Capítulo 13

O dia raiou e Kurt foi acordado pela claridade que o incomodava, levantou e sentiu uma leve dor de cabeça. Procurou seus sapatos, seu blaizer, depois que estava devidamente vestido foi acertar tudo com o pessoal que trabalhara na noite anterior. Eles haviam ficado por que iam limpar o local no dia seguinte, então Kurt achou parte da equipe num quartinho depois da cozinha. Os pagou, pediu para não subirem no segundo andar, e os avisou que ainda tinha uma convidada na casa, mas que provavelmente não ia interferir em nada. Depois disso foi embora, precisava falar com Quinn e saber como ela se encontra.

Finn e Rachel estavam abraçados na cama, os dois já tinham acordado, mas ninguém queria abrir os olhos e encarar a realidade. Finn foi o primeiro a se render, abriu os olhos e encarou a face de Rachel. Passou a mão carinhosamente nos cabelos dela, depois se inclinou e depositou um selinho nos lábios dela. Rachel riu e abriu os olhos.

-Bom dia Finn – Ela disse sonolenta

-Bom dia Rach – Ele disse divertido

Finn sentou-se na cama.

-Como está o seu braço?

Rachel moveu lentamente o braço.

-Hm, ótimo. Aparentemente uma noite de sono é o suficiente para curá-lo. – Ela constatou – Ainda está dolorido, mas eu consigo ignorar – Ela sorriu

-Ótimo – Finn disse e a puxou para o seu colo. Agora ela estava sentada de lado nas pernas dele.

-Finn – Ela riu – O que está fazendo?

E Finn a beijou, foi um beijo intenso e nada calmo. A língua dele invadiu a boca dela e Rachel respondeu à altura. Finn agora puxava levemente o cabelo dela, e Rachel bagunçava seu cabelo com uma mão e arranhava a nuca dele com a outra. Finn se arrepiou com o contato dela. Desceu as mãos até a cintura dela e a ajeitou em seu colo, agora as pernas dela estavam em volta ao quadril dele, o que tornava a situação mais íntima. Eles se beijavam avidamente por eternos minutos, dane-se o ar, dane-se a Quinn. Finn a queria ali e agora, nada melhor do que começar o dia assim, e depois ele estaria pronto para lidar com o que for.

Finn agora passava as mãos pelas coxas dela, dava leve apertos por onde passava, levantou o vestido até a cintura dela e acariciou a parte exposta. Levou as mãos mais para baixo e a pressionou contra a ereção dele. Os dois gemeram entre o beijo. Finn continuou nesse joguinho de mãos, dava apertos nas coxas, parte da cintura exposta e a bunda de Rachel. Ele intercalava entre esses lugares. Quebrou o beijo para beijá-la no pescoço, a respiração de Rachel era audível, Finn trabalhou em marcá-la no pescoço. Rachel mordeu o lábio para não gemer alto, foi descendo as mãos até a ereção dele, apertou lá em baixo com gosto e soltou uma risada rouca, Finn gemeu baixinho. As mãos de Rachel subiram e se ocuparam em desabotoar a camisa dele, mas fez questão de rebolar no colo dele algumas vezes. Finn terminou de tirar o vestido dela,  e reparou que Rachel tinha o costume de não usar sutiã quando usa vestido. Bom para ele, e Finn não perdeu tempo, logo começou a beijar e sugar o seio dela, uma mão dele dava atenção ao outro seio. Rachel agora clamava por Deus baixinho, e abriu mais as pernas afim de sentir mais a ereção de Finn. Seu corpo gritava para ser satisfeita. Levou as mãos até o cabelo de Finn e puxou, ele parou o que estava fazendo e a encarou. Rachel o beijou rapidamente e depois se ajoelhou com uma perna de cada lado do corpo dele, foi chegando para trás e puxando a calça e a cueca dele, estava sem paciência para joguinhos. Queria ser preenchida por Finn logo. Quando Finn estava completamente nu, ela ficou em pé na cama e tirou a própria calcinha, depois sentou novamente no colo dele.

