Burning Fire escrita por Vânia


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

UHUL! FINALMENTE MAIS UM CAPÍTULO!
Demorou (muito) mas chegou!
Espero que gostem!



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O voo foi tranquilo. Tirando que a cada hora Johnny passava por mim para ir ao banheiro e voltava me encarando, piscando, e dando aquele sorriso que me faz tremer as pernas. Eu fazia cara de indiferente e voltava para meu livro. Quando acabei, ainda faltavam muitas horas para a chegada, então dormi. Já era noite.

Acordei com Johnny olhando pra mim.

Mas que diabos? – perguntei, me assustando. Afinal, ele estava lá atrás quando eu adormeci.

Sonhou comigo? – Ele perguntou, com aquele sorriso malicioso nos lábios.

Você só pode estar de brincadeira. O que está fazendo aqui?!

Você parecia estar desconfortável enquanto dormia, e como este lugar estava vazio, achei que...

NÃO! Eu quero dizer o que está fazendo nesse avião? Indo pra Londres.

.. Eu adoro Londres.

E que bela coincidência estar indo no mesmo avião que eu, não é? Você está me seguindo ou algo assim? Se você estiver no mesmo hotel que eu, eu juro que...

Calma, Amber, calma! Você é tão inteligente, mas parece que realmente não percebe que eu...

Ele foi interrompido pela aeromoça, anunciando que o avião estava pousando, e precisávamos colocar os cintos. Johnny parou de falar e abaixou os olhos. Também não respondi. Aquilo não podia estar acontecendo.

Sei que muitas mulheres dariam de tudo para estar no meu lugar. Ter a atenção de Johnny Storm, o Tocha Humana. Com aquele sorriso sedutor, que faz qualquer uma se jogar pra cima dele.

Mas ninguém pensa que ele é mulherengo. Não sabe o que é ter um relacionamento estável com uma mulher. Ele gosta de diversão. E eu não vou me entregar a essa tentação. Não quero me machucar de novo.

Ficamos quietos o pouso inteiro. Quando saímos do avião, Johnny permaneceu ao meu lado todo o tempo, sem dizer uma sílaba. Pegamos nossas malas, e fomos até o estacionamento. Lá, ele sussurrou um tchau, enquanto apontava para o carro que estava me esperando. O motorista estava com uma plaquinha escrito “Amber”. Quando virei para me despedir de Johnny, ele não estava mais ali.

Uma coisa passou pela minha cabeça, que me fez querer chorar: enquanto eu fiquei todo o tempo pensando em não me magoar, eu acabei magoando-o. Respirei fundo, e entrei no carro.


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