Bad Kids escrita por NJBC Club


Capítulo 18
Presente de casamento II


Notas iniciais do capítulo

Oie! O tão esperado casamento Serenate chegou, e espero que gostem :3 Aliás, tem uma dose extra de Chair neste capítulo que eu acho que vocês vão curtir haha Se você deixou uma review no último capítulo, vejo vc nas notas finais, senão, até o próximo capítulo. Beijocas!



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18. Presente de casamento II

Dan Humphrey escondeu-se atrás de uma árvore, há uma quadra da igreja onde o casamento estava pra acontecer. Alguns homens rondavam o local, olhando para os arredores como se estivessem casualmente apreciando a vista, mas ele sabia melhor do que ninguém quem aqueles homens eram. Ele sentou-se no chão, encostado contra a árvore, e passou as duas mãos no rosto.

– O que farei agora? – Ele murmurou para si mesmo, perdido. Estava sem suas provas, pois as mesmas haviam sido roubadas na noite anterior, e não fazia ideia de onde Jenny poderia estar. Bingo, Humphrey.

Uma limusine encostou na frente da igreja, e Dan se pôs de pé novamente para enxergar os acontecimentos. Serena havia acabado de sair do veículo, linda como sempre, e estava acompanhada de seu irmão mais novo, Eric. Os dois Van der Woodsen trocaram algumas palavras antes da marcha nupcial começar a tocar e se deram as mãos para entrar na igreja.

– Eu não vou desistir. – Dan falou, e começou a pensar em como entraria naquela igreja.

XOXOXO

Blair vasculhava os corredores internos da igreja quando topou em justo quem estava procurando: Chuck.

– O que você está fazendo aqui? Já deveria estar no altar, o carro de Serena acabou de estacionar!

– Desculpe, mas eu estava falando com Jeremy e Anthony. Os dois estão de guarda nos fundos da igreja para se certificar de que Humphrey não tentará entrar no meio da cerimônia.

Blair enrijeceu.

– Ele está aqui então?

– Não sabemos ainda, os homens não viram nada. Mas é bom prevenir...

– Certo. – Ela suspirou e olhou para a gravata borboleta preta que enfeitava a gola da camisa de Chuck – Deixe-me ajustar isso.

Chuck revirou os olhos.

– Minha gravata está em perfeitas condições, Wald-

– Cale a boca. – Ela o interrompeu e reposicionou a gravata dele. Algumas mexidas depois, ela deu um tapinha nos ombros de Chuck e sorriu – Está perfeito.

Você está perfeita.

As bochechas de Blair coraram.

– Obrigada. – E pegou a mão dele – Vamos logo, pois Serena provavelmente está prestes a entrar na igreja.

Chuck a puxou de volta e lhe deu um pequeno beijo nos lábios, daqueles que os lábios fazem um estalo quando se encontram.

– Fazia tempo que eu não tocava em você desse jeito. – Ele sorriu, malandro.

– A última vez que lhe beijei foi ontem, seu exagerado. – Blair riu – Limpe os lábios, sim? Não quero meu pai desconfiando que andei beijando um Bass por aí.

XOXOXOXO

No segundo em que Serena entrou na igreja, Nate esqueceu de todo drama que rondava a sua cerimônia de casamento. Parecia um sonho a cena em sua frente, e tudo que seus olhos conseguiam captar eram sua noiva vestida em um lindo modelo branco e as flores que ela carregava consigo, enquanto sorria emocionadamente em sua direção. Ele não conseguiu nem sentir o aperto de “boa sorte” que Chuck deu em seu ombro quando Eric entregou Serena em suas mãos. Tudo que ele sabia era que estava muito próximo o momento de uma Van der Woodsen se tornar uma Archibald.

– Sentem-se todos, por favor. – o padre começou – Estamos aqui reunidos para celebrar a união de Serena Celia Van der Woodsen e Nathaniel Archibald...

Enquanto o padre proferia as palavras que constituíam o texto da cerimônia, Blair conseguia sentir a tensão de Chuck do outro lado do altar. O mafioso mantinha sua pose perante o público, mas a cada minuto seus olhos rondavam o ambiente da igreja, procurando algo ou alguém suspeito. Blair viu Jeremy e Anthony conversando perto da porta de entrada, e algum tempo depois, os dois se retiraram e foram até a rua. Tudo era tranquilo ali dentro, mas definitivamente havia algo acontecendo do lado de fora da igreja.

