My Sisters Fiance escrita por theBitches


Capítulo 3
Are You Okay?




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–- Jason --



Ashley não é. Só pode ser a Sophie. Ouvi um soluçar e um movimento dentro da divisão. Me desencostei na esperança de abrirem a porta. E esta foi aberta bruscamente.


– Porque você quer casar com a Ashley? - Perguntou. Ela tinha os olhos vermelhos e limpava o resto das lágrimas que caiam. A encarei confuso.


– Como assim?


– Porque você quer casar com ela? - Perguntou outra vez. - Responde!! - Gritou. Ela me começava a preocupar.


– Porque a amo? - Disse meio em forma de pergunta.


– Você está com dúvidas? - Perguntou mais calma, pelo que parecia.


– Não. - Disse seguro.


– Você acha que vai conseguir amar a Ashley para sempre e fazê-la feliz? - Perguntou e se sentou no chão. Me aproximei dela.

– Claro. Mas para quê estas perguntas? - Peguei em seu queixo com um dedo a fazendo olhar nos meus olhos.


– Mais uma coisa. - Disse. - Você acha que o seu amor por ela nunca vai mudar? - Perguntou.


– Isto é o quê? Você não aprova o meu casamento com a Ashley? - Perguntei revoltado.


– Você está a mudar de assunto. Você não tem a certeza de que o seu amor por ela será eterno? - Ela disse e isso me fez pensar.


– Eu não sei o que acontecerá no futuro. - Disse.


– Você acredita no destino?


Ouvi a porta ser aberta. Chegaram.


– Sophie? Querida. - Percebi ser Cloe, mãe das garotas.


– Merda. - Disse Sophie. Se levantou, olhou para mim e caminhou até à janela.


– Que você está a fazer? - Perguntei assustado.


– Eu não estive em casa. - Disse e saltou da janela. Corri para a janela e a vi descer a árvore.


– Jason, você viu a minha irmã? - Perguntou Ashley, me virei e vi o seu rosto preocupado. Não lhe iria mentir.


– Ela é maluca? - Perguntei.


– Não, Jason. Ela esteve aqui? - Eu assenti. - Ela falou com você? - Assenti outra vez. - O que disse?


– Me fez várias perguntas sobre o casamento. - A Ashley suspirou e se sentou na cama. - Se passa algo?


– Se passa que a minha irmã não gosta da ideia do casamento. Ela não percebe o porquê de nos casarmos agora. - Choramingou.


– Deviamos lhe explicar, os dois. Ou então esperar que ela perceba. Ela acha que o meu amor por você não é suficiente.


– Ela disse isso? - Perguntou de olhos arregalados.


– Não exatamente. Ela perguntou se o meu amor por você ia ser eterno.


– E você o que respondeu?


– Não respondi. - Disse.


– Porquê? - Porquê? Isso é uma pergunta dificil.


– Ela só está insegura. Aquilo lhe passa. - Desviei o assunto e abracei a confortando.


–- Sophie --


Desci da árvore e corri até a uma certa distância, para me certificar de que ninguém me visse. Andei até à casa do Chaz, já que não era assim tão longe. Bati à porta e esperei. A mãe dele abriu a porta, a Sra. Charlotte, e sorriu assim que me viu.


– Sophie, olá, querida! Como você está? - Perguntou com um sorriso.


– Estou bem, muito obrigada. - Respondi gentilmente.


– Procura o Chaz? - Assenti. - Eu acho que ele está no skate park, ou então está no bar com o Ryan.


– Ah, sendo assim vou procurá-lo. Muito obrigada. - Disse me afastando.


– De nada. Você tem que vir cá um dia jantar connosco. - Disse.


– Eu venho.


Continuei a andar. Olhei às horas que marcavam as 16h23, e olhei em volta. A esta hora o Chaz devia estar no bar com o Ryan a jogar bilhar. Caminhei até lá, e como sempre as minhas suspeitas estavam certas. Lá estavam aqueles dois garotos lindos jogando muito concentrados. Claro, que o Chaz se distraiu logo assim que me viu, o que fez Ryan fechar a cara.


