Lá estava ele. Aturdido, desesperado, perdido. Com a respiração tão pesada que qualquer um que se aproximasse seria capaz de ouvir.

– Eu... Levantei minha espada contra a Hinamori-san...

Com os olhos tão aflitos que chegava a dar pena.

– Eu... sou... um traste...

Suava frio e nem mesmo percebia o quão sujo e infame era a prisão em que estava, ou a dor de seu braço enfaixado.

– Um traste...

Completamente caído em agonia.

– Um traste... um traste...

Escutou alguns passos e se espantou profundamente.

– Q-Quem está aí?! – gritou em direção às grades da cela.

– Hyah! Que coisa horrível... Horrível mesmo. – escutou como resposta.

– I... Ichimaru-taichou. – concluiu ao ver claramente aquele que se aproximava.

Estava como sempre. As vestes impecavelmente no lugar acompanhadas pelo cruel e sarcástico sorriso.

– Você me parece tão fragilizado... Que peninha.

Será que era possível que ele nunca tirasse aquele sorriso do rosto, ou nem mesmo parasse de sorrir?

– Quer que eu te ajude? – o capitão colocou a mão em uma das grades e ficou o mais próximo que podia do tenente. – Venha comigo... Izuru.

O jeito de como parecia que exalava maldade e que poderia fazer algo de ruim a qualquer hora... Realmente, ele estava como sempre.