Enjoy the Silence escrita por Meggs B Haloway


Capítulo 5
IV. Ciúmes nunca assumidos.


Notas iniciais do capítulo

Ok... eu não gosto desse capítulo... mas ele é até um pouco importante para a fanfic. Espero que vocês, diferentemente de mim, gostem dele e tal... Comentem, por favor ♥ é isso.



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O dia estava terrível, não poderia ter piorado depois que a polícia chegou a minha casa, acusando-me de espancar um desconhecido. Lógica zero para eles. Por que eu espancaria sem motivo aparente uma pessoa que eu sequer conhecia? Certamente ela tinha feito alguma coisa. E fez. Quem me denunciou foi o bastardo que passara a mão em mim e deslocou meu pulso com a sua cara dura. Ele achava que tinha algum direito de fazer isso só porque fora parar no hospital.

Foi difícil explicar a situação para os tiras os quais confiavam mais no marginal do que em mim — não que eu não tivesse acostumada com desconfianças, apenas esperava que alguém percebesse a minha capacidade de ser confiável. E eu não estava sendo sarcástica daquela vez. Eu poderia ser uma pessoa digna da confiança de outra, não havia motivo para não ser.

E depois quando eu já tinha perdido as minhas duas primeiras aulas, saí de casa apressada, tombando com um monte de pessoas com câmeras que queriam saber o porquê da polícia. O que eu havia feito? Havia eu assassinado alguém? Eram tantas perguntas que eu me senti zonza por alguns segundos, minha mente girando enquanto me apoiava na parede. Eu odiava aquele tipo de gente, a nossa desgraça fazia a fama deles.

Por causa do grande e alto portão que delimitava a propriedade Swan, eles não podiam entrar e apontar as câmeras para a minha cara. Mas o que estavam fazendo não era muito longe disso. Eu teria ficado lá parada e estatelada se não fosse pela mão de alguém, impulsionando minhas costas para frente, forçando minhas pernas a funcionar.

— Vamos, Bella. — A voz de Riley murmurou, apressada. — Pensei que já tivesse se acostumado com esses idiotas.

— Quem se acostuma em ser vigiado? — Resmunguei, andando um pouco mais rápido para que ele parasse de tocar as minhas costas. Ao contrário do toque de Edward, o dele não fez nenhum arrepio passar por meu corpo.

O dia na escola foi normal, ou seja, entediante e desgastante como sempre era. Na hora do almoço, fui seguida mais uma vez pela turma interesseira de Mike e irritada com as conversas deles, fui me sentar em uma mesa vazia que estava no fim do refeitório. Não demorou muito para que alguém parasse ao meu lado e perguntasse se podia sentar comigo. Daquela vez era uma garota de cabelos longos e encaracolados nas pontas, um sorriso gentil nos lábios.

O nome dela era Alice e só preferi dizer o primeiro nome já que a garota era novata — graças aos céus — e não me enxergava do jeito que os outros faziam. Até ofereceu o seu almoço, achando que eu não estava com dinheiro para isso, ficando com fome. Não era nada disso, eu tentei a explicar, era só que eu não estava com fome e as coisas que estavam vendendo não me pareciam apetitosas. Ela não acreditou, achou que eu estava com vergonha de admitir e eu quase peguei minha carteira para mostrar que não era por causa daquilo, mas eu preferia que ela achasse que eu era pobre do que saber sobre o meu sobrenome Swan. De Charlie Swan e aquela empresa superimportante que passava nos comerciais.

Alice era uma pessoa legal. Tipo, legal mesmo, principalmente por não ter nenhuma ideia sobre quem eu era. Ela me disse que tinha vindo de Washington porque se cansara de ficar sozinha, vindo morar com o irmão e sua noiva. Ela me contou um monte de coisas, ela era daqueles tipos de pessoas que ocupavam todo o tempo disponível falando animadamente sobre coisas aleatórias. Eu só ficava escutando e assentindo, às vezes sorrindo quando era engraçado.