– E agora, peço ao padrinho que entregue as alianças ao noivo. – O padre proferiu, e a atenção de Blair voltou-se novamente ao casamento. Chuck subiu um degrau do altar com uma caixinha de veludo vermelho em mãos, e antes de entregá-la nas mãos de Nate, piscou carinhosamente para Blair. Ela, por sua vez, teve de olhar pro chão para esconder as bochechas que naquele momento se tornavam rosadas.

– Há alguém, neste recinto, que tem algo contra este casamento? – O padre perguntou. O silêncio ecoou pelo grande salão, e a santidade o tomou como um não – Muito bem, então, prosseguiremos. Serena Celia Van der Woodsen, você ac…

PAREM, ME SOLTEM… QUERO QUE TODOS OUÇAM O QUE TENHO A DIZER…AH, ME SOLTEM – gritos foram ouvidos do lado de fora da igreja, e todas as atenções se voltaram em direção às portas – O NOIVO DE SERENA É UM LADRÃO...AH, AHHH! EU NÃO VOU ME CALAR.

Mas o que está acontecendo?? – O padre perguntou. Nate mexeu-se desconfortavelmente no altar, nervoso, e o rosto de Serena parecia ter perdido a cor. Blair tentou chamar a atenção de Chuck, pois afinal, ele havia prometido que nada aconteceria, mas não conseguiu: ele murmurou “com licença” para os noivos e desceu do altar, saindo da igreja pela porta dos fundos.

– Irmãos, vamos nos concentrar na cerimônia, sim? – O padre tentou acalmar a todos, mas novos gritos foram ouvidos.

NATHANIEL ARCHIBALD FEZ PARTE DE MUITOS RO... AH, ME SOLTEM, EU NÃO VOU ME CAL...AAHH! SERENA VAN DER WOODSEN, VOCÊ SABE DAS COISAS QUE SEU NOIVO FAZ E NADA FAZ A RESPEITO!! AHHH!!

O barulho de um único tiro foi ouvido, e foi o suficiente para que os ânimos se exaltassem entre os convidados. Os olhos de Serena estavam cheios de lágrimas e o padre exatava-se gritando “O que está acontecendo?”, quando um homem vestido com uma farda da polícia nova iorquina entrou na igreja e ergueu seu distintivo no ar.

– Polícia de Nova York, por favor, fiquem todos calmos!

Os convidados se calaram e olharam para o policial.

– O mal entendido lá fora já foi controlado. Todos podem voltar à cerimônia.

Houve burburinhos entre o público e alguém no fundo da igreja gritou:

– E o que estava acontecendo?!

– Era apenas um bêbado inconveniente soltando mentiras, Senhora. As devidas providências já foram tomadas. Como eu disse, podem voltar à cerimônia. – E o policial virou as costas, indo embora do mesmo jeito que entrou: repentinamente. Blair engoliu em seco, procurando pelos convidados por qualquer sinal de Chuck, e soltou um suspiro de alívio quando o viu entrando na igreja para assumir seu posto no altar novamente.

– Retornaremos ao casamento, então. – O padre falou, fazendo com que todos os convidados se calassem e sentassem novamente nas fileiras de bancos. Ele pigarreou e prosseguiu – Serena Celia Van der Woodsen, a senhorita aceita se casar com Nathaniel Archibald?

Ainda tremendo e com os olhos azuis um tanto úmidos, Serena respondeu:

– Sim, aceito.

– Nathaniel Archibald, o senhor aceita se casar com Serena Celia Van der Woodsen?

– Sim, eu aceito.

XOXOXOXO

O salão de baile do Met estava decorado com branco e prata, e encontrava-se na maior elegância para a recepção de casamento dos mais novos noivos do Upper East Side. Serena e Nate estavam lado a lado no centro do salão, sendo cumprimentados por uma fila de convidados que queriam lhe desejar parabéns, e a madrinha e padrinho dos mesmos esperavam sua vez de abraçar os recém casados.

– O que diabos aconteceu lá fora? – Blair murmurou para Chuck, cuidando para que ninguém da fila os ouvisse.

– Dan Humphrey decidiu bancar o espertinho e tentar invadir a cerimônia para gritar absurdos. – Ele explicou – Mas obviamente conseguimos parar aquele imbecil. Jeremy e Anthony perceberam a movimentação e o seguraram antes que ele conseguisse entrar na igreja.

– E o barulho que ouvimos?

– O... – ele baixou ainda mais a voz – tiro?

– Sim.

– Foi no pé dele. Deveria ter atirado no peito, isso sim, mas precisei ser cauteloso.

