– Você tá bem?

– 'Sa porra dói que é uma beleza..

Mello continuava deitada. Fitei seu umbigo, que enrubescia.

– Ai, ai, ai. Como dói....

Pousou um braço sobre a testa.

Montei nela.

– Me beija - pediu.

Me inclinei sobre ela e saboreei seus lábios de novo. Mello tomou as rédeas e fez nossos dois corpos girarem. Ela agora deitava sobre mim.

Puxou minha calcinha.

– Mello... não.. Para....

Titubeei quando ela dedilhou aquela área de novo.

– Ahh.. M-mello-o-o-o-ohhhh......

Mello passou os dedos nos meus pontos mais fracos. Me fazia ir para cima. Não aguentava mais, mas ao mesmo tempo, não queria que ela parasse. Minhas pernas se agitavam e meus olhos, quase reviravam.

Nunca havia sentido aquilo antes. Isto tornava o momento ainda mais calamitoso, e Mello, mais dominadora do meu corpo.

Então este é o famoso orgasmo?

– Está gostando?

– M-mellanieeeee....

Eu quero que dure para sempre!!!!

Mello tirou os dedos de mim, fazendo minhas pernas se aquietarem.

"Por que parou?"

Ela saiu da cama e voltou com uma barra de chocolate nas mãos.

– Está quente, mole, quase derretendo. Se eu colocar um pouco na boca pra umedecer.. - o pôs na boca. A parte mordida saiu molenga, num tom mais vivo do que a parte seca - Perfeito.

Mello não mais mordeu o chocolate, levando em direção as minhas pernas.

– O q-que pensa que está fazendo?..

Mello me causou mais um arrepio quando passou o chocolate úmido nas minhas partes íntimas.

– Doce feminilidade!!!

Me lambeu vorazmente.

– Ahh.... Mellanie.......

Sua língua acionava as correntes de arrepios que oscilavam de dentro para fora.

– Uma delícia.

Continuou passando o chocolate em mim. Mesmo sem tê-la observado me "banhar", suponho que eu tenha ficado preenchida em cada cantinho com chocolate derretido, já que Mello me explorou com sua língua. Quase devastou minha intimidade. Talvez tenha se divertido mais do que quando me beijou?

– Hm... Gostosa da porra. Quer ver o sabor que eu senti?

Mello deitou-se em mim de novo. Céus, até o peso dela sobre meu corpo já me excitava, me relaxava.

Me beijou.

Chocolate e um sabor que eu nunca tinha antes provado mesclaram-se à nossas salivas.

– Foi esse o gosto que saiu quando eu...

– Quando você gozou. Foi sim.

– E... você gosta desse sabor?

– Adoro. Especialmente porque vem de você. Gostosa.

Piscou um olho.

–

– Mais surpresas?

Mello vinha com um Batom Garoto nas mãos.

– Eu prometi que seria gentil. Desta vez, vou fazer algo diferente. - desembalava o chocolate - Não vai te machucar muito, só vai te abrir um pouco. Abrir suas portas pra mim.