Pov Edward

Depois de um dia maravilhoso com Bella, eu não queria mais ir para casa, lá as coisas andavam com pernas tortas para meu lado, quando eu estava com a Bella, nada fazia sentido, para mim era só eu e ela, contra o que viesse, mas quando Bella estava longe, as coisas voltavam com peso maior em cima de mim.

Agora estou fazendo meu caminho para casa, imaginando a vida da “família feliz”, eu sempre estava fora desse retrato, ou melhor eu me excluia, eu não gosto de estar em um cenario onde eu não me encaixo, era assim como eu me sentia na minha família, um peça sem encaixe.

Cheguei, estacionei meu volvo, e entrei.

-EDWARD, ONDE VOCÊ ESTAVA?-perguntou minha mãe ou melhor gritou, e eu a ignorei.

-Você não pode me ignorar, sou sua mãe-falou ela, fiquei calado e continuei a subir, fingindo não ouvir.

-Filho-chamou meu pai assim que eu passei por seu escritório.

-Oi Pai-falei dando um aceno e eu entrei no escritório sentando em um cadeira de frente para meu pai

-Sua mãe estava bem preocupada-falou

-Hum...

-Edward filho você está sendo rude com ela-falou ele e eu dei de ombros

-Eu estou sendo rude?-perguntei com sarcasmo

-Sim, sua mãe está realizado um sonho, ter mais filhos, você tem que entede-la-falou ele

-Esquecer do único filho de verdade, não é ser rude então?-perguntei

-Ela não está te esquecendo, se ela tivesse te esquecido não teria te ligado, não sei quantas vezes-falou- Ela te ama, porem ela não está sabendo dividir as coisas, ela está tão feliz com essas novas crianças, que não percebe que está te magoado, mas dê o tempo, e ela vai aprender colocar tudo na ordem certa-falou ele.

-Pai estou sentido com isso, essas crianças quebram minhas coisas, roubam minha mãe e ainda querem que e sorria e viva feliz com isso?-perguntei.- Ela até parou de trabalhar por eles, e nunca parou de trabalhar por mim, até quando eu falei do meu namoro com Bella ela nem se quer prestou atenção, e agora eu sou o culpado de tudo-falei

-Isso deve ser bem chato, mas eu vou falar com Esme e mostrar como as coisas são, eu estava meio que receioso de falar com ela, para não tirar toda essa alegria dela de ser mãe outra vez, mas ela está precisando da minha intervenção-falei

-Obrigada pai, eu não gosto de está mal com a mamãe-falei

-Eu sei meu filho-falou

-Agora vou para meu quarto, boa noite!-falei

-Boa noite, filho- falou meu pai.

Fui para o meu quarto, tomei banho, e e fiquei deitado, bateram na porta do meu quarto levantei e fui abrir olhei mas não tinha ninguém estranho, até que a voz de taquara rachada falou, e eu olhei para baixo.

-Oi Ed lindinho-falou ela e seu cabelos mais assanhado impossivel, e ainda me chamando de “ED Lindinho”, e entrando no meu quarto sem permissão.

-Precisamos ter um conversa de adultos-falou a irmã dos sete anões.

-E quem deu permissão pra que você entrar meu quarto-perguntei

-Desculpa querido, eu sou uma diva, ninguém me convida, eu chego abalando-falou ela

- e já pode sair abalando também-falei apontando para porta

-Não, não, eu preciso ter um papo serio com vocÊ-falou

-Fala logo, pequena polegar-falei

-Olha o respeito, não sou pequena, ok! Só não cresci o que é muito diferente-falou ela muito seria, e eu queria rir.

-Então fale logo-falei sem paciencia

-Você é um garotinho muito mal-falou ela

-Porque?-perguntei

-Porque fez a tia Esminha ficar triste, e ela nem quis brincar de Barbie comigo, isso foi muito mal, já escrevi uma carta para o papai noel, falando das suas malvadades, olhe aqui-falou ela me entregando um papel

Quando abrir a carta tinha um monte de letras aleatorias formando palavras sem nexo, e o desenho do papai noel que parecia mais o chapolin colorado e uma vela.

