O Equilibrio Entre Os Mundos escrita por A Mestiça


Capítulo 28
Confronto na Floresta.


Notas iniciais do capítulo

oi anjinhos como vao? Lá vem mais um cap fesquinho.



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Quando voltamos as novidades não eram poucas. Hermione já havia chegado de viagem, Harry e Rony que haviam ficado tinham muitas novidades para contar, Harry ganhara de presente de natal, uma misteriosa capa da invisibilidade que não havia remetente, ele a havia usado para entrar na sessão restrita de livros, para procurar sobre Nicolau Flamel, mas, no fim ele não conseguira descobrir nada, e quase fora descoberto por Filtch, e enquanto fugia pelos corredores, invisível por sua capa, vira uma estranha “conversa” entre o professor Snape e Quirrel, onde Snape o mandava escolher de que lado ele estava, uma frase um tanto confusa, mas então Snape quase notou a presença de Harry que logo se escondeu em uma sala onde descobriu um mágico espelho, onde ele via o que seu coração mais desejava juro que quis muito ver este espelho, mas ele disse que o professor Dumbledore já o havia tirado do lugar para medida de precaução. Confesso que era muita coisa para apenas uns dias, fiquei realmente tentada a achar o espelho mágico de Ojesed, que de trás pra frente significava “desejo” o que era bem coerente com sua função mágica, mas não me manifestei quanto ao meu curioso sobre o espelho. Mas no final não havíamos descoberto nada mesmo a respeito de Nicolau Flamel.

Passaram se alguns dias, continuamos a procurar pelo nome em livros, mas era realmente difícil, já que haviam milhares deles na biblioteca da escola, numa manhã, enquanto procurávamos, Hermione apareceu com um livro gigantesco, e o jogou em cima da mesa, o que fez um enorme barulho enquanto ela resmungava:

–Mandei que vocês procurassem na sessão errada, como pude ser tão idiota?! Peguei este livro há algumas semanas, só pra me distrair.

Olhamos horrorizados para o gigantesco livro, e Rony se manifestou:

–Isso é... Se distrair?

Hermione apenas olhou torto para ele e continuou folheando o livro, então exclamou:

–Aqui! É claro! Nicolau Flamel é o único que produz a Pedra Filosofal.

–A o que? – perguntamos em coro.

–Francamente, vocês não lêem não?

–Acho que nenhum de nós lê tanto quanto você, mas continue. – eu disse.

–A pedra filosofal, é uma substancia lendária, com poderes fantásticos. Pode transformar qualquer metal em ouro puro, e produz o elixir da vida, que torna quem o bebe imortal.

–Imortal? – perguntou Rony.

–Quer dizer que você não morre. – disse Hermione.

–Eu sei o que quer dizer! – Rony começou, mas Harry pediu silencio, enquanto eu e Lukas riamos. Hermione continuou lendo:

–A única pedra que existe atualmente, pertence ao Sr. Nicolau Flamel, o famoso alquimista que no ano passado completou 665 anos.

Estávamos todos de boca aberta, eu raciocinei um pouco e exclamei:

–É isso que o Fofo está guardando, é isso que o Snape quer, ele quer a pedra filosofal para ele!

–Precisamos falar com Hagrid. – disse Harry.

–E vamos, hoje à noite. – disse Lukas. Todos concordamos, e não tocamos mais no assunto, mas sei que ela não nos saia da cabeça pelo resto do dia.

Quando a noite chegou, corremos sorrateiros pelo castelo, e fomos ate a cabana de Hagrid, batemos na porta e quando ele abriu voltou a fechar e disse:

–Desculpem, mas não quero receber visitas hoje.

Ele já estava quase fechando quando dissemos em coro:

–Nós sabemos sobre a pedra filosofal.

Então ele voltou a abrir a porta, e com uma cara de espanto disse:

–Entrem.

Fomos entrando e Harry já despejou:

–Achamos que Snape quer roubá-la.

–Snape? Bobagem continua cismado com ele não? – disse Hagrid.

–Mas Hagrid, então porque ele tentaria passar pelo Fofo?

–O Snape é um dos professores que protege a pedra, não tentaria rouba-la. – disse Hagrid.

–Espera, uns? – disse Lukas.

–É claro, existem outras coisas protegendo a pedra, feitiços, encantamentos. – disse Hermione.

–Exatamente, é pura perda de tempo tentar rouba-la. E alem disso ninguém sabe passar pelo Fofo, a não ser eu e Dumbledore.

Mas antes que continuássemos as perguntas a Hagrid, uma barulho frenético e metálico surgiu, então olhamos para a lareira, e uma panela estava esquentando algo e saia fumaça, Hagrid tirou o que estava lá dentro com as mãos envoltas em luvas então colocou a na mesa, corremos para ver o que era, tinha uma cor de bronze, e era arredondado, parecia mais como um, um ovo.

