Project Forgotten escrita por Júlio Oliveira
Notas iniciais do capítulo
Último episódio de Project Forgotten!
Mas não se preocupem, a continuação se chama Project Immortal, e se passa 3 meses após os acontecimentos de Projec Forgotten :D
Episódio narrado por James Thomas
P.S: Haverá um epílogo ainda.
Foi tudo tão rápido. Há algumas horas eu estava numa terrível luta contra um Drake moralmente modificado. Era o que parecia. Agora estou numa cama de hospital. Nunca estive tão mal fisicamente. A porta é aberta.
- Como o se sente? – pergunta um homem de cabelos grisalhos e aproximadamente quarenta e cinco anos.
- Quem é você? Não parece ser médico. – digo desconfiado.
- Meu nome é Oliver Stuart. Estou aqui para garantir que você não fuja. A CGR já era.
- Eu vou lhe matar!!!
Eu então tento acertar-lhe um soco, mas acontece algo estranho: Oliver defende com facilidade.
- Sem a força você não é nada, né? – diz Oliver com desdém.
- Seu idiota... O que você fez!? – fico furioso
- Digamos que anulamos o seu poder.
Ele então aponta para o que eu imaginava ser soro. Então percebi que aquilo não se tratava de soro, mas sim algum inibidor de poderes.
- Você disse que a CGR já era. Como assim? – fico curioso e preocupado.
- Com a explosão descobrimos onde era a base da CGR: bem abaixo do Museu Nacional de Artes, ou seja, bem embaixo dos nossos narizes. Muitos membros do grupo morreram. Os poucos que sobreviveram estão sendo interrogados. E já extraímos boas informações. – revela Oliver.
Será isso verdade? Tudo que a CGR fez está sendo desfeito? Em meio a meus pensamentos sinto uma forte dor no peito, como ocorrido em outras ocasiões.
- ARGH!!! – grito de dor.
- Médicos! – é o que escuto vindo de Oliver.
Minha vista escurece. Só consigo escutar fragmentos de diálogos ao meu redor.
- O que houve com ele? – pergunta Oliver ao médico.
- Estamos recebendo cada vez mais casos assim, mas sem uma explicação. – responde o médico – O governo vem fazendo algo a essas pessoas?
- Isso não importa. Salve-o!
Não consigo acreditar no que está acontecendo, mas creio que morrer agora pode ser bom. Tudo que eu confiava morreu: minha família e a CGR. A primeira há vários anos. Lembro-me como se fosse ontem.
Eu tinha onze anos quando aconteceu. Meus pais me deixavam com minha babá, Helle, enquanto estavam dando discursos de liberdade e passeatas. O telefone então toca. Helle imediatamente atende. E o que vi em quinze segundos foi a maior expressão de tristeza que conheço até hoje. Ela se vira para mim e me abraça em prantos.
- O que houve tia Helle? – disse eu inocentemente.
Ela não conseguia conter o choro, até que conseguiu soltar poucas palavras:
- Sua... Mãe... – um incômodo silêncio irrompeu o pequeno diálogo, mas não eram necessárias mais palavras para que eu entendesse o que ocorreu.
O choro toma conta de mim. Eu e Helle como bebês ao nascer. Porém, dessa vez, não era o choro do nascimento, o choro de carregar o fardo de viver. Mas sim o fim desse ciclo.
- Precisamos fugir. – diz Helle, quando atinge um breve momento de calma.
- Por quê? – eu pergunto.
- Seu pai virá no carro. Se arrume rápido.
Foram os minutos mais lentos da minha vida. Enquanto arrumava uma pequena mala me veio à cabeça todos os momentos que vivi ao lado da minha mãe. Não podia fazer sua morte ser em vão. Meu pai então chega de carro, este com marcas de tiros.
- Rápido! Subam. – diz ele apressado.
Rapidamente o fazemos. Ele então acelera o carro.
- Pai! O que houve? – são minhas perguntas como uma criança normal.
- Filho, acontece que... – ele derrama uma lágrima dos seus frios olhos -...mataram sua mãe. E vão nos matar se não fugirmos.
Ele foi franco demais para uma criança em seus onze anos. Eu estava abalado psicologicamente. Mas tudo iria piorar. A polícia estava atrás do meu pai. Os carros se batem. E essa foi a última coisa que me lembrei do meu pai. Acordei em um hospital, e me disseram que ele estava morto. Quanto à Helle, ela teria conseguido fugir. Até hoje não sei se isso é verdade.
Meu devaneio se encerra. Mas não estou mais no hospital. Mas sim na prisão.
- Você se recuperou bem. – diz Oliver.
- Quanto tempo fiquei apagado? – pergunto.
- O suficiente para encontrarmos o que sobrou da CGR.
- A CGR é mais forte do que você pensa. Ela está em todo lugar.
- Principalmente na cadeia. É o fim pra vocês.
Lembro-me do que ocorreu no hospital.
- Afinal, o que tenho? – pergunto.
- Quer saber? Você está com data marcada para morrer. – Oliver responde sem nenhuma delicadeza.
- Vão me executar em praça pública, certo?
- Não, isso não contribui para nossa imagem. Mas você vai morrer porque é isso que acontece com quem se usou do Adaptador para ganhar poderes.
Fiquei pasmo. Então isso explicaria as dores e ataques que eu andara tendo?
- Eu não posso morrer assim! – fico enfurecido.
- Você pode, mas as outras pessoas não. Os cientistas estão trabalhando numa cura. Agora que o mundo sabe a existência do Adaptador, alguém tem que mostrar o que acontece caso ele seja usado. – Oliver desdenha como sempre.
- Eu posso morrer, mas não antes de levar para o inferno comigo você e todos que fizeram isso!
- Pode até ser, mas não hoje. Nem amanhã. Nem depois.
Ele fecha minha cela.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
É isso aí galera :D
Ficaram várias perguntas no ar, certo?
O que ocorrera de fato com a CGR?
E o colapso das drogas na cidade?
Onde estará Marcus Winter (episódio 16) e o que pretende fazer?
Drake irá se recuperar totalmente?
Quais segredos ele descobriu?
Essas e outras respostas vocês encontrarão em Project Immortal :D
Não percam :D
E ainda virá o Epílogo ^^
O que acharam da série?
Digam o que está bom e no que posso melhorar :D
Se gostaram, recomendem a história, isso ajuda muito :D
Abraços ^^