-Narrado por Pennelope-

Essa foi uma semana muito divertida. Demorei dois dias para dizer a William, que quase morria de ansiedade, onde teríamos nossa primeira noite de amor. Ta, não gosto muito de admitir, mas sou romântica... Algum problema com isso?

Nesse momento estou arrumando minhas malas para no dia seguinte partir com Will... Ta, passei a chamá-lo de Will, mas apenas quando estamos à sós e também deixei me chamar de Penny. E daí se parece com um tipo de massa de macarrão? Pene é gostoso e eu sou gostosa... Bom, isso segundo Will, que morreu de rir quando disse que ‘Penny’ me lembrava a ‘pene’.

“Você está tão radiante, maninha.” Disse Danny, meu irmão, a quem pedi para que me ajudasse a escolher minhas roupas para a viagem.

Vamos a minha casa de praia em Malibu. Pedi licença do trabalho por duas semanas assim como Will. Inventamos desculpas diferentes, mas papai topou por incrível que pareça e de imediato. ‘Eu’ tudo bem ele topar com toda aquela teoria de que sou workaholic, mas Will? Será que ele está desconfiado? Mas Will disse que ia viajar para Paris com a tal da Cindy, quem é ex dele, mas papai não precisa saber disso, não é?

“Ai, para, me ajuda logo a escolher o que vou vestir.” Digo a Danny envergonhada.

Ele sorri para mim e se volta para o meu armário.

“Bom, como está indo para um lugar de praia tem que levar um biquíni bem sexy. Já pensou em fio dental? É muito usado pelas brasileiras...”

“Danny, não sou brasileira e também não é meu estilo.” Digo um pouco nervosa “Você acha que ele prefere as latinas?”

“Não!” Danny diz quase parecendo forçado “Claro que não. Só vamos escolher um biquíni bem legal, ok?”

Por fim, Danny escolheu um vermelho para mim, que é uma cor sexy. Ele também escolheu minhas lingeries... Bom, ele pegou todas as pretas e vermelhas e ainda disse para que eu usasse primeiro as pretas, pois passavam um ar de mistério e sensualidade ao mesmo tempo.

“Para a primeira noite preto é o ideal.” Ele disse.

Depois disse que eu só deveria usar vermelho para despertar o desejo sexual de Will...

“...por um corpo que ele já explorou.” Danny percebeu imediatamente que esse comentário não ajudou muito só me deixou ainda mais nervosa.

“Calma, calma, amor! Isso não quer dizer que você ficará menos atraente!” Diz Danny tentando me confortar “Os maridos e mulheres tem uma vida sexual muito ativa, a maioria deles... Ta bom que vários deles tem amantes...”

“Danny, cala a boca.” Digo enfim.

Quando a mala estava finalmente pronta, expulso Danny de lá de casa envolvida por uma enorme gratidão e tal... e vou para cama. Fecho os olhos tentando dormir, mas estava ansiosa demais, mas de alguma forma consegui me forçar a dormir quando eram umas três da madrugada, mas consegui.

Finalmente o despertador tocou. Imediatamente fui para o banheiro, tomei um banho morno delicioso, escovei os dentes, escovei os cabelos e fui colocar minha roupa escolhida para o dia de hoje por Danny.

Estava muito bem. As unhas da mão e do pé ambas em vermelho, lingerie preta, totalmente depilada e... Pronta, enfim.

Agora é só esperá-lo. Não demorou dois minutos e o interfone toca. Atendo em tom casual : “Pennelope Styles.”

“William McKay.” Ele diz imitando-me.

“Bobo.” Digo.

“Apaixonado.” Diz ele em tom caloroso.

“Para.” Disse envergonhada “Já estou descendo.”

Desci praticamente correndo com a ajuda dos porteiros, que carregaram minhas malas.

“Uau.” Ele disse ao me vê.

“Tudo bom com você?” Perguntei casualmente.

“Só depois que me beijar.” Ele diz.

“Senhorita...” Um dos porteiros me chama e eu reparo que ele espera que Will abra a porta malas.

“Ah! Me desculpe.” Will diz abrindo a porta malas.

Enquanto ele se distrai, entro no carro e cruzo as pernas deixando aparecer a renda da minha meia 7/8 e um pedaço da cinta liga também.

Assim que ele entra no carro dizendo alguma coisa não demora muito para seus olhos pousarem sobre minhas pernas.

“O que foi?” Pergunto tentando parecer sexy.

“Tem certeza que a gente não pode fazer aqui?” Ele me pergunta sedento.

“Nunca ficou tanto tempo sem sexo?” Perguntei.

“Desde os 14 anos? Não mesmo.” Ele disse.

“Perdeu sua virgindade aos 14?” Perguntei curiosa enquanto ele arrancava com o carro.

“Mais ou menos.” Ele diz.

“Como assim ‘mais ou menos’?” Perguntei-o.

