Titanic - A Garota Congelada escrita por Camila Arroio


Capítulo 3
Capítulo Três


Notas iniciais do capítulo

Oiie meus Cupcakes o/o/ Voltei mais cedo hoje. É que fiquei tão feliz com os Reviews que resolvi postar hoje o/o/
Amanhã não vou conseguir postar, na verdade nem amanhã, nem sábado, nem domingo. E semana que vem minhas aulas começam.. SOCORRO! Ahahaha Sério, tentarei postar Segunda ou terça a tarde, está bem?
Aqui está o terceiro capítulo, espero que gostem! Obrigada às duas lindas que mandaram meus primeiros Reviews :D
Continuem comentando, eu fico muito feliz :)
Espero que gostem!
Boa leitura.



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15 de janeiro de 2013 – 10:27 – Centro de Pesquisas de Nova Iorque

-Ela já está dormindo faz dois dias. – falou Senhor Martin, observando a garota.

 -Ela está dormindo faz 101 anos, Martin. É melhor não fazermos nada. Nunca se sabe. Ela pode ser uma psicopata. É melhor deixarmos ela ter seu próprio tempo. – falou o outro.

 -Ela não parece uma psicopata. Muito pelo contrário, ela parece uma garota serena. Daquelas bem calmas mesmo, sabe? – respondeu o mais velho.

 -Está bem, então. Mas vamos deixar ela acordar sozinha. – falou Jorge.

 Os dois homens saíram do quarto onde a garota estava.

 Melissa estava dormindo faz dois dias. Sem nenhum sinal, nenhum movimento. Como se estivesse morta, mas não estava.

 -Hum? – a garota resmungou em um tom quase inaudível. Lentamente abriu seus olhos, mas a luz forte não deixou. – Mas que droga... – colocou a mão sobre o rosto. – Onde eu estou?

 A jovem, depois de se acostumar com aquela luz forte, levantou-se e sentou-se na cama.

 -O... Onde eu estou? – ela perguntava para si mesma. – Que roupas são essas? – reparou que estava com uma roupa diferente, uma calça toda branca e uma blusa na mesma cor. A garota ficou de pé, mas teve que se apoiar sobre a cama, estava tonta. – Tem alguém aqui? – a garota se dirigiu à porta e tentou abri-la, mas estava trancada. – Oi? Tem alguém me escutando? – a jovem começou a bater na porta, e logo em seguida um homem com um jaleco branco abriu a porta. – Quem é você?

 -Parece que nossa sobrevivente finalmente acordou! – falou o homem, olhando para a garota. – Meu nome é Philip Klavy, sou um cientista. Você poderia se sentar na cama, por favor? – a garota assim o fez.

 -O senhor pode me explicar o que está acontecendo? – perguntou a moça, enquanto o homem examinava seu coração com um estetoscópio.

 -Você está reagindo bem, para quem acordou em um lugar estranho. – o cientista falou. – Eu vou te explicar tudo. Por favor, me siga.

 Ela o seguiu por um corredor um pouco estreito até chegarem no escritório de Klavy. O velho sentou se na cadeira atrás da mesa e fez um gesto para a garota se sentar na outra cadeira, de frente para ele.

 O escritório era razoavelmente grande, tinham várias prateleiras cheias de livros e pastas com várias papeladas. Uma mesa, de madeira, revestida de verniz em seu centro, uma cadeira atrás da mesma e mais duas na frente. Na mesa havia mais papeladas e um notebook, no qual a garota estranhou, nunca vira um desses em sua vida. Ela observava tudo.

 -Primeiramente eu preciso saber seu nome. – o homem começou assim que abriu seu notebook, que continha os nomes de todos os tripulantes do RMS Titanic e várias outras coisas.

 -Melissa. Melissa Overight. – respondeu a garota.

 -Overight. – repetiu o homem e digitou em seu notebook.

 -O... O que é isso? – perguntou Melissa, se referindo ao notebook. O velho soltou uma risadinha.

 -Bem, isso é uma das várias coisas novas que existem. O nome disso é notebook. É tipo uma pasta eletrônica e mais fácil de manusear. – respondeu o maior, sem tirar o olho da tela. – Melissa, qual sua idade?

