Cant Stop Thinking About You escrita por Bru20014


Capítulo 14
Capítulo 14




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-Narrado por Pennelope-


 


Me preparava, sem a ajuda de Danny, para um encontro entre jornalistas e políticos.


 


Uma certa preocupação me passou pela cabeça, como por exemplo o fato de William McKay, quem eu não via há quase quatro meses , estar lá, o que é quase certo, já que agora virou um jornalista importante e de sucesso.


 


Não estou dizendo que ainda sinto alguma coisa por ele, o que não sinto mesmo. Eu só não pude deixar de pensar nele nesses últimos quatro meses e imaginar como teria sido se tivesse o aceitado de volta...


 


Ta, eu ainda gosto dele e muito, mas não posso me entregar à ele, não seria certo, pelo contrário seria muito errado.


 


Seria como pisar em mim mesma. Pisar no meu orgulho.


 


Assim que estou impecavelmente pronta, pego um táxi rumo ao hotel em que ocorreu o mesmo evento na última vez. Pisar naquele lugar novamente me enchia de lembranças dolorosas, como quando o vi beijando outra...


 


Ai! Um elevador aberto. Que sorte, não posso deixar de pensar até ver quem era a única pessoa que havia nele. Aqueles olhos azuis novamente sobre os meus castanhos. Penso em dar um passo para trás e sair correndo, mas isso não seria eu.


 


“Não vai entrar?” Me pergunta ele cortando o nosso silêncio.


 


Sem dar nenhuma resposta entro de cabeça erguida, sem olhá-lo novamente, no elevador e diante de meus olhos as portas se fecham.


 


O elevador subia até que da um solavanco quase me fazendo ir de encontro ao chão, se não fosse William ter me segurado.


 


“Você está legal?” Pergunta ele e as luzes imediatamente se apagaram até que a luz de emergência se acendeu.


 


“Não.” Respondo apertando descontroladamente o botão para que as portas se abrissem.


 


“Faltou luz.” Disse ele como se fosse novidade “As portas não irão se abrir até a luz voltar.”


 


“Tente abri-las manualmente.” Digo e ele me faz uma cara como se não fosse uma boa idéia ferrar com seu smoking por um capricho meu.


 


“Vamos esperar.” Disse ele se sentando no chão do elevador.


 


“Como assim?” Pergunto ao ver aquela cena patética.


 


“O que é, vossa majestade?” Me pergunta ele com aquele antigo sorriso que usava sempre que queria me irritar “Não gosta de elevadores?”


 


“Não gosto de você.” Digo e imediatamente o sorriso some dando lugar a uma expressão séria.


 


Ignoro isso e na bolsa pego o meu celular.


 


“Ótimo, sem sinal.” Digo ao olhar a barrinha de sinais, a qual na verdade não havia barrinha alguma.


 


“Calma, Pennelope.” Disse ele parecendo relaxado “Nós vamos sair daqui cedo ou tarde.”


 


Encaro-o como se não tivesse suportando mais os seus comentários, mas tenho certeza que ele diria que eu o olhava querendo mesmo é matá-lo. Bom, talvez.


 


“E então?” Me pergunta ele “Como vai a vida lá no Pheonix? Ouvi dizer que seu pai vai se aposentar ano que vem e você vai ficar com o cargo.”


 


“E daí?” Perguntei à ele “O que você tem haver com isso?”


 


“Nada.” Disse ele como se não estivesse mais aqui quem falou.


 


O silêncio voltou a prevalecer, o que me irritou um pouco. Então perguntei-o: “E você? Como vai lá no New York Times? Ouvi dizer que está se dando bem.”


 


“Finalmente estou tendo algum destaque.” Disse ele “Não que isso lhe interesse, é claro.”


 


Reviro os meus olhos pensando em por que ainda tento. Ele é um infantil e esnobe.


 


“Está saindo com alguém?” Ele me pergunta.


 


Encaro-o e finalmente a ficha cai.


 


“Eu não acredito que você foi infantil a esse ponto, McKay!” Digo o encostando contra a parede “Você armou isso tudo! Nunca faltou luz, você mandou eles pararem esse elevador e...”