A conversa dos dois foi interrompida quando a sua vez para cumprimentar os noivos chegou. Serena praticamente atirou-se nos braços de Blair e Nate apertou as mãos de Chuck.

– Obrigada, cara. – Nate falou para Chuck. O mafioso entendeu os agradecimentos do amigo e balançou a cabeça.

– Está tudo bem, Nathaniel, agora você tem a sua esposa. – Chuck sorriu e tirou um envelope de seu bolso – Abra isso com Serena. E meus parabéns.

XOXOXOXOXOXOXO

Daniel e Jennifer Humphrey estavam em uma cabana de madeira escura no píer de Nova York, sem saber pra onde iriam ou o que aconteceria com eles. Jenny chorava por causa do irmão, que gemia de dor em seu pé esquerdo, e os capangas rondavam os dois Humphreys com se um deles fosse levantar e fugir a qualquer instante.

Depois de algumas horas, Chuck Bass entrou na cabana, ainda vestido em seu terno inglês negro com gravata borboleta, e apontou uma arma diretamente na cabeça de Jenny. Dan gritou “NÃO!” e tentou se erguer, mas os homens o seguraram firmemente em seu lugar.

– Sabe porque não explodo a cabeça de sua irmãzinha agora mesmo, Humphrey? – Chuck perguntou. Dan permaneceu calado, com seus olhos arregalados e alternando entre Chuck e Jenny. – Estou esperando uma resposta.

– Eu não sei, eu não sei. – Dan respondeu desesperadamente – Por favor, não a mate!

– Eu estava pensando seriamente em espalhar os miolos dela nessa cabana, mas sabe, eu não vou. – Ele retirou a arma da cabeça de Jenny – Não vale a pena, porque isso poderia me prejudicar de uma maneira ou de outra. Eu escolhi apenas despachar vocês dois para o buraco de onde saíram, e isso como brinde. – Chuck atirou no outro pé de Dan, que gritou de dor. Jenny deu um berro que ecoou pela cabana, e chorou mais ainda. Chuck apontou a arma para o peito do Humphrey mais velho e se virou para a loura miúda que lamentava por causa do irmão.

– Você quer que eu atire novamente, Jennifer?

– NÃO, NÃO, POR FAVOR! – Ela gritou, e se jogou na frente do irmão para impedir qualquer tragédia. Chuck riu e recolheu sua arma.

– Então aqui está o que os dois precisam fazer para que não acabem embaixo da terra, virando comida para larvas: vocês embarcarão no próximo navio para a França e nunca mais voltarão. Se voltarem, o próximo embarque será para o inferno. Estamos de acordo?

Os dois balançaram as cabeças em sinal de confirmação. Chuck aprovou.

– Ótimo.

XOXOXOXOXO

A festa ainda acontecia no Met, e Nate aproveitou que naquele momento todos estavam jantando ou dançando na pista de dança para abrir o envelope que Chuck lhe deu. Ele chamou Serena e a puxou para um canto do salão.

– O que houve? – Ela perguntou, olhando o envelope nas mãos do marido.

– Chuck me deu isto aqui e me pediu que abrisse com você.

– Ah! – Serena exclamou, ansiosa. Nate sorriu, pois sabia como ela era curiosa – Então abra!

Ele abriu o envelope e retirou um bilhete e dois cartões que pareciam passagens de navio. Ele leu em voz alta.

Para o Sr. e Sra. Archibald: nunca mais ouvirão falar o nome “Humphrey”. Não se preocupem com nada a respeito deste assunto. Em anexo, duas passagens para o cruzeiro de dezembro que irá para as Bahamas, que será o meu presente de casamento para os dois. Meus parabéns! Ass: Chuck Bass.

Serena suspirou de felicidade.

– Eu realmente espero que B case com ele um dia.

Nate riu.

– Bem, vamos ver. – Ele colocou o presente no bolso do terno e pegou a mão de sua agora esposa – Aceita dançar comigo, Sra. Archibald?

– É claro que sim, Sr. Archibald.

XOXOXOXO

O casamento havia sido um tanto conturbado e tumultuado, mas tudo acabou bem no final. Blair e Eleanor voltaram juntas para casa e foram até a cozinha tomar um chá de camomila antes de dormir.

– Você tem sorte que o seu pai não pode comparecer ao casamento e está no Texas. – Eleanor comentou, tomando um gole de sua xícara de chá.

– E porque seria isso? – Blair respondeu, girando a colher de metal lentamente em seu líquido quente e adocicado. Eleanor revirou os olhos e cruzou os braços.

