Um Sopro De Felicidade escrita por Mihara


Capítulo 11
Capítulo 11 - Mago Clow


Notas iniciais do capítulo

olaaa!Finalmente eu estou de volta a todo vapor, é impressionante como as pessoas conseguem algo e logo aparece outro probleminha pra atrapalhar.Me desculpem leitores, estou sem word no pc e o not não funciona, então estou escrevendo diretamente aqui kkkkkkkAgora, estarei prestando mais atenção na historia com mais revisões, a quantidade de erros gramaticais nos capítulos anteriores é absurda, me desculpem, me desculpem!Agora sem mais delongas,Boa leitura a vocês!



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Capitulo 11

Mago Clow

Seus olhos finalmente conseguiam distinguir a imagem do homem a sua frente. Cabelos longos e escuros, usando óculos e uma capa negra, aquela cara de sossego e calma. Mago Clow.

_É um prazer finalmente conhece-la!

Sakura recuou surpresa.

_Mas...mas você esta morto.

Ele riu. Clow andou até a pia, arrastou uma gota de agua com a ponta do dedo que flutuou ate sua boca e a engoliu. Sakura não sabia ao certo o que fazer ou dizer, esperava que o mago tomasse a iniciativa, mas ele apenas continuou bebericando a água que flutuava da torneira.

Ela olhou em volta e disse:

_Aqui ainda é...- ele a interrompeu – Oh, sim. Ainda estamos na casa dos Lis.

Ela ficou em silencio por um tempo observando ao redor, as coisas simplesmente começaram a mover-se com mais lentidão. Um copo que ela quase derrubara estava em um angulo inclinado, parado no ar, como se estivesse pronto para cair a qualquer momento.

_O que aconteceu? Tudo... Parou!

_Então você ainda não descobriu? – ele olhou para Sakura com uma cara de espanto, depois suspirou – Yeilan esta falhando em seu trabalho.

Ele ficou de frente a ela.

_O tempo, ele não parou, apenas esta desacelerado! O pequeno Mokona não conseguiria parar o tempo, o que significa que não temos muito tempo. – ele olhou seriamente para Sakura – escute Sakura, temos dois grandes poderes em jogo aqui. A situação desta família esta critica, ela esta se desfazendo.

Sakura arfou.

_Laços entre famílias são importantes, mas se esses laços são rompidos a estabilidade da família quebra. – lembrou-se de Syaoran e seu primo, Lieng, que não pareciam se dar muito bem, parecia um ótimo exemplo – e eu tenho certeza que você entende isso perfeitamente, afinal, sua família ainda não esqueceu de você, e você deles.

Ela sentiu os olhos lacrimejarem, nunca esqueceria sua família e estava determinada a encontra-los novamente.

_Pois então, esta família possui muitos laços quebrados e rixas por motivos tolos e ignorantes. Ela não vai durar muito tempo – ele baixou os olhos – ainda mais se descobrirem...

_Descobrirem o que?

Ele caminhou calmamente pela cozinha, pensativo. Ela ouviu um abano de asas atrás de si, não tinha reparado na presença daqueles dois seres sentados num canto escuro. Um homem delicado e refinado, com grandes asas e cabelos prateados, seu rosto demonstrando preocupação. Ele era incrivelmente lindo, até mesmo seus olhos eram prateados. E o outro um grande leão com asas igualmente belas, de olhos dourados.

_Deixar esta família foi à coisa mais difícil que eu já fiz. Mas era preciso, por sua causa.

Ela ficou surpresa.

_Minha causa?

Ele deu a ela um sorriso bondoso e gentil, como o sorriso que seu pai lhe dava.

_Sim, você é mais poderosa do que imagina, sua presença marcou o tempo e o espaço.

Sakura sentiu incredibilidade e confusão dentro de si, sua cabeça não assimilava o que estava acontecendo, ainda estava tentando processar o fato de que o mago Clow estava a sua frente.