Caminhamos para a aula de biologia juntas e ela meio que se perguntou porque todo mundo estava olhando para a gente. Menti dizendo que era por ela ser novata — uma desculpa que apareceu como uma lâmpada em cima de minha cabeça assim que ela perguntou. Novatos era uma coisa normal nessa escola, quase todo mês entrava algumas pessoas, sendo de intercâmbio ou não.

Não teve como esconder a verdade dela quando ela perguntou se eu podia emprestá-la o caderno para que ela copiasse as coisas. E eu até tentei pedir para ela levar pra sua casa, mas não teve jeito. Nunca tinha jeito com Alice, ela era teimosa até o fim. Então combinamos que de quatro horas e meia da tarde ela chegaria lá, até anotei meu endereço num pedaço de papel, assim como o número da casa e o número de meu celular caso ela quisesse ligar.

—  Holmby Hills? Você tá de brincadeira com a minha cara, não é? Vamos, Bella, coloque onde você mora de verdade.

— É lá, Alice. — Eu disse pacientemente. — Se não estiver acreditando…

— Não, não. Tudo bem então. — Ela deu de ombros. — Às quatro e meia eu chego por lá, ok?

A aula de ed. Física foi uma completa bosta. Tivemos que correr como doentes a quadra toda por cinco vezes. Sim, cinco malditas vezes. Eu estava suada pra caramba quando ela nos dispensou e fui a primeira a entrar no banheiro, tomando um banho demorado, mas não molhando os cabelos nem o pulso. Vestiu-me dentro do box e disparei para fora do vestiário, querendo chegar logo em casa.

Todos os motivos que me levavam a odiar a aula de Ed. Física era o suor e ter de tomar banho depois. Não que eu não gostasse de tomar banho, eu gostava até demais, só que a escola era um péssimo lugar para fazer isso. Sem privacidade e quando a pessoa optava por se vestir dentro do minúsculo box, algumas partes das roupas saiam molhadas, principalmente quem vinha de calça jeans.

Era uma vida difícil de estudante e eu armazenava todas essas necessidades para lembrar depois quando eu estivesse em Cambridge. Porque, sim, eu iria para a faculdade na Inglaterra nem que tivesse que matar metade das pessoas que estivessem concorrendo à vaga de bolsa de estudo. Não era como se eu estivesse disposta aquilo realmente e também não era como se eu não pensasse mesmo naquilo.

Pensei que fosse Riley a estar me esperando encostado no meu carro, mas me surpreendi ao notar Edward com as mãos dentro dos bolsos da calça jeans, com a camisa que os seguranças que Charlie contratava usavam. Ele arrancava olhares de garotas e as mais atiradas piscavam e soltavam um beijo soprado pelo ar.

— Você demorou. — Comentou.

— Aula de Ed. Física, a professora só parou quando o sinal tocou e estava todo mundo muito suado. Sabe como é. — Antes que ele pudesse abrir a porta do carro para mim, eu mesma fiz isso, olhando-o com uma carranca. — Eu já te disse que não precisa.

Ele levantou as mãos em rendição e sorriu, atravessando o carro para entrar na porta do motorista. Eu não tinha problema algum com Edward, ele era um cara legal e tudo mais, no entanto eu queria logo tirar esse troço de meu pulso para poder voltar a dirigir o meu bebê e não deixar mais ninguém encostar as mãos nele. Eu odiava também essa dependência que eu adquiri ao deslocar o bendito pulso. Eu podia dirigir, mas minha mãe tinha medo que pela imobilidade, eu acabasse não controlando o volante direito. Besteira, besteira, o máximo que eu podia fazer era morrer.

Edward dirigiu para a minha casa em um silêncio confortável e como eu estava cansada, encostei o rosto no vidro, permitindo que meus olhos se fechassem por algum instante. Minha mente relaxada e o silêncio do carro, trouxeram todas as memórias para as minha mente. Forks, Renée, Carlisle e todo o fingimento que agora me enojava. Como eu havia sido capaz de fazer uma coisa daquelas com alguém?