 -17 anos.

 -Então é isso mesmo. – cochichou para si mesmo. – Seus pais eram Jackson Overight e Katheryn Overight, certo? Eles estavam no RMS Titanic, certo? – a jovem concordou. – Você foi dada como morta dois meses depois o navio naufragar no meio do Atlântico. Não acharam seu corpo, então você nunca foi tirada do fundo do mar. Até hoje.

 -Como assim? – perguntou a jovem, confusa.

 -Querida, você não está mais em 14 de abril de 1912. Hoje é 17 de janeiro de 2013. Passaram-se 101 anos desde o naufrágio.

 -O que? – a menina entrou em choque. Muda, perplexa. Desacreditada.

 -Seus pais morreram no naufrágio, seus corpos foram encontrados e enterrados no Ferncliff Cemetery, aqui em Nova Iorque.

 -Mas como isso é possível? Eu teria morrido, congelada, afogada.

 -Sim, provavelmente. É isso que estamos tentando descobrir. Como você conseguiu sobreviver 101 anos, dentro de um bloco de gelo.

 É então que a jovem lembra. Sua irmã. Sua irmãzinha. O que acontecera com ela?

 -E Madeleine? Madeleine Overight? Minha irmã sobreviveu? – seus olhos brilhavam com a expectativa de sua irmã ter sobrevivido e tido uma vida boa.

 -Deixe-me ver. – o homem voltou a consultar seu computador. – Só um minuto.

 Ele entrou no pasta que continha os nomes dos sobreviventes, pois não achara o nome mencionado na lista dos mortos. Achou na letra M e sorriu. – Sim, ela sobreviveu. – A garota deu um sorriso tão extremamente grande que poderia assustar qualquer um. Sua irmã sobrevivera, isso já era ótimo.

 -O senhor sabe me dizer onde ela está enterrada? – perguntou a moça. Provavelmente sua irmã já estaria morta de velhice.

 -Um momento. – o homem pega o telefone, disca um número e espera. Estava na viva-voz, então Melissa conseguiria escutar.

-Bom dia, Senhor Klavy. O que deseja? – falou a voz feminina do outro lado da linha.

 -Bom dia, Daiane. Você poderia me fazer um favor? – perguntou o homem.

 -Com certeza. O que quer?

 -Você poderia procurar o local em que a sobrevivente do RMS Titanic, Madeleine Overight, está enterrada?

 -Claro. Um momento, por favor. Vou checar nos documentos. – Passaram-se cerca de 2 minutos e ouve-se a voz feminina novamente. – Senhor Klavy, ela não está enterrada em lugar algum. Está de cama no Hospital Mount Sinai. - Melissa teve seu coração disparado ao ouvir que sua irmã está viva.

 -Está bem, obrigado. – respondeu o homem e desligou o telefone.

 -Minha irmã está viva, então? – perguntou a jovem.

 -Sim, ela está. Eu posso te dar permissão de ir vê-la no Hospital, mas desde que você aceite ir com dois guarda-costas. – propôs Klavy.

 -Por que eu precisarei de dois guarda-costas? Sou uma ameaça a sociedade? – perguntou a garota, sarcástica.

 -Não é isso. Só que você não pode escapar de nós, não enquanto não descobrirmos como você conseguiu sobreviver. Caso você não aceite, não sairá daqui tão cedo.

 -Está bem. – a garota suspirou.

 -Ótimo. Então hoje á tarde você visitará sua irmã. Vou ligar no Hospital e avisar. Por favor, volte para o local que você estava quando acordou, pedirei para minha assistente levar umas roupas para você.

 -Está bem. E tam mais uma coisinha que eu gostaria de pedir. – a moça fala, assim que se levanta. O homem concorda com a cabeça. – Eu estou com fome. – ela põe a mão na barriga.

 -Vou pedir para levarem algo para você comer.

 -Obrigada. – ela sai do escritório e volta para o quarto no qual havia acordado. 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado ^^ Não se esqueçam de dar opiniões!
Até o próximo capítulo!
Tchauzinho pipocas o/o/



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