Amor Proibido escrita por tatih grier


Capítulo 35
A Familia Hiragi


Notas iniciais do capítulo

Yo aqui é a Diah. Este capitulo, infelizmente, fui eu que fiz sozinha. Foi para passar o tempo... nee-chan nao fez o capitulo comigo. TT.TT
Espero que gostei, Gina vai enfrentar o seu papi ♥
Boa Leitura :)



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Texto na terceira pessoa

3 de Outubro

Tarde

A garota corria pelos corredores não dando a mínima para os olhares confusos e curiosos. Entrou na cantina e percorreu o local com o olhar, mas nada… foi em direção á biblioteca, nenhum sinal… também não estava no pátio… onde ele se tinha enfiado?

-Itachi-kun… - murmurou apoiando as mãos nos joelhos. –Onde… onde estás?

A respiração estava descompassada e as gotas de suor escorriam pela sua testa. Tinha procurado em todo o lado mas nem um sinal do Uchiha. Onde estaria ele?

Assim que se recompôs os seus olhos cruzaram com um par de orbes castanhos caramelizados. Uma figura masculina estava no portão principal do colégio. Vestia um terno preto de marca, uma gravata vermelha, e uns sapatos castanhos. O cabelo preto segurava-se com o gel e o bigode francês estava bem cuidado. A pele clara fazia um contraste bem visível com o terno. Yizuke Hiragi, o senhor mais rico de Konoha.

-Otou-sama… - sussurrou caminhando em direção ao pai.

Entre os dois parentes não era possível ver nenhuma semelhança sem ser a cor da pele. O sorriso quente que Regina possuía nunca, jamais, foi visto no rosto do pai. Eles eram totalmente o oposto.

-Otou-sama… o que o senhor faz aqui? – questionou desviando o olhar dos olhos do mais velho.

-Regina Hiragi, precisamos conversar.

-Hai. Mas eu estou em horário de aula. – argumentou a garota.

-E isso importa? Sendo como seja, eu depois falo com a diretora. Agora me acompanhe. – o homem puxou o braço da filha.

-Lie! Me largue. – disse encarando o pai nos olhos. –Err… eu sei andar, não preciso que me guie.

-Vamos. – ordenou abrindo a porta da limusine preta.

A viagem ocorreu no maior silencio, nenhum dos dois se atreveu a falar algo. Na verdade, nenhum dos dois queria estar na companhia do outro, e isso é que incomodava a ruiva. O que o seu pai queria? Ele nunca a procurava, ele nunca quis saber dela. Para ele, Regina apenas foi um fardo.

O carro parou bruscamente e ambos saíram do carro. A Hiragi encarou o pai que apenas deu de costas e caminhou em direção á porta da mansão. Abriu-a e foi seguido pela filha até a uma sala vazia. Não se encontrava lá ninguém, apenas o pai e a filha.

Yizuke caminhou até a uma mesa que havia no fim de um extenso corredor e se sentou na cadeira virada para a enorme janela que havia. Encarou o grande jardim verde e depois se virou para a filha.

-Otou-sama…

-Regina, vou ser direto! – exclamou se levantando. –Tudo o que está vendo, isto tudo á sua volta… a casa, o jardim, a piscina, o museu, a estufa… tudo vai desaparecer. Desaparecer das nossas vidas. Depois de ter recusado casar com o filho da família Ezimukio a nossa família faliu. Tudo por causa de um capricho seu. Voce podia ter tudo, podia ser uma princesa, cheia de joias e dinheiro. Ser superior! Mas ao invés disso, você preferiu deitar tudo isso no lixo e ir para aquele colégio.

-Mas…

-Porém, isso me surpreendeu. Tudo o que nos pertencia vai deixar de ser nosso em menos de uma hora. Incrível! Tudo o que conseguimos durante anos evaporou. Foi-se em menos de um dia!

-Matte!

-Eu deixei de ser rico. Em breve vou ser igual ás pessoas que eu mais desprezei! Os mendigos… em breve vou ter de andar pelas ruas pedindo dinheiro para comer um simples pão! Irónico. Eu ate me ria se essa situação fosse com outros, mas… - o homem soltou uma gargalhada. –Como eu disse, eu vou ser direto. Eu soube que você namora com um dos filhos da família Uchiha. O que eu quero é bem simples, eu só lhe vou pedir isto e nada mais. Você vai roubar os Uchihas.

-O quê? Nem pense que eu vou fazer isso! – exclamou olhando o pai incrédula. –Você… você é nojento.

-Cale a boca! Você é uma Hiragi, você vem da riqueza! Devia sentir-se honrada em ajudar para que a família não vá á ruína.

-Então é isso… riqueza, respeito, honra, nome… para você é só isso que conta! Mas e o amor? Desde que eu nasci que você não ligou para mim, não deu a mínima para mim. Sempre esteve mais preocupado com os negócios do que com a sua filha! Pois fique sabendo que agora sou eu que não quero saber de você!

-Como é que é? – questionou socando a mesa.

-É o que ouviu. Eu só queria ser uma garota normal mas ninguém me dei…

-Você é de uma família honrada!

-Mas eu já disse, eu não quero saber dessa merda de honra. Eu não quero saber da porcaria do dinheiro, da porra das roupas e…

-Olhe a linguagem! Quem é que lhe ensinou a usar tais palavrões?

-Sabe que mais, eu sou assim. Esta sou eu e se não lhe agrade fique sabendo que eu tenho defeitos e só se gosta pelos defeitos e não pelas qualidades. – falou encarando o pai nos olhos.

-Você tem historia, o seu nome diz tudo sobre você. Uma menina riquinha, mimada que veste roupas da nobreza! – respondeu. –Tens sangue nobre, e o teu nome é único.

-Então é isso. Eu não posso ser uma garota comum por causa do meu nome. Sabe que mais… eu estou me lixando para o meu nome! Que se dane o Hiragi! A partir de agora sou apenas Regina, Regina Uchiha!

-Não podes fazer isso, não podes alterar coisas como essas!

-Vá se ferrar! Se pelo menos a mãe esti…

-Não toques nesse assunto! Nada mudaria se ela estivesse aqui, porque ela ia me apoiar em tudo.

-Hahaha, isso é para rir, não é? O senhor pensa que todos tem que estar ao seu lado? Nem sempre o senhor tem razão! – exclamou a ruiva.

-Basta! Chega desta conversa. Se não me ajudas a bem vais me ajudar a mal! Sabes porque? Porque se a nossa família não é a mais rica de Konoha então nenhuma vai ser. Se não me ajudares a roubar o dinheiro a família Uchiha também vai ir á falência.

-Desculpe? Você é repugnante!

-Dou-te um prazo de vinte e quatro horas! Se amanhã não me deres uma resposta vais namorar com um pobre.

-Otou-sama, eu não tenho problemas em namorar um pobre mas o senhor vai tocar na família dele e isso eu não vou permitir!

-Ah é? E como me vais impedir?

-Esta me desafiando e vai-se arrepender! O senhor, eu tenho nojo de você! Otou-sama é um monstro! – berrou saindo da sala.

O moreno sentou se na poltrona e virou-se para a grande janela. Suspirou pesadamente olhando para o jardim verde.

-Regina, como você cresceu…

Olhou para o tumulo da esposa que estava no meio do jardim. Como sua filha era parecida com a sua mulher.

-Mas isso não significa que tome suas decisões sozinha. – falou ao avistar sua filha passar pelos portões.

Continua>


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Notas finais do capítulo

Pedras ou Flores?



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