– Eu vi como aquele Charles Bass olha para você, Blair. Seu pai teria ficado louco!

– Oras, mãe, isso tudo é fruto de sua imaginação.

– Não me faça de boba.

– Boba é o que a senhora está sendo agora.

– Eu vi. – Eleanor repetiu e terminou seu chá. – Espero que tenha o bom senso de não se envolver com um homem como ele.

– Mamãe!

– Isso mesmo que ouviu, Blair. É o meu único conselho à você. – A Sra. Waldorf levantou-se e caminhou em direção à saída da cozinha – Vou dormir, estou exausta. Boa noite. – E saiu.

– Tarde demais para conselhos. – Blair murmurou quando sua mãe já havia subido as escadas.

XOXOXOXOXOXOXO

Blair sentou-se diante de sua penteadeira e retirou calmamente os grampos de seus cabelos, um a um, deixando que as ondas castanhas caíssem livremente por seus ombros. Depois, levantando-se do banquinho e parando em frente ao enorme espelho ao lado de seu closet, ela despiu o vestido Elsa Schiaparelli, formando uma poça de tecido azul aos seus pés, e permaneceu apenas em um negligee rosa claro bebê, analisando o reflexo da imagem em sua frente. Era quase uma hora da manhã; deveria estar dormindo, mas sabia que não era o que queria fazer.

Duas suaves batidas na porta do quarto foram ouvidas, e ela correu para atender. Viu Anthony, o homem italiano montando guarda no outro lado do corredor, e logo depois Chuck, que entrou em seu quarto aromatizando o ambiente com whisky escocês e colônia masculina. Blair fechou a porta e o abraçou.

– Finalmente. – Ela falou e lhe beijou a boca brevemente – Pensei que não viria mais.

– É claro que eu vim, nunca poderia deixar você esperando. – Ele respondeu. – Se importa se eu tirar meu paletó?

– Claro que não. – Blair se afastou de Chuck e jogou-se na cama king size de lençóis floridos. Ela assistiu à ele retirando o paletó negro de festa e enrolando as mangas da camisa branca, para logo depois se deitar na cama com ela. Os dois se abraçaram, e Chuck beijou o pescoço de Blair. – Como foi com Jenny e Dan?

– O básico. – Ele deu de ombros – Os mandei de volta à França no próximo navio, que sai amanhã do porto de Nova York.

– E se eles voltarem...? – Ela mordeu o lábio, escondendo um sorriso malvado. Ele riu.

– Bom, se os dois voltarem, vão conhecer um lugar chamado inferno. – Chuck rolou na cama, de forma a ficar em cima de Blair – Eu, por outro lado, espero conhecer um lugar chamado paraíso hoje à noite.

– Mas eu simpatizo com o inferno... um pouquinho– Blair puxou Chuck pelas lapelas da camisa e mordiscou seu pescoço – É quente e não há regras por lá.

– Do jeito que você gosta, não é?

– Aham. – Blair concordou, passando seus lábios do pescoço para a boca de Chuck. O beijo era caloroso, mas lento; enquanto ele acariciava a boca dela com a língua, suas mãos masculinas agarravam com prazer as coxas macias e expostas dela. Mesmo quando o beijo foi quebrado para que os dois pudessem respirar, Chuck continuou explorando o corpo feminino: seus lábios foram para a nuca de Blair, e as mãos agora se concentravam em entrar embaixo do tecido de algodão do negligee que ela usava.

– Sua pele é tão macia. – Ele murmurou, correndo a barriga de Blair com as pontas dos dedos. Sua outra mão acariciava o quadril dela e brincava com a alça da calcinha, e as bocas voltaram a se encontrar. Blair enterrou seus dedos nos cabelos escuros de Chuck e gemeu baixinho em sua boca quando sentiu os dentes dele puxarem com delicadeza seu lábio inferior. Chuck retirou suas mãos debaixo da camisola de Blair e apertou devagar os dois seios dela, que ainda estavam cobertos pelo tecido de algodão rosa. Blair gemeu novamente, e Chuck colocou seu dedo indicador sob os lábios dela.

– Sua mãe dorme do outro lado do corredor, meu amor.

– Então acho melhor nós sermos cautelosos. – Ela colocou a mão no volume nas calças de Chuck, e ele ofegou.

– Estou traumatizado com esse toque. Sabia que meu companheiro ainda está se recuperando da agressão que sofreu ontem à noite?

