Estrela escrita por talyhelen


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Boa noite gente linda!! Tudo bem? Mais um capítulo para vocês. Dessa vez teremos a ilustre presença de Inuyasha, o salvador da pátria hahaha!!!



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Capítulo 3

Uma semana depois

As altas torres do castelo erguiam-se contra o céu negro, a lua iluminava suas janelas, estava abandonado disso Inuyasha tinha certeza, e sabia também que aquele era um dos castelos que pertenciam ao Naraku, tudo o que ele mais queria era achá-lo, e então acharia a Jóia.

– Então, tem certeza que ele está ai? – perguntou o monge parado ao seu lado.

– Eu não se ele ainda está aí, na verdade me aparece abandonado Miroku. –disse-lhe Inuyasha

– Como todos os outros. –disse o rapaz. – Ok! Vamos ao que interessa. –disse caminhando em direção à entrada do lugar.

A porta abriu-se com um rangido suave, tudo estava escuro, nenhuma vela que indicasse que alguém estivesse por ali, o pó começava a se juntar no chão. Na verdade o lugar parecia ter sido abandonado recentemente.

– Não acho que encontraremos algo aqui Inuyasha, seria melhor simplesmente irmos embora.

– Vamos só dar mais uma olhada Miroku, quero ter certeza de que o castelo está realmente vazio. –disse o hanyou.

– Ok! Eu vejo lá em cima e você no calabouço, sei como você gosta de lugares mórbidos e escuros. –disse o monge sorrindo irônico. Inuyasha apenas revirou os olhos e foi procurar pelo calabouço.

Miroku subiu as escadas sempre em alerta, estava na cara que o lugar estava abandonado, mas se tinha uma coisa que aprenderá com o tempo era a ser cuidadoso, sempre na defensiva. Algumas tábuas rangiam conforme ele subia as escadas. O andar superior estava igual ao de baixo, vazio e escuro, Miroku olhou os aposentos, não havia nada além de escuridão. Relaxou os ombros tensos e estava prestes a voltar quando ouviu o chamado de Inuyasha.

– Miroku! Venha aqui, rápido.

Inuyasha havia achado o calabouço, como todo o resto estava escuro e frio, não havia nada ali, já ia virar as costas e sair quando sua audição super aguçada captou um som fraco. Batidas de um coração. Voltou-se para a escuridão e forçou um pouco a vista, não havia percebido antes, mas podia ver uma silhueta, uma massa de tecido claro estava jogada ao chão. Era uma garota, seus braços estavam acorrentados acima da cabeça, sua cabeça pendia contra o peito inerte, sua respiração era fraca, os cabelos negros estavam caídos sobre o rosto impossibilitando que Inuyasha o visse.

– O que aconteceu? –perguntou Miroku entrando em disparada no local.

– Veja. –disse Inuyasha apontando para a garota.

– Ver o que? –perguntou Miroku forçando a visão – Caramba...

– O que faremos? –perguntou Inuyasha

– Ah, eu não sei, mas não podemos deixá-la aqui.

– E não podemos levá-la conosco. –retrucou Inuyasha.

– Não, mas precisamos tirá-la daqui Inuyasha. – disse Miroku decidido, Inuyasha bufou. Seria muito mais fácil e rápido deixá-la ali, a garota estava quase morta, talvez não sobrevivesse mesmo se a levassem. – Corte as correntes dela Inuyasha. –mandou Miroku.

– Por que eu?

– Por que você é o único que tem garras aqui seu idiota. –Miroku respondeu perdendo a paciência.

Inuyasha resmungou algo inteligível, e caminhou em direção à garota. Erguendo uma das mãos no ar atacou as correntes que lhe prendiam os pulsos, como meio youkai, Inuyasha tinha alguns poderes, e isso incluía garras poderosas, caninos e bem...Orelhas de cachorro. Antes que a garota despencasse no chão ele a pegou no colo. Estava desacordada, mas mesmo assim ele pode ouvir um muxoxo de dor, foi então que percebeu, seu vestido estava rasgado em várias partes, inclusive nas costas, onde havia marcas de sangue seco no tecido, sus pele estava toda machucada, como se tivesse sido chicoteada. Ajeitou-a em seus braços, procurando uma posição em que não a machucasse ainda mais. Foi então que viu seu rosto, pálido, as feições delicadas, o nariz fino e levemente arrebitado, seus lábios eram pequenos e bem delineados. Inuyasha não pode deixar de contar o espanto, era um rosto tão familiar...

– Inuyasha?! –chamou Miroku. –Inuyasha!! –voltou a chamar quando outro não respondeu.

– O que foi Miroku? –falou Inuyasha saindo da escuridão com a garota nos braços.

– Vamos logo, é melhor irmos embora.

– E para onde a levaremos? –perguntou Inuyasha já prevendo a resposta.