Tudo bem, eu sabia que pessoas desesperadas faziam qualquer coisa quando eram colocadas em pressão e naquela época eu era pequena demais para tudo que estava passando. Renée deveria ter visto o quanto eu estava deprimida, o quanto eu implorava por sua presença cada vez mais. Mas ela não viu e eu tive de tomar medidas urgentes. Medidas erradas e precipitadas demais.

Saí do carro assim que Edward o estacionou na garagem e sem falar nada — estava deprimida demais para isso —, fui para o meu quarto. Troquei de roupa rapidamente, colocando o maiô que não estava no cesto de roupas sujas, mas que era quase igual ao outro. A diferença era a cor. Um era azul escuro e o outro que eu usaria era vermelho.

— Se alguma garota chamada Alice me procurar, deixe que ela entre e diga que eu estou na piscina, por favor? — Pedi ao guarda que estava de frente à porta, a postura reta.

— Sim, Srta. Swan.                

— Bella. — Eu resmunguei. — Eu já disse que você deve me chamar de Bella.

— Tudo bem, Bella.

Ao olhar pra cima, vi Renée me observando da sacada que tinha em seu quarto e dava diretamente para onde a piscina ficava. Ela soltou um sorriso sem jeito, tímido e cauteloso, e apesar de querer subir para onde ela estava e conversar pelo resto do dia de um jeito que foi escasso por mim, não fiz isso. Apenas abaixei meu rosto e deixei a toalha que eu envolvia ao meu redor em cima da mesa e sentei-me na cadeira para colocar de algum modo a toca apertada.

Não era como se funcionasse para não molhar o cabelo porque isso realmente não acontecia, molhava de um jeito ou de outro, era só para que nenhum fio de cabelo caísse na água. E pelo meu cabelo ser parcialmente comprido, os fios caia para serem repostos por outros novos. E eu meio que tinha nojo do meu próprio cabelo, principalmente quando os fios molhados enrolavam em meus dedos e… Argh.

Como eu já estava acostumada, demorei menos de dez minutos para encaixar a toca e puxar todos os meus cabelos para dentro dela. E depois quando entrei na piscina, foi quase relaxante sentir a água gelada, me cobrindo até a cabeça. Não tinha uma parte da piscina que eu alcançasse ficar em pé sem me segurar, claro que foi um tanto desesperador no início, mas agora eu já estava acostumada até demais.

O tempo pareceu passar correndo quando eu comecei a nadar e quando vi meu celular já estava tocando desesperadamente. E se eu não tivesse levantado o rosto para respirar quando cheguei à borda da piscina, passaria o tempo todo tocando. Resmunguei um palavrão baixo e saí da piscina, enxugando minhas mãos para nenhum resquício de água batesse nele.

— Bella, acho que você me deu o endereço errado. — Alice disparou a falar assim que eu atendi com a voz rouca. — Não estou achando sua casa. Será que você poderia sair e ficar na frente para que eu te localize, por favor?

— Claro. — Suspirei.

Vesti um roupão que estava em cima da mesa onde também eu colocara a toalha e o vesti, deixando meu celular na mesa. Eu demorei dois minutos para chegar até a porta que foi aberta desnecessariamente por um segurança que guardava dela. Só faltava ele fazer a reverência e murmurar “Vossa Majestade” de tão respeitador que ele foi. Apesar de eu já ter dito que não precisava daquilo e que eu poderia abrir minhas portas sozinhas, eles nunca me escutavam. Ás vezes eu desconfiava que Charlie dizia algo a eles.

Desci as escadas decrescentes, sentindo-me ridícula dentro daquele roupão. Alice estava parada na calçada, os braços cruzados enquanto ela batia um pé impacientemente, o rosto virando-se em todas as direções menos a de que eu sairia. Abri o portão cautelosamente, impedindo um segurança que correu para me ajudar com aquilo e com um sorriso sapeca no rosto, toquei os ombros de Alice bruscamente e a sacudi.

