Dramas De Uma Obsessão escrita por Tricia


Capítulo 22
Justiça


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, desculpem a demora mas ando cheia de trabalhos da faculdade para fazer então não tenho tido muito tempo para escrever. Bem, neste capítulo será o fim das maldades de Angela. Não sei se consegui passar as emoções que eu desejava, mas espero que vocês gostem. Bjs.



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Narrado por Victória


Fazia dois dias que eu estava hospedada num hotel barato em Port Angeles me debatendo entre a dúvida de permanecer ali para saber os planos daquela mente diabólica ou pegar um vôo para bem longe de toda essa loucura, correndo o risco de ser caçada depois.

Aquela louca, como eu a chamava em pensamentos, tinha me deixado muito assustada e se por um lado eu não queria fazer mal a uma criança, por outro eu estava morrendo de medo de contrariá-la. O que eu devia fazer?

O celular descartável tocou assustando-me, número confidencial, atendi com a voz trêmula.  Do outro lado a  voz da louca ressoou em meu ouvido calma e confiante.

- Isabella matriculou o garoto na escola de Forks, hoje é o seu segundo dia. Pelo jeito não permitiram que o segurança ficasse lá dentro pois ele tem ficado de guarda no portão. Agora a sua missão é pensar em um modo de tirar o garoto da escola sem que percebam.

- E E Eu? - gaguejei desejando sumir.

- Preciso te lembrar dos termos do nosso acordo vadia? Decida-se logo, pois quero isso para amanhã, precisamos aproveitar a fragilidade  deles. O agente bonitão não está mais aqui, foi visitar a namorada quase morta e Isabella ainda não reforçou a segurança. Entendeu?

-S S Sim.

-Te ligo à noite e quero que você já esteja com o plano pronto.

O tum tum tum do celular quando ela desligou acompanhava as batidas frenéticas do meu coração. Levei apenas um minuto para decidir o que fazer. Saí correndo do quarto à procura de um telefone confiável e de uma lista telefônica já que não confiava em usar meu próprio celular e o descartável estava fora de questão.


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Narrado por Bella


Como eu tinha prometido, no dia seguinte à nossa conversa Alice me arrastou para fora de casa e matriculamos Derek na única escola infantil de Forks.

Hoje tinha sido o seu segundo dia de aula e ele estava adorando, mas eu na realidade andava mais tensa que o normal, preocupada com sua segurança, uma vez que Félix não podia ficar dentro da escola. Aliás Spencer tinha se tornado nestes dois dias meu guarda-costas, indo comigo para todos os lugares, pois Félix ficava no portão da escola, Alec estava protegendo Edward e os novos seguranças chegariam somente na segunda.

Coloquei Derek na cama e o fiz dormir cantarolando uma canção de ninar depois desci para comer alguma coisa. Spencer na sala sussurrava ao celular. Notando minha presença ele desligou.

-Era Morgan, Emily já está melhor - informou.

-Ah que bom! Sabe Spencer, eu ainda não entendi porque Morgan preferiu ir de carro e não  de avião. -No dia que tinha partido, ao invés de ir a Port Angeles pegar o primeiro vôo possível, pois seria mais rápido, Morgan decidira ir de carro até Spokane, pegando emprestado então um dos carros dos pais de Alice.

Spencer deu de ombros.

-Morgan gosta de dirigir quando está nervoso.

Deixei essa passar quando vi Edward entrar nervoso na minha casa. Não era do feitio dele aparecer sem avisar.

-O que foi Edward, aconteceu alguma coisa?

Ele caminhou até mim agarrando minhas mãos com força, os olhos prendendo os meus.

-Bella, agora mais do que nunca você vai precisar confiar em mim, confiar na minha capacidade em julgar o caráter das pessoas. Sente-se que vou contar tudo a você e ao Dr. Reid.

Conforme ele falava eu tinha certeza que eu nunca tinha ficado tão amedrontada, pálida ou furiosa em toda minha vida. Depois de alguns minutos Spencer falava ao celular.

-Morgan, mudança de planos.


