Admito Que Te Amo escrita por a curious


Capítulo 33
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Ufa... quase que eu não consigo.!
Bem, vim mais cedo dessa vez para postar o capítulo por que tenho e quero adiantar o próximo (depois lhes conto o porque) E sim, já estou escrevendo o seguinte.!
O capítulo de hoje é simples maas, importante para as coisas que iram acontecer no próximo (depois que lerem os dois iram entender)
Maas, antes de vocês lerem, eu quero dizer que notei que algumas das flore do meu jardim sumiram :O Será que murcharam?? OMG!!! No, please!!
Espero que não, hein!! Passem de vez em quando, só para dizerem um Oi!! Senão eu fico com saudades aqui ^^
Obrigada pela atenção :)
Boa leitura!!



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Sábado de manhã...

Procurou pelo avô, mas esse com certeza já havia saído para abrir sei estabelecimento. Mas uma vez foi sem esperar por ele. O rapaz suspirou irritado.

Foi até a cozinha preparar alguma coisa para comer. Ouviu o celular tocando e atendeu.

-Alô?

-Você está em casa?

-Eu tô... Nanda, é você?

-Sim. Eu passo aí então, quero falar com você.

-Não vai dar, eu vou sair daqui a pouco.

-Então tá. Mas você vai com a gente hoje à noite não vai?

-Sim, eu prometi não prometi?

-Tá. E, a que horas podemos passar aí pra te busc...

-Não vou de carona Amanda. Nem vem. - o tatuado sentenciou.

-Que isso Gustavo, deixa de ser chato...

-Eu disse não Amanda.

-Mas por que, se vamos todos juntos.

-Eu tenho que desligar. A gente se fala depois, ok?!

...

Não ouviu mais a voz dele do outro lado da linha. Ele tinha desligado. Como assim? Parou por alguns instantes pensando. Achou estranha a atitude do amigo. Se bem que vinha notando que Gustavo estava diferente desde que voltou. Mas a maneira como ele a tratou a fez lembrar de alguém. E, por falar nele.

-Alô, Vitor... - atendeu o telefone no terceiro toque.

-Sou eu. A Carla tá aqui em casa com o Paulo e ela tá querendo que você venha pra cá.

-Fala com ela pra deixar para uma próxima... É que eu estava pensando em passar na casa do Gustavo. Eu quero conversar com ele.

-Aconteceu alguma coisa?

-Não. É que ele ainda está indeciso, só isso. Eu vou lá pra tentar convencê-lo.

-Então tá. A gente se vê à noite.

-Sim. Tchau!

...

Gustavo preparou um sanduíche para si mas, depois daquela conversa com a amiga ao telefone, havia perdido a fome.

Lembrou-se da noite passada e mal dormida.

____________________________________________

Estava voltando da faculdade pra casa. Enquanto guiava a moto pensava no convite de Amanda. Sair com ela e seus novos amigos.

Amanda nunca foi de fazer amigos, se acomodou depois que conheceu Gustavo. E ele sempre gostou de ter a atenção da morena toda para si.

Estava desanimado em saber. Antes eram só eles dois e agora ela tinha amigos e parecia não precisar mais de sua companhia. Agora ela tinha Vitor, pensou ele arrancando com a moto.

Chegando em casa, estacionou a moto e entrou. Foi direto para a cozinha. Aqueles pensamentos ainda estavam em sua mente.

Abriu a geladeira para pegar um copo de água e mudou de ideia.

flashback on

Todos estavam animados, principalmente o aniversariante. A sala de sua casa estava repleta de adolescentes que cantavam parabéns para o aniversariante.

-Acho que já chega, né?! - interrompeu a todos antes que cantassem pela terceira vez.

Recebeu os abraços, presentes e cumprimentos de alguns. Mas a pessoa de quem ele realmente queria atenção estava se mantendo distante dele.

Conversou com os convidados, porém sua atenção estava voltada nela.

Quando tinha se distraído conversando com alguns colegas de time, ouviu a voz da amiga lhe chamando.

Os dois procuraram por um cômodo mais silencioso na casa para poderem conversarem, porém, do lado de fora foi a melhor opção.

-O que voc... - parou ao ver a moça erguer um pequeno embrulho para si. - O que é isso? - pegou.

-Abre, né?!

Ele abriu a caixa.

-Não é bem um presente, mas eu sei que é muito importante pra você.

Dentro da caixa estava o cordão que ele carregava sempre com sigo.

-Como?... Amanda eu procurei isso feito maluco... Achei que tinha perdido.

-Eu achei vindo pra sua casa outro dia. O fecho estava quebrado, ele deve ter caído quando você estava de moto talvez, e você não percebeu.

O rapaz encarou a joia que pensava ter perdido.

-Eu levei pra concertar e guardei pra te entregar só hoje, desculpa!

-Esse foi o motivo de você ter ficado distante de mim então?

-É, desculpa Guto, eu...

-Obrigado Amanda!

Tentou não demonstrar o quão emocionado estava em reaver aquele objeto tão prescioso para si.