Nunca escutei grito mais alto e fino do que aquele que ela deu, arregalando os olhos.

— Você quer me matar? Sua louca! — Ela exclamou, respirando com dificuldade.

— Pode me explicar como não achou minha casa? Você está no endereço certo e exatamente de frente ao número que eu escrevi. É impossível não notar. — Murmurei.

— Você… Hum, você mora aqui? — A voz dela demonstrava uma incredulidade notável ao virar seu rosto e olhar para a mansão Swan.

— Moro. — Dei de ombros. — Se você não se incomoda, podemos entrar? É estranho ficar na rua com esse roupão.

— Seu sobrenome por acaso não é Swan, é? — Ela franziu o cenho por alguns instantes e parou na metade da escada que levava a porta principal, olhando-me com os olhos esbugalhados. — Não acredito que eu falei com Isabella Swan sem saber, meu Deus! Eu estou na casa de Isabella Swan e… e… Você conhece o Edward?

Eu teria reclamado ou resmungado alguma coisa com o pequeno surto que ela teve ao descobrir o meu sobrenome, no entanto sua última frase foi o que me chamou atenção. Você conhece o Edward? O modo que ela pronunciou seu nome foi pessoal como se ela o conhecesse de mil anos atrás, o olhar animado também. Parei por um instante, a olhando e tentando perceber alguma semelhança entre eles. E óbvio que eu não encontrei nenhuma.

Os cabelos dele eram mais claros, ele era um pouco mais pálido e a linha do maxilar era mais definida, tornando assim o rosto deles completamente diferentes. Os olhos de Alice eram de um caramelo quase castanho, já os de Edward eram verdes, o nariz dela era um pouco mais empinado que o dele e a boca era mais cheia. Não que eu ficasse percebendo muito nos lábios dele… De forma alguma.

— Conheço. — Falei cuidadosamente.

— Ele me falou um dia desses que viria trabalhar na casa de Charlie Swan. Onde ele está? Está por aqui?

— É… acho que sim. — Pigarreei.

Enquanto eu ia pegar meus cadernos, os observei da janela do meu quarto que dava para um dos vários portões que tinha nos lados. Eles conversavam animadamente, sorrindo e antes disso, trocaram um abraço tão apertado que eu me perguntei se ele não a estava esmagando com seus braços apertados. E depois ele beijou a bochecha dela carinhosamente, sussurrando algo em seu ouvido.

E depois ele a perguntou algo. Ela sorriu negando com o rosto. Ainda trocaram outro abraço antes de ela se encaminhar para a área da piscina, fazendo-me acordar de meu transe, segurando os cadernos e descendo as escadas com a velocidade que sempre fazia Renée reclamar e dizer que um dia eu ainda me acidentaria. Que nada, nesses dois anos que nos mudamos para cá, eu nunca sequer tropecei.

As faixas em meu pulso estavam molhadas e mesmo sentindo dor toda vez que mexia meu braço, não segui a recomendação do médico e parei de nadar enquanto esperava meu pulso se recuperar. Ele enlouqueceu por acaso? Parar de nadar me faria ficar mais estressada do que eu já era e eu não podia lidar com isso. Não mesmo. As pessoas com quem eu convivia também não podiam lidar, então para o bem do mundo eu resolvi desobedecer só mais essa vez. Não era esforço nenhum esperar alguns dias a mais por causa da minha petulância, eu podia passar dois doloridos dias a mais com as faixas.

Enquanto Alice copiava as coisas, eu entrei na piscina novamente. Não havia se passado duas horas, afinal. Se havia uma coisa que eu era fiel, era ao horário em que eu nadava. Não era menos nem mais. Eu terminava de cinco e meia que era quando eu estava mais que cansada, fazendo-me tomar banho e cochilar até quando minha mãe batia na porta do meu quarto e me chamava para o jantar. Depois de comer silenciosamente, ia para o quarto, lia algum livro e esperava o sono chegar de novo. 

