A Profecia escrita por Annabel Lee


Capítulo 7
CAPÍTULO VII


Notas iniciais do capítulo

Gente lamento a demora, mas nunca consigo postar o capítulo. Mas ele está aí! Boa leitura e bom carnaval!



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ZYAH

Eu e Lerts voltávamos de mais uma de nossas caçadas.

O Inverno era próximo, portanto maioria nos animais vão para a Aldeia Segunda, conhecida por Aldeia do Verão. Porque lá o sol sempre brilhava no céu.

Cada uma das Aldeias tem o seu "dom", como prefiro dizer. A Aldeia Primeira tem influência lunar, nós temos grande poder sobre a lua e a noite. A lua é poderosa. Sua influência faz com que nossa Aldeia tenha habilidades mágicas.

A Aldeia Segunda, como eu disse, tem influência solar. O dia e o sol estão dentre seus poderes. Por isso nunca havia inverno.

A Aldeia Terceira fica dentro da Floresta Verde. Lá, os Duendes e Gnomos fazem suas casas em grandes árvores. A Floresta Verde e a Floresta do Verão são próximas, e a fronteira entre as duas é apenas uma ponte de madeira!

A Aldeia Quarta não era vista por nós. Se entrássemos em seus domínios só veríamos um gigantesco e profundo lago de águas cristalinas. Mas caso você mergulhe, encontrará uma belíssima cidadela aquática. Onde seus habitantes são sereianos ou peixes.

A Aldeia Quinta é bem simples. Suas influências não são muito poderosas. Lá os habitantes vivem em extrema paz e harmonia. E adoram fazer comentários sobre outras Aldeias. Se há algum mistério, eles são os primeiros a saber.

A Sexta é influenciada pelo inverno. Lá todas as árvores possuem uma camada branca da neve por cima. E sempre está frio. O extremo oposto da Aldeia Segunda.

A Aldeia Sétima tem influencias com os atros e as estrelas. Praticamente todos eles desenvolvem habilidades em ver o futuro e decifrar os mistérios do céu. Foi lá onde o espelho foi moldado e dizem que eles habitam centauros.

A Aldeia Oitava é influenciada pelo outono. Todas as árvores e plantas possuem coloração alaranjada, assim como os cabelos de seus habitantes. Maioria dos cavalos nithianos ficam por lá;

A Aldeia Nona é cheia de montanhas e é caracterizada pela primavera, e fica próxima a Floresta Primaveril.  As mais belas flores e as mais belas árvores crescem lá!

E tem a Aldeia Décima...

Meu raciocínio é interrompido. Deixei todas as preás que eu carregava caírem ao ver a enorme multidão que se encontrava no meio da minha Aldeia.

– Zyah - diz Lert - será que nós não viemos parar na Aldeia Quinta sem querer?

– Acho que não, Lert - comento.

Nós dois dizemos a senha para o Porteiro e entramos apressados e curiosos na Aldeia Primeira.

A multidão estava em volta de alguma coisa. Todos cochicavam entre si, com dúvida. Eu e Lert nos enfiamos pela multidão e paramos quando dou de cara com Cyra.

– Cyra, o que está acontecendo? - pergunto.

– Uma garota - ela responde - uma garota do outro Universo.

– O quê?

A curiosidade faz com que eu me enfie mais pela multidão, deixando Lert e Cyra sozinhos.

Então vejo a garota.

Sua roupas eram estranhas. Usava uma bermuda muito curta e uma camisa preta com o desenho de uma bola com olhos de "x". Em cima do desenho estava escrito: Nirvana.

Ela era bonita. Com cabelos negros e olhos castanhos. Mas sua beleza não era distante como a de Faya. Era como se eu pudesse colocar a mão em seu rosto e não hesitar para não acabar tirando sua perfeição.

– Qual é o seu nome? - me vejo perguntar.

Ela pisca forte, como se fosse a primeira pergunta gentil que alguém tinha lhe feito.

– Helena - responde em uma voz rouca.

Sorrio.

– Sou Zyah!

Ela retribue o sorriso timidamente.

– Quem te trouxe? - pergunto.

– Sollun. Mas ele já foi...

– Não. Quem te trouxe aqui em Nitha?

Ela não responde.

– Abram espaço! - ouço a voz poderosa e altoritária do meu pai. Não parecia nem um pouco feliz.

Ele sem põe ao meu lado e olha com nojo para Helena.

– Por que veio para cá? - pergunta.

– Eu não queria - ela gagueja - foi um acidente.

– Um acidente?

– Sim.

– E você sabia - o ódio do meu pai era evidente - que só pode sair no próximo ciclo?

– Sim.

– E você espera ficar na minha casa... Todo esse tempo?

– Não. Claro que não.

– Ótimo. Acho que já terminamos por aqui.

– Pai! - eu chamo - não pode fazer isso com ela!

Ele me lança um olhar de fúria.

– E onde espera que eu deixe essa coisa?

– Deixe ela no meu quarto... Não vou me importar.

Ele chega mais perto e fala num tom que ninguém pode ouvir.

– Se eu souber de alguma coisinha de vocês... Saiba que você não será mais considerado meu filho.

Engulo em seco.

– Eu nunca teria nada com ela - respondo.

– Acho bom mesmo - depois ele se afasta e diz em alto e bom tom - a criatura ficará conosco. Agora voltem para seus afazeres.

Antes de todos voltarem. Ouvimos um grito alto de uma mulher. Todos param. Então vejo ao longe alguém correndo em nossa direção. A pessoa tinha uma aura dourada... Devia ser da Aldeia Segunda.

E quando ela chega mais perto, posso ver que está suja de sangue e os gritos se tornam mais altos.

Levo um susto ao perceber que estou olhando para Faya.


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Notas finais do capítulo

CAPÍTULO EDITADO



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