-Isso não faz sentido-falei- e porque o papai e uma vela? - perguntei

-Claro que está escrito, me dê aqui para eu ler, que burro você-falou- E não é o papai noel e um vela, e o papai noel e vocÊ, e o papai noel está bravo com você, ta vendo, olha aqui igualzinho a você, até os cabelos-falou apontando para vela do desenho que não parecia em nada comigo

-Não sou eu-falei

-Claro que é agora cale a boca para eu ler a carta-falou ela, que menina mandona- “Querido papai noel, seu fofinho, nesta carta fico muito triste em falar, mas Eward Cullen é um menino muito malvadinho, ele fez a tia Esminha ficar tristinha e não brincar comigo, nesse natal nada de presentes para esse malvadinho, e como sou uma boa menina e não faço nada errado, e ajudei o senhor a descobrir a maldades do Ed lindinho, o senhor pode retribuir com muitos presentes”-terminou ela

-Mas não tem nada disso escrito-falei

- Claro que tem, olhe aqui tudo que escrevir e li, você muito burrinho-falou ela

-O que tem escrito aí é isso “ahajuiuji ksiomsj ksijefyan ksmnhgdnki atrtwngb greyjhsvr bghfgbsgg” -falei tentando falar o que tinha escrito naquela “carta”.

-Né não, seu chato, que não sabe ler-falou ela brava comigo.

-Eu sei ler você que não sabe escrever-falei

-Seu bobão, agora eu vou escrever mais para o papai noel e não vai te dar presentes nunca mais-falou ela

-Pode escrever papai noel não existe-falei

-Existe sim-falou ela

-Você já viu ele por um acaso-perguntei

-Não, mas ele me dar presente-falou

-Não é ele, são seus pais-falei

-Se papai noel não existe, e meus papais foram para o céu, então eu nunca mais vou ganhar presente-falou ela com os olhos cheios de lagrimas, merda, eu não queria que ela chorasse, porque eu falar que papai noel não existia?

E para piorar a situação ela começou a chorar de verdade, aí meus ouvidos!

-Não chore falei tentando acalma-la

-Pa...pai... no...el... nã..o exis..te ahhhhhhhhhhhh-falou choramingando.

-Calma!-tentei mais uma vez, parecia pior, então abracei ela para conforta-la, eu havia deixando ela naquele estado então era melhor acalma-la, coloquei ela nós braços e comecei a balança-la, e ela pareceu se acalmar.

-Será que eu nunca mais vou ganhar presente de natal?-perguntou ela com a voz chorosa.

-Claro que vai, no natal a arvore vai está cheias de presentes para você-falei

-Serio?-perguntou

-Sim-Ela encostou a cabeça em meu ombro, então relaxou e percebi que ela dormiu.

-Oi filho-falou minha mãe da porta

-Ela dormiu -falei apontando para a filhote de pulga

-Eu vi-falou ela- obrigado por acalma-la, ela é meio dificil para dormir-falou minha mãe

-Você está aí há muito tempo?-perguntei

-Sim, desde de que Alice começou a chorar-falou ela.

-Hum...-falei

-Filho seu pai me chamou atenção, e desculpa eu realmente tenho deixado você um pouco de lado, mas eu te amo, me desculpe por favor-falou ela- Eu prometo mudar-falou ela

-Eu realmente fiquei magoado, mas não consigo ter raiva da senhora, porque eu te amo muito-falei ela se aproximou me abraçando e por consequencia abraçando a cinco centrimentos, que ainda dormia no meu braço, beijei a testa da minha mãe

-é... mãe você pode levar, ela tem só cinco centrimentos mais pesa-falei

-Oh querido!-falou pegando a filhote pulga dos meus braços e saiu do quarto falando boa noite.

Eu realmente fiquei magoado com minha mãe, mas fiz o que Bella falou, tentei, eu amo minha mãe, não poderia ficar com raiva dela por tanto tempo, mas espero que ela volte a ser quem ela era, a Esme minha mãe.