Ela ainda estava copiando as coisas quando a chamei para o meu quarto enquanto tomava banho para tirar o cloro de meu corpo e, o pior, cabelo. Aquele foi o banho mais rápido que eu tomei, não me preocupando em hidratar os meus cabelos porque minha mãe sempre disse que era má educação deixar uma visita sozinha por muito tempo e essa fora uma dos vários conselhos que eu seguia. E continuava até hoje.

Como eu estava sem paciência para sentir meu cabelo pingar por meu ombro e molhar minha blusa de alça, tirei o secador que minha mãe tinha feito de comprar e colocar nas minhas coisas. Enxugar o meu cabelo era uma tarefa difícil e eu só parei quando senti que ele estava mesmo sem nenhum resquício de água. Estava somente um pouco mais liso que o normal, mas pela experiência que eu tinha com o meu próprio cabelo, sabia que quando eu acordasse no dia seguinte estaria normal de novo.

— Eu já disse que eu amo seu cabelo? — Alice indagou casualmente, os olhos vidrados no caderno.

Sentei-me ao seu lado na minha cama onde ela estava deitada de barriga para baixo e os pés levantados, cruzados no ar. Se fosse por Alice, ela continuaria na posição desconfortável que era copiar alguma coisa sentada e depois de eu muito pedir, ela finalmente se deitou e sorriu amarelo pra minha direção.

— O seu não é muito diferente. — Murmurei a olhando. — Só a cor muda…

— Sabe quão raro é uma pessoa ter o cabelo meio loiro sem aparecer os quebrados? Pois é, parece que não é tão raro para Isabella Swan.

— Alice… — Repreendi.

— Tá, tá. — Ela revirou os olhos. — Eu não entendo por que você não gosta que te chamem de Isabella Swan, é tão normal…

— Eu meio que… não gosto do meu sobrenome e o efeito que eles causam nas pessoas… principalmente aquelas de lá da escola. — Baixei meu rosto e comecei a cutucar a minha terrível não pintada unha. — Por isso que eu não falo com ninguém de lá… são tudo interesseiros.

E depois quando Alice estava se despedindo de mim, Edward apareceu na porta com a sua jaqueta de couro daquela vez na cor marrom e se ofereceu para levá-la para casa. E olhando-me com um sorriso simples nos lábios, ela puxou meus ombros e me abraçou, murmurando “Obrigada, Bella”. Aquele não era somente o primeiro abraço que eu recebia em mil anos como também a primeira pessoa que pareceu realmente grata por algo que eu fiz.

E ninguém percebeu a raridade daquilo. Nem eu faria que percebesse.

— Obrigado por ser legal com a Alice. — Era possível que a voz dele estivesse mais rouca do que era normalmente? — Significou muito pra mim.

— Eu acho que — Eu cruzei meus braços assim que uma brisa gelada bateu contra eles, arrepiando-os. — eu que tenho que agradecer a ela. Foi a primeira pessoa que se aproximou sem interesse e sem saber quem eu era. — Me permiti sorrir só um pouco, olhando para baixo logo em seguida.

— De qualquer forma — Parei de olhar pro seu sorriso torto quando percebi que  isso me fazia olhar pra seus lábios. — obrigado do mesmo jeito. Ela mudou de cidade e eu sou a única pessoa da família que ela tem por perto agora. É bom saber que já tem uma amiga também.

Uma pessoa da família. Da. Família. Aquelas palavras ficaram martelando na minha cabeça por um bom tempo até que eu percebi que eu o estava fitando com as sobrancelhas erguidas de incredulidade.

— Ela é… sua irmã?

— Sim, mais nova. — Ele sorriu. — Ela chegou ontem de Washington.

— Ah… — Refleti.

— De qualquer jeito, obrigado de novo e até amanhã, Bella.

— Até. — Murmurei. 


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Notas finais do capítulo

Não se esqueçam de comentar, sim? ♥