O Equilibrio Entre Os Mundos escrita por A Mestiça


Capítulo 22
Como se nada tivesse acontecido.


Notas iniciais do capítulo

LEIAM AS NOTAS FINAIS DEPOIS!
Pessoal desculpem por ter parado a fic, mas tive muitos problemas durante esses dois anos, e tinha resolvido parar, mas agora estou de volta! beijos boa leitura anjinhos !



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Raios de sol entravam por algum lugar, tentei abrir os olhos, mas a luz me cegou, me pus sentada em algo que me parecia uma cama de hospital, olhei para os lados e vi uma senhora com um vestido branco, avental e um chapeuzinho branco também, uma enfermeira, assim que ela notou que eu havia acordado, veio em minha direção e disse:

–Você me parece bem melhor querida.

–Onde eu estou? – perguntei.

–Na enfermaria, depois de seu terrível confronto lhe trouxeram pra cá.

–Con-confronto? –indaguei, minha cabeça girava, em minha cabeça vinham apenas relances do que havia acontecido ontem à noite. Então me lembrei de tudo. – Ah sim, agora me lembro. Posso ver meus amigos agora?

– Vou verificar se esta mesmo tudo bem e então você poderá ir.

Eu apenas assenti.

Depois de feitos os exames eu estava saindo da enfermaria quando Dumbledore apareceu acompanhado de um garoto que aparentemente deveria ter uns 14 anos.

–Olá Melissa, parece estar bem melhor. –afirmou Dumbledore – Este é Percy Weasley, irmão de seu amigo Rony e monitor da Grifinória. Por conta do ocorrido de ontem a noite você perdeu umas apresentações. O Sr. Weasley vai lhe mostrar o necessário e lhe dar as instruções necessárias.

Eu assenti e Dumbledore saiu do recinto.

–Prazer em conhecera senhorita Flanning. – disse o irmão de Rony.

–O prazer é meu, e pode me chamar de Melissa.

–Ótimo de chame de Percy, venha.

Caminhamos juntos pelo castelo, pelo visto ainda era cedo demais para terem começado as aulas, não havia nenhum aluno nos corredores. Ele me mostrou o salão comunal, as escadas ( que por acaso se mexiam ), as salas, o pátio, o campo de quadribol, o salão comunal da Grifinória.

–O quarto dos meninos fica a esquerda, o das meninas a direita. Suas coisas já foram colocadas lá em cima, as aulas começam as 8 horas da manhã todos os dias, o café da manhã é servido às 7 horas. Seus materiais serão entregues pelos respectivos professores. – e depois dessa explicação eu agradeço Percy e ele se retira. Subo as escadas em direção ao dormitório das meninas, abro a porta e sou recebi por um mega abraço de Hermione que ao mesmo tempo me faz várias perguntas:

–Meu Deus você está bem? Dói em algum lugar? E seus cortes como estão?

Tento acalmá-la:

–Hermione calma, eu estou bem.

Ela solta um suspiro de alivio.

–Hermione, o que aconteceu ontem depois que eu apaguei?

–Eu, Harry, Rony e Lukas ficamos super preocupados, Dumbledore mandou que a levássemos para a enfermaria, Hagrid nos acompanhou, insistimos para passar a noite com você, mas madame Pomfrey nos mandou de volta para o salão comunal.

–Só isso? Ninguém comentou nada sobre... sobre o que aconteceu? – eu perguntei.

–Ouvimos uns comentários vagos, mas nada de importante, nem o corpo docente disse nada a respeito, Dumbledore pediu que o assunto fosse encerrado.

–Ele deve saber de alguma coisa sobre o que aconteceu, por que aquela coisa me atacou? Porque ela disse aquilo pra mim e para o Lukas? Eu quero saber o que aconteceu. – soltei tudo o que estava preso na minha garganta.

–Melissa deixa isso pra lá. – pediu Hermione.

–Eu não posso. Eu quero saber o que aconteceu lá. Vou falar com Dumbledore. – disse decidida.

–Melissa depois a gente vê isso, vamos falar com os meninos também, eles devem estar preocupados com você.

Eu suspiro relutante.

–Tudo bem, você venceu.

Descemos para o salão comunal da Grifinória, Harry, Rony e Lukas estavam sentados em um sofá ali, quando terminei de descer as escadas eles se viraram para mim e disseram com entusiasmo:

–Melissa!

Eles me deram abraços apertados como Hermione tinha feito quando me viu.

–Como se sente? – perguntou Lukas.

–Estou bem, mas e você, aquela coisa também te acertou em cheio.

–Estou bem, mas, agora precisamos conversar sobre uma coisa. – antes que ele continuasse as portas se abriram e Percy surgiu nos chamando:

–Vamos logo novatos, o café da manhã esta posto e seus professores não irão lhes esperar!

–Conversamos depois. – disse Harry.

