Titanic - A Garota Congelada escrita por Camila Arroio


Capítulo 9
Capítulo Nove


Notas iniciais do capítulo

Gente? Voltei! Como estão vocês? Demorei um pouco, eu sei. Mas estou enrolada com meus estudos, afinal ainda vou fazer 14 anos, estou na 8ªsérie e tenho que passar de ano.
Senti falta de vocês no outro capítulo, só recebi 2 reviews... Não estão gostando da história? Por favor, me falem! Me deem suas opiniões, estou sentido falta dos lindos Reviews que recebia. Mas mesmo assim, obrigada as duas leitoras lindas que mandaram Reviews para mim no capítulo passado.
Bem, aqui está o capítulo Nove, espero que gostem! Ficou um pouco pequeno, mas me perdoem, estou sem tempo :/
Boa leitura!



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19 de janeiro de 2013 – 14:22 – Meio da selva, local desconhecido

Peter e Melissa procuravam frutas comestíveis no meio da selva enquanto Jack brincava na praia onde eles surgiram, bem próximo dali.

 -Você tem certeza absoluta de que isso é comestível, Peter? – perguntou Melissa, um tanto quanto desconfiada.

 -É claro que eu tenho! Você não está acreditando em mim? – Peter levantou uma de suas sobrancelhas.

 -O que? Não! É claro que eu acredito em você! Tanto que se não fosse por você a gente já teria morrido de fome.

 -Então quer dizer que eu sou seu super-herói? – Peter se aproximou da jovem, que corou.

 -É... Depois de tudo que você fez eu estou começando a suspeitar disso... – os dois riram. Peter se aproximou mais dela, colocou sua mão sobre a bochecha da moça, delicadamente, olhou-a nos olhos. Seus lábios estavam a milímetros de distância.

 -Gente! Gente! – todo aquele clima se acabou, Melissa e Peter desviaram sua atenção para onde estava vindo a voz de Jack. Um Jack correndo apareceu do meio da floresta.

-O que foi? Aconteceu alguma coisa? – perguntou Melissa, assim que Jack pegou em sua mão e na mão de Peter e começou a puxá-los.

 -Vocês vão ver! Rápido, seus lerdos! – gritou Jack.

Fizeram o que o menino falou e foram rapidamente para a praia onde acordaram. Logo, avistaram um iate, um pouco longe, mas nem tanto. Peter se desesperou, era a chance deles de sair daquele meio do nada, provavelmente a única.

 -Ei! Aqui! – Peter começou a gritar, seguido por Jack, mas Melissa não abriu a boca. – Ei, seu idiota! Surdo! Olha aqui, fazendo favor!

 Melissa se afastou dos meninos, logo em seguida apareceu, segurando três pedrinhas em sua mão. Nem Peter nem Jack perceberam, até Melissa arremessar a primeira pedrinha e atingir o iate, chamando a atenção do piloto.

 -Boa mira. – falou Peter, a olhando com os olhos arregalados.

-Obrigada. – Melissa sorriu.

O piloto do iate logo foi em direção a praia onde se encontravam os três. Quando o iate parou ao lado da praia, mais quatro homens surgiram do nada, com algemas. O piloto ria, uma risada maligna.

 -Bem que eu tinha razão! – falou o velho, entre gargalhadas. – Se eu comprasse outro iate conseguiria enganar vocês!

 -Mas o que?! Pai? Como você descobriu? – Peter ia partir para cima do pai, mas foi impedido por um dos guardas, enquanto Melissa tentava se soltar das mãos de dois armários, mas eles já haviam algemado-a. – Mas que merda! Manda esse idiota me soltar! – gritava Peter enquanto se debatia. Jack, que já estava no colo de um dos guardas, chorava desesperadamente, sem saber o que estava acontecendo.

 Do nada, tudo se apagou para os três.

19 de janeiro de 2013 – 15:17 – Iate de Klavy, a caminho de Nova Iorque

Melissa acordara não fazia nem cinco minutos, sua cabeça doía tanto que parecia que explodiria. Olhou para os lados, Jack estava ao seu lado, acordado, a olhando assustado, mas Peter estava um tanto quanto longe. Desacordado.

 -Me... Melissa? – cochichou o pequeno. – O que está acontecendo? Eu estou com medo...

-Não se preocupe. Nada de ruim vai acontecer com você, você não fez nada. – respondeu Melissa, com um tom de voz baixo, mas firme.

 -Não vai ficar tudo bem! Eu não tenho mais família, Melissa! Meu papai morreu e minha mamãe também! Eu não tenho mais família! Vou parar em um orfanato! – falou o menino, entre lágrimas.

 -Não! Eu não vou deixar você ir para o orfanato! – Melissa tentou abraçá-lo, mas então percebeu que suas mãos estavam amarradas em algo.

-Olha só! A nossa sobrevivente dupla acordou! – falou Klavy, com uma voz um tanto quanto maléfica.

-Me solta, seu idiota! – gritou Melissa, ficando vermelha de ódio.

-Olha o jeito que você fala comigo, garotinha! – o homem pegou o cabelo da menina.

-Eu juro que se você machucar ela eu te mato! – falou Peter, agora acordado e fitando o pai.

-Você não é assim, Peter. Eu te conheço. – falou Philip, mas logo soltou a garota. – Você irá ficar de castigo o resto da sua vida, - falou apontando para Peter, logo em seguida olhou para Melissa – você, bem, você vai sofrer um pouco com os experimentos que irei fazer. – ele olhou para o garotinho, que estava solto e agarrado ao braço de Melissa. – Já você, - ele arrancou o garoto do braço da jovem. – Vou ter que te mandar para algum orfanato em algum lugar distante. – o menino caiu em prantos.

-NÃO! VOCÊ NÃO VAI MANDAR ESSE MENINO PARA PORCARIA NENHUMA DE ORFANATO! – gritou Melissa e chutou o estômago do velho. – SEU CRETINO!

-Olha o que você faz comigo, garotinha imbecil! – deu-lhe um tapa no rosto, mas a garota não esboçou nenhuma reação de grito ou dor. Continuou firme.

-EU FALEI PARA VOCÊ NÃO ENCOSTAR NELA, PAI! – gritou Peter, que ia se levantar, mas foi impedido por um guarda, que colocou o pé em seu peito, fazendo-o sentar de novo.

-Cala a boca!

19 de janeiro de 2013 – 17:13 – Centro de Pesquisas, Nova Iorque

-Peter, Peter! – Melissa, em prantos, gritava enquanto era puxada por dois guardas para dentro de uma sala no Centro de Pesquisas. Peter estava tentando se soltar de dois guardas, Jack estava chorando, próximo a Peter. –Peter! Por favor! Não deixe seu pai encostar no Jack, por mim! – Essas foram as últimas palavras de Melissa até a porta se fechar.

Só então os guardas soltaram Peter, que correu para a porta, mas já estava trancada.

-Eu prometo, Melissa! – gritou o mais alto possível, batendo na porta. – Eu prometo que cuidarei do Jack. Então ouve-se um grito feminino e um silêncio mortal toma conta do lugar.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Odiaram? Me digam o que acharam, estou precisando muito dos Reviews de vocês, sei lá, parece que não estão gostando da fic ... Me digam sua opinião!
Espero que tenham gostado!
Beijos o/o/



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