– Porra, é só chegar a Sophie e o jogo acabou. Há pouco quando estava aqui a Stacy você não me deixou ir com ela. - Resmungou Ryan. Stacy era uma rapariga que Ryan tem andado a dar nela.


– Mas a Sophie é diferente, puto. - Debochou Chaz me abraçando.


– Claro, claro! - Ironizou. - E ae, Soph, vai um joguinho?


– Porque não? - Me aproximei da mesa.


– Eu também jogo. - Disse Chaz.


– Não, não. Agora você vai ficar ai quietinho. Para a próxima você não me engana.


–- Ashley --


Estava há cerca de meia hora tentando ligar à Sophie e nada. Primeiro rejeitava as minhas chamadas, depois começou a ignorá-las e agora tem o celular desligado. Eu não estou percebendo ela. Desde pequenas que falamos em encontrar o principe encantado e ter um casamento de sonho e quando eu consigo isso, ela me vira as costas. Espera.... Será isso? Será inveja? Por eu ter encontrado primeiro que ela? Por estar a ter esta oportunidade primeiro que ela? Inveja? Nahh, ela nunca faria isso. Ela é minha irmã, nunca teria inveja de mim. Ou será que sim?


– E então alguma coisa? - Perguntou minha mãe. Seu rosto transmitia preocupação. E não me admira, a sua menininha desapareceu. A minha irmãzinha.


– Nada e você? - Perguntei mas já esperava um não, já que ela me tinha perguntado se eu havia conseguido algo. Ela negou triste. - Nós vamos encontrá-la. Ela se calhar só quer estar um pouco sozinha. Você conhece a Soph, sabe que quando ela está assim é melhor deixá-la estar e esperar por ela. Ela volta. Volta sempre, não é? - Perguntei com um sorriso fraco tentando tranquilizar ela.


Ouvimos a porta e nos levantamos rapidamente na esperança de ser ela. Mas foi em vão quando vimos o Jason entrar.


– Você a viu? - Perguntou minha mãe. Ele negou baixando a cabeça.


– Procurei por todo o lado. Mas eu não conheço bem a zona e não sei bem que sitios ela costuma frequentar.


– Claro. Você procurou no skate park? - Ele assentiu. - Nos bares próximos? - Ele pareceu pensativo.


– Alguns.


– Você procurou no The Edison Bar? - Ele olhou para mim e pensou.


– Não, passei por lá mas não pensei que ela estivesse lá. Ela costuma ir lá? - perguntou fazendo uma careta. Aquilo não é propriamente o melhor bar de LA. Vai pessoal mais velho, costuma haver muitas brigas há noite...


– Infelizmente.


– Eu vou lá. - Ele disse e saiu a correr.


–- Jason --


Peguei novamente no carro e passei pelos portões a enorme velocidade. A Sophie começava a me preocupar, ela é tão inocente, parece uma garotinha tão frágil e no entanto preocupa os pais de uma maneira impressionante. Parei à porta do tal bar e quando estava a sair do carro vejo três rapazes a serem expulsos do bar, estavam todos com cortes na cara, lábios e narizes a sangrar. Era 22h58 e já estava pessoal a ser expulso. O meu coração apertou quando me lembrei que a Sophie estava lá dentro. Entrei rapidamente e o que me salta logo à vista é a Sophie a dançar em cima de uma plataforma com um varão. Reparei que dançava muito bem, e talvez sensualmente demais, digo isto porque me animei um pouco ao vê-la naquele top tão justo e curto. Não sei como não tinha notado isso de manhã quando a vi. Todos os garotos e homens que lá estavam olhavam para ela atentamente. Gritavam, atiravam cerveja para ela de modo a que ela ficasse molhada - e mais sensual -, só faltava mesmo era se pôrem todos a se masturbarem em frente dela. O olhar deles gritava por desejo e isso deu-me nojo. Naquele momento senti-me no bar de strippers, e senti-me mal, mesmo mal.


