A Profecia escrita por Annabel Lee
Notas iniciais do capítulo
Gente lamento a demora, mas nunca consigo postar o capítulo. Mas ele está aí! Boa leitura e bom carnaval!
ZYAH
Eu e Lerts voltávamos de mais uma de nossas caçadas.
O Inverno era próximo, portanto maioria nos animais vão para a Aldeia Segunda, conhecida por Aldeia do Verão. Porque lá o sol sempre brilhava no céu.
Cada uma das Aldeias tem o seu "dom", como prefiro dizer. A Aldeia Primeira tem influência lunar, nós temos grande poder sobre a lua e a noite. A lua é poderosa. Sua influência faz com que nossa Aldeia tenha habilidades mágicas.
A Aldeia Segunda, como eu disse, tem influência solar. O dia e o sol estão dentre seus poderes. Por isso nunca havia inverno.
A Aldeia Terceira fica dentro da Floresta Verde. Lá, os Duendes e Gnomos fazem suas casas em grandes árvores. A Floresta Verde e a Floresta do Verão são próximas, e a fronteira entre as duas é apenas uma ponte de madeira!
A Aldeia Quarta não era vista por nós. Se entrássemos em seus domínios só veríamos um gigantesco e profundo lago de águas cristalinas. Mas caso você mergulhe, encontrará uma belíssima cidadela aquática. Onde seus habitantes são sereianos ou peixes.
A Aldeia Quinta é bem simples. Suas influências não são muito poderosas. Lá os habitantes vivem em extrema paz e harmonia. E adoram fazer comentários sobre outras Aldeias. Se há algum mistério, eles são os primeiros a saber.
A Sexta é influenciada pelo inverno. Lá todas as árvores possuem uma camada branca da neve por cima. E sempre está frio. O extremo oposto da Aldeia Segunda.
A Aldeia Sétima tem influencias com os atros e as estrelas. Praticamente todos eles desenvolvem habilidades em ver o futuro e decifrar os mistérios do céu. Foi lá onde o espelho foi moldado e dizem que eles habitam centauros.
A Aldeia Oitava é influenciada pelo outono. Todas as árvores e plantas possuem coloração alaranjada, assim como os cabelos de seus habitantes. Maioria dos cavalos nithianos ficam por lá;
A Aldeia Nona é cheia de montanhas e é caracterizada pela primavera, e fica próxima a Floresta Primaveril. As mais belas flores e as mais belas árvores crescem lá!
E tem a Aldeia Décima...
Meu raciocínio é interrompido. Deixei todas as preás que eu carregava caírem ao ver a enorme multidão que se encontrava no meio da minha Aldeia.
– Zyah - diz Lert - será que nós não viemos parar na Aldeia Quinta sem querer?
– Acho que não, Lert - comento.
Nós dois dizemos a senha para o Porteiro e entramos apressados e curiosos na Aldeia Primeira.
A multidão estava em volta de alguma coisa. Todos cochicavam entre si, com dúvida. Eu e Lert nos enfiamos pela multidão e paramos quando dou de cara com Cyra.
– Cyra, o que está acontecendo? - pergunto.
– Uma garota - ela responde - uma garota do outro Universo.
– O quê?
A curiosidade faz com que eu me enfie mais pela multidão, deixando Lert e Cyra sozinhos.
Então vejo a garota.
Sua roupas eram estranhas. Usava uma bermuda muito curta e uma camisa preta com o desenho de uma bola com olhos de "x". Em cima do desenho estava escrito: Nirvana.
Ela era bonita. Com cabelos negros e olhos castanhos. Mas sua beleza não era distante como a de Faya. Era como se eu pudesse colocar a mão em seu rosto e não hesitar para não acabar tirando sua perfeição.
– Qual é o seu nome? - me vejo perguntar.
Ela pisca forte, como se fosse a primeira pergunta gentil que alguém tinha lhe feito.
– Helena - responde em uma voz rouca.
Sorrio.
– Sou Zyah!
Ela retribue o sorriso timidamente.
– Quem te trouxe? - pergunto.
– Sollun. Mas ele já foi...
– Não. Quem te trouxe aqui em Nitha?
Ela não responde.
– Abram espaço! - ouço a voz poderosa e altoritária do meu pai. Não parecia nem um pouco feliz.
Ele sem põe ao meu lado e olha com nojo para Helena.
– Por que veio para cá? - pergunta.
– Eu não queria - ela gagueja - foi um acidente.
– Um acidente?
– Sim.
– E você sabia - o ódio do meu pai era evidente - que só pode sair no próximo ciclo?
– Sim.
– E você espera ficar na minha casa... Todo esse tempo?
– Não. Claro que não.
– Ótimo. Acho que já terminamos por aqui.
– Pai! - eu chamo - não pode fazer isso com ela!
Ele me lança um olhar de fúria.
– E onde espera que eu deixe essa coisa?
– Deixe ela no meu quarto... Não vou me importar.
Ele chega mais perto e fala num tom que ninguém pode ouvir.
– Se eu souber de alguma coisinha de vocês... Saiba que você não será mais considerado meu filho.
Engulo em seco.
– Eu nunca teria nada com ela - respondo.
– Acho bom mesmo - depois ele se afasta e diz em alto e bom tom - a criatura ficará conosco. Agora voltem para seus afazeres.
Antes de todos voltarem. Ouvimos um grito alto de uma mulher. Todos param. Então vejo ao longe alguém correndo em nossa direção. A pessoa tinha uma aura dourada... Devia ser da Aldeia Segunda.
E quando ela chega mais perto, posso ver que está suja de sangue e os gritos se tornam mais altos.
Levo um susto ao perceber que estou olhando para Faya.
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CAPÍTULO EDITADO