Dear Friend escrita por cocaíne peters


Capítulo 4
Eu preciso dela! (Parte 03)


Notas iniciais do capítulo

Último capitulo da divisão!
Olha, meninas, desculpa a demora, mas é que na parte 02 eu recebi dois comentários... Vocês não gostaram? :(
Enfim, demorei para publicar essa também porque minhas aulas começaram, ou seja, vai ser um pouco difícil! Mas, todo fim de semana eu postarei um capitulo. E se eu tiver uma folguinha no meio da semana eu postarei outros!
Beijinhos!



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...Acordei com dores no corpo inteiro. Incomodada. Parecia que havia agulhas pelo meu corpo. Olhei para ver o que estava acontecendo e realmente havia agulhas pelo meu corpo. Ainda estava no hospital tomando soro. Será que eu nunca vou sair daqui?

 Acordou, Srta. Jones! Achei que ia entrar em coma! – uma voz grossa e sensual disse rindo.

Olhei para todos os lados a procura dessa voz. Não vi nada. Será que eu estou alucinando?

– Estou aqui, querida. – disse a voz novamente.

Segui o som daquela voz deliciosa de se ouvir e lá estava o dono na voz. No mini banheiro do quarto lavando as mãos. Ele estava sorrindo de lado, seu sorriso era lindo e brilhante!

 Quem é você? – disse confusa, ainda acordando.

– Sou o doutor Oliver Carllins. Seu novo médico barra psiquiatra! – ele riu e eu ri junto. Ri dele falando “barra”.

Acho que estou ficando retardada com tanto de soro que estou tomando. Fiz uma cara de confusa. Ele riu e ficou me observando. Quebrei o silêncio horrível daquele lugar:

 Então, doutor Carllins, você vai me tirar desse lugar? – disse contente

– Não. Não por enquanto... E por favor, me chame só de Oliver!

 Ok, dou... Quero dizer, Oliver! – ele sorriu e eu meio que paralisei.

Seu sorriso era encantador, sem brincadeira. Ele tinha uma altura média. Era moreno. Tinha pouco cabelo. Ele me lembrou do Wilmer Valderrama que faz ou fazia o programa That '70s Show. Enfim, ele era maravilhoso! Estava todo de branco, inteirinho. E dava para ver sobre a sua camisa e seu jaleco que ele era musculoso!

 Então, Srta. Jones, vamos começar nossa consulta?

 Por favor, me chame de Car... Ou Caroline. E sim vamos começar. – sorri torto

 Ok, Caroline! – ele se sentou na cadeira que havia ao lado da minha maca. – Por que você está aqui?

 Eu não me lembro. – disse tentando mentir sobre o que eu havia feito, ele começou a rir.

 Eu sei que você sabe. E sei o motivo. Conheço meus pacientes. Alias, sou psiquiatra! – ele sorriu. – Muitas garotas da sua idade... Garotas novas... Garotas velhas... Meninos... Jovens... Muitos sofrem. E acabam se mutilando! – isso me pareceu como uma facada no coração, que sensação horrível.

 Só que eu não me lembro do motivo deu ter-me cortado. Eu juro. – disse entre soluços.

 Calma Caroline. Eu sei disso. Sei também que não foi por garoto algum. Mas, também não sei o motivo certo. – ele disse de cabeça baixa. – Não gosto de ver meus pacientes tristes, eu sempre consegui ajuda-los. Não tem um que saiu da minha clinica ou daqui com os problemas resolvidos! Mas você é diferente. Eu não consigo achar o seu problema e... – eu o interrompi.

 EU SOU O PROBLEMA!

 Acalme-se, por favor. Eu estou trabalhando nisso. E sei que vamos conseguir! Até porque preciso da ajuda do paciente para saber mais sobre ele e ajuda-lo.

Eu me acalmei e respirei fundo. Vi a porta se abrindo, olhei para ver quem era. Era aquela enfermeira... Ashley Evan?!

