Burning Fire escrita por Vânia


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Oláaaaaaaaaa!
Capítulo quentinho!



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Acordei segundos depois, com os braços fortes de Johnny me carregando para o apartamento. Tentei falar mas nenhuma palavra saída da minha boca. Agor, uma dor tomava conta do braço inteiro, e só aumentava. Minha visão estava embaçada, e eu ouvia alguns sussurros que não faziam sentido pra mim.

Fui levada às pressas para o quarto que ninguém utilizava, só estava arrumado para os hóspedes. Deduzi aquilo que Johnny estava falando como um "aonde dói?", e apontei, com a maior dificuldade, para o braço esquerdo, onde era o lugar da picada. Ele passava a mão na minha testa, que devia estar quente de febre.

O que veio a seguir, aconteceu muito rápido:

A porta do quarto se escancarou, e um homem vestido de branco ordenou que todos se retirassem. Johnny relutou e bateu boca, mas Reed o arrastou dali. O médico girou meu braço delicadamente, mas mesmo assim causou uma dor alucinante que encheu meus olhos de lágrimas. Sussurrou algo (que depois, pensando no assunto, descobri que era um "vai doer"), e em seguida, puxou o que havia me atingido. Uma pequena flecha. Não como as dos índios ou coisa do tipo. Mas uma flecha prateada com a ponta de metal. Mas se vocês estão achando que acabou por aí, estão enganados.

Sabe aquela dor de alívio, como quando você tira um espinho do pé? Há dor, mas ela vai aliviando, até finalmente acabar. Depois que o homem tirou aquela ponta prateada do meu braço, a dor aumentou ao máximo que podia ter aumentado. Eu gritei, pois era impossível não emitir nenhum ruído, diante da circunstância.

A dor alucinante durou alguns segundos, mas pareciam horas. Senti uma outra agulhada no mesmo local. Então, a dor foi acalmando, e fui perdendo os sentidos.

—---

Acordei me sentindo bem melhor. Aquilo tudo tinha parecido um sonho bem angustiante, mas percebi que era verdade, assim que vi meu braço roxo. Não era um roxo normal, a primeira coisa que eu pensei foi: "Não quero perder meu braço, pelo amor de Deus!"

Tentei levantar, mas fiquei meio tonta. Meu estômago estava completamente vazio, e quase chorei quando vi alguns biscoitos e um copo delicioso de leite na cabeceira da cama. Comi devagar, pois não tinha ideia de quanto tempo havia se passado, e eu poderia acabar passando mal. E o dia já estava ruim o suficiente.

Em menos de dois minutos, Sue, Reed e Johnny apareceram pela porta, sorrindo por ver que eu estava mehor.

— Como se sente, Amber? - Sue disse, com aquela doce voz.

— Meio tonta, na verdade - me assustei com a minha própria voz, estava rouca e falhava.

— O médico disse que você teve sorte, loirinha. - Johnny se sentou ao meu lado na cama, e colocou a mão por trás das minhas costas. Fiz uma cara de confusa, e Reed respondeu:

— Se Johnny não tivesse te trazido naquela hora, e mais tempo passasse, o veneno teria se espalhado, e... nem queira saber as consequencias.

— Mas, quem me atingiu? É quem eu estou pensando, não é?

Eles se entreolharam, e Johnny beijou minha testa. Ninguém me respondeu. Era óbvio.

Mas, o que ele queria de mim?


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Notas finais do capítulo

O que acharam?