– Prometo que peço desculpas. – Blair sorriu e inverteu a posição dos dois na cama: ela se sentou no quadril de Chuck, que ficou deitado, encarando o corpo quente que estava montado em cima dele. Ela retirou a camisola e a jogou em algum lugar distante do quarto, ficando apenas de calcinha no colo de Chuck. Ele esticou os braços e novamente apertou os seios expostos, vendo como os bicos enrijeciam-se com o mais simples toque de suas mãos. Fascinado com a beleza da mulher que estava na sua frente, Chuck ergueu-se em uma posição sentada e abraçou o corpo seminu de Blair, para logo depois descer sua boca para os seios e sugar cada um de seus bicos corados. Ela fechou os olhos e envolveu os braços ao redor de Chuck, o trazendo o mais perto possível de seus peitos, quando outro gemido baixo de prazer soou de sua boca.

Depois de dedicar-se por um bom tempo aos seios redondos e brancos como neve de Blair, Chuck a deitou em meio aos lençóis e despiu sua camisa e calça social. Após igualar-se à Blair (os dois seminus), ele voltou a beijá-la, enquanto seus dedos corriam para as partes mais baixas do corpo dela: a barriga, os quadris, o lado interno de suas coxas, e o tecido úmido da calcinha no meio de suas pernas. Seu indicador passou por baixo da costura e encontrou as dobras molhadas da intimidade dela, para depois sua mão inteira invadir o lado de dentro da peça íntima. Blair ofegava rapidamente enquanto sentia os toques enlouquecedores de Chuck, e suas unhas deixavam marcas de meia lua nos ombros nus e masculinos dele. Ela começou a balançar seus quadris em direção aos dedos de Chuck, querendo sentir mais, querendo que ele a tocasse mais e experimentasse mais.

– Meu Deus, você é um veneno. – Chuck murmurou, sua mão continuando a explorar a intimidade dela, para depois rapidamente descartar o pedaço de tecido em algum lugar fora da cama. Blair trocou a posição dos dois novamente e voltou a sentar no colo dele.

– Eu prometi que pediria desculpas, não é? – Ela sorriu, e Chuck conseguiu apenas balançar a cabeça, concordando. Blair retirou a cueca de Chuck, libertando a ereção que desde o início da noite estava ali formada, e acariciou a cabeça do pênis de seu mafioso com cuidado, correndo seu dedão pelo topo onde saia o líquido pré-ejaculaçao. Chuck agarrou o quadril dela com firmeza e fechou os olhos, sentindo as mãos macias e delicadas de Blair trabalharem em seu membro: para cima e para baixo, para cima e para baixo, para cima e para baixo. Ele sentia que estava perto do êxtase, mas concentrou todas as suas forças e puxou Blair para baixo de seu corpo, de forma que eles voltaram à posição anterior, com ela embaixo e ele em cima. Chuck afastou as pernas de Blair e enterrou seu membro latejante na intimidade dela, gemendo de alívio ao sentir as paredes molhadas e quentes envolvendo sua ereção com prazer. As mãos fortes e masculinas seguravam com vigor as coxas femininas, e os movimentos de vai e vem se tornavam mais rápidos, mais agressivos e mais pesados.

Chuck soltou uma das coxas de Blair e tapou a boca dela com as mãos, abafando os gemidos altos que ela soltava. Blair, por sua vez, aumentava a agressividade de suas unhadas a medida que sentia as ondas de excitação crescerem dentro de si; a ponta do membro de Chuck a tocava cada vez mais fundo e seus interiores derreteram quando sentiu seu corpo se entregar à sensação final do prazer. Chuck deu mais duas estocadas e liberou-se dentro de Blair, se entregando a sensação de alívio e satisfação também. Ele caiu ao lado do corpo ofegante de sua morena e esperou até que sua respiração voltasse ao normal.

Alguns minutos depois, Blair se virou em direção à Chuck e lhe deu um pequenino beijo nos lábios. Ele afastou as mechas de cabelo suadas do rosto corado dela e sorriu.

– Você me matou.

Ela riu e se aconchegou no corpo ainda quente de Chuck.

– Isso foi... – Blair suspirou – Delicioso.

– Fico feliz que minha performance a tenha agradado, senhorita. – Ele respondeu, e aproveitando o momento descontraído, deu um apertão em uma das nádegas de Blair, que deu um tapa na mão assanhada dele.

– Pervertido.

– Gostosa.

– Cale a boca.

– Com prazer. – E ele a beijou com fervor.

