A Verdadeira História De Lily Evans escrita por James


Capítulo 12
Asleep


Notas iniciais do capítulo

esse cap é copiado do livro Harry Potter e a Ordem da Fênix - Capitulo 28 - A Pior Lembrança de Snape. ---- Musica do Cap: Asleep - The Smiths



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"Raios de sol fluíam pelas janelas mais altas atingindo as cabeças inclinadas, que resplandeciam o castanho, o cobre e o dourado na luz brilhante. Harry olhou ao redor cuidadosamente.

Snape tinha que estar em algum lugar... Era uma lembrança dele... E lá ele estava, na mesinha logo atrás de Harry. Fitou-o. O Snape-adolescente tinha uma aparência pálida e pegajosa, como uma planta mantida no escuro. Seu cabelo era liso e gorduroso e estava caindo sobre a mesa, seu nariz em forma de gancho distante menos de um dedo da superfície do pergaminho em que escrevia. Harry andou em volta de Snape e leu o título do exame: DEFESA CONTRA AS ARTES DAS TREVAS - NÍVEL ORDINÁRIO DE MAGIA.

Então Snape devia estar com 15 ou 16 anos, mais ou menos a mesma idade que Harry. Sua mão voava pelo pergaminho; já tinha escrito pelo menos uns 50 centímetros a mais que seus colegas mais próximos e sua letra era miúda.

– Mais cinco minutos!



A voz fez Harry pular. Ao se virar deu com a cabeça do professor Flitwick se movendo entre as cadeiras pouco adiante. O professor Flitwick estava passando ao lado de um garoto de cabelo negro e despenteado... Bastante negro e despenteado... Harry se virou tão rápido que, se fosse sólido, teria derrubado algumas carteiras. Em vez disso, deslizou, como um sonho, por entre dois corredores até um terceiro. À parte de trás da cabeça do rapaz moreno estava cada vez mais nítida e... Estava se levantando agora, guardando sua pena, abrindo o rolo de pergaminho à sua frente para reler o que tinha escrito...

Harry parou em frente à carteira e ficou a observar seu pai-adolescente. Uma pontada de excitação pareceu tomar conta de seu estômago: era como se olhasse para si mesmo, com alguns enganos propositais. Os olhos de Tiago eram castanhos, seu nariz um pouquinho mais longo que o de Harry, mas tinham o mesmo rosto fino, a mesma boca, as mesmas sobrancelhas; o cabelo de Tiago espetava atrás exatamente como o de Harry, suas mãos podiam ser as de Harry e Harry podia dizer, quando viu Tiago de pé, que tinham exatamente a mesma altura. Tiago deu um bocejo demorado e amarrotou os cabelos, deixando-os mais bagunçados do que já eram. Então, depois de olhar para o professor Flitwick, ele se virou para trás na cadeira e sorriu para um garoto sentado quatro carteiras atrás dele.

Com outro choque de excitação, Harry viu Sirius fazer um sinal de ok para Tiago. Sirius estava largado em sua cadeira, equilibrando-a apenas nas pernas traseiras. Ele era realmente atraente; o cabelo escuro lhe caía sobre os olhos numa espécie de elegância casual que nem Tiago nem Harry nunca conseguiriam ter, e uma garota sentada atrás dele lançava olhares esperançosos, apesar de que ele não parecia ter reparado. E duas cadeiras ao lado da garota - o estômago de Harry se contorceu prazerosamente outra vez estava Remo Lupin. Ele parecia bastante pálido e adoentado (será que a lua cheia estava chegando?), absorto em seu exame: conforme relia suas respostas, arranhava a testa com a ponta da pena, franzindo-a de leve.

Isso queria dizer que Rabicho também deveria estar ali em algum lugar... E completamente seguro disso Harry o avistou em poucos segundo; roia as unhas, olhando para seu teste, arranhando o solo com os dedos do pé. A todo instante dava olhadas furtivas nos exames dos colegas a seu lado. Harry fitou Rabicho por um momento e depois voltou a olhar Tiago, que agora rabiscava um pedaço qualquer de pergaminho. Ele tinha desenhado um pomo de ouro e agora estava escrevendo as letras 'L.E.'. O que elas significavam?

– Guardem suas penas, por favor! - berrou o professor Flitwick. - Isso inclui você também, Stebbins!. Por favor, continuem sentados enquanto eu recolho seus exames! Accio!

Mais de uma centena de rolos de pergaminho flutuou no ar na direção dos braços escancarados do professor Flitwick, derrubando-o no chão. Muita gente riu. Alguns dos alunos que estavam nas carteiras da frente se levantaram, seguraram o professor pelos cotovelos e o puseram de pé.

– Obrigado... Obrigado - o professor Flitwick disse ofegante. - Muito bem, já podem ir embora!

