The Day When I Shot Down My Lover escrita por Junky


Capítulo 2
Elluka, cadáveres e demônios, novamente


Notas iniciais do capítulo

É eu esqueci totalmente de postad a fic eue Mas com o review da MayiChan me fez lembrar de postar, então vou postar os dois hoje, certo? ^^



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Acordei meio tonta, parece que eu tinha, batido minha cabeça em uma pedra ou algo do género. Levantei-me e tentei ver onde estava. Estava escuro em baixo das árvores, mas havia luz o suficiente para ver o caminho. Levantei-me com dificuldade, fazia muitas horas que não comia e já estava fraca. Não sabia em que lugar da floresta estava então comecei a andar até achar um lugar conhecido.

Depois de umas horas andando, eu não aguentei, e vai encantada em uma árvore com um tronco muito grosso e a copa muito extensa, parecia que ela ocupava, pelo menos, um décimo da floresta, se não o tamanho dela é o que penso.

Ouvi passos do outro lado da árvore, tentei chegar perto para ver, sorte que tinha um arbusto para me esconder. Os passos vinham de uma mulher de cabelos e olhos igualmente todas e, pelas roupas, eu julgava ser uma bruxa ou algo desse género. Ela se aproximou da árvore e bateu nela, como se chamasse alguém.

Ouve um barulho de madeira quebrando e uma voz ecoou pela floresta. "Quem é?", disse a voz.

A mulher suspirou e, em seguida, estalou os dedos, e se transformou em uma mulher alta, de cabelos loiros longos e olhos azuis. "Sou eu, Elluka. Se lembra, velho fedorento?", disse impaciente e a voz riu. "A pergunta não eras para ti.", senti um arrepio passar pelo meu corpo, e de repente algo me ergueu do chão pelos meus pulsos.

Debatia-me entre o que estava me segurando (cipós? Talvez...). Meu corpo foi levado até a frente de Elluka, que encarava com um olhar de fazer qualquer um gritar de terror. "Conheces?", disse a voz, "Não, Eldoh.".

Eldoh?

Ela me olhou de perto em seguida, colocou a mão em meu rosto.

Tudo virou um clarão de memórias.

A primeira era eu quando pequena, no dia que fiquei perdida na floresta, chorando, quando uma garota de cabelos castanhos veio e me ajudou a voltar para casa.

A segunda era a mesma garota, mas parecia mais velha, atrás de uma árvore, observando alguém que se parecia muito comigo. Quando a pessoa observada virou na direcção dela, tentou se esconder o mais rápido possível atrás da árvore, seu rosto estava vermelho igual um tomate.

Depois de inúmeras memórias minhas, a última foi quando Galaco era possuída pela 'fumaça negra', ou o que infernos fosse aquilo.

"G-Galaco.!", disse entre soluços, senti meu olhos encherem de lágrimas. Senti Elluka secar minhas lágrimas. "O mesmo demónio...", disse ela pensativo. "Eldoh, solte-a, por favor.". Ele me soltou, mas a delicadeza era tanta que eu caí de cara no chão.

"Você era algo dela?", disse sem olhar em minha direção. "Conhecida... Eu acho..." "Parece que é algo mais. Você quer salvá-la, certo?" "Quero...", respondi sem pensar. Elluka suspirou e algo se materializou em sua mão: um arco e uma aljava com cerca de 10 flechas, duas delas tinham um brilho incomum. Ela estendeu os itens para mim e eu os peguei da mão dela.

"Duas dessas flechas têm... Como posso explicar?... 'Poderes Mágicos' que possam, bem, retirar ou destruir o demónio em sua amiga.", fez uma pausa para que eu pudesse absorver os dados, "E eu queria, como um favor, que você atirasse uma dessas flechar nele e pegasse uma coisa que está com ele. Você pode certo? Sei que você sabe muito bem usar isso.”.