Todos assentimos e descemos em direção ao salão comunal, a mesa estava repleta de comida, comemos em paz, Hermione se levantou primeiro dizendo que iria se preparar para aula e eu a acompanhei, pegamos nossos livros e fomos para nossa sala, nossa primeira aula seria com a professora McGonagall, ela entrou na sala e se apresentou, a aula já havia começado e os meninos não haviam chegado, a professora havia nos passado uma atividade e se transfigurado em um gato ou uma gata se preferirem.algum tempo depois os meninos entraram na sala, e eu ouvi Rony dizer :

–Ufa! Conseguimos, imagina só a cara da Minerva se a gente se atrasasse.

Eu tentei fazer um sinal claro para ele ficar quieto, mas já era tarde. A professoragata se destransfigurou e caminhou na direção deles, eles estavam boquiabertos.

–Isso foi brilhante. – disse Lukas.

–Realmente brilhante! – reforçou Rony e Harry apenas assentiu.

–Que bom que gostaram senhores, talvez eu deva transforma-los em um relógio, assim talvez algum de vocês chegassem na hora.

–Desculpe professora. – disse Lukas.

–É que nos perdemos. – explicou Harry. Apesar de eu não saber como eles podiam se perder com a sala enumerada e um mapa no salão comunal da Grifinória.

–Ou quem sabe num mapa. Precisam de um para acharem seus lugares? – a professora indagou e eles se sentaram. Lukas se sentou ao meu lado e eu brinquei:

–Olá perdido. Hahaha.

–Ah cale a boca. – respondeu ele enquanto eu soltei uma risada.

As aulas se passaram normais, na medida do possível, eu aprendi algumas mágicas bem legais. Agora estou numa sala escura, com todos os outros alunos, me sentei com Rony nesta aula, Harry e Hermione se sentaram a nossa frente e Lukas estava bem atrás. Conversávamos animadamente quando de repente o professor entra na sala, escancarando a porta nos fazendo pular de susto e nos virarmos para frente, ele já entrou ditando regras:

–Não permito brincadeiras com as varinhas nem feitiços idiotas nessas aulas. – ficamos em silencio – Pois bem, não espero que muitos de vocês apreciem a ciência sutil e a arte exata do preparo de poções, porem, para aqueles poucos que estejam dispostos a aprender. – ele fala pausadamente olhando para Malfoy (argh). – Eu posso ensinar a enfeitiçar a mente e confundir os sentidos, eu posso ensinar como engarrafar a fama, cozinhar a gloria, e até por um fim na morte.

Ele passa o olho pela sala e o pousa em Harry, que pelo que pude ver estava escrevendo o que ele dizia.

–Contudo, talvez alguns tenham vindo para Hogwarts com habilidades tão extraordinárias que não precisem prestar atenção na minha aula.

E Hermione cutuca Harry que olha para o professor, que continua:

–Senhor Potter, nossa nova celebridade. Diga me o que eu teria se colocasse raiz de asfódamo em pó em uma infusão de loslo?

Hermione imediatamente levanta o braço indicando que sabe a resposta, mas Harry balança a cabeça negativamente.

–Hm, não sabe. Bem vamos tentar de novo. Onde senhor Potter iria procurar se eu lhe pedisse para me trazer bezoar?

Harry novamente diz que não sabe e Hermione continua com o braço erguido, mas o professor continua com as perguntas:

–Qual a diferença Icônico lacoteno e Icônico lapeno?

Novamente Harry não sabe e eu me pergunto como Hermione pode saber todas estas coisas.

–Que pena. – diz o professor. – Afinal, fama não é tudo.

Então eu resolvo intervir:

–Mas professor, ele não estava fazendo nada.

–E quando eu o acusei de algo senhorita Flanning?

–Acho que não era necessário dizer nada, sua reação já disse tudo. – eu o confrontei.

–Se acha muito esperta não é mesmo? Talvez possa responder as perguntas você mesma. – ele me disse.

–Não posso respondê-las, por isso estou aqui, para aprender, para isso serve o senhor. – eu caçoei.

–Tão negligente quanto a mãe. – ele vocifera. Sinto meu sangue esquentar.

–O que sabe sobre minha mãe? Não ouse falar dela! – grito com o professor.

–Garanto que a conheço melhor que você, já que ela mal a viu crescer!

Sinto meu sangue subir, me levanto com lagrimas rolando pelas bochechas e corro para fora da sala batendo a por atrás de mim, sei que Lukas vem logo atrás por que ouço o professor gritar seu nome,corro o mais rápido que consigo, mas sinto alguém puxar meu braço para trás e me envolver num abraço, reconheço seu cheiro, “ Lukas “, então começo a soluçar em seus braços, enquanto ele tenta em vão me acalmar:

–Xiii, estou aqui, ei, estou aqui. Calma.

Meu choro só aumenta, foi então quando ouvi passos atrás de nós e eu uma voz pergunta:

– O que esta acontecendo aqui?