Harry voltou a olhar para seu pai, que tinha rabiscado apressadamente o 'L.E.' que há pouco se preocupava em embelezar; ele se pôs de pé, enfiou a pena e o papel do exame dentro da mochila, que jogou sobre as costas, e ficou esperando Sirius vir encontrá-lo.

Harry olhou ao redor e pegou Snape não muito longe deles, movendo-se entre as mesas em direção ao hall de entrada, ainda absorto em seu próprio exame. Os ombros angulosos e curvados faziam com que seu andar lembrasse o de uma aranha e seu cabelo oleoso continuava caindo em seu rosto.

Um grupinho de garotas faladeiras separava Snape de Tiago, Sirius e Lupin e, misturando-se a elas, Harry conseguia manter um olho em Snape e seus ouvidos para ouvir a conversa de Tiago e seus amigos.

– Gostou da pergunta dez, Aluado? - perguntou Sirius quando atingiram o Saguão de Entrada.

– Amei - respondeu Lupin animado. - Dê cinco sinais que permitem identificar o lobisomem. Ótima pergunta.

– Você acha que conseguiu lembrar de todos? - Tiago falou em tom de gozação.



– Acho que sim - disse Lupin seriamente quando se juntaram à multidão que se aglomerava perto das portas de entrada, afoitas para ir para fora aproveitar a luz do sol.

Um: ele está sentado na minha cadeira. Dois: ele está usando as minhas roupas. Três: o nome dele é Remo Lupin.

Rabicho foi o único que não riu.



– Eu lembrei do formato do focinho, das pupilas dilatadas e da cauda em escovinha - disse ansiosamente - mas eu não consegui pensar em mais nada.

– Como você consegue ser tão tapado, Rabicho? - Tiago retorquiu impaciente. - Você dá voltinhas com um lobisomem uma vez por mês...

– Fala baixo - Lupin implorou.



Harry olhou para trás, ansioso. Snape continuava por perto, ainda absorto nas questões de seu exame - mas essa era uma lembrança de Snape e Harry tinha certeza que, se Snape resolvesse ir para qualquer outro lugar em vez dos jardins, ele, Harry, não poderia mais seguir Tiago. No entanto, para seu alívio, quando Tiago e seus três amigos avançaram pela grama em direção ao lago Snape os seguiu, ainda estudando a prova e, aparentemente, sem se dar conta de onde estava indo. Mantendo-se um pouco à frente dele, Harry continuou de olho em Tiago e nos outros.

– Bom, eu achei essa prova facil - ele ouviu Sirius dizer. - Duvido que eu não consiga no mínimo um "Excelente".

– Eu também - disse Tiago. Ele guardou a varinha no bolso e pegou um inquieto pomo de ouro.



– Onde você conseguiu isso?



– Roubei - Tiago respondeu com descaso. Começou a brincar com o pomo, deixando que voasse uns 50 centímetros no ar antes de agarrá-lo outra vez; seus reflexos eram excelentes.

Rabicho o contemplava admirado. Pararam debaixo da sombra da mesma árvore na margem do lago onde Harry, Rony e Hermione tinham passado um domingo inteiro terminando seus deveres e se jogaram na grama. Harry olhou para trás novamente e constatou, com alegria, que Snape tinha se ajeitado na grama também, debaixo da sombra densa de um amontoado de arbustos. Ele continuava profundamente imerso na prova do N.O.M., o que deixava Harry livre para se sentar no gramado entre a árvore e os arbustos e, assim, assistir ao grupinho debaixo da árvore.

A luz do sol resplandecia sobre A superfície lisa do lago, na beirinha em que o grupo de garotas risonhas que tinha acabado de deixar o Saguão de Entrada estava sentado, de pés descalços, refrescanduos na água. Lupin tinha aberto um livro e estava lendo. Sirius observava a confusão de estudantes pelo gramado, parecendo bastante aborrecido e desdenhoso, mas de uma maneira muito charmosa também. Tiago continuava brincando com o pomo, deixando-o ir cada vez mais longe, quase escapando, mas sempre o agarrando no último segundo. Rabicho o observava de boca aberta. A cada pegada particularmente difícil de Tiago, Rabicho ofegava e aplaudia. Depois de cinco minutos disso, Harry se perguntou por que Tiago não mandava Rabicho se tocar, mas ele aprecia estar gostando daquela atenção.

Harry reparou que seu pai tinha o costume de bagunçar ainda mais o cabelo como se para evitar que ficasse arrumado. E que, volta e meia, olhava para as garotas na beira do lago.

– Melhor você guardar isso logo - disse Sirius finalmente, após Tiago fazer uma ótima pegada e Rabicho deixar escapar um assobio - antes que o Rabicho se molhe de tanta excitação.