_Na...Não entendi!

_Você, assim como eu, possui o dom de ver o futuro Sakura! – ele caminhou em volta da menina e pôs as mãos em seus ombros – Porem, você pode fazer muito mais do que imagina.

Ela não conseguia reagir, sua voz avia se perdido no espaço. O que ela poderia fazer?

_Mas mago Clow... – ele a interrompeu – te darei um presente!

O mago levantou o braço, estendendo-o para frente. Logo Sakura viu uma imagem tremeluzente, quase translúcida. Nela, havia dois homens sentados em uma mesa, com xícaras de chá quente. Eram seu pai e seu irmão.

A menina levou as mãos à boca.

Eles pareciam cansados, os ombros tensos e os olhos com fundas olheiras. Na mesa, que antes só se encontrava a foto de sua mãe falecida, agora também havia uma foto de Sakura. Ela possuía um lindo sorriso na foto, que atualmente, não conseguia mais mostrar. Sentia saudades daquela casa, lembrava quando todos se sentavam naquela mesma mesa o ambiente era alegre e feliz. Já não parecia mais o mesmo. Seu pai dava pequenos sorrisos tímidos a seu irmão, o encorajando, e este apertava firmemente sua mão. Sakura sentiu uma vontade terrível de abraça-los.

A cena desapareceu e a cozinha voltou a ficar escura. Ela já não tinha mais forças para segurar as lagrimas, sentiu uma mão em sua cabeça, aconchegando-a.

_Eles estão bem!

_Eu quero vê-los! – disse ela com a voz embargada.

_E você poderá ver, em breve.

A água da torneira começou a produzir um som agudo, o copo inclinava-se aos poucos, Sakura agora conseguia ver claramente seus movimentos.

_Estamos sem tempo! Sakura, você deve aprender a controlar o poder dentro de si, é a única maneira de consertar as coisas entre esta família e a sua. Ajude aquele a quem você ama!

_Mago Clow? – ela viu o mago se afastar, o grande leão dourado pulou para perto do mago e abriu as grandes asas, assim como o anjo de cabelos prateados, que segurava nos braços do mesmo como se sua vida dependesse dele. – Espere!

A insígnia de magia se abriu e todos desapareceram. As luzes se acenderam e, Mokona, lentamente caiu nos braços de Sakura adormecido. A torneira estava aberta e o copo quebrado no chão. A menina estava perplexa, um dos empregados da casa entrou na cozinha e perguntou se ela estava bem.

Já estava escurecendo quando, jogada no sofá, pensava seriamente em desistir. O que ela tinha que fazer exatamente? O mago Clow dissera para ajudar a pessoa amada. Seria alguém da família? Talvez Syaoran. Sakura se levantou com um pulo, se dando conta do que acabara de descobrir. Talvez pudesse fazer sentido. Ela se lembrava dos sonhos com Syaoran, tinham que significar alguma coisa.

Jogou-se no sofá mais uma vez. Porem, mesmo que já imaginasse seu objetivo, o que faria para chegar até lá?

Em meio aos seus pensamentos, ela não percebeu uma presença no mesmo cômodo até que essa se manifestasse. Ele andou devagar até ficar em frente de Sakura, ainda tinha o mesmo sorriso sedutor e desprezível estampado no rosto, e só parecia ter ficado mais pálido.

Lieng sentou-se colado a Sakura, que levantou imediatamente, mas foi impedida pela mão do rapaz que a puxou de volta.

_Que isso Sakura, não cumprimenta mais os amigos? – ele ria da cara debochada da garota. – Já faz um tempinho que não nos encontramos, vamos conversar um pouco.

Ela não respondeu, apenas empurrou o menino para longe e virou o rosto, cruzando os braços.

_Não quer falar comigo? – disse Lieng fingindo uma voz de tristeza – Mas eu queria tanto conversar com você.

_Mas eu não! De preferencia quero você bem distante. – disse Sakura com voz curta e grossa.

