Dear Friend escrita por cocaíne peters


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Eu não ando muito bem esses dias, mas espero que vocês gostem de coração! Obrigada! Nos vemos lá nas notas finais!



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Narração da autora:

Caroline Jones. Los Angeles, Estados Unidos. 16 anos. Segundo ano do colegial. Um metro e sessenta e nove. Olhos castanhos. Ruiva. Cabelos compridos. Magra. Problemática. Uma guria desanimada. Desinteressada. Triste. Angustiada. Com uma energia muito baixa. Bem pessimista. Não sente prazer em nada. Tem pensamentos suicidas. Sua autoestima é baixa. É desnutrida, não come nada, por isso é magra do jeito que é, ou seja, muito magra! Não dorme muito. Ela tem delírios, alucinações, ilusões e etc. Bipolar. Seus pais são: Judith e Martin Jones. Tem dois irmãos chamados: Angeline e Peter Jones.

Car, não é uma garota simples. Ela tem mais problemas do que você possa imaginar. Ela tenta, de todos os modos, aliviar com a dor que sente todos os dias, tanto no colégio, quanto em casa, na rua ou em qualquer outro lugar.

(...)

Narração da Caroline:

“Querida amiga...

Hoje faz dois anos que você não está aqui comigo. Não sei o que aconteceu. Eu não sei exatamente como aconteceu. Foi tão rápido. Você nem ao mínimo se despediu de mim. Tudo bem, eu aceito suas desculpas. Mas eu preciso tanto de você aqui ao meu lado. Você não pode imaginar o quanto faz falta. Eu daria tudo, tudo mesmo para te ter ao meu lado novamente. Mas, parando com o drama eu tenho muita coisa para te contar.

Eu estava cansada da vida e de tudo. Como sempre. Eu estava tão frágil com tudo o que estava acontecendo. Consegue acreditar nisso? Eu ainda não. Mas a merda da vida é assim mesmo. Primeiro ela faz coisas horríveis com você, depois ela tira você de mim, e então faz coisas horríveis comigo. Mas você acha que eu ligo? Não mesmo. Voltando para o assunto. Eu acabei me mutilando. Eu não senti dor. Não senti prazer. Não senti nada. Foi a mesma coisa que... sei lá, eu não sei, mas não adiantou nada.

Eu me levantei dessa cama imunda, suja e fedida. Coloquei a minha melhor roupa e sai. Fui naquela balada que a gente entrava com carteirinha falsa, se lembra? Eu me lembro. E lá eu bebi muito! Acho que cheguei a ficar bêbada. Mas quem se importa. Resolvi dançar. É, eu realmente estava bêbada. No meio da pista de dança, esbarrei em um cara, alto, bonito até, cabelos e olhos castanhos. Ele me hipnotizou de algum modo, não sei explicar. Porém, não senti mais nada, além de ficar olhando vidrada para ele. Ele perguntou se eu estava bem. E respondi que sim, mas que estava um pouco bêbada e disse que tinha que ir pra casa, pois teria que acordar cedo para ir ao colégio... merda! Ele sorriu para mim. E assim que eu me virei ele segurou meu braço e o virou para ele. E então me beijou. Um beijo estranho e nojento. Parecia que eu estava beijando a bunda de alguém. Eu fiquei o beijo inteiro de olho aberto. Aquilo estava me dando náuseas. Resolvi parar.

Ele me levou pra fora e lá conversamos bastante. Acho que sou uma enciclopédia gigante de tanto que ele ficou falando dele. Aí percebi que ele é um pouco egocêntrico, só acho! Seu nome era Ken Smith. Ele disse que estava tarde e que eu tinha que ir ao colégio dali a algumas horas. Ele perguntou se eu queria dormir na casa dele. No começo, fiquei assustada. Mas eu estava cansada demais pra pensar e voltar para casa. Acabei aceitando.

Quando chegamos a casa dele fiquei impressionada. A casa era gigante. Típico de médico idiota que se acha o tal, entende? Deitei no sofá para dormir, mas ele me puxou e disse para eu dormir na cama dele. Comecei a estranhar. Mas não estava com medo. Eu tava é pouco me fodendo, eu só queria dormir para ir para o colégio e aguentar aquela merda. Então, fui para a cama dele. Ele me jogou uma camisa preta dele e disse pra eu vestir. Parecia até aquelas cenas de histórias de romance. Credo. Porém, acabei vestindo ali mesmo na frente dele. Deitei e me virei. Ele deitou em seguida. Ficamos de frente um para o outro. Eu fiz uma careta quando percebi que ele estava dormindo só de cueca. E ele era bem gostoso!

Virei e fiquei olhando para o teto tentando dormir, mas tava com uma dor de cabeça infernal! Fechei os olhos por um segundo e quando abri, Ken estava encima de mim, beijando meu pescoço, levantando minha blusa, abaixando minha calcinha e a cueca dele. Quando me dei conta nós estávamos transando.

Depois que terminamos, ele se encaixou em mim e eu dormi.

(...)

Acordei no dia seguinte, e vi que ele não estava ao lado. Será que ele era mais uns dos guris que te come e depois joga fora? Que se dane, não me importo. Troquei de roupa, coloquei a mesma da noite passada. Quando estava saindo, Ken me chamou, ele estava só de toalha. Falei tchau e quando ia sair ele me puxou de novo. Cara, preciso ir embora. Quando vi ele estava tirando um dinheiro da carteira que estava numa mesa próxima a nós. Ele me deu trezentos dólares.

Nossa, ele tá me chamando de prostituta? Mas, cara, trezentos dólares por uma noite estúpida como aquela? Era minha primeira vez, se algo desse errado, tanto faz. Mas, trezentos dólares. Olhei para ele confusa, agradeci e sai antes que ele pedisse o dinheiro de volta!

Chegando a escola, foi a mesma merda de sempre. Meus irmãos me deixaram almoçar sozinha e foram almoçar com os ‘populares do colégio’, grande merda!!!

As aulas foram um inferno, fiquei com raiva dos professores em todas as aulas, minha dor de cabeça estava piorando. Quando acabou as aulas corri pra casa e aqui estou eu escrevendo isso para você!

Sinto sua falta, Kristin Hill, volta e fica ao meu lado. Eu te amo!”


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Notas finais do capítulo

O que acharem? Se pelo menos um comentam, posto o próximo! Espero ter leitores! Beijinhos!