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Narrado por Bella

(Sexta-feira, 29 de novembro, 14 dias após o falecimento de Jacob)


No dia seguinte eu estava levando Derek para a escola pensando nervosa que aquilo era uma péssima idéia. Segurava tão firme no volante do carro que meus dedos estavam doendo.

-Vai dar tudo certo senhora,  não se preocupe eu estarei por perto para garantir isso - tranquilizou-me Félix me presenteando com um de seus raros sorrisos.

-Claro Félix eu confio em você, sei que é ótimo profissional e que também gosta de Derek e não deixaria nada acontecer com ele.

-O protegerei com a minha vida se necessário senhora. Fique tranquila.

E eu realmente me acalmei um pouco, confiava em Félix, confiava em Spencer e confiava no amor de Edward pelo filho. Eles não deixariam que nada de mal acontecesse a Derek.

Antes de sair do carro falei mais uma vez com o meu filho.

-Derek você entendeu tudo que a mamãe falou meu bem?

Ele assentiu com a cabeça.

-Tudo bem - sorri para ele - então vamos.

O tirei do carro e o levei à entrada da escola lhe dando um abraço apertado de despedida.

-Te amo lindinho, se comporta tá?

-Tá mamãe também te amo.

Antes de ir embora troquei um olhar com Félix que já estava postado ao lado do portão vigilante e parti com o coração apertado deixando meu bem mais precioso aos seus cuidados.

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Narrado por Angela

Quando liguei na noite anterior para a vadia ruiva, ela já tinha um plano elaborado, não era muito brilhante mas ia ter que servir. Ela ligaria para a escola, que eu sabia não ter um pingo de segurança, se passando por Isabella e pedindo que liberassem Derek e que a nova babá iria buscá-lo. A nova babá era a própria Victória, depois ela levaria o garoto para o meu esconderijo, informação que eu só daria a ela por celular e depois que ela estivesse com o garoto. A única coisa que poderia não dar certo nesse plano era não conseguirmos distrair o segurança, mas quem sabe? Afinal ele é um homem como qualquer outro.

Observei de longe quando Isabella deixou o garoto na escola, tudo normal como nos outros dias. Victoria só colocaria o plano em prática dali uma hora então resolvi estacionar o carro em uma rua sem saída bem tranquila, num ponto alto de Forks, onde poderia observar a movimentação. Estava entediada, escutando uma música quando vi passar na estrada lá embaixo, dois carros escuros seguidos por uma viatura policial, olhei para a delegacia de Forks e a viatura do chefe Swan também não estava lá. A desconfiança se instalou em mim.

Na hora marcada para Victória sequestrar o garoto eu estava lá observando tudo sem que ela soubesse. A mulher contratada para distrair o segurança já tinha conseguido levá-lo para tomar um café numa padaria na esquina. Victória chegou num carro todo preto alugado, roupas comuns e óculos escuros. Adentrou à escola e logo saiu de lá acompanhada pelo garoto que a seguiu obediente. O segurança continuava na padaria. De repente achei aquilo tudo muito fácil, fácil demais pra falar a verdade. Victoria tinha me enganado e pior com a ajuda de Isabella.

Um ódio enorme tomou conta de mim e resolvi que agora era tudo ou nada. A brincadeira  tinha acabado, eu ia acabar com Isabella de uma vez por todas.

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Narrado por Bella

Eu estava nervosa demais pra ficar dentro de casa como Spencer tinha recomendado, ele estava o tempo todo ao telefone e Alice tinha ido fazer um chá. Resolvi então sair na varanda para tomar um ar, foi quando meu telefone tocou, era Félix dizendo que estava tudo bem. Victória tinha feito tudo certo.

Edward estava chegando com Alec,  a aparência cansada. Ele tinha ido fazer um atendimento de emergência no hospital mesmo estando super nervoso com o plano, o que só mostrava o ótimo médico que era e eu sorri aliviada para ele.

-Deu tudo certo Edward, Félix acabou de me falar - gritei pra ele que ainda estava na calçada.

Mas tarde demais percebi que ele estava duro feito uma pedra e que Alec apontava a arma em minha direção. Neste momento senti alguém puxando forte meus cabelos e uma revólver em minha cabeça.

