After He Returned escrita por Bárbara Marques


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Capítulo bem curtinho pra vocês. Sei que sou uma péssima autora por ficar tanto tempo sem postar, mas é que eu tinha perdido a inspiração. Me desculpe de verdade. Tentarei postar com mais regularidade, ok?

Espero que gostem.



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— Cariño, estás bien? Está doendo? – Pergunto alarmado.

Eu não queria machucá-la. Não queria magoá-la. Se o meu toque for demais para ela, eu definitivamente não irei tocá-la.

— Perdoe-me, Juan. Sabe o quanto te amo, mas não posso. Não ainda. – Ela move-se juntando suas pernas e cobrindo suas coxas com a barra da camisola até o joelho logo depois secando suas lágrimas.

Sento-me em nossa cama, frustrado e rejeitado e mesmo assim me esforçando para entendê-la. Eu sei que ela me ama, mas me rejeita por seu consciente lhe alarmá-la sobre toques. Mas ela sabe que eu nunca faria nada contra ela, não sabe?

— Sabe que eu nunca a machucaria não sabe, mi vida? – Olho minha esposa para ver se ela me compreende.

— É claro que sei, Juan. Sei que você jamais me faria qualquer coisa de ruim. Sei que não é como ele. – Ela faz uma careta de dor se referindo ao maníaco.

— Mas então... Por que não pode... – Tento organizar meus pensamentos e tentar entender.

Doña Ana se senta e me olha profundamente. Suas feições refletindo seus sentimentos. Pesar, tristeza, confusão e desistência.

 

Doña Ana pov:

— Por favor, Juan... Ajude-me. Entenda-me. Não sei explicar. Só não consigo. Não agora. – Me explico da maneira que meus pensamentos vem. Querendo persuadi-lo à me entender. Querendo mais do que tudo que ele não me abandone por isso. Que isso vai passar logo... Não vai?

Mas como uma explosão ele se levanta rapidamente, seu corpo tenso e claramente tentando se controlar. A mandíbula de Don Juan tão apertada que nem um alfinete passaria entre seus dentes, seu olhar fixo na porta de nosso quarto. E então acontece. Ele dá passos largos em direção à porta gritando.

— MALDITO! DESGRAÇADO! EU VOU MATÁ-LO! VOU MATÁ-LO! – Ele berra quando abre a porta.

— Juan! – Mas foi em vão. Ele já havia batido a porta atrás de si. Deixando-me apreensiva e assustada com sua reação explosiva.

Eu me levanto com todo o cuidado que posso, mas não consigo evitar quando as pontadas de dor me invadem. Lentamente me arrasto até a porta e nenhum som se propaga pela casa. Mesmo assim vou pela esquerda até o fim do corredor e abro a porta em tom pastel com o nome mais lindo gravado no alto da porta. Abro-a e vejo minha Anita dormindo tranquilamente e pesado, pois não ouviu a raiva de seu pai. Aproximo-me da pequena cama, puxo a poltrona para perto, me sento com cautela e observo minha filha. Acompanhando sua respiração suave e ritmada, seguindo o contorno das maçãs do rosto que são de seu pai, sua testa e o pequenino nariz também providos de Don Juan.

— Meu tesouro. – Murmuro quase silenciosamente enquanto as lágrimas voltam para meu rosto. Choro no escuro e em silêncio até que o sono venha como um consolo.

 

Autora pov:

Don Juan DeMarco andava desolado pela praia como um fantasma na noite de um frio cortante. No caminho de sair de casa ele tinha pego sua velha máscara. A máscara que colocara em seu rosto pela vergonha de substituir seu pai aos 16 anos, após seu pai ser morto pelas mãos de Don Alfonso e Juan ter matado ele em vingança. Uma tragédia que ele nunca pode esquecer até que conheceu sua amada Doña Ana, esquecendo-se parcialmente disso e após o nascimento de sua filha Anita, fazendo com que ele não recordasse mais desta difícil parte de sua vida. Dando lugar à uma felicidade indescritível.

Ele olhava o horizonte sem realmente estar enxergando. Milhões de dúvidas e pensamentos o deixavam tonto com a intensidade que vinham. Ele se deita e fixa-se no céu que estava tão claro pelo brilho das estrelas e da lua que iluminava a praia por completo.

Não muito longe dali, em meio as árvores, o homem observava Juan como um animal que olha sua presa prestes a ser abatida. Ele não conseguia deixar de sorrir ao ver o quão perturbado Don Juan DeMarco estava.

— Isso mesmo, DeMarco. Comece a temer, pois esse é só o princípio de seu sofrimento. – Então ele é absorvido pela escuridão da floresta e se vai.


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Notas finais do capítulo

Juro que se minha internet cooperar, posto o mais breve possível! :)



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