Diga que me quer. escrita por Nathalia Alves
Quando cheguei em casa o Bruno estava deitado no sofá. Percebi que estava dormindo e tentei não o acordar. Fechei a porta devagar e quando ia entrar no meu quarto ele acordou.
- Juliana, estava esperando você chegar.
- Oi.. Bruno.
- Como ele tá?
- Melhor. Ela pegou uma infecção, mas fez exames, tomou medicamento e está melhor, maninho. Não precisa se preocupar. Amanhã ela vem pra casa.
- Tem certeza que é só isso?
- Tenho. Vou tomar um banho e dormir, tá? Amanhã ela vem pra casa.
- Tudo bem. Também vou dormir. Beijos. - ele disse me dando um beijo na testa e se trancando no quarto.
POV Bruno
Eu tenho certeza que a Juliana está me escondendo alguma coisa, ela está estranha. Já está muito tarde, mas eu preciso ouvir a voz da Fatinha. Queria ligar pra ela, mas vou mandar um sms perguntando se ela está acordada.
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De: Bruno
Para: Fatinha
Oi Fatinha, é o Bruno. Estou tentando dormir, mas não consigo parar de pensar em você. Como você está? Tudo bem? Estou muito preocupado. Me avisa se estiver acordada, preciso ligar pra você. Beijos.
Ps: por favor, não ignora.
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Fiquei impaciente esperando o celular tocar e nada.. até que depois de uma hora quase, o celular vibrou. Era uma mensagem dela..
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De: Fatinha
Para: Bruno
Oi, eu estou bem. Não precisa se preocupar. Beijos.
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Peguei o celular e liguei pra ela. Chamou, chamou e ninguém atendeu. Tentei ligar umas 10 vezes e depois estava dando desligado. Me senti agoniado. Porque ela estava fazendo isso? Eu só queria saber se estava tudo bem mesmo. Fui até a cozinha preparar alguma coisa pra comer e a Juliana veio até mim.
- Ainda acordado?
- É, não consigo dormir.
- O que houve?
- Eu que pergunto. Tentei ligar pra Fatinha, mas ela não quer me atender.
- Bruno, posso te dar um conselho?
- Sim.
- Dá um tempo pra ela.
- Eu não consigo, Juliana.
- Mas você vai ter que tentar. A Fatinha já sofreu muito com o seu desprezo e eu não tiro a razão dela de não querer falar com você.
- Eu também não tiro a razão dela, mas poxa, eu só estou preocupado.
- Ela está bem, confia em mim. Quando ela voltar pra casa, você vai lá e visita ela.
- Eu quero ver ela agora, Juliana. - eu disse e segurei as lágrimas.
Eu estava me sentindo um idiota por todas as vezes que fiz mal a Fatinha. Eu queria ter ela do meu lado, naquele momento, naquele instante. Cuidar dela, dar carinho.. protegê-la de todo esse mal que o mundo oferece. Não vejo a hora de poder abraça-la novamente.
- Ei.. - a Juliana me disse interrompendo meus pensamentos.
- Oi. Foi mal, tava viajando aqui.
- Já vou deitar. Vê se consegue dormir, tá bom?
- Vou tentar. Boa noite, Ju. - eu disse dando um beijo na testa dela.
Fui para o meu quarto, deitei na cama e tentei dormir.
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