Se tratava do colar onde ele carregava as alianças dos pais. Foi o pedido do menino quando soube que os pais haviam falecido num acidente de carro, guardar as alianças dos pais com ele. E as manteve assim, penduradas por um cordão em seu pescoço desde o dia em que eles foram enterrados.

-Não precisa agradecer. - sorriu. - Eu quis aproveitar pra te agradecer. Eu gosto muito da amizade que nós temos.

O rapaz engoliu seco, estava surpreso, porém o que ouviria depois o deixaria quebrado.

-Eu queria te dizer que eu gosto muito da nossa amizade. Acho que nunca te disse isso antes mas, sempre tive você como um irmão pra mim.

Gustavo ficou mudo com as palavras de Amanda.

-De verdade, sou muito feliz por ter você como amigo. - sorriu docemente.

Ela partiu para abraçá-lo. Gustavo por sua vez, recebeu abraço mas não o retribuiu. Parecia não acreditar no que acabara de ouvir. Sentiu suas poucas chances sendo totalmente eliminadas, desaparecendo completamente depois daquelas palavras.

Amanda sentia isso por ele, talvez pelo fato de que ambos não tinham pais. Os pais de Gustavo tinham morrido em um acidente de carro quando o menino tinha entre dez a onze anos e, desde então, passou a morar com o avô.

E talvez esse fato que eles tinham em comum, que fazia a moça sentir-se assim para com ele.

Amanda afastou-se dele terminando o abraço. O rapaz fitou a moça sorridente diante de si. Teria que aceitar, ela jamais seria sua.

-Eu ainda tenho mais uma coisa pra te falar.

Apenas ouviu, ela parecia animada, deixou que continuasse.

-A Camila, você sabe que ela sempre foi a fim de você, e ela veio a festa, então...

-Eu..., vou falar com ela depois.

-Sério?!

Tinha que esquecê-la e tinha que começar o quanto antes. Pensou enquanto voltavam para dentro.

Só que não foi tão fácil assim. Depois daquela época, Gustavo começou um namoro com a tal moça, que chegou a durar quase um ano, teve uma segunda namorada, com a qual namorou por seis meses, porém nenhuma das duas foi capaz de fazê-lo esquecer da amiga.

flashback off

Deixou a jarra de lado, achando melhor ir tomar um banho.

Mesmo tendo ficado tanto tempo longe e sem manter contato algum de propósito, tinha falhado na tentativa de tirá-la da cabeça.

Amizade. Aquilo que os unia também o separava dela.

Por serem amigos, Gustavo nunca teve coragem de se declarar para ela. Sabia que amizade que tinham era forte mas, não sabia se isso poderia se tornar algo mais. Tinha medo de tentar e perdê-la de vez.

Era tarde da noite. Depois de uma rápido banho, agora o loiro estava jogado no sofá da sala em frente a televisão, pensativo. Não conseguia acreditar que Amanda estava namorando, mas não tinha outra escolha, teria que aceitar.

-Por que Amanda?... - pronunciou num sussurro.

Resolveu ir se deitar para que pudesse dormir antes que mais alguma lembrança lhe viesse à mente.

___________________________________

Desistiu de ir para o restaurante do avô. Passaria a tarde em casa mesmo, estava desanimado para qualquer coisa.

Ainda na cozinha, olhou em volta e decidiu fazer algo para se distrair.

...

Amanda esperou até a tarde daquele dia chegar, e foi para a casa do amigo. Não iria aceitar que as coisas entre eles ficassem mal resolvidas assim. O que quer que estivesse acontecendo com o amigo, ele teria que falar para ela.

Afinal, sempre foi assim. Para Amanda, não existia ninguém nesse mundo em quem ela confiasse mais do que em Gustavo. Ele sempre esteve ao seu lado todas às vezes em que ela precisou, assim como ela também sempre o ajudou como pode.

Ao chegar, bateu na porta.

-Vai, entra. - ele abriu a porta e deu passagem a moça.

Antes mesmo de abrir, ele já imaginava quem estava do outro lado da porta.

-Primeiro, que jeito foi aquele de falar comigo? - perguntou com um tom triste.

-Amanda...

Sentiu-se culpado ao vê-la assim, não era sua intenção magoá-la.

-Poxa Gustavo, você volta depois de um tempão fora e aí começa a me tratar assim, sei lá, como se...

-Me desculpa, por favor? - ele a abraçou.

-O que aconteceu? - ela retribuiu ao abraço com carinho. - Por acaso eu fiz alguma coisa?

-Por favor? - ele insistiu.

-É claro, como não? Você é meu melhor amigo.

Ele se soltou dela, distanciando-se. Ultimamente ouvir aquelas palavras não soavam como elogio para ele. Não depois que descobriu o namoro dela.

Amanda percebendo o jeito hesitante do amigo, questionou.

-Então, vai ou não vai me dizer o que aconteceu?

-Não foi nada. - o loiro não a encarou, levando as mãos aos bolsos.

-Nesse caso, eu só vou aceitar as suas desculpas se você for ao cinema com a gente.

-O que?... Desde quando você se tornou uma chantagista, hein?!

-Não reclame, foi você quem me obrigou a isso. - ela sorriu dando de ombros.

