The Invisible Girl escrita por Helenna Saunders
Notas iniciais do capítulo
Oi, obrigada por darem uma chance a fic. Boa leitura.
Eu olhava incansavelmente o horizonte. Sabia que ele nunca acabava, pois eu já havia seguido aquele lindo horizonte, a única mudança era que eu simplesmente andava até estar escuro. E quando eu pensava que seria engolida pelo preto, eu via a manhã, ali na frente, a alguns passos.
Eu soltei um longo suspiro. E me sentei na grama, em frente a um casal e um filho, de aproximadamente oito anos. Eu sabia que não importava o que eu fizesse, eles não me veriam. Poderiam me ouvir falando, mas olhariam ao redor e não encontrando a dona das palavras, esqueceriam. Minhas palavras se misturariam ao vento.
Meu nome é Helena.
Okay, Talvez esse não seja o meu nome. Mas eu não sei meu nome, apenas achei que esse seria um bom nome. Eu sou invisível. Estou sozinha. Ninguém nunca falou comigo, que é o mesmo que falar para o nada. Já ouvi pessoas falarem para si mesmas, mas nunca para o nada. Às vezes falam até com o espelho. Eu já tentei falar com um espelho. É tão inútil quanto falar com as pessoas. Mas aprendi a não falar com as pessoas. Eu já vi uma ser mandada ao hospício por minha culpa. Eu tentei pedir desculpas, mas ele simplesmente tapou os ouvidos e começou a gritar “Sai!” Como se eu fosse uma assombração. Bom, talvez eu seja...
Eu escutei uma voz atrás de mim.
-Mamãe, eu quero um sorvete azul! – Disse o garotinho de Oito anos para a mãe.
-Filho, não tem o sorvete que você quer naquela sorveteria!
Eu sabia que ela estava se referindo a uma sorveteria a duas quadras dali.
Sem perceber eu disse:
- O de morango é muito melhor.
O garotinho arregalou os olhos e disse a mãe:
-Mãe, eu quero o de morango que é muito melhor!
A mãe franziu o cenho e perguntou.
-Como sabe disso Erick?
-Uma voz na minha cabeça disse. – Disse Erick apontando para a própria cabeça.
Eu não podia acreditar. Ele realmente me ouviu, mas acha que sou uma voz dentro da cabeça. Isso é um pouco engraçado.
-Uma voz na cabeça filho? Você devia ouvi-la. Dizem que é dessa voz na nossa cabeça que vem as melhores idéias!- Dessa vez, quem disse foi o pai de Erick, eu não podia acreditar! Estava amando aquela família, Já estavam me chamando de inteligente!
- Pode deixar pai. Vou sempre segui-la! – disse o garoto enquanto eles caminhavam até a sorveteria. E eu os segui.
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Bom, é isso. Deixem reviews e eu continuarei.