Ela estava certa, na minha adolescência, meu pai me ensinou a usar arco e flecha, antes de morrer, claro. Ele achava que no futuro eu poderia usar isso para algo útil. É papai, você estava certo, menos pela parte que você me inscreveu no campeonato de caça, que no final, eu quase matei o juiz.

"Acho que posso...", disse baixo. "Eu acho que eu não ouvi.", disse Elluka. "EU POSSO!!", gritei o mais auto que pude. Ela sorriu pela minha determinação. "Como você já deve saber, meu nome é Elluka e aquele ali é o Eldoh.", fosse apontando para a árvore, "Ele é—" "Um dos três deuses dragões de Levin, nossa religião e tal.", cortei a fala dela, mas ela apenas sorriu. "Bom saber que os jovens de hoje ainda lembram-se de nossa religião.", ela estendeu a mão para mim, "Bem, eu queria saber, qual seu nome, garota?". Levantei do chão, após perguntar. Prendi a aljava nas costas e respondi, “Meu nome é Mayu.”. Eu não olhei para o rosto de Elluka, mas provavelmente estava sorrindo.

Ela me apontou o caminho em direção a Galaco e agradeci. Após alguns passos eu pude ouvir a voz falando algo como “Esta certa que ele está com os Quatro Espelhos de Lucifenia?”.
-x-

Só soube que estava perto de Galaco quando vi um rastro de sangue pelo caminho. Andei na direção do sangue prestando atenção em tudo á minha volta. Eu descobri de quem era o sangue.

Uma cabeça de uma garota estava ao chão. Ela tinha cabelos e olhos vermelhos, e a julgar pela expressão de medo, ela não teve tempo o suficiente para raciocinar e fugir. Coitada...

Olhei para a árvore que estava perto da cabeça, era a mesma de ontem. Cheguei mais perto para ver as marcas de “Você está no meio do caminho, siga em frente!”, mas eu achei-as cobertas de sangue. Pouco tempo depois vi que as marcas de sangue formavam outra frase.

“Tem certeza?”

Decidi não olhar muito para aquilo e continuar meu caminho. Após alguns minutos, eu ouvi passos, comecei a caminhar mais rápido.

Eu vi Galaco comendo, o que eu julgava ser, o corpo da garota que vi mais cedo. Não era uma visão muito boa de ver, principalmente no corpo dela. Ela comia os órgãos internos da garota como se comesse um café-da-manhã normal. Peguei uma flecha da aljava tentando fazer o menor barulho possível, coloquei a flecha no arco e lancei. Acertou em cheio, mas era uma flecha normal.

Ela avançou em mim antes que eu visse sua reação. Por sorte, consegui chutar ela e jogá-lo para longe. Tempo o suficiente para legar a flecha certa e montar o arco. Foi quando eu notei como estava.
Os olhos dela teriam mudado de cor para um vermelho vivo (detalhe, ela não piscava) e o corpo, como se estivesse rolado na lama minutos antes. "Galaco...", sussurrei. O corpo dela tremeu ao ouvir minha voz. "Me desculpe...", atirei.

Quando a flecha acertou seu corpo, a "fumaça negra" saiu do corpo de Galaco, em forma de um homem alto, se debatendo, em chamas e guinchando. Logo o "corpo" desapareceu e deixou no lugar 4 pequenos espelhos. 

Ajoelhei ao lado do corpo de Galaco, o lugar onde estava a flecha escorria muito sangue. Senti meus olhos ficarem húmidos, comecei a chorar por ela.
"Obrigada...", pensei ouvi-la dizer, mas mortos não falam, certo?

Vi Galaco sorrindo enquanto olhava pra mim em seus últimos minutos de vida. "Por tudo...", ao terminar a frase, fechou os olhos.

Nesse tempo, mesmo que não tenha visto, Elluka levou os espelhos.


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Notas finais do capítulo

É isso -Q Nos veremos de novo no próximo capítulo o/



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