Fairy Tales - The Light Angel's Darkside escrita por Rin Bloodriver


Capítulo 3
Capítulo 3 The Boy Who's Dead To The World


Notas iniciais do capítulo

Yooo! Mais um Chap aqui =^-^= Minhas aulas começam segunda T-T = vou ficar sem tempo para fics e Nyah, mas vou tentar att a esta aqui de dois em dois dias. Torçam para que dê certo ^o^ Aproveitem a leitura!



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– Ele está acordando! - Anunciou Hagure. Sora, que se encontrava na varanda de seu quarto na Hospedaria, perdido em pensamentos, atirou-se de um comodo a outro.

Ambos, Hagure e Sora, esperaram ansiosamente pelo despertar do garoto.



***


– Esta tudo tão escuro... - Disse. Seu corpo, envolto em um mar de trevas - Eu estou tão sozinho... - De repente, todo o sentimento de medo foi transformado em tristeza.

– Ei... Guri... Acorde. - Ele ouviu uma voz desconhecida. As palavras ecoavam em sua cabeça. Ele não sabia ao certo, mas o estavam chamando. Quem será? Mais um estranho querendo espanca-lo? Não... Aquela voz... - Vamos, acorde logo. Não temos o dia todo.

Então, lembrou-se de quem era, lembrou-se do que acontecera. Uma luz apareceu a sua frente, e, mesmo sem sentir suas pernas, correu em direção ao túnel multicor que brilhava, em tons convidativos.

Acordou. Estava deitado. Sentiu o calor e o conforto das cobertas de lã sobre seu corpo franzino. Dois rostos ansiosos o fitavam. Um garoto loiro, que, ate o presente momento, era desconhecido para ele. O Outro, um rapaz mais velho, de olhos azuis cintilantes. reconheceu, então, o rosto de seu salvador.



***

Sora não pode deixar de sorrir ou ver os olhos do garoto abrindo-se.

– Ora Ora, afinal de contas você está bem. - Disse, aparentemente contente. O Garoto jogou as cobertas para o lado e tentou levantar-se da cama. Um esforço inútil. Estava fraco demais para se quer levantar o braço. - Calma, calminha ai. - Sora o repreendeu - Não vamos machuca-lo.

– Sei que não... - afirmou. Cada palavra sai de sua boca com um esforço sobre humano. "Desde quando ficara tão fraco assim?" Era o que se perguntava.

– Eu sou o Sora - Apresentou-se, os olhos brilhando - este é meu amigo, Hagure. - Hagure ficou em silêncio. Não queria ter nenhum tipo de ligação com o garoto mulambo. Fora contra Sora ter-lhe trazido para a hospedaria. O Garoto também não parecia ir com a cara de Hagure, pela expressão séria que seu rosto assumiu.

– Preciso ir. - Tentou levantar-se novamente, desta vez, usando a cabeceira da cama como apoio.

– Não, não e não. - Sora pousou a palma da mão na cabeça dele, fazendo-o sentar-se na cama - Você esta fraco ainda, perdeu muito sangue. Não pode se exforçar, precisa se recuperar. Poderá ir embora assim que minha amiga voltar para tratar pra valer de seus ferimentos - O garoto olhou para seu peito nu, bandagens envolviam-no - consegui estancar a tempo, mas isso não será o suficiente. Apenas fique um pouco mais e...

– Não! - Seu grito ecoou pelas paredes do comodo. Sora o fitou, surpreso. Já Hagure nem ao menos disfarçava o desgosto que era para si, ter a presença do garoto ali - Você já me ajudou demais. - Levantou-se novamente, caminhando a pequenos passos até a porta.

– Não seja bobo. - Sora segurou seu braço - Não vou deixar você ir até que esteja curado.

– Mas... - as primeiras lágrimas desceram por seu rosto - Eu sou um ladrão! Como pode ter compaixão por alguém como eu?

– Não fale asneiras, - Sora sorriu - você é só um garotinho, não um mago das trevas com o potencial para destruir a humanidade. Além do mais... Eu fui com sua cara!

Ficaram em silêncio, estáticos por alguns segundos. O transe foi quebrado quando o garoto desvencilhou-se das mãos de Sora e voltou a sentar na cama.