 


Will me segura pela cintura e fala: “E se eu fiz isso?”


 


Não conseguia dizer nada na forma em que estávamos tão próximos.


 


“Foi o que eu pensei.” Ele me arranca um beijo que não lutei para parar.


 


Seus lábios nos meus, suas mãos passeando pelo o meu corpo e as minhas no dele. Como senti falta dele, como senti falta de como ele rompia o nosso beijo mordiscando meu lábio inferior.


 


“Você precisa mesmo comparecer a essa festa?” Ele me perguntou, aparentemente ainda achando que aquilo era uma festa.


 


“Acho melhor não comparecermos, afinal até hoje festas só nos deram azar.” Disse fazendo-o rir.


 


“É verdade.” Disse ele se dando conta pela primeira vez, provavelmente “De qualquer forma vamos a festa certa, ok?”


 


“Hã?” Pergunto-o confuso.


 


“Uma private.” Ele diz “Só nossa.”


 


De repente o elevador começa a funcionar e ele aperta o botão do hall, e o elevador começa a descer. Will segurava na minha cintura enquanto saíamos do elevador e quando estávamos prestes a pegar o táxi, ele me confessa: “Eu não armei o lance lá no elevador. Queria dizer que sim, mas acho que tem alguém lá em cima que ta a fim de juntar a gente.”


 


Choquei. Podia jurar que era ele que armou tudo aquilo e não sei lá, o destino.


 


Chegamos em casa, já nos comendo legal. Parecia que não ficávamos juntos há... sei lá! Décadas? E depois desse dia, não nos separamos mais. Quanto as brigas? Bom, elas fazem parte constante da nossa rotina, assim como o sexo para fazer as pazes, o que é incrivelmente bom.


 


E quantos as festas? Nunca mais fomos em nenhuma, já que concordamos que elas dão azar. Agora as nossas festas são apenas private... Se é que me entendem...


 


E a Pennelope, rainha de gelo? Bom, ela está em algum lugar em mim, mas bem no fundo assim como a parte mulherenga do Will.



"Will!" Briguei com ele enquanto ele olhava para a bunda da garçonete do restaurante.



"O que houve?" Ele me perguntou cinicamente.



"Se ficar olhando pra essas coisinhas de novo, pego o primeiro que vir pela frente." Ameacei.



"Até parece." Ele duvidou.



"Ah!" Disse me levantando e indo até um louro alto de mais ou menos 30 anos gostosíssimo.



"Ei, Penny!" Disse Will ainda da mesa "O que está fazendo, sua louca?"



"Oi." Disse deixando meu decote bem aparente para o gato.



"Oi!" Disse o cara fixando o olhar no meu decote.



De repente vejo Will do meu lado com uma cara nada boa me dizendo: "Ta, você venceu."



"Claro que sim." Disse voltando para mesa com um Will derrotado vindo atrás.



E o cara louro, bom, coitado, ele não entendeu nada.



"Você vai ter que me compensar por essa, em?" Disse ele "Só foi uma olhadinha de nada..."



"Da próxima vez eu beijo o cara." Disse.



"Ta!" Disse Will alarmado "Não precisa fazer nada, ta? Eu vou me comportar."



"Claro que vai." Digo tomando um gole da minha bebida enquanto Will se fixava nos meus seios.



"E então? Para você eu posso olhar?"



"Pra mim?" Finjo pensar no assunto "Acho que sim."



Ele sorri se levantando e vindo até mim.



"O que?" Pergunto não entendo o por que daquilo, então me viro para vê o cara louro finjindo que não via aquilo.



"Aprendi com você." Disse Will e eu começo a rir.



"Droga." Digo sorrindo.



"E então? O que vamos fazer hoje?"



"Temos algumas opções..." Digo mordendo meu lábio.



"Acho que tenho algo em mente..." Diz Will com seu olhar mais safado de todos e eu sabia exatamente o que ele queria dizer com aquilo...


 


Fim!!


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Notas finais do capítulo

Obrigada a todos aqueles que me acompanharam nessa história. Foi mal qualquer coisa, viu?
Bjss!!!



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