–Hagrid... o que é isso? – perguntou Harry.

–Bem, isso é... – Hagrid pensou bem antes de dizer, então Rony exclamou:

–Eu sei o que é! Mas Hagrid, como conseguiu um?

–Eu o ganhei, de um estranho que conheci num bar, pelo visto ficou feliz em se livrar dele.

–Desculpem interromper, mas eu acho que estamos meio confusos ainda quanto a o que é isso. – eu interrompi a conversa.

Então o ovo começou a se quebrar, todos nos afastamos devagar, ate que ele explodiu em alguns pedaços, revelando o seu conteúdo:

–Isso é um... – começou Lukas.

–Um dragão! – completou Hermione.

–E não um dragão qualquer, isso é um dragão norueguês, são muito raros! Meu irmão Carlinhos os estuda na Romênia.

–Hagrid. – comecei. – que mal lhe pergunte, mas como você vai criar ele? Um dia vai crescer, e você não pode deixá-lo aqui dentro, mesmo que ele fosse caber.

–Isso nós vemos depois, mas ele não é lindo? Não é Norberto. – disse Hagrid acariciando a cabeça do dragão e ele parecia estar gostando.

–Norberto? – perguntou Harry.

–Ele precisa de um nome afinal. – constatou Hagrid.

–Bom, não é exatamente um nome de dragão, mas... – Lukas começou a falar quando Hagrid notou uma presença do lado de fora da janela de sua choupana, e perguntou:

–Quem é aquele??

Eu e Harry nos viramos para olhar quem era, a ultima pessoa que queríamos ver era ele, Malfoy, mas quando ele viu que notamos sua presença, correu para dentro do castelo, eu me levantei peguei minha capa e chamei os outros;

–Vamos.

Corremos no encalço de malfoy tentando alcança-lo, enquanto isso Harry constatava algo que eu não havia me atido ao detalhe antes:

–Estranho não acham?

–O Malfoy estar nos perseguindo só pra ferrar a gente? Não muito sabe Harry, ele não parece ter muito apreço por nossa companhia. – eu disse sem fôlego.

–Não! Não o Malfoy, mas sim o dragão, desde a primeira vez que nos vimos, Hagrid disse que tudo o que ele mais queria era um dragão, e de repente, do nada ele ganha um? – disse Harry.

–Bem pensado, e quantas pessoas andam com um ovo de dragão no bolso? – disse Lukas.

–Mas no momento o pior de tudo, é que Malfoy sabe. – assim que Rony terminou a frase, a professora McGonagall estava na porta de sua sala com o maldito do Malfoy ao seu lado, ela nos pediu para entrar em sua sala, e pra começar nos deu um belo de um sermão dizendo que nenhum aluno deveria estar perambulando pelos corredores do castelo a essa hora, e que era totalmente proibido, tentei me explicar com ela mas não tinha jeito mesmo, ela estava convicta de que deveríamos receber um belo de um castigo, fora também os vários pontos que nos foi tirado pela nossa inadimplência quanto as regras e regulamentos da escola, que ela deixou bem claro serem bem rígidos:

–Todos os todos os seis receberam detenção.

–Espere professora, todos os seis? – perguntou Malfoy.

–Sim senhor Malfoy, apesar de suas intenções terem sido dignas, também estava fora da cama depois da hora. Vai ficar com seus colegas, em detenção.

Segurei-me muito para não gargalhar na cara dele, mas me permiti dar um sorriso sarcástico na cara dele, que não estava nada feliz com a idéia. Nossa detenção seria no dia seguinte, logo depois do jantar.

Nesse dia logo depois do jantar o senhor Filtch nos acompanhou ate a cabana de Hagrid:

–Pena que acabaram com os castigos de antigamente. Houve um tempo em que os alunos eram pendurados pelos pulsos nas masmorras. Sinto falta dos gritos.

Depois de ouvir isso eu particularmente estava feliz com o nosso castigo. Gosto muito de meus pulsos como são, eu estava bem contente na verdade, iríamos ficar com Hagrid, e a cara de mau humor do Malfoy já me compensava, na verdade pra mim a detenção estava ótima, não me parecia tão ruim assim.

–Vão cumprir detenção com Hagrid esta noite, ele tem um trabalho pra fazer, dentro da floresta. – disse Filtch.

Quando ele disse dentro da floresta, algo em mim se acendeu, eu estava meio que ansiosa para entrar na floresta, sempre quis saber quais eram as criaturas viviam na floresta, vários dos professores já nos haviam falado sobre os que lá habitavam, mas nunca nos permitiram olhar seu interior, o que me despertava cada vez mais curiosidade. Aproximamos-nos da cabana de Hagrid, ele estava chateado, pois haviam mandado Norberto para Romênia. Filtch revirou os olhos e disse:

–Por Deus homem, tente se controlar, você vai entrar na floresta em poucos minutos, tem que ter a cabeça no lugar.