-Nem tão certo assim Isabella - soou uma voz delicada e letal em meu ouvido - você salvou a vida do seu filho mas vai perder a sua. Não se mexa! - ela gritou para Alec quando ele deu um passo a frente, ela me arrastou até à porta e entramos na sala e ela rápida chutou a porta trancando-a e me colocou à sua frente, como um escudo. Alice que estava trazendo o chá numa bandeja deixou tudo ir ao chão fazendo um barulho enorme.

-Desculpe Alice - sussurrei pra ela ciente que tinha sido burrice sair de dentro da casa.

Ela começou a chorar baixinho tapando a boca com as mãos. Spencer alertado pelo barulho saiu do escritório devagar a arma em punho.

-Nem pense nisso Dr. Reid, um gesto seu e eu estouro os miolos dela - ameaçou Angela.

- Tudo bem - falou Spencer calmo - eu vou largar minha arma Angela, não faça nada precipitado - e muito devagar, sem tirar os olhos de nós ele a colocou na mesinha da sala.

Angela riu.

-Você é mais corajoso do que eu pensava. O quê? Acha que vai me convencer a deixá-la viva? -sacudiu minha cabeça e eu segurei um grito de dor.

-Não, mas estou fascinado por você. Nunca tinha visto desde que entrei para o FBI, alguém ficar tanto tempo incógnita. Sua inteligência é extraordinária! Me diga, você sempre foi assim ou foi a rejeição de Edward que desencadeou isso? -Spencer perguntou calmo.

-Acho que você sabe a resposta doutor.

-Sim, tenho uma idéia - continuou Spencer - você foi uma criança tímida, calada, inteligente e perversa, aposto que  nunca aceitava perder. E na adolescência se sentia diminuída e fora de contexto, pois era superior às outras meninas na  inteligência mas não conseguia chamar a atenção dos rapazes. Foi por isso que se aproximou de Bella, para tentar ser popular?

-Sim - falou Angela entredentes - Isabella era a mais tímida deles, foi mais fácil me aproximar dela, mas apesar de me tratar bem eu nunca fui convidada a fazer parte do grupo. Quando ela começou a namorar Edward, coisa que eu não tinha conseguido, fui tomada pelo rancor. O que ela tinha e eu não? Eu não deixaria eles ficarem juntos, Edward era meu e só meu, foi quando me uní a James, que amava Isabella e tinha sido humilhado por ela.

-Foi então que começaram a mandar as mensagens para Edward, para tentar separá-los? Foi genial mas não deu certo não é mesmo?

Spencer tentava claramente distraí-la exaltando "suas qualidades" e estava conseguindo com muita habilidade.

-Todos na escola sabiam como Edward era ciumento então pareceu uma boa idéia, mas eles não se separavam mesmo brigando muito, então eu decidi radicalizar - riu Angela.

Meus sentimentos se alternavam entre medo e revolta ouvindo ela falar tão friamente sobre o que tinha feito. Spencer continuou:

-E foi então que vocês conseguiram aquela droga  e armaram a cena da traíção, mas uma coisa me intriga nessa história... como você pegou o celular de Edward? Porque é claro que foi você que respondeu à mensagem de Bella sobre a gravidez. - falou Spencer com admiração.

Angela riu e forçou a arma na minha cabeça, Alice que continuava paralizada e com os olhos grudados em mim soluçou.

-Sabe doutor isso foi mesmo um golpe de sorte, eu estava aqui na frente da casa, no meio da multidão que se formou pra assistir àquele circo, divertindo-me com o sofrimento de Isabella, que enrolada em lençóis tentava convencer Edward de que era inocente. Quando ele pegou as chaves do carro no bolso nem percebeu que derrubou o celular e eu esperta o peguei. Foi de muita utilidade - riu sem escrúpulos.

-O acidente de Jéssica, a tentativa de atropelar Bella, o assassinato de James e Jacob foi tudo você, sozinha?