Rabicho ficou levemente vermelho, mas Tiago riu.

– Se isso te incomoda - ele disse, enfiando o pomo dentro do bolso. Harry teve a impressão de que Sirius era a única pessoa que conseguiria fazer Tiago parar de se mostrar.

– To com tédio - disse Sirius. - Queria que fosse lua cheia.



– Só você - Lupin retorquiu sombriamente detrás do livro. - Nós ainda temos os exames de Transfiguração. Se você não tem nada pra fazer podia me testar. Aqui... - e ele ofereceu o livro. Mas Sirius fez pouco caso.

– Eu não preciso nem olhar para esse lixo. Sei tudo de cor.



– Isso vai te animar, Almofadinhas - disse Tiago calmamente. - Olha quem está aqui - Sirius virou a cabeça. Ele ficou aceso, como um cachorro que farejou um coelho.

– Excelente - disse suavemente. - Seboso.



Harry se virou para ver o que Sirius estava olhando, Snape estava de pé novamente e guardava o teste em sua mochila. Assim que deixou a sombra dos arbustos e começou a andar pela grama Sirius e Tiago se colocaram em seu caminho.

Lupin e Rabicho continuaram sentados: Lupin ainda tinha os olhos presos no livro, apesar de que eles não se moviam, sua testa tinha se franzido demarcando uma linha entre suas sobrancelhas. Rabicho olhava de Sirius e Tiago para Snape com um semblante ávido de antecipação.

– Tudo bem, Seboso? - Tiago perguntou em voz bem audível.



Snape reagiu tão rapidamente que era como se estivesse esperando para ser atacado: derrubando sua mochila, tirou a mão de dentro das vestes e sua varinha já estava meio caminho no ar quando Tiago gritou.

– Expelliarmus!



A varinha de Snape voou uns seis metros no ar e caiu com um pequeno estrondo na grama atrás dele. Sirius soltou uma gargalhada.

– Impedimenta! - ele disse, apontando sua varinha na direção de Snape, que foi jogado longe enquanto ia em busca de sua varinha.

Os estudantes em volta se viraram para assistir. Alguns deles tinham se levantado e estavam se aproximando. Alguns pareciam apreensivos, outros divertidos.

Snape estava caído arquejante no solo. Tiago e Sirius avançaram em sua direção, varinhas erguidas, Tiago dando olhares furtivos por sobre o ombro na direção das garotas na beira do lago. Rabicho estava de pé agora, consumindo a cena com o olhar, perambulando ao redor de Lupin para conseguir uma visão melhor.

– Como você foi no exame, Seboso? - perguntou Tiago.



– Eu estava observando o nariz dele estava tocando o pergaminho - disse Sirius maldosamente. - Deve ter marcas enormes de óleo no pergaminho inteiro, eles não vão conseguir ler uma palavra.

Muita gente que estava em volta riu; Snape era claramente impopular. Rabicho gargalhou.



Snape tentava se levantar, mas a azaração ainda estava funcionando; estava preso, como se estivesse amarrado por cordas invisíveis.

– Você... Você não perde por esperar - ele resmungou ofegante, fitando Tiago com uma expressão da mais pura aversão. - Não perde por esperar!

– Esperar pelo quê? - disse Sirius, irônico. - O que você vai fazer, Seboso, assoar seu nariz na gente?

Snape soltou uma mistura de palavras encantadas e maldiçoes, mas com sua varinha tão longe nada aconteceu.

– Lave essa boca - disse Tiago, friamente. - Limpar!



Bolhas cor de rosa de sabão saíram da boca de Snape de uma vez; a espuma estava cobrindo seus lábios, como uma mordaça, sufocando-o...

– Deixe-o em PAZ!

Tiago e Sirius olharam ao redor. A mão de Tiago que não segurava a varinha voou em direção ao cabelo.

Era uma das garotas que há pouco estavam na beira do lago. Ela tinha um cabelo volumoso, de cor acaju, que caía sobre seus ombros, olhos amendoados de cor verde,

extremamente brilhantes - os olhos de Harry. A mãe de Harry.



– Tudo bom, Evans? - disse Tiago, e o tom de sua voz mudou subitamente. Estava mais profundo, mais maduro.

– Deixe-o em paz - Lílian repetiu. Ela encarava Tiago com todos os sinais de uma grande antipatia. - O que ele fez pra você?

– Bem - disse Tiago, aparentando pensar sobre o caso - é mais o fato de que ele existe, se é que você me entende...

Muitos dos alunos ao redor riram, Sirius e Rabicho também, mas Lupin, aparentemente ainda concentrado em seu livro, não riu, tampouco Lílian.

– Você se acha muito engraçado - ela retorquiu friamente. - Mas você é só um piadista infame e arrogante, Potter. Deixe-o em paz!