– O-obrigado... - foi tudo o que disse até cair inconsciente no travesseiro. Sora olhou para seu rosto. Cicatrizes o marcavam. Com certeza uma criança que já sofrera muito. Mas, que no final das contas, não passava de uma criança. Ele o ajeitou na cama e o cobriu novamente, sentando a seu lado em uma das poltronas de couro.

– Me-meu nome é Asuna... - Sora percebeu uma lágrima solitária escorrer pelo rosto do garoto, até pingar em seu travesseiro.

– Durma em paz, Asuna-kun. - Disse, sorrindo.



***


– Então, estamos todos aqui, suponho - Gremin cruzara os braços, o que para Cris foi uma forma machista e ridiculamente besta de mostrar os músculos. Soube desde o momento em que ele se apresentara como membro da Quatro Cerberus, que não gostaria dele. - Estou certo?

– Não, - Interveio Cylan, fazendo uma contagem mental dos magos presentes - estamos em seis, deveríamos ser oito.

– Onde estão o outro mago que a Fairy Tail mandara e o garoto da Windy Heart? - Perguntou Myran.

– Tivemos um imprevisto hoje mais cedo - Explicou Cirs, um tanto cansada de dar satisfação aos gêmeos da Lamia Scale - vamos encontra-los agora.

– Sim... - Julliet esatava, como sempre, distraída, mexendo na barra de seu quimono.


***


Aquela escuridão sinistra novamente. Não via nada a não ser a palma de suas mãos e um mar de trevas a seu redor. Sentiu medo novamente, mas, desta vez, não sentiu solidão. Sabia quem era, sabia onde estava e com quem estava. Não estava sozinho. Pela primeira vez em muito tempo, Asuna não teve seus costumeiros pesadelos horrendos que o atormentavam todas as vezes em que fechava os olhos.

Sentiu seu corpo ser suspenso, como se alguém o carregasse. "esta tudo bem..." pensava. Ele esta aqui, ele não vai me fazer mal. O Garoto não sabia ao certo o porque de ter confiado tão rápido em um estranho. Tudo bem, ele o salvara, cuidara dele, o deixara aproveitar do conforto de uma cama macia e quentinha, mas fora isso, o que sabia sobre o tal garoto de olhos azuis tão cintilantes? Nada.

Não, era errado dizer que não o conhecia. Antes de Sora o encontrar, seu corpo tremia de frio. Tudo em si parecia ser feito de gelo. Até suas lágrimas já não existiam mais. Mas isso mudou. No momento em que ele se aproximou pela primeira vez, pode sentir, o calor e a paz que emanavam dele. Sentimentos a muito esquecidos pelo garoto.

Sabia, então, lá no fundo: Sora não era qualquer desconhecido. Na verdade, o mago de olhos azuis gentis lhe causava a mesma sensação de segurança e alegria que "Ele" exercia sobre o garoto. Isto é, antes de falhar com o desejo final "Dele", dando um fim em suas relações. Desde então, vagara por terras distantes até chegar em Fiore e conhecer a luz de um salvador novamente. Asuna faria de tudo para não perde-la mais uma vez.

Seus olhos abriram-se.

– Não podemos mas mante-lo assim! - Uma garota de cabelos ruivo-alaranjados gritara. Olhou para cima, visando dar de cara com o teto de madeira da hospedaria. Surpreendeu-se ao notar que dormia sobre o céu estrelado. Aguçou, então, os outros sentidos. Estava coberto por uma manta de lã, similar a da hospedaria, mas logo percebeu que estava deitado em algo bem menos confortável do que uma cama macia. Olhou para os lados. Estava em o que lhe pareceu um vale. Para onde quer que olhasse, rochas o cercavam.

– Não posso, - a voz de Sora atingiu-lhe como o tilintar de sinos. - não vou deixa-lo.

– Entenda de uma vez: É arriscado demais tê-lo conosco. Tanto para ele quanto para nós. Os outros membros da equipe também não estão gostando nem um pouco disso, você sabe.

– Como se eu me importasse com isso. Entenda, Cris nee-chan, - Sora assumiu um ar sério. Por seu rosto correu uma sombra fantasmagórica - não vou deixa-lo até que esteja seguro e saudável, eu prometi e devo isso a ele.

A garota cujo o nome aparentava ser Cris, parecia aflita. Com raiva com certeza, mas a aflição era evidente em seu olhar.

