My Cure escrita por Lacrist


Capítulo 11
Capítulo 10 - Antídoto


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas tudo bem?
DESCULPEM MESMO TER DEMORADO QUASE 1 MÊS PARA POSTAR
Esse mês eu fiquei muito ocupada, envolvida com trabalhos na igreja e ainda acabei ficando sem internet, o que só conseguiu complicar minha vida.
Estou na casa das minhas amigas lindas postando esse capítulo aqui para vocês.
Eu espero de coração que vocês gostem deste capítulo ♥3 e consigam me perdoar pela demora!
Tenham uma boa leitura!



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Sugada por um redemoinho. Era assim que eu estava me sentindo. Sendo sugada por um redemoinho totalmente escuro e que me deixava incapacitada de abrir os olhos e enxergar a claridade. Eu sabia que estava no colo de Damon, mas não conseguia ouvir o som de sua voz e nem o farfalhar das folhas secas da floresta se mexerem enquanto ele passava. Eu simplismente havia apagado e não conseguia mais acordar.

     Será que eu estava morta? Ou apenas havia desmaiado?

                Eu conseguia sentir as mãos de Damon segurando-me firmemente, conseguia sentir o peito de Damon subir e descer, com uma respiração bastante ofegante mas não conseguia ouvir nada ao meu redor e muito menos abrir os olhos.

                Aquela situação estava me matando!

                Forcei meus olhos a se abrirem e acabei conseguindo depois da terceira tentativa e quase voltei a fechá-los quando vi que ainda estávamos dentro da Floresta.

                - Damon... porque ainda estamos na floresta? - Perguntei, sentindo minha voz falhar. Meu corpo estava muito quente.

                - Graças a Deus está acordada. Você está ardendo em febre e eu não estava conseguindo achar o caminho de volta a trilha. - Olhei desesperada para ele.

                - Isso quer dizer que estamos perdidos? - Minha voz aumentou várias oitavas depois disso.

                - Estávamos, já achei o caminho de volta. - Ele deu um sorriso cansado e eu olhei para a frente, percebendo que já havíamos saído da mata e uma multidão composta por funcionários do colégio e alunos nos esperavam, preocupados.

                Um carro de bombeiro havia acabado de ser estacionado no momento em que Damon chegou, carregando-me em seu colo.

                - Graças a Deus vocês estão bem! O que houve com ela? - Caroline, Bonnie, Anna e os professores chegaram perto de nós. Peter, o professor de biologia, olhava-me com uma preocupação evidente.

                - Ficou pendurada em um despinhadeiro, mas eu consegui puxá-la antes que caísse.

                - O que faziam fora da trilha das bandeiras? - Perguntou Klaus com um olhar ferino.

                - Eu quis pegar um atalho. - Damon não hesitou em dizer isso, o que me fez admirá-lo um pouquinho mais.

                Tá legal, o que estava acontecendo comigo?

                Primeiro, eu sinto ciúmes dele com a Rebekah. Depois, eu descubro que confio nele de olhos fechados e ainda o beijo e agora... eu o admiro? Eu só posso estar ficando maluca!

                - Depois teremos uma séria conversa. De preferência, depois que Elena receber os cuidados que precisa. Levem-na para a ambulância! - Ordenou a diretora, que eu não sabia como havia chegado lá. Minhas amigas me olhavam com uma aflição estampada em seus rostos, principalmente depois que viram minha perna ensanguentada e meu estado totalmente frágil e cansado.

                Tiraram-me dos braços de Damon e me senti como se parte de mim se perdesse. Eu me sentia segura com Damon e não estava me sentindo nenhum pouco a vontade com os bombeiros que me carregavam para a ambulância.

                Eu estava dolorida e minha perna latejava tanto quanto meu pé, que parecia quebrado ou torcido. De qualquer forma, decidi manter meus olhos longe daquela região para não ver o estrago que eu mesma tinha causado.

                Me colocaram deitada numa maca dentro da ambulância e vi Damon entrando junto, sentando ao meu lado e me olhando de um jeito que não consegui descrever. A diretora entrou logo depois, guardando seu celular dentro da bolsa. Provavelmente meu pai e os pais de Damon já estavam cientes do que havia acontecido comigo.

                Eu estava tão sonolenta e fraca que quando percebi, eu já havia pegado no sono novamente, com os olhos de Damon Salvatore pregados em mim.

(...)

                Quando eu acordei já era noite e meu pai estava dormindo no sofá para visitantes que ficava no canto do quarto de hospital que eu ficara.

                Levantei os lençóis para ver o estrago que eu havia causado, vendo meu pé enfaixado e minha perna com algumas ataduras.

                Fora isso, eu podia até dizer que estava pronta para outra.