Se beijaram de novo, só que lentamente agora. Finn segurou no quadril dela e a suspendeu se posicionando. Quebrou o beijou e olhou para ela.

-Eu te amo – E finalmente a penetrou. Rachel soltou um longo gemido ao senti-lo dentro de si.

Depois de um tempo Rachel se encontrava abraçada a ele, suada, cansada e satisfeita. Nenhum dos dois tinha vontade de se mexer, então ficaram ali por um tempo. Depois Finn os desconectou e deitou ao lado dela. Ainda respiravam pesadamente.

-E agora? – Rachel perguntou

-Como assim ‘E agora’?

-Bom, nós temos que decidir o que vamos fazer. Você praticamente me pediu em casamento ontem à noite quando deveria estar pedindo para outra pessoa.

-Nós podemos ficar aqui. – Ele a puxou para mais perto – E nunca mais sair.

Rachel soltou uma gargalhada

-Isso seria ótimo – Ela disse e o beijou rapidamente.

Finn suspirou após o beijo

-Eu não sei o que vou fazer – Ele disse sinceramente – A Quinn vai terminar comigo, eu acho que já até terminou. – Ele deu um sorriso triste – Mas, não ia dar certo de qualquer jeito. Eu amo você – Finn acariciou a bochecha dela. Rachel quase chorava de emoção.

-Finn.. Eu te amo, acho que sempre amei. Me desculpa por não ter te..

Finn a interrompeu com um beijo

-Cale a boca. Já passou e não tem como mudar, você está comigo agora, é isso que importa. – Os dois sorriram.

Depois eles levantaram e tomaram banho juntos. Colocaram suas roupas da noite anterior e desceram as escadas. Só que dessa vez como um casal. Encontraram os empregados limpando o salão, Finn parou para agradecer o serviço deles e depois os dois foram para casa.

Quando os dois chegaram em casa encontraram um Kurt meio acabado sentado na mesa de jantar.

-Bom dia Kurt – Ele disse

Rachel soltou a mão de Finn, que até agora estavam juntas, e foi direto para o seu quarto trocar de roupa..

-Só se for para você né?! – Kurt disse grosso – Alias, você é que deveria estar péssimo com essa história, não eu. – Finn riu alto – O que é tão engraçado Finn?

-Nada demais. Só que eu to achando que você queria mais que esse casamento desse certo do que os próprios noivos.

-Você está insinuando que não quer casar com a Quinn? – Kurt perguntou meio assustado. Nessa hora Rachel apareceu na cozinha. Finn a olhou carinhosamente.

-Não, não quero. Acho que nunca quis.

Nessa hora Kurt levantou exaltado, olhou para Finn, olhou para Rachel, percebeu o olhar dos dois e então entendeu tudo.

No segundo seguinte Finn e Rachel viram um Kurt meio acabado desmaiar.

Finn logo correu para segurar o irmão, Rachel também ajudou. Colocaram ele sentado novamente na cadeira e jogaram água gelada no rosto dele. Depois de um tempo ele foi recuperando a consciência.

-Kurt, calma. – Rachel disse – Beba isso – Ela ofereceu o copo de água para ele e Kurt lentamente fez o que ela pediu.

-Vamos levá-lo para o sofá – Finn disse. Passou o braço de Kurt em seu ombro e Rachel o segurou pela cintura. Foram o carregando para a sala.

-Podem me soltar - Ele resmungou – Já consigo andar sozinho – Eles o soltaram e Kurt apoiou na parede perto dele.

De repente Santana invade o ambiente bruscamente. Ela respirava rapidamente e tentava falar alguma coisa.

-Santana, clama – Finn disse chegando perto dela – O que foi? – Ele perguntou preocupado.

Depois de respirar um pouco e se acalmar ela disse:

-A Quinn sumiu, não encontro ela em lugar nenhum.