– 2 dias. - Disse, por fim - Darei mais dois dias. Se ele não acordar, o deixaremos no orfanato mais próximo.

– Tchê! Tudo bem. - Sora concordara, mas estava claro que não gostava nem um pouco da ideia. A garota assentiu para ele e partiu, saindo do campo de visão de Asuna.

– Eu, eu estou sendo um problema. - Pensou em voz alta, sentando-se no que parecia um saco de dormir. Sora não parecia o mesmo. Assim que o viu, correu em sua direção, abrindo um sorriso extremamente contente.

– Graças a Deus. - Jogou-se ao seu lado - Pensei que você não ia sobreviver.

– Onde... Onde estamos, por quanto tempo eu dormi?

– Estamos próximos a Acalypha Town. Você dormiu por 4 dias seguidos. Eu já estava ficando preocupado.

Aquelas palavras aqueceram Asuna por dentro. Não queria deixar Sora. Não queria sair de seu lado. Queria sim descobrir mais sobre ele a cada dia que se passasse. E Não hesitou em demonstrar o que sentia.

– Por favor! Não me deixe só novamente - as primeiras lágrimas escorreram por seu rosto, seguidas de outras - Eu não aguento mais... Não, não aguento. Não consigo viver sozinho. Não posso viver sozinho. Por favor! Deixe-me estar a seu lado. Serei seu servo, farei tudo o que você precisar, sem reclamações, juro.

– Se acalme. - Um arrepio correu pelo corpo de Asuna, assim que Sora o abraçara - quem disse que eu estava planejando deixa-lo sozinho?

– Você... Você não vai me abandonar...?

Sora não respondeu de imediato, apenas fitou os grandes olhos negros de Asuna. Secou suas lágrimas e o soltou.

– Você sabe porque o ajudei naquele dia?

– O que...? - O garoto não fazia a minima ideia do que ele estava tentando dizer.

– Quer dizer, você não sente nada quando estamos juntos?

Asuna assentiu com a cabeça.

– Você emana um tipo de energia muito grande, Asuna. Um tipo de magia que eu nunca havia visto antes.

– O que isso quer dizer?

– Não sei ao certo - ele olhou para o horizonte, seus olhos estavam opacos e as orelhas estavam mais profundas do que na ultima vez em que o tinha visto. - Apenas sinto que te conheço de algum lugar...

– So-Sora-sempai, que magia foi aquela que você usou contra aquele tiozinho da banca de maçãs?

– Ora, por que esta pergunta tão de repente?

– Eu... Eu estou cansado! - Asuna suspirou - Não quero mais apanhar! Quero poder ajudar os fracos assim como você, sempai!

– Eu a chamo de MPS, Magic Possession Sistem.

– Onde você a aprendeu?

– Na verdade... não sei! Desde que me entendo por gente, consigo usa-la.

– O que ela faz, na verdade?

Sora estava prestes a responder, quando uma explosão ecoa por seus ouvidos, seguida de gritos.

– Sora-san! - Julliet corria de encontro a ele - Mais magos, 30 ao todo, vamos precisar lutar pra valer esta noite.

– Poxa! esses Magos da Black Wing são realmente uns chatos. - Ele encarou Asuna - Quer ver o que o MPS pode fazer? Venha.

Ele exibiu um sorriso maroto nos rosto, estendendo a mão para o garoto que não exitou nem por um segundo e a segurou.

– Certo! Vou mostrar a eles o que acontece quando minha paciência esta no limite!

O mais rápido que puderam, os três correram até a toca do leão.



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Notas finais do capítulo

Thanks For Ready >-< To muito feliz com a quantidade de Reviews que estou recebendo mesmo essa fic tendo só três dias que fora iniciada uheuhe Muito obrigado pelo apoio de todos que estão acompanhando, amo vocês tudin ai ♥
Eu só queria fazer alguns comentários para quem achou que o Sora era o Natsu da fic e a Cris a Erza: erraram feio o o u_u Existem muitas características psicológicas de ambos os personagens que ainda não foi explorada, e aos poucos será revelada conforme o desenrolar da historia.
Gostaria também de esclarecer que esta historia se passa no momento em que Natsu e a galera foram fazer o exame de admissão do Rank S. Por isso a ausência dos personagens principais na historia. Novamente: Thanks for Ready, deixem Reviews porque eu adoro receber algumas e vejo vocês na próxima o/



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