Ela, bruscamente, levantou-se com força e saiu de perto da rapaz, ele apenas jogou a cabeça para traz e riu. Sakura já se afastava quando esse disse:

_Você tem que querer Sakura, desejar profundamente e mergulhar na escuridão.

A menina o olhou por uns instantes, mas ele apenas encostou a cabeça no encosto do sofá e fechou os olhos. Se pudesse pular e estrangula-lo, não pensaria duas vezes. Ela apenas lhe deu as costas e subiu as escadas.

Quando Sakura subiu para o quarto, Syaoran dormia profundamente. Seu rosto sereno e calmo encantava a jovem esposa. Ela sentou-se ao lado dele, estava confusa. Sempre sentiu raiva por a terem afastado de sua família, mas olhando para Syaoran ela ficava extremamente feliz por tê-lo conhecido. Sentiu vontade de beijá-lo, assim como ele fez no dia da festa. Foi um beijo tão ardente. Ela balançou a cabeça, envergonhando-se por estar pensando nesses tipos de coisa, deitou-se ao lado do marido, o mais próximo possível e dormiu. Poderia dar uma desculpa qualquer no dia seguinte, mas agora sua vontade era de dormir junto do rapaz.

Na manha seguinte ela levantou tarde, mas se sentia incrivelmente disposta. Era interessante acordar com o coração na boca, ao lado de Syaoran tudo era possível. Sakura também se surpreendeu pelo mesmo ainda estar dormindo, normalmente, ele sempre acordava mais cedo. Talvez fosse recuperação da febre. Uma ideia – lhe passou pela cabeça, ela pulou da cama e correu para a cozinha atrás de Tomoyo.

A empregada estava com as mãos ocupadas preparando o almoço daquela tarde. Sakura viu outra vantagem de ter vindo para esse lugar, ter conhecido Tomoyo.

_Você é incrível Tomoyo, sabe fazer tudo! – disse Sakura, que estava sentada comendo o café da manha que Tomoyo avia guardado para ela.

_Não é verdade! – ela terminou de descascar as batatas e colocou tudo dentro de uma panela que estava sobre o fogão. – Apenas tenho habilidade em certos tipos de coisa, como culinária e crochê.

_Mas – Sakura se encolheu um pouco envergonhada – crochê não é coisa pra gente velha?

Tomoyo riu alto.

_Não, é apenas um hobby.

A jovem esposa se levantou satisfeita e agradeceu pela comida, depois pegou uma bandeja onde estava o café da manha de Syaoran.

_Tomoyo, obrigada!

_Não se preocupe com isso! – quando Sakura ia sair da cozinha, Tomoyo gritou para que a menina escutasse – trate de alimenta-lo direitinho!

Ela viu que Sakura quase derrubou a bandeja das mãos e riu dela.

Sakura entrou no quarto com um pouco de dificuldade de abrir a porta. Ela sentou-se ao lado de Syaoran e colocou a bandeja ao lado.

_Syaoran, hora de acordar! – ela remexeu do garoto. – Acorda dorminhoco!

Mesmo após uma segunda tentativa ele não acordou. Emburrada, arrastou o lençol da cama, desembrulhando o menino.

_Nada de ficar dormindo, você já melhorou um bocado!

Ele não se mexeu, Sakura tentou de tudo para acorda-lo, e quando já tinha se decidido usar uma jarra de água, ela viu que o rosto dele continuava com a mesma expressão, sereno e tranquilo. Começou a desesperar-se, mesmo que gritasse ele continuava do mesmo jeito. Segurou o rosto dele com as duas mãos.

_Syaoran, acorda. – ele não respondeu – por favor!

Quando viu que o garoto não se alterou, ela correu pela casa gritando:

_YEILAN!


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Notas finais do capítulo

Bom, ai esta. Estarei escrevendo o próximo capitulo. Obrigada por acompanharem a historia e por favor, deixem comentários.Até mais