Ele ainda não queria ir mas, ver aquele sorriso o desarmou completamente.

-Vem, vamos lá na cozinha. Acho que você vai gostar do que eu fiz.

-O que?

-Não que você mereça mas...

-Espera... Não me diga que você fez...

-Eu fiz sim. - sorriu ao ver a empolgação da moça.

-Pavê de biscoito? - ele confirmou a ela, que vibrou mais uma vez. - Não acredito. - mordeu os lábios só de lembrar do sabor da sobremesa preparada pelo amigo.

-Vem logo.

Foi com ela para a cozinha. Amanda sentou-se à mesa enquanto ele a serviu um generoso pedaço a ela, que por sua vez não demorou para saborear o doce, dando uma bela garfada.

-Hum... Que delícia! Você não sabe que falta eu senti de comer isso. Ninguém faz como você!

-Sabia que você iria gostar.

-Você não vai comer também?

-Não, eu não tô com fome.

Ficou admirando a moça enquanto ela devorava mais um pedaço do doce.

-Nossa, não acredito que você cozinha melhor do que eu. - comentou frustrada. - Sempre cozinhou.

Os dois riram.

-Tem mesmo certeza de que não vai querer? - ela perguntou mais uma vez.

-Tenho. Coma a vontade. - acomodou as costa na cadeira em que estava sentado e cruzou os braços.

-Não me diz isso senão eu faço. - riu sapeca.

-Se sobrar, lembra de levar um pedaço pra sua tia.

O rapaz riu da cara que Amanda fez com tal observação do amigo. Ela voltou a comer e ele parou com os comentários até que...

-Amanda, eu, posso te perguntar uma coisa?

-Claro, o que? - permitiu levando o garfo a boca.

-A quanto tempo você e o Vitor estão namorando?

Amanda voltou os olhos para o amigo enquanto deslisava o garfo para fora da boca e se questionava qual seria o motivo da pergunta.

-Não... não entendi.

-Faz muito tempo?

-A... eu  não sei ao certo Guto, quando exatamente nós começamos a namorar sério. - despistou levando mais um pedaço do doce até a boca. - Um mês mais ou menos.

-Vocês se conheceram na faculdade?

-Sim, mas por qu...

-Você gosta dele?

A morena tossiu e quase engasgou ao ouvir a pergunta feita por ele. Parou fitando-o por um instante, e ele, esperava sua resposta.

-Gustavo que pergunta? - tentou não demostrar todo nervosismo que estava sentindo por ter que mentir para o amigo. - É claro que sim.

Ele tentou suportar ao ouvir a confirmação dela, mas não se intimidou.

-É que não parece. - o tatuado foi sincero.

-M-Mas...

Amanda não conseguiu continuar, ficou muda e ele acrescentou.

-Resumindo, vocês não parecem um casal.

-Por que?... Como assim?

-Ele não é nada simpático. E não parece ser carinhoso nem atencioso com você. - alegou.

-A... esse é só o jeito dele. - ficou sem jeito.

-É? Não achei que você se interessaria por um cara assim.

Amanda não soube o que dizer. Gustavo a conhecia bem e o que o rapaz tinha dito era verdade, ela não se envolveria com alguém com um temperamento igual ao de Vitor.

-Mas, se você gosta dele, quem sou eu pra reclamar. - levantou-se.

Não havia mais nada mesmo que pudesse fazer quanto a isso, pensou ele. Era melhor encerrar aquele assunto.

-Toma. - pronunciou ela referindo-se a badeja de pavê. - Pode guardar.

-É, antes que você coma tudo, sua gulosa.

-Muito engraçado. - ironizou. - Mas eu preciso ir. - levantou-se. - Você vai, não vai?

-Acho que não tenho outra escolha não é?

-Não. - confirmou a ele. - Passamos aqui pra te buscar então.

-Amanda... - protestou.

-Não adianta, isso faz parte da chantagem. Agora deixa eu ir.

A morena virou-se saindo enquanto o rapaz na cozinha ainda reclamava sobre a carona desnecessária. Amanda se foi, mas sem conseguir tirar a conversa que teve com o amigo da cabeça.


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Notas finais do capítulo

Muito bem... No próximo capítulo eles vão sair, certo? Ok.! Hmm... o que será que está se passando pela cabeça imaginativa dessa autora nada normal?...
Mudando um poouco o assunto ^^
Como sempre me adiante em algumas coisas (o faço sempre que posso e tenho tempo!!) ee... para etender a vááários pedidos, verdadeiras cobranças a minha pessoa kkkkk Teremos mais uma cena de "contato físico" entre nosso casal principal (e nessa hora que vocês dizem: -Até que enfim!!) ^^ E, o mais importante, irei focar definitivamente no casal e seus sentimentos da qui para frente (e agora vocês levantam as mãos dizem: -Já estava na hora!!) kkkkk (sério, existe autora mais boba???)
Sem mais blah blah blah... Esperem com carinho que o próximo capítulo já está vindo!!
Beijos flores e não esqueçam de dizer o que acharam!!!
Bye Bye!!!