– Olá, me desculpe o atraso. – disse ela sorrindo para o doutor Oliver.

 Atraso? – eu disse confusa.

 Sim... O hospital disse para eu ser monitorado por causa do que ocorreu com você. – me lembrei de Ken. – Mas, pode ficar tranquila, não acontecera de novo!

 Mas, eu não vou contar nada para você com ela por perto. Estou com medo de confiar até em você. – vi que a enfermeira Evan, abaixou a cabeça.

 Fique tranquila que Ashley é minha amiga também e é confiável! Eu também.

 Ok, se diz...

 Vamos conversar, vamos nos conhecer. Ashley pode entrar também. Assim você pode aprender a confiar em mim e nela!

Eu observei-o, pensativa e assenti com a cabeça. Enfermeira Evan sorriu vitoriosa.

 Tem muitos amigos? – Oliver disse e então eu coloquei um sorriso no meu rosto, um sorriso enorme.

 Sim, tenho uma! Mas ela vale por mil!

 Como ela se chama?

 Kristin! Kristin Hill! Aliás, eu posso ligar para ela vir aqui conversar também. – sorri vitoriosa.

Oliver e a enfermeira se entreolharam cabisbaixos. Olharam para mim com um olhar estranho. Parecia que alguém tinha morrido.

 Car... – eu interrompi os dois

 O QUE FOI? QUE CARA É ESSA? ACONTECEU ALGO COM A KRISTIN? CADÊ A KRISTIN? EU PRECISO DELA. PRECISO DELA. EU PRE-CI-SO DELA. – disse chorando e soluçando.

 Caroline, querida, fique calma. Kristin morreu. Faz dois anos e alguns meses. – Oliver disse cabisbaixo, e foi ai que eu desabei de tanto chorar.

 Não... Isso não aconteceu. – eu disse vermelha de chorar.

 Não fique assim, minha querida. – disse a enfermeira Evan.

 Você não vai entender enfermeira Evan. Kristin era tudo o que eu tinha. Eu não posso aceitar que ela se matou. NÃO POSSO!

 Me chame de Ashley, querida. Mas, olha se acalma. Aonde quer que Kristin esteja ela estará vendo você. Tens que ser forte para ela ficar feliz! E outra... Agora você tem novos amigos. Dois, para ser mais especifica. Eu e o Oliver! Nós estaremos ao seu lado. Se quiser, claro...

 Eu quero. Vocês parecem me entender. – disse parando de chorar e soluçar.

 Ótimo! – disse Oliver feliz. Olhou para o relógio em seu pulso e logo ficou com uma cara diferente. – Mas, nosso horário acabou. Amanhã, eu estarei aqui, novamente! Para sua felicidade. – todos riram.

 Ashley... Você também irá vir?

 É claro que sim querida!

Eles saíram do quarto e umas enfermeiras velhas vieram trazer minha janta. Aquilo era nojento. Demais. Comi apenas duas colheradas e veio um enjoo. Corri para o banheiro e vomitei.

Quando voltei para a cama, adormeci rapidamente.

Olha Kristy, não fique triste. Quero que seja feliz no lugar que você esteja. Eu vou ser forte. Com ou sem você por perto. Tenho novos amigos. Mas eles não iram nunca ocupar o seu lugar. Eu te amo mais do que qualquer coisa nesse mundo de merda. Preciso de você. Muito. Mas, continuarei firme, só por saber que em qualquer lugar que você esteja estará sorrindo. E saiba de uma coisa: seu sorriso é o mais perfeito que eu já vi em toda a minha vida!”


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Muuuuitas coisas estão por vir na vida da Car. Ela foi a personagem que eu mais amei escrever sobre. Ela é perfeita, do jeitinho problemático dela... Aos meus olhos. E aos olhos de vocês?
Espero que gostem e comentem!
E que fiquem comigo até o final ♥



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