Antes De Panem escrita por Leila Edna Mattza


Capítulo 8
Dreams


Notas iniciais do capítulo

Está podre, eu sei disso. E muito pequeno, me perdoem por isso. Mas é um capítulo, melhor do que nada.

Boa leitura!



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Reyna observou, enquanto Percy não parava quieto, parando algumas vezes, mas logo recomeçando a andar.

O objetivo dele era compreender a profecia. Não fazia sentido. Que Capital era essa? Bom, seja lá o que for, significaria a queda dos deuses. Não se pode lutar contra uma profecia. Percy temia que aquilo realmente acontecesse, e eles não pudessem fazer nada para impedir.

– Já chega, Percy! - Falou Reyna, erguendo os braços, exasperada. - Você está aí há horas. Já está tarde. Deveria ir dormir.

– Vá se quiser, Reyna. - Ele respondeu, calmo. - Eu estou ótimo...

Reyna se aproximou, e tampou a boca de Percy, o encarando intensamente.

– Não, você não está. - Ela discordou. - Está cansado, isso sim. Vá dormir.

– Mas...

Agora.

Ele suspirou, e assentiu, saindo da Princípia, indo para o seu quarto de pretor.

Chegando lá, Percy tirou a toga e a camisa. Fez a higiene pessoal e foi se deitar. Minutos depois, finalmente conseguiu dormir. Bom, ele preferia ter ficado acordado, pois o que viu não o deixou nada feliz.

Ele estava em um campo. Quer dizer, não exatamente um campo. Estava mais para uma zona de guerra. E parecia exatamente isso, que acontecia lá: soldados de roxo e laranja, vestindo armaduras, usando seus escudos para desviar-se de... balas? Isso mesmo, homens com roupas brancas, e armas de fogo, atirando nos adolescentes de armadura. Percy viu seus amigos lutando para permanecer vivos, Leo Valdez atirando bolas de fogo, filhos de Herfesto lançando fogo grego com... armamento nuclear? Pelo visto, sim. Águias gigantes atiravam pedras grandes do céu, filhos de Apolo, e as Caçadoras de Ártemis, atingiam os homens de branco com suas flechas perfurantes. Percy viu a si mesmo no meio daquela bagunça. Parecia o mesmo, menos pelo fato de parecer mais velho, e de ter uma cicatriz, que ia do lado esquerdo de seu lábio inferior, até o pescoço. Tinha uma expressão feroz no rosto, e matava seus inimigos brancos sem piedade.

Tudo parecia estar indo bem, ele e seus amigos estavam vencendo, quando tudo deu errado. Um dos soldados-brancos atirou sabe-se lá o quê nas máquinas dos filhos de Herfesto, e elas explodiram. As águias gigantes foram acertadas por tiros, o que parecia ser uma bomba, levou os arqueiros pelos ares. Reyna foi acertada por uma pedra na cabeça, caindo inconsciente. Todos começaram a cair, feridos ou mortos. Nada parecia poder piorar até...

O Percy da visão levou um tiro na perna, sendo forçado a se deixar cair no chão. Um soldado-branco se aproximou e, com um sorriso vitorioso, atirou no ombro de Percy, deixando-o sangrar até morrer.

Percy acordou se levantando tão rápido que acabou caindo no chão. Suava frio, e tremia. O que era aquilo? Será que estava ficando paranoico com essa coisa de guerra? Enlouqueceu?

Não, ele não tinha enlouquecido, e ele sabia o que tinha acontecido. Esperava que fosse apenas um sonho ruim, pois sua suposição o assustava.

Ele tinha sonhado com o futuro.


*********




Nico sonhou com mortes. Muitas mortes. Todos que conhecia, mortos. Ele viu tudo isso num maldito sonho. Ele tinha visto a forma como todos eles morriam.





Clarisse levou um tiro bem na testa. Provavelmente foi a que morreu mais rapidamente. Connor foi encurralado por homens de branco, e Travis foi tentar ajudar, com seus tênis voadores, mas foi baleado na têmpora, morrendo instantaneamente, deixando Connor levar vários tiros, de vários soldados-brancos, morrendo também.  Enfim, todos morreram. O Nico da visão observava aterrorizado. Quando viu Percy cair com uma bala na perna, levando depois um tiro no ombro, foi até Octavian, que estava cuidando de várias crianças pequenas. O que estão fazendo aí?, pensou Nico. Octavian entendeu sua aproximação, e fez as crianças se afastarem. Nico tentou ir também, mas...



Seu sonho acabou, quando o Nico da visão foi atingido nas costas.


Acordou logo levantando-se, batendo a cabeça no beliche de cima. Não, não, não... aquilo não era verdade. Era só um sonho ruim..., pensou.


Mas ele sabia que não era apenas um sonho. Ele precisava contar aos outros, sobre o perigo que estavam correndo.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?

Horrível, eu sei. Mas, como eu disse antes, é melhor do que nada.

Comentem, por favor.

Ah, e recomendem, ajuda muito.

Beijos!