                - Que bom que acordou, querida. - Papai sorriu, bocejando e se aproximando de mim.

                - Eu quero ir embora daqui. - Eu disse, louca para sair dali.

                - Você terá alta logo. Mas antes que eu chame o médico, quero conversar com você. -Meu pai adotou uma expressão séria e eu logo percebi que alguma coisa estava errada.

                - Sobre o que? - Perguntei, curiosa e apreensiva.

                - Me disseram que você deu entrada no hospital muito fraca. Você tem se alimentado direito? - Meu pai sabia a resposta, eu tinha certeza de que sabia. Ele só queria que eu confirmasse o que ele provavelmente já suspeitava.

                - Na verdade... não. Eu não tenho sentido muita fome, pai...

                - Você sabe que foi irresponsável, não sabe? Onde já se viu, querer andar por uma floresta por mais de 1 hora sem ter colocado nada no estômago! Você podia ter morrido, Elena! Se o Damon não tivesse chegado eu... já imaginou a decepção que seria se a sua mãe acordasse e você não estivesse ali para vê-la, Elena? - Aquela frase fez com que eu me sentisse totalmente culpada. Eu sabia que não tinha ficado pendurada naquele despinhadeiro de propósito mas mesmo inconsientemente, eu sabia que tinha provocado tudo aquilo.

                - Me... me desculpe... - Comecei a chorar, sentindo saudades da minha mãe e da minha casa.

                - Está tudo bem querida. Só me prometa que de agora em diante você irá se alimentar.

                - Eu prometo, pai. - Nos abraçamos por algum tempo e logo depois papai chamou o médico que depois de me examinar e mandar enfermeira trazer um prato de sopa para mim, me deu a alta que eu tanto esperava.

                Papai me levou de volta para a casa de Damon, onde seus pais já me esperavam apreensivos e preocupados. Eles me ajudaram a ir para o quarto e ficavam me perguntando se eu estava com fome ou se eu queria alguma coisa. Depois de negar e agradecê-los, me vi sozinha no meu quarto provisório, pensando no quanto eu tive sorte de ter escapado da morte daquela forma.

                Prometi a mim mesma que nunca mais desejaria morrer. Aprendi da pior forma possível que as palavras tem poder e não quero mais experimentar esses poderes tão cedo. Ao menos que sejam para invocar coisas boas.

                Então, eu me levantei com dificuldade e saí do meu quarto, dirigindo-me ao quarto de Damon pela primeira vez desde que eu cheguei naquela casa. Eu nem tinha certeza de que estava parada na frente da porta certa, já que eu não sabia exatamente onde ficava o quarto do Damon e do Stefan.

                Mesmo assim eu bati na porta e recebi como resposta um "Entre" abafado do Damon, fazendo-me ver que eu tinha batido na porta certa.

                Abri a porta timidamente, entrando no quarto dele relutante. Não pude deixar de olhar em volta, percebendo o quanto aquele quarto era arejado e muito bem organizado, apesar dos enormes pôsteres de bandas de rock que ocupavam suas paredes.

                Encontrei-o de costas para mim, usando apenas uma calça de moletom quadriculada, sentado em frente a um computador branco. Pigarreei, para que ele se virasse para mim e acabei ficando constrangida por vê-lo tão a vontade.

                Damon se levantou, virando-se na direção que eu estava. Sua expressão era de choque. Talvez não imaginasse que eu fosse estar ali em seu quarto. Enquanto a minha expressão, era de puro constrangimento. Vendo-o daquele jeito, tão a vontade, fez com que eu sentisse calor. Principalmente depois que me lembrei do selinho que trocamos há apenas algumas horas atrás.

                Acabei percebendo que queria repetir a dose. E acabei querendo me enforcar por estar encarando-o daquele jeito.

                - Eu vim aqui agradecer por hoje. Sabe... você salvou a minha vida. - Apertei meus lábios tentando olhar nos olhos de Damon e não em seu físico perfeito.

                - Você não precisa me agradecer. Eu tenho uma parcela de culpa no seu acidente. - Ele disse, me fitando de modo preocupado.

                - Mesmo assim eu agradeço.

                - Não tem de que. - Ele sorriu, daquele jeito sarcástico que eu já conhecia.

                Então eu assenti, já me virando, preparada a sair de seu quarto o mais rápido que eu conseguisse, mesmo com meu pé enfaixado quando Damon me fez parar, dizendo:

            - Porque você me beijou? - Parei abruptamente, sentindo como se eu tivesse sido atingida por um canhão a queima roupa, tentando organizar meus pensamentos e descobrir a resposta para aquela pergunta.

                Porque eu o beijara?

                - Foi a forma que eu encontrei para lhe agradecer naquele momento. - Dei de ombros, virando-me e dando de cara com ele, que estava bem próximo de mim, mesmo que eu nem tenha ouvido-o se mover.