– Para onde mais Inuyasha? Para o vilarejo é claro.

– Ah, ninguém merece aquela velha. –resmungo Inuyasha mais para si do que para Miroku.

– Cale a boca Inuyasha.


.:.


Kagome acordou com a luz batendo em seu rosto, demorou a entender que aquela claridade era a luz do sol que entrava por uma janela aberta. Não sabia onde estava, só sabia que estava deitada de bruços, as costas para cima. Alguém a havia tirado do castelo de Naraku, alguém a resgatara e agora ela estava em uma casa desconhecida. Tentou se mexer, mas a dor que sentiu a fez lembrar-se de seus machucados. Percebeu que vestia apenas uma túnica clara e leve e havia um lençol por cima cobrindo seu corpo, supôs que quem quer que fosse o dono do lugar, havia cuidado dela.

– Vejo que finalmente acordou –disse alguem, uma mulher. Sua voz era rouca e ao olhar em volta Kagome viu uma senhora parada ao seu lado.

– Onde estou? –sussurrou Kagome, sua garganta raspava, não fazia idéia do tempo que ficara presa, há muito não tomava sequer um gole d’água.

– Na minha casa. –respondeu a senhora, aproximando-se.

– E quem é você?

– Me chamo Kaede, cuidei de você.

– Obrigada. –disse Kagome. Respirou fundo sentindo seu corpo todo dolorido.

– Você está bem machucada. O que aconteceu com você criança? De onde vem? Como se chama? – Kaede perguntou.

Kagome demorou um tempo para responder. Onde estava exatamente? O que havia acontecido? Onde estava Akemi? Estaria viva? E Naraku?

– Me chamo Kagome. –disse, ia abrir a boca para dizer outra coisa, mas congelou. Aquela mulher era confiável? Como saberia? E se ela trabalhasse com Naraku? Kagome não tinha como saber, mas pensou que se Kaede estivesse ao lado de Naraku, então não estaria perguntando quem ela era. Por via das dúvidas, ficou em silêncio.

– Só isso? – Kaede falou. E ao perceber que a garota não falaria nada disse: -Entendo. Você não vai falar mais nada não é? Afinal não sabe se pode confiar em mim.

Kagome apenas balançou a cabeça afirmativamente. Kaede suspirou fechando os olhos, já estava velha, e as vezes sentia a paciência se esvair, nesses momentos respirava fundo e tentava relaxar, afinal por um lado Kagome tinha razão, não se conheciam, a garota estava ferida, machucada, não confiaria em ninguém assim tão fácil.

– Tudo bem – disse por fim. –Só espero que um dia você possa confiar em mim. Agora, você precisa comer algo, vou te ajudar a se sentar.

Kaede pegou nos braço da garota, ajudando-a a se levantar, Kagome reprimiu um grito de dor, suas costas era como se tivesse em chamas, sua carne devia estar em frangalhos, lembrou-se das chicotadas que recebera, quando se negara a entregar a Jóia de Quatro Almas à Naraku, as lembranças que invadiram a mente.


– Entregue-me a Jóia – dissera Naraku.

– Nunca – rosnou Kagome, Naraku não podia tocar na Jóia, enquanto esta estivesse pendurada no pescoço de Kagome, sua virtude purificava a Jóia, e Naraku não podia tocar em nada que fosse purificado pela virtude de uma estrela. Ele era cruel, mal. E nada que viesse de uma natureza malígna podia tocá-la sem sofrer as consequências.

– Então serei forçado a tomar atitudes extremas garota. –dissera ele, um minuto antes de agarrar seu pescoço.

Kagome pode ver a dor no fundo de seus olhos, só o fato de tocá-la o fazia sofrer, mas ele era resistente, e Kagome estava fraca, as chicotadas que recebera quando negou entregar-lhe a Jóia tinham esgotado todas as suas forças. Tentou resistir, mas ele era forte demais, lágrimas escorriam por seu rosto, ele a estava sufocando, ela não tinha ar, abriu a boca tentando desesperadamente respirar, sua visão estava ficando turva, tudo estava ficando escuro. A única coisa que conseguiu distinguir foi uma leve luz saindo de seus lábio entreabertos e então não viu mais nada. Acordou dias depois, inútil. Naraku havia roubado a sua virtude.”


Kagome tentou segurar às lágrimas que tentavam escapar de seus olhos, lembra-se do que passara era doloroso demais. Aceitou a tigela redonda que Kaede colocou em suas mãos trêmulas.

– Coma –disse ela – Vai se sentir melhor depois de comer.

Kagome levou a tigela os lábios, a sopa estava quente, mas muito boa. E embora ela a alimentasse Kagome duvidava que voltaria a ficar bem algum dia.


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Notas finais do capítulo

Eu espero que vocês gostem e é claro comentem HAHAHA não sei exatamente quando poderei postar o próximo, mas tentarei o mais rápido possível ;)



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