Burning Fire escrita por Vânia


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

OLA POVO!
Desculpem a demora
começou a faculdade, e meus horários estão doidos!
Espero que gostem :D



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– O QUE FOI ISSO, AMBER? - Meu pai disse, com a voz MUITO braba - Alguém vai ter que me explicar, porque eu não entendi absolutamente NADA!

Nunca vi meu pai tão nervoso daquele jeito. Não sabia se eu ficava ali parada, encarando ele ou se sentava no sofá e contava tudo, ou se corria pro quarto me esconder de tudo aquilo, ou se iria atrás do Johnny. Estava pensando seriamente na última opção, quando ouvi a palavra mágica na televisão.

Meus pais e eu nos viramos para a estante, onde a televisão estava ligada em um canal de fofocas. E lá estava... EU! Falando ao celular na hora do acidente, e logo depois, lá estava eu, com os lábios colados nos de Johnny. DROGA!

Minha mãe me lançou um sorriso malicioso, meu pai me olhou com uma cara de: "você está muito encrencada". A comentarista falava algo do tipo: "bla bla bla, namorando? Bla bla bla"

DROGA DROGA DROGA!

Me certifiquei que a chave do carro estava no meu bolso, e saí correndo pela porta de entrada, ignorando os gritos estéricos da minha mãe.

Entrei no (lindo, maravilhoso, divino) carro, e percebi que minha bolsa ainda estava no banco do carona.

– Ótimo! - falei comigo mesma. Pelo menos não precisaria sair sem documentos e coisas do tipo.

Liguei e fui direto para o apartamento onde eu trabalhava. Meu celular tocou no meio do caminho e eu coloquei no viva voz:

– Amber? - a voz preocupada de Johnny envolveu minha audição. - Onde você está?

– Na metade do caminho pro apartamento - respondi

– Ok, vou te esperar na garagem. - ele respondeu. Nos despedimos e ele desligou.

5 minutos depois, eu já estava na entrada da garagem. Logo o vi, parado bem perto da vaga destinada ao carro dele. Na minha cabeça, as imagens de nosso beijo visto com outros olhos, e a sensação do momento se misturaram.

Quando ele me viu entrando pela porta automática da garagem, seu rosto se iluminou com um sorriso. Não pude deixar de pensar que provavelmente era porque seu carro estava inteiro.

Ele abriu a porta para mim, e ofereceu sua mão para eu sair do carro. Como desculpa para não tocar nele, peguei minha bolsa com as duas mãos, e saí sozinha.

– Olá - ele disse. Seu rosto estava com uma aparência cansada e preocupada ao mesmo tempo. Fiquei imaginando se ele tinha visto a entrevista. - Sobre o que passou na TV, se você quiser, é só ignorar. As notícias saem rápido da cabeça do povo.

Olhei assustada para ele. Parecia que ele tinha lido minha mente. Mas acho que apenas a expressão do meu rosto já mostrava muita coisa.

– Como está Sue? - perguntei, desviando do assunto. Ele abaixou a cabeça e passou a mão na nuca. Estava claro que eu não queria falar sobre isso, e ele estava muito desconcertado.

– Ela está abalada. Nunca a vi tão nervosa antes. Já xingou Victor de palavras que eu nem sabia que existiam.

Não pude deixar de sorrir. Johnny me encarou com aqueles lindos olhos, e eu encarei de volta. Provavelmente, eu estava muito vermelha naquela hora, mas não desviei o olhar. Até que senti uma pequena picada no meu braço.

A minha visão se embaralhou, e a última coisa da qual me lembro, é um grito de Johnny, antes de seus braços me envolverem, para que eu não caísse no chão.

E tudo ficou escuro.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?