-Claro Dr. Reid - ela falava com um tom de voz de quem se achava o máximo - Jéssica, no dia da festa viu quando eu colocava a droga no refrigerante de Bella mas eu a enrolei dizendo que era só uma brincadeira inocente, nós fomos para a mesma universidade e quando ela ficou sabendo do acontecido fez o favor de avisar que ia me entregar, então eu a segui e na estrada quando colei na traseira de seu carro ela ficou apavorada, acelerou demais e numa curva perdeu o controle capotando, praticamente não tive culpa - eu quase podia sentir seu sorriso cínico - quanto ao quase atropelamento, bem eu não queria que Isabella tivesse nenhuma parte de Edward para ela, queria que perdesse o bebê, pena que não deu certo. James aquele idiota, apesar de não valer nada amou essa aqui - sacudiu minha cabeça de novo - e não quis mais fazê-la sofrer, então ele foi preso e sabia demais. Paguei um funcionário do presídio, que pagou outro presídiario para que envenenasse a comida de James. E Jacob, ah Jacob, tão lindo, eu gostava dele mas ele não devia ter me rejeitado!  Eu mesma fiz a bomba - ela riu e eu me contorci de raiva, falei entredentes.

-Vadia desgraçada!

-O que foi Isabella? Você não está em posição de me enfrentar - deslizou o revólver pelo meu rosto, puxando minha cabeça mais para trás e nesse momento eu o vi. Morgan estava no andar superior, abaixado atrás da parede do corredor. Senti meu corpo relaxar, ele era o melhor atirador do grupo, então eu ainda tinha uma chance, mas eu e Angela tínhamos quase a mesma altura e eu estava provavelmente dificultando muito o trabalho dele.

Ouvi Edward falar do lado de fora, a voz desesperada.

-Angela, solte Bella, eu vou com você pra onde você quiser. Mas por favor não a mate!

Senti que Angela ficou tensa.

-Porque você a ama tanto? - ela gritou - ela se esqueceu de você, amou outro homem. E você ainda se coloca em risco por ela? Vocês não vão ficar juntos! Nunca!

-Angela, me escute por favor, valeu a pena tudo o que você fez? Ainda dá tempo de não piorar a sua situação...- parecia que Edward chorava.

-Eu sempre quis a vida que Isabella teve, a beleza, o talento, a popularidade, o irmão, os amigos e principalmente você Edward. Se não posso ter tudo isso ela também não, não mais. Eu morro hoje aqui mas levo ela comigo.

Enquanto Angela falava com Edward, sem prestar muita atenção em mim, Morgan me fez um sinal que eu entendi imediatamente.Ele queria que eu tentasse afastar a arma da minha cabeça, para que ele pudesse atirar. Assenti minimamente. Esperei, não podia me apressar ou seria o meu fim.

-Ela tem um filho que precisa dela Angela, por favor não sente falta da sua mãe? - soluçou Edward.

Neste momento Angela afrouxou os dedos em meu cabelo, com um olhar significativo para Morgan me preparei mentalmente para entrar em ação,   minha vida dependia de minha habilidade em me soltar me afastando agilmente, e da habilidade de Morgan em atirar.  Spencer percebendo minha comunicação silenciosa com Morgan, deu um passo a frente distraindo Angela que imediatamente tirou a arma da minha cabeça apontando pra ele.

-Não se aproxime Dr. Reid - rosnou Angela - ou eu mato você também.

-Entregue-se Angela, a casa está cercada, nós também já encontramos o seu esconderijo, acabou. Sua mãe ia querer que fizesse isso.

-Não, ainda não acabou e não fale da minha mãe... - falou Angela pela primeira vez demonstrando uma certa incerteza.

O momento era esse, dei mais uma olhada na direção de Alice, fazendo um gesto delicado com as mãos para que elas se jogasse ao chão. E então fiz, dei um pisão bem forte  em um dos pés de Angela seguido de uma cotovelada em seu estômago, com a dor e a surpresa ela soltou totalmente meu cabelo e eu me joguei ao chão, Spencer e Alice também mergulharam no chão no momento exato em que o barulho seco de um tiro ecoou pela sala.

 Seguiu-se então um momento de completo silêncio, então a porta foi aberta com um estrondo. Senti que braços fortes mas carinhosos me levantavam. Era Edward.

