Pedro Pevensie

Dois meses se passaram desde a reunião com Rainah e agora estávamos do mesmo lado e batalhando para poder encontrar o “Mestre”, só que estava se tornando uma missão impossível já que não sabíamos nada sobre ele.

Voltamos para o castelo e Rainah ficou em Agnes, ela estava tentando sua magia para encontrar alguma pista, porém, não conseguia nenhum êxito.

Susana e Ed ficavam grande parte do dia na biblioteca do palácio, pesquisando algo que pudesse nos ajudar.

Camilla estava enorme e mais esperta, já estava falando quase tudo e estava muito bagunceira. Andava de um lado para o outro no palácio com Caspian atrás dela. Ela é nossa única alegria no meio de todo esse pesadelo.

Lucia e eu estamos viajando para alguns lugares onde estavam acontecendo coisas “sobrenaturais” como dizem os habitantes, entretanto, quando chegávamos no local a paz de instalava e tudo voltava ao normal.

– Essa coisa só pode estar brincando com a gente. – exclamou Ed depois de ouvir o que aconteceu no último lugar ao qual fomos.

– Eu tenho certeza que ele esta. – falou Caspian.

– Mas por quê? – perguntei para mim mesmo.

– Por que ele esta brincando conosco? Se ele é tão poderoso assim poderia muito bem matar a todos nós em piscar de olhos. – falou Lucia.

– Ele deve ta querendo alguma coisa, algo que ele pense que podemos achar. – falei.

– Algo como um objeto com poder? Ou uma espada que mate de tudo? – perguntou Ed.

–Não, algo mais sutil. – respondi.

– Algo que todos pensem que é normal, algo que todos tenham. – falou Susana.

– O que um ser que tem todo poder pode querer? – perguntou Caspian.

– Devemos procurar por isso. – falei. – Objetos que tenham algo de valor para um ser poderoso.

– Vou ver isso agora. – Falou Susana indo para a biblioteca seguida por Ed.

– Vou ajuda-los. – disse Lucia e saiu também.

– Vou ver se Rainah tem novidades para nós. – falei a Caspian.

– Vou com você. – respondeu, pegou Camilla no colo.

Seguimos para uma câmara que apenas nós tinha acesso. Rainah jogou uma magia em um espelho, era só a falar a frase secreta que conseguiríamos nos comunicar.

– “Amo comida” – falei em frente ao espelho.

– Como o Ed é esperto para escolher frases. – falou Caspian rindo.

– Comida. – disse Camilla sorrindo, fazendo nós sorrirmos ainda mais.

– Logo vamos comer. – respondi a ele, dando um beijo em sua bochecha.

– Que lindo. – falou Rainah.

Olhamos para o espelho e lá estava ela, agora com a aparência um pouco cansada mais ainda continuava muito bonita.

– Tem alguma novidade? – perguntou Caspian.

– Sobre o paradeiro dele nada. – falou. – Porém, Nissah e eu estávamos pensando, ele deve estar querendo alguma coisa, um objeto de grande poder talvez.

– Também pensamos nisso. – falei. – Susana e Ed estão pesquisando objetos com grande poder nesse momento.

– Também tenho outra teoria. – disse ela. – Ele também pode estar com medo de nós.

– Medo? – Caspian e eu falamos ao mesmo tempo, nós dois pasmos com a teoria.

– Medo? – perguntou Camilla, olhando atentamente para o espelho.

– Medo, devemos ter algo que o faça temer. – respondeu Rainah, pensativa. – Por isso que ainda não nos matou. Ele deve saber que não estou mais do lado dele e sim do de vocês e ainda não mandou ninguém vim me matar ou coisa pior.

– Então temos um objeto que ele teme. É isso o que deve estar atrás, deve estar querendo destruir. – falei. – É uma boa teoria, vou falar com os outros sobre ela e já começaremos a procurar este tal objeto.

– Boa sorte.

– Você também. – falei e o espelho voltou ao normal.

– Agora temos que achar esse objeto. – falou Caspian.

– Comida. – exclamou Camilla sorrindo.

– Primeiro vamos comer.

Saímos da câmara e fomos direto para a sala de jantar, já estava anoitecendo e todos estavam ali.

– Parece que todos estão com fome. – falou Lucia sorrindo.

– Merecemos um pouco de descanso. – comentei.

Logo se iniciou o melhor momento do dia, o qual não nos preocupávamos com o “Mestre” nem com nada, apenas conversamos, brincávamos e riamos.

[...]

– Como não tem nenhuma noticia!!!

Um grande estrondo foi ouvido e Kiatos foi lançado contra parede sua boca começou a sangrar.

– Lamento, senhor.

– Temos que tirá-los de perto dela, é o único jeito.

– Mas senhor, é praticamente impossível.

– Não me importa, eu os quero longe dela e eu mesmo cuidarei de que ela jamais respire novamente.