“Minha virgindade mesmo perdi aos 12 praticamente 13, mas foi com uma prostituta.” Ele disse “Minha mãe contratou porque eu não parava de me masturbar no meio das aulas pensando em Lana Scott, e a professora sempre me pegava no flagra... Ta bom eu dava uns gemidos altos às vezes.”

Começo a rir.

“Você é mesmo um pervertido ninfomaníaco, não é mesmo?” Pergunto ainda rindo.

“Não, só gosto de sexo.” Ele diz “Transo quase todos os dias, é bom se preparar.”

Rio.

“Estou preparada.” Digo segurando em sua mão.

“Mas aí então, aos 14 foi a primeira vez que transei por amor... Ta, era apenas uma paixonite, mas eu gostava da garota na época. Gina Summers era o nome dela, pode-se dizer que foi minha primeira namorada. A gente fugiu da aula de educação física e fomos para o vestiário masculino e fizemos lá mesmo. Foi mais uma rapidinha mesmo porque os garotos iriam entrar no lugar a qualquer minuto e tal, mas foi legal.”

“Sei.” Digo ouvindo-o.

“Mas e você?” Ele me pergunta “Como perdeu sua virgindade?”

“Ai, não sei se quero falar disso.” Digo envergonhada.

“Ah, vamos!” Ele me encorajou “Me conta, eu te contei. Agora é sua vez.”

“Ta, ta legal.” Digo suspirando “Tinha 17 anos. Era meu último ano no colegial e não queria ir para a faculdade virgem. De qualquer forma pode-se dizer que eu não era uma santa naquela época, provocava de todas as maneiras um professor meu, Zachery Müller. Era professor de literatura e eu amava literatura também. Tínhamos livros e assuntos em comum, e eu meio que tive uma paixonitezinha por ele. E ele também se sentia bem atraído por mim, mas quando fui tentar investir nele, ele me negou. Eu tinha 16 anos nessa época. Ele disse que não iria se envolver com uma aluna dele. Não me deixei abalar, depois que o sinal bateu, depois de ter tido minha última aula com ele, não saí da sala como o resto e dessa vez ele não teve como me negar.”

“Uau!” Disse Will chocado “Quem diria que você... Uau! Estou impressionado. E depois? Vocês começaram a sair?”

“Não.” Disse “Tinha um namorado.”

“O que?” Ele me perguntou chocado.

“Isso mesmo. No colegial tinha um namorado.” Afirmei “David Hanson. Ele era meu namorado desde a pré-escola pra ser sincera, mas sempre deixei ele de molho afirmando que só transaria com ele na faculdade. E o fiz.”

“Ele não percebeu que você não era...”

“Tínhamos um relacionamento aberto, éramos mais ficantes do que namorados.” Disse “E ele também já tinha transado com um monte!”

Will riu.

“Não ri.” Disse.

“Você riu de mim.” Ele disse com ar de vingança.

Durante o caminho até o aeroporto conversamos sobre várias outras coisas assim como no avião.

A viagem durou algumas horas, mas chegamos ainda de tarde antes do sol se pôr. Fomos de táxi até minha casa em Malibu e finalmente chegamos. Will, coitado carregou todas as malas enquanto eu abria a porta da casa de frente para o mar.

“Não é lindo?” Pergunto-o hipnotizada pelo o brilho do mar.

“Muito.” Ele diz deixando as malas em um canto na sala e vindo até mim até que senti suas mãos envolvendo minha cintura e sua respiração me fazendo cócegas no pescoço.

Me contorci de desejo e ele beijou meu pescoço lentamente me deixando mais a desejar ainda.

Me virei para ele e beijei-o não podendo mais resistir. Pulei em seus braços envolvendo minhas pernas ao redor de sua cintura enquanto suas mãos me apoiavam pousadas em minha bunda.

Ele me levou até o sofá e me pousou lentamente neste. Tirou sua camisa sua calça e estava apenas de cueca, era preta e apertada contra o seu corpo. Ele com prática tirou meu vestido e pude ver seus olhos brilharem enquanto contemplava meu corpo. Puxei-o para mim e o beijei cheia de desejo enquanto suas mãos estavam no fecho do meu sutiã. Ele pressionou os meus seios me fazendo gemer e minhas mãos caminhavam pelo peitoral forte dele. Como ele era gostoso. Queria-o logo dentro de mim.

Seus lábios estavam em um dos meus mamilos, sugando-o com força... Ahrg! Não podia mais agüentar. Removi a cueca dele e ele imediatamente a minha calcinha. Não demorou muito e ele já estava dentro de mim. Totalmente.  Ele fazia movimentos incríveis que me fazia ir a loucura.

Bom, não era uma noite de amor, como imaginei... O sol ainda estava alto, mas quem liga para horário? Eu o tenho, ele me tem e é isso o que importa agora.

Estou apaixonada...