- Acabou, finalmente acabou! - ele me abraçou forte chorando.

Quando aquela palavras entraram em minha mente, solucei alto me agarrando a ele, olhei por cima de seus ombros e vi Angela morta no chão da minha sala, a marca de um tiro certeiro em sua testa. Tinha terminado, finalmente estávamos livres de Angela.

Quando me acalmei um pouco, foi que percebi que estavam todos ali, Hotch, Garcia, Rossi, J. J. e até Emily, abracei todos mas principalmente Spencer que com sua inteligência e  calma sem medidas tinha controlado a situação, e Morgan que salvara minha vida pela segunda vez.

-Bom trabalho - ele falou pra mim sorrindo.

Edward me puxou para o sofá onde Alice estava sentada, ainda chorando baixinho, abalada. A puxei para um abraço e choramos e rimos juntas, sendo acalentadas por Edward.  Percebi que meus amigos do FBI, mesmo com muitas providências a serem tomadas estavam parados nos observando e sorrindo deliciados com aquele nosso pequeno momento de alívio.

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Horas mais tarde, estávamos na casa de Carlisle, eu estava deitada na cama do quarto de hóspedes  com Derek dormindo agarrado a mim e com Alice, que não queria ficar sozinha no outro quarto, na outra lateral da cama, e pensava em tudo que havia acontecido.

Victória tinha ligado para Edward contando sobre o plano diabólico do sequestro de Derek, dizendo que tinha medo de Angela mas queria nos ajudar a prendê-la. Eles então arquitetaram um plano para enganar Angela, uma vez que achavam que ela estaria observando. Victória mandaria uma mulher, uma policial disfarçada de Port Angelis, que aparentemente distraíria Félix enquanto ela entrava na escola e sequestrava meu filho, que na realidade foi levado por ela e por outro policial que estava escondido em seu carro, até a casa de Carlisle onde ficou aos cuidados de Esme e Rose.

Enquanto isso  os outros agentes do FBI estariam dentro da cabana abandonada que servia de esconderijo para Angela, (pois eles já estavam planejando uma ofensiva contra ela antes de saberem que ela planejava sequestrar meu filho),num lugar não muito distante do centro de Forks mas totalmente camuflada pela mata nativa da região, para onde ela provavelmente iria querer levar Derek.

Aliás tinha sido meu pai e Morgan, que na realidade nunca tinha deixado a cidade (e isso também tinha sido um plano de Spencer, como no caso da divulgação da explosão da casa, para que Angela pensasse que eles estavam fragilizados e resolvesse agir), que encontraram a cabana pelos métodos tradicionais, seguindo por trilhas e se embrenhando na mata, por isso a reunião com meu pai naquele dia e os mapas que eram das trilhas e estradas da região.

O que tinha dado errado foi que Angela era muito esperta e notara a fraude ficando louca de raiva, resolvendo ir atrás de mim e eu tinha facilitado sua vida quando desobedeci a ordem de Spencer de ficar dentro da casa. Outra coisa que fiquei sabendo, foi que Spencer conseguira avisá-los que Angela estava na casa assim que Alice derrubou a bandeja no chão o que levou todos para lá, inclusive Morgan que entrou por uma janela lateral  e Rossi  que do lado de fora orientou Edward a falar sobre a mãe de Angela.

  Ela realmente havia matado os pais, mas enquanto enterrara o pai de qualquer jeito no quintal da casa em Spokane, demonstrara remorso pela morte da mãe mantendo seu cadáver dentro da casa por todos estes anos, sobre a cama no quarto lacrado. Ela era realmente pertubada.

Abracei Derek agradecendo a Deus por ter dado tudo certo, mas pedindo a ele também que me desse forças pra lutar contra a depressão pois há horas eu me consumia pensando que Jake tinha morrido por uma futilidade de Angela e não me conformava com aquilo.  Agora eu podia seguir com a minha vida mas não tinha a menor idéia de como fazer isso sem ele.



 


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Notas finais do capítulo

Comentem. Elogios, críticas e sugestões são sempre bem vindas.