Uma hora depois, após repetirem o ato protagonizado naquela cama, os dois adormeceram contentemente no quarto de Blair, na cobertura dos Waldorf, sem ligar para o dia seguinte.

XOXOXO

– Miss Blair, hora de acor... Ah meu Deus! – E uma bandeja de prata se espatifou no chão, espalhando bolinhos, manteiga e chá por todo o carpete do quarto.

Blair acordou, sobressaltada com o barulho, e se sentou prontamente na cama, levantando o lençol consigo para cobrir os seios nus. Chuck deu um pulo em meio aos lençóis e ficou totalmente sem reação ao ver a empregada de Blair encarando os dois naquela situação totalmente inadequada.

– DOROTA – Blair exclamou, e rapidamente se levantou para enrolar o lençol ao redor de seu corpo. – Não é nada disso que você está pensando!

– Tire este homem nu daqui! – Dorota cobriu os próprios olhos e apontou cegamente para Chuck. Ele rapidamente pegou suas roupas do chão e se trancou no banheiro de Blair para se vestir e parecer apresentável, mesmo que para a empregada.

– D-dorota, escute, não faça barulho, por favor...

– Sua mãe está fora, Miss Blair. – Dorota retrucou, olhando com reprovação para a mulher que ela ainda considerava uma garotinha – Como pôde?! Um homem dentro de seu quarto, e a senhorita nem casada é! Onde este mundo vai parar, Senhor! – E começou a xingar palavras em polonês, para o desespero de Blair.

– Você precisa me prometer que não vai falar nada à meus pais, especialmente para o meu pai! Dorota, está me ouvindo? Dorota! – Blair sacudiu a empregada, que ainda soltava frases em sua língua nativa.

– O Sr. e a Sra. Waldorf ficariam arrasados se soubessem que tal ato aconteceu debaixo de seu teto – Dorota sacudiu a cabeça – Ah, Miss Blair...

– Dorota, por favor, olhe pra mim, ainda sou sua menininha, só que talvez um pouco mais crescida. Temos tantos segredos... Que tal este aqui ser mais um deles, hein? O que me diz?

– Me dê uma razão para eu não contar nada aos seus pais.

Blair suspirou.

– O homem que agora se encontra no meu banheiro é muito especial pra mim, e se você falar algo, eu vou perdê-lo pra sempre. Se isso não é o suficiente pra você, então eu não sei o que mais é.

Dorota estava prestes a responder, quando Chuck saiu do banheiro vestido e completamente apresentável. Mesmo sem jeito, ele abriu o seu melhor sorriso de desculpas, pegou a mão de Dorota na sua e a beijou.

– Peço perdão pela forma como nos conhecemos, Dorota. Concordo que esta foi uma situação tremendamente indelicada e prometo à você que isso não vai voltar a se repetir. A propósito, eu sou Chuck Bass.

Dorota tentou fazer cara feia, mas o máximo que os modos encantadores de Chuck a permitiram foi um suspiro de desgosto.

– Espero que isso não aconteça novamente, Mister Chuck.

– Não vai, eu lhe garanto. – Chuck assegurou. Ele se virou para Blair e lhe deu um beijo na testa – Vejo você mais tarde, meu amor. – E foi embora.

As duas observaram Chuck sumir pelo corredor e suspiraram. Blair sorriu e cutucou Dorota.

– Entendeu porque ele é especial?

– Ah, Miss Blair, Miss Blair...


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Notas finais do capítulo

Jessica Sperandio: Bom, o Dan tentou aprontar, mas como você viu ele não conseguiu hahaha Eu não posso garantir que um dia os pais da Blair vão se dar bem com o Chuck, mas vamos ver, né? Beijoooooss

Amanda Malfoy Cullen: Dan se deu mal hahaha Espero que tenha gostado deste capítulo, bjos!

Mayara: Ah, xará s2 obrigada!

Polyana: Não deixei, não deixei, não deixei hahaha Gosto demais de Serenate pra deixar algo acontecer com eles :3 Obrigada por comentar, bjos!

Gercisales: Eu até pensei em matar ele, mas saiba que eu pensei em você, ok??? Hahahahaha nah, eu não queria acabar com ele, só dar um susto hihi beijocas!

Isa Lestrange Bass: Leitora novaaaaa, yaayyyyy!! Fico feliz que eu tenha feito Serenate parecer bom pra você haha Obrigada por comentar hihi Bjoos!

FromManhattan: Leitora nova *o* muito obrigada por deixar aquela mensagem na minha caixa, e também por ler a BK :)) Espero que volte mais vezes, bjocas!