                Damon estava perigosamente perto de mim e eu comecei a sentir mais calor.

                O que estava acontecendo comigo?

                - Não acho que essa seja uma resposta verdadeira. - Em sua voz, detectei uma nota de malícia.

                - Pois então você terá que se contentar com ela. - Tentei soar firme, mas minha voz saíra trêmula, denunciando todo o nervosismo que eu sentia.

                - Acho melhor você não fazer mais isso. - Ele riu e eu tentei encontrar a graça que estava faltando.

                - Isso o que?

                - Me beijar.

                - Pode deixar, isso nunca mais irá se repetir. - Falei de forma grosseira, tentando entender porque eu havia ficado tão chateada.

                Não consegui chegar a tempo no meu quarto, já que as lágrimas desciam grossas e quentes pelo meu rosto. Entrei no meu quarto provisório e me joguei na cama, sentindo minha perna protestar.

                Porque eu havia ficado machucada com o que o Damon me dissera? Porque?

                Eu nunca liguei para o que ele me dizia e muito menos para o que ele pensava. Exceto na infância, não me lembro de ter desejado beijar sua boca como eu estava desejando ultimamente. Parecia que tudo aquilo que esqueci estava desencadeando sentimentos que para mim permaneciam ocultos e desconhecidos por uma nuvem cinza que o vento começava a dissipar.

                Eu estava confusa e perdida. Não estava em condições de descobrir o que estava sentindo se nem conseguia lidar com a minha própria personalidade. Enquanto eu não descobrisse quem eu era, não poderia descobrir o que eu estava sentindo pelo Damon.

                A única coisa que eu sei sobre o que eu sou e o que eu fui na infância, é que o Damon está presente em todas as minhas mudanças. Sejam as boas ou as ruins.

                Ele sempre está lá.

(...)

                - Não acredito que você o beijou! - Caroline exclamou assim que nós adentramos o refeitório.

                - Pois é, Car! Nem eu estou acreditando nisso... - Anna estava tão estupefata quanto Caroline e Bonnie.

            - Podemos parar de falar disso por favor? - Pedi, mesmo sabendo que seria ignorada.

                - Você está apaixonada pelo Damon? - Bonnie perguntou enquanto nos sentávamos numa mesa no canto.

                - Bem que eu sabia que aquelas brigas eram tudo desejo reprimido. - Anna deu um risinho malicioso.

                - Ah, calem a boca! - Esbravejei, tentada a jogar minha fatia de pizza em cima delas se elas não parassem de falar sobre Damon e eu.

                - Você conta esse bafão pra gente e quer que fiquemos caladas? Tarefa impossível, baby. - Caroline piscou, fazendo Bonnie e Anna rirem.

                - Então vão ter que falar sobre isso sem mim. - Me levantei irritada, saindo do refeitório ao mesmo tempo em que ouvia as meninas gritando o meu nome. Mas eu não voltei para lá.

                Caminhei pelo campus com dificuldade, vendo Rebekah ali por perto, entregando convites para algumas pessoas que passavam. Ao me ver, ela veio em minha direção meio afobada, enquanto eu tentava arranjar um jeito de escapar. Meu humor não era dos melhores naquele dia e hoje em especial, parecia que todo o mundo tinha resolvido tirar uma com a minha cara.

                - Fiquei sabendo do seu acidente... fico feliz que esteja bem. - Ela sorriu mas algo em seu sorriso era totalmente maldoso.

                - Jura? - Perguntei sarcásticamente.

                - Claro que sim. Vim te entregar o convite para a minha festa que será no sábado. É obrigatório usar vestido. Espero que consiga ir mesmo com o pé machucado e essas ataduras horríveis. - A broaca estendeu o convite em minha direção. O peguei a contra-gosto, me levantando.

                - Obrigada, queridinha. - Sorri debochadamente antes de me retirar. Estava quase saindo do campo de visão daquela víbora quando vi Damon se aproximando dela.

                Rapidamente, dei a meia volta no campus, ficando atrás da arquibancada, onde eu conseguia ouvir nitidamente o que eles diziam.

                - Eu entreguei o convite da minha festa para a Elena. - Rebekah disse e pude ouvir Damon bufar.

                - Não devia ter feito isso.

                - Porque? Você vive dizendo que eu tenho que ser legal com as pessoas...

                - Mas a Elena não merece que as pessoas a tratem bem. Ela tratou mal mais da metade desse colégio.

                - Eu sei, mas um pouco de caridade é bom de vez em quando.