Vi o Chaz e o Ryan lá na frente agitados, eles estavam iguais ao resto dos homens que estavam ali. Passei pela multidão com dificuldade, pois todos estavam querendo se aproximar mais e o resultado foi ficarem todos apertados. Consegui passar por eles - um dos garotos pensava que eu queria chegar até a ela para algo mais, e quase que me quis dar um soco -, subi à plataforma e peguei nela, a coloquei ao meu ombro e sai de lá ouvindo todos gritaram e a me xingar por ter tirado ela de lá. A Sophie estava animada de mais e me pergunto por que razão deram álcool a uma menor, - pois na América não deixam garotos de menos de 21 anos beberem - pior era saber que estava lá o Chaz e o Ryan e eles não a impediram. A Sophie cheira a alcool até dizer chega, se abanava mas não por eu estar com ela ao colo mas porque estava bebada, batia na minha bunda animadamente e cantava alto (lê-se gritava). Pus ela no carro e entrei pelo outro lado. Olhei para ela e parecia estar calma, mas se notava que estava bebada.


– Você está bem? - Perguntei enquanto ligava o carro. Ela olhou para mim e riu.


– Bem? Eu estou ótima, eu nunca me senti tão feliz. - Disse aumentando a voz. Podia dizer que quase gritava.

– Pois, eu tenho a certeza que sei qual a razão para estar tão feliz. - Ela olhou para mim surpresa.


– A sério? Então diz lá qual é a razão? Como se chama? - Perguntou ela sorrindo.


– Chama-se alcool. - Disse e ela riu alto.


– Como você sabia? - Perguntou entre o riso. Eu me limitei a abanar a cabeça e olhar para a estrada.


Parei num café decente e saí ajudando a Sophie a descer do carro. Entramos e a sentei numa cadeira. Pedi uma cola fresca para ela. Olhei para ela e ela estava com uma careta e a mão na barriga.


– Você está bem? - perguntei e ela se riu, mas logo parou.


– Ai, não me faça rir.


– O que tem de piada? E porque? - perguntei confuso.


– Opa, uma pergunta de cada vez. - Ela parou um pouco e olhou para mim séria. - Acho que vou vomitar. - Ela disse.


Peguei nela rapidamente e corri para o banheiro com ela. Assim que a pus no chão, ela caiu de joelhos, agarrou no tampo da sanita e vomitou. Vomitou e não foi pouco. Liguei para a Ashley para avisar que estava com a irmã dela e que estava tudo bem -ou quase.


– Alô? - Atendeu.


– Ash, estou com a sua irmã. Liguei para você para não se preocupar mais. - Disse segurando no cabelo da Sophie a facilitando.


– A sério? Oh graças a Deus, ela está bem? - Perguntou aliviada.


– Sim, mais ou menos.


– Como assim, mais ou menos? - Perguntou e eu conseguia imaginar a cara dela.


– Ela...ela está bebada, e neste preciso momento estamos no banheiro. Ela está vomitando.

– Bebada? Como a deixaram beber? - Perguntou alto.


– Isso também eu gostava de saber. Mas não se preocupe mais. Eu só não fui logo para ai porque ela estava mesmo mal, por isso decidi parar para ela tomar algo.


– Sim, claro. Obrigada, Jason, você nem sabe como te agradeço.


– Me agradece mais ...- Não consegui terminar, a Sophie vomitou mais forte, o que me deixou enjoado. - Logo falamos. - Desliguei.


Ela continuou vomitando e isso me estava a matar por dentro. Ela parou, mas continuou quieta. Fui largando os cabelos dela lentamente.


– Você está melhor? - Ela assentiu, e se levantou.


 

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