– Eu deixo se você sair comigo, Evans - Tiago respondeu rapidamente. - Vamos... Saia comigo e eu nunca mais encosto a varinha no velho Seboso outra vez.

Atrás dele, o efeito do feitiço Impedimenta estava se acabando. Snape estava começando a engatinhar para junto de sua varinha, deixando escapar bolhas de sabão enquanto se movia.

– Eu não sairia com você nem se eu só pudesse escolher entre você e a lula gigante - disse Lílian.

– Mal jeito, Pontas - disse Sirius marotamente e se virou para Snape. - HEY!



Tarde demais; Snape tinha a varinha apontada exatamente na direção de Tiago; um feixe de luz e um corte apareceu num dos lados do rosto de Tiago, manchando suas vestes com sangue. Tiago revidou: um segundo feixe de luz e Snape estava pendurado de cabeça para baixo no ar, suas vestes descendo e revelando um par de pernas pálidos e esqueléticos e cuecas de cor cinza.

Muitas das pessoas naquela pequena multidão aplaudiam; Sirius, Tiago e Rabicho se fartavam de rir; Lílian, cuja expressão de fúria hesitou por um instante como se fosse se render ao riso, disse:

– Coloque-o no chão!



– Com certeza - Tiago respondeu baixando a varinha; Snape caiu como uma pilha de roupas amontoada no chão. Desenroscando-se de suas próprias vestes, ele se levantou rapidamente, varinha em punho, mas Sirius bradou. - Petrificus Totalus! - Snape caiu outra vez, rígido como uma tábua.

– DEIXE-O EM PAZ! - Lílian gritou. Ela tinha sua própria varinha empunhada agora. Tiago e Sirius olharam cautelosos.

– Ah, Evans, não me faça azarar você - disse Tiago sério.



– Então retire o feitiço.



Tiago respirou fundo e então se voltou para Snape e murmurou o contra-feitiço.



– Prontinho - disse quando Snape se colocou de pé novamente. - Você teve sorte de a Evans estar aqui, Seboso...

– Eu não preciso da ajuda de sangue-ruins imundos como ela!



Lílian piscou.



– Bem - ela respondeu friamente. - Não vou me incomodar no futuro. E eu lavaria suas cuecas se eu fosse você, Seboso.

– Peça desculpas para Evans! - Tiago rugiu na direção de Snape, a varinha apontada ameaçadoramente para ele.

– Eu não quero que você o faça se desculpar - Lílian gritou para Tiago. - Você é tão desprezível quanto ele.

– Quê? - ganiu Tiago. - Eu NUNCA chamei você de... Você-sabe-o-quê!

– Bagunçando seu cabelo só porque você acha legal, se mostrando com aquele pomo idiota, andando pelos corredores e azarando quem quer que seja só porque você pode... Estou surpresa que sua vassoura consiga sair do chão com essa sua cabeça cheia de titica! Você me dá nauseas.

Ela se virou e correu dali.



– Evans! - Tiago gritou por ela. - HEY, EVANS!



Mas ela nem olhou para trás.



– O que é que deu nela? - disse Tiago, tentado e fracassando em parecer que esta não era uma questão de grande importância para ele.

– Lendo nas entrelinhas eu diria que ela acha você um pouquinho convencido, cara - respondeu Sirius.

– Certo - disse Tiago, que parecia furioso agora"

Narração Lily Evans

EU NAO ACREDITO QUE SEV, QUER DIZER SNAPE... ME CHAMOU DE.... DAQUILO! COMO ELE OUSA?

sai correndo e fui direto pro meu dormitório. Me joguei na cama enquanto lagrimas escorriam apressadamente pelo meu rosto.

A porta se abriu... Dorcas, Marlene e Alice me olhavam com pena e preocupação. AH NÃO!

– Lily... eu sinto muito - Começou Dorcas

– EU TE AVISEI LALALALA - gritou Lene e Alice deu um tapa no braço dela

– saiam daqui... me deixem sozinha por favor - falei com a voz falhando em meio de soluços

OLHA, EU AMO ESSAS MENINAS MAS AGORA O QUE EU PRECISO É FICAR SOZINHA E DE MUSICA! ISSO... MUSICA!

Esperei elas sairem pra pegar meu iPod.... fiquei ouvindo Asleep e me sentindo um lixo....

Sing me to sleep

Cante pra eu dormir

And then leave me alone

E então me deixe sozinho

Don't try to wake me in the morning

Não tente me acordar de manhã

'Cause I will be gone

Porque eu terei ido



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Notas finais do capítulo

ah gente desculpa por esse cap tao bobinho ne? igual ao livro... nada de surpresas... mas todos sabem que é MUUUITO IMPORTANTE