                Me afastei dali o mais rápido que eu pude, sentindo meu coração totalmente acelerado e uma vontade enorme de chorar novamente. Eu sabia que merecia toda a raiva que Damon despejava sobre mim. Eu o maltratei muito. O chamei de fracassado, de pobretão horroroso, o diminuí porque não tinha tantas condições financeiras... Eu sabia que merecia todo aquele ódio.

                Pena que eu percebi tarde demais que não devia tê-lo diminuído tanto assim.

(...)

                O entardecer estava quase chegando e desde que havia chegado em casa, me peguei a pensar no que faria para descobrir quem eu sou e mudar e cheguei a conclusão de que a única pessoa que podia me ajudar era o Damon.

                Ele fora o único que esteve comigo quando eu era pequena e tenho certeza de que é o único que sabe tudo sobre mim. O único problema, era convencê-lo a me ajudar.

                Desci as escadas, encontrando-o na garagem, fazendo alguns ajustes no seu novo carro, aquele que eu desdenhei um tempo atrás dizendo que ele nunca conseguiria comprar. Soltei um suspiro, sabendo que se ele não topasse, eu teria que agir por conta própria.

                - O que você está fazendo aqui? - Fiquei tanto tempo parada pensando no que dizer e no que fazer se ele não decidisse me ajudar que nem percebi que Damon já havia me visto ali.

                - Damon, eu sei que você tem todos os motivos do mundo para me odiar mas... eu quero muito mudar! Quero deixar de ser aquela garota horrível que ainda me assombra e eu sei que você é a única pessoa que pode me ajudar. - Ele me observou por longos minutos, largando a chave de fenda que ele estava usando para trabalhar no carro e se aproximou um pouco de mim.

                - Eu sinto muito, Elena mas eu tentei te ajudar várias vezes e você sempre recusou a minha ajuda.

                - Porque naquela época eu não queria ser ajudada. - Retruquei, deixando-o sem fala por alguns instantes.

                - Já parou pra pensar que as coisas nem sempre são como você quer e que as pessoas mudam de opinião? Eu cansei de estender a mão para você, Elena. - Um nó se formou em minha garganta e mais uma vez naquele dia senti as lágrimas rolarem pelo meu rosto.

                - Eu não sei mais o que fazer, Damon! Eu estou desesperada! Eu me sinto tão... confusa e perdida... nunca havia me sentido assim antes. Eu me envergonho de tudo o que fiz e disse para você nos meus acessos de fúria e me arrependo de nunca ter aceitado a sua ajuda. Minha mãe está em coma e eu não posso mais ouvir seus sábios conselhos. O meu pai está em outra cidade e minhas amigas nem tem idéia do quanto eu tenho desmoronado quando estou sozinha. Você me conhece mais do que ninguém, Damon. Tenho certeza de que é a única pessoa que pode me ajudar. - Ficamos nos olhando por um tempo. Damon parecia querer fazer alguma coisa para cessar o meu choro, mas estava se controlando para não fazer nada.

                - Eu... eu vou pensar, tudo bem? Amanhã eu te dou a resposta. Mas se eu te ajudar, você terá que fazer tudo o que eu pedir. - Eu mordi o lábio, me sentindo um pouco melhor.

                - Eu farei! - Eu dei um meio sorriso.

                - Amanhã a noite eu já terei uma resposta.

                Damon saiu da garagem, deixando-me sozinha e com uma fagulha de esperança. Eu queria provar para ele e para meu irmão que eu era capaz de mudar. E com Damon ao meu lado, eu duvidava muito de que eu não conseguisse.

                Talvez nessa louca jornada eu desvende todos os sentimentos ocultos que tomam conta do meu coração sempre que eu vejo o Damon.

                Talvez ele seja o meu antídoto.

                Talvez ele seja a minha cura.

          


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Notas finais do capítulo

Sei que vocês queriam que eu fizesse uma segunda parte do passeio mas vi que isso não se encaixaria nos planos que eu tenho para essa fanfic. Muitas águas ainda vão rolar pra esses dois. Damon está receoso em ajudar a Elena e ela está confusa quanto ao que vem sentindo por ele.
Já adianto que nessa festa da Rebekah vai ter confusão haha.
O capítulo foi mais relax e não teve nenhum flashback mas é bem provável que no próximo tenha.
Meninas, não deixem de participar do grupo da fic. Lá eu postei que estava sem net e tudo mais de modo que quem está lá ficou sabendo o que estava rolando HSUHSUAH
Comentem o capítulo! Isso vale para os fantasminhas camaradas. Não precisa comentar em todos os capítulos, se comentar em apenas um dizendo que está lendo já tá valendo. Então go, fantasmas, go HSAUHSUA
Sério mesmo, comentem o capítulo meninas eu AMO ler os comentários de vcs ♥3
Agora eu vou indo, se der respondo todas as reviews ainda hoje (e as reviews das outras fic's tbm) Beijos e até a próxima!