Malfoy estava puramente assustado, isso se mostrava claro em seu rosto, então ele perguntou:

–Na floresta? Achei que era uma piada. Não podemos entrar lá, lá tem... – então se ouviu um uivo – lobisomens?

–A mais do que lobisomens nessa floresta garoto. – disse Filtch. E se retirou. Hagrid nos chamou e adentramos floresta adentro com ele, em uma mão segurava a lanterna, e na outra um arco. Caminhamos por um tempo ate que hagrid se abaixou em uma poça de liquido prateado e pegou um pouco entre seus dedos, o analisou por uns minutos, se virou para nós e disse:

–É isso que viemos procurar. Estão vendo? Isso é sangue de unicórnio. Eu achei um morto há algumas semanas, mas, este foi gravemente ferido. O nosso trabalho é encontrar ele. Hermione e Rony vocês vem comigo, Melissa e Lukas, você vão pelo outro lado, e Harry você vai com o Malfoy.

–Tudo bem, mas o canino vem junto. – disse Malfoy. Nenhum dos dois estavam felizes com a idéia de irem juntos para fazer qualquer coisa.

–Tudo bem, mas fique sabendo, ele é um covarde. – disse Hagrid.

Todos nos separamos, eu e Lukas, caminhamos por algum tempo, não encontramos nada, a nevoa parecia cada vez mais densa na floresta;

–Lukas não estou enxergando quase nada.

–Nem eu. Melhor a gente voltar.

Estávamos dando meia volta quando ouvimos o farfalhar de folhas e galhos quebrando, um rugido de cachorro e um sibilar vinham detrás desse nevoeiro, não conseguia ver o que era, apenas gritei;

–Canino? Harry você está ai?

Mas não houve resposta, o nevoeiro começou a se dissipar conforme a criatura parecia se aproximar, então a certa altura eu já podia identificar o que era, um cão gigantesco do tamanho de um boi se aproximava, junto com um escorpião de quase mesma estatura, o cão rosnava para mim e o escorpião sibilava para Lukas, demos alguns passos para trás, mas sem nos virar, continuamos com os olhos fixos nas criaturas, a cauda venenosa do escorpião parecia cintilar conforme ele se aproximava, e os dentes do cão pareciam mais brancos, ele parecia um dobermann, mas no lugar dos olhos, haviam duas órbitas vermelhas como sangue, eles se aproximavam cada vez mais, então o cão pulo em mim e o escorpião em Lukas, rolei para o lado a fim de me esquivar de seu ataque, procurei em minha cintura por minha espada, mas a havia deixado no quarto, me xinguei muito por isso, e prometi a mim mesma que se saísse dessa daria um jeito de transfigura-la em algo pequeno e levar sempre comigo, me esquivei varias e varias vezes, mas uma hora ele passou suas unhas pelo meu braço direito,arfei de dor e me ajoelhei no chão enquanto ele se aproximava, um tipo de raiva me consumia, eu olhei para o lado e vi Lukas fazer o impossível, induzir um raio a cair bem em cima do escorpião, então ele se desfez em pó, e Lukas caiu no chão desmaiado, algum tipo de força correu por entre as minhas veias, eu me esquivei de mais um ataque me pondo atrás do cão, e em um impulso descomunal subi em suas costas, ele tentou se livrar de mim, e me jogou contra uma arvore, minhas costas e minha cabeça latejavam, eu não conseguia levantar meu braço, então olhei para o chão e uma fenda se abriu sobre os meus pés, soldados de ossos se levantaram e me entregaram uma espada fúnebre, eu a levantei com a esquerda e caminhei lentamente em direção ao cão, ele me atacou e eu desviei seu golpe, havia aprendido muito em Nárnia sobre esgrima, e estava bem treinada, corri para subir numa arvore e o cão não conseguiu acompanhar meus rápidos movimentos, quando ele se virou, eu pulei do galho onde estava segundos antes, e cai em suas costas enfiando a espada em seu dorso, ele se desfez em pó, e os soldados levaram a espada de volta, e a fenda se fechou, corri até Lukas, ele estava desmaiado e não parecia bem, havia levado uma picada na perna, precisava de tratamento, me arrastei um pouco o mais longe que pude a fim de procurar ajuda, em um certo ponto vi um vulto se aproximar de Harry, e então notar a minha presença, ele se aproximou de mim, comecei a suar frio, estava tudo meio embaçado, minha respiração falhava, então antes que eu pudesse ver quem era o vulto, eu desmaiei.


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