Eu me viro para ver de quem é a voz, e Lukas diz:

–Professor Dumbledore, eu posso explicar é que...

–Vamos para minha sala, vocês dois. – interrompe o professor em um tom calmo.

Lukas coloca um de seus braços em volta do meu corpo e me guia para onde Dumbledore esta nos levando. Meu choro diminui, mas não cessa totalmente, a sala de Dumbledore era repleta de coisas estranhas, que eu mal reparei, pois minha cabeça estava longe. O professor se senta em uma cadeira atrás de sua mesa, Lukas me põe sentada em uma das cadeiras e se senta ao meu lado.

–Agira falem. – pede.

Lukas vendo o estado no qual me encontro explica a situação, quando ele vai começar a falar de minha mãe sinto uma pontada no peito, mas antes que ele se aprofunde no assunto Dumbledore o interrompe:

–Eu conheço a historia de sua mãe. De ambas.

Essa informação faz com que eu levante a cabeça para encará-lo, ele vendo minha expressão de curiosidade logo esclarece:

–As mães de vocês foram minhas alunas, umas das melhores devo dizer. Mas voltando ao assunto inicial, o professor Snape deve ter se equivocado, lhes garanto que isso não vai mais acontecer. – diz Dumbledore sorrindo para nós.

–Professor, tenho uma pergunta a lhe fazer, sobre ontem a noite. – eu digo. – O que era aquela coisa, e o que ela quis dizer com “ o filho dos céus” e “ a princesinha dos Olimpianos”?

–Temo não poder lhe tirar tais duvidas minha cara, você e Lukas tem um grande e perigoso destino a sua frente e devo dizer que não apensa aqui, mas também em outros lugares.

– Que lugares? – pergunta Lukas.

–As perguntas de vocês não sou eu quem poderá lhes responder, me desculpem, mas ainda não é hora para isso, saibam apenas que isso não se repetirá, ela não vai mais voltar. Agora vão, esta quase na hora do almoço.

Já sabendo que o professor não iria nos responder, saímos. Fomos para o salão comunal, nossos três amigos já nos esperavam,quando sentei, ainda com os olhos inchados, Rony perguntou:

–Você esta bem?

Sorri de leve e disse:

–Melhor.

–Meli desculpa isso não teria acontecido se você não tivesse me defendido. – disse Harry.

–Não se preocupe, a culpa ano foi sua.

Ele sorriu, enquanto comíamos eu ouvi Simas dizer:

–Olho de coelho, harpa a tocar, faca essa água rum virar.

–O que o Simas ta tentando fazer? – perguntou Harry.

–Transformar em rum a água, ele conseguiu um chá fraco ontem. – disse Rony.

–Antes de... – antes de Lukas terminar o chá explodiu na cara de Simas, fazendo todos cairmos na risada. Então ouvimos um pio de pássaro, olhamos para cima e Rony disse:

–Olha o correio!

E um bando de corujas adentraram o salão jogando coisas para os alunos. Rony e Hermione receberam cartas, provavelmente dos pais, então a coruja de Lukas adentrou o recinto com uma carta no bico e jogou para Lukas que estranhou, quando ele abriu, sorriu para mim e disse:

–É dos nossos primos!

Abrimos a carta e começamos a ler:

Olá Meli olá Lukas! Como esta a escola nova? Espero que estejam aproveitando. O tempo em Nárnia esta maravilhoso, nadamos no mar quase todos os dias, Aslam passa a maior parte do tempo no castelo cuidando da burocracia, andamos de barco como fazíamos quando vocês estavam aqui.estamos no divertindo muito, mas estamos com saudades,vemos o por do sol todas as tardes e lembramos de vocês, espero que possam vir logo pra casa, como sabemos que o tempo em Nárnia se passa diferente devo lhes avisar que estamos alguns meses mais velhos, enquanto segundo os cálculos de Suzana, se passaram apenas algumas semanas ai. Esperamos que vocês estejam bem.

Um beijo e um abraço de seus primos, os Pevensi.

Ao terminar de ler a carta eu e Lukas sorrimos um para o outro, antes de ouvimos Harry dizer:

–Ei gente! Alguém tentou roubar Gringotts. Escutem:

Deve ter sido trabalho dos bruxos das trevas desconhecidas, os duendes de Gringotts embora admitindo o acontecido, insistem que nada foi roubado, o cofre aberto numero 713 já havia sido esvaziado mais cedo naquele dia.

Eu, Lukas e Harry arregalamos os olhos.

–Mas... – começa Lukas.

–Este foi o cofre que tivemos com Hagrid! – eu exclamo.


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Notas finais do capítulo

Pessoal, vou fazer dessa historia uma saga, a cada ano que se passar vai ser uma historia diferente para não ficar tudo aqui, por que senão essa fic vai ser infinita jsijaisjai.
Não esqueçam dos reviews beijossss



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