Ruídos: 2ª Temporada escrita por Guilherme Betat


Capítulo 1
Capítulo 1 - O Inicio.


Notas iniciais do capítulo

Ficou pequeno, mas é o começo de muita aventura..



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Meu dia já começou mal, Fui pega roubando um CD em uma loja de discos.
A Bruna e o Rô estavam lá, Mais depois que fui pega eles saíram correndo, eu entendo eles, sabe... Eles não queriam encrenca para o lado deles.
Mas um CD não é nada de mais, a Bruna rouba celulares e nunca foi pega, e o Rodrigo já assaltou uma moça com arma e também não foi pego.
Enfim estou aqui na delegacia e não há nada pra fazer enquanto minha mãe não vem me buscar a não ser olhar novela nessa televisão pequena ou ver os guardas comerem rosquinhas.

E eu me chamo Manuela tenho 16 anos, sou filha única, tudo o que eu quero eu tenho por isso nem me preocupo com minha mãe... Porque ela não vai fazer nada, e ela sabe lidar comigo.
Sou Branca, tenho cabelos castanhos e posso dizer que sou bonita..
Meus melhores amigos são Rodrigo e Bruna que por acaso são meus vizinhos. Minha mãe diz que eles são " Más influências" mais eu não acho.

Passam-se vinte minutos chega minha mãe desesperada na delegacia gritando:

– Cadê a Manuela Welasques? Eu quero ver a minha filha, ela não é uma delinquente. - Disse minha mãe histérica.

– Calma senhora.. Você já irá vê-la, é por aqui.. - Disse um senhor apontando a sala onde eu me encontrava.

– Mãe, tá tudo bem.. - Eu falei paciente.

– Minha filha, você está bem? Te maxucaram? Me conte tudo, o nosso advogado Arnould já está chegando. - Falou minha mãe me abraçando.

– Tá mãe, tá. - Falei enquanto a abraçava.

– Com licença, senhora, sou o Delegado Nogueira.. - Disse o homem que havia me feito mil perguntas para mim há trinta minutos atrás.

– Sim, eu quero minha filha fora daqui nesse instante. - Diz minha mãe estressada.

– Ok, é só assinar esses papéis, e ela irá para audiência nem precisará de advogado hoje. - Diz o delegado.

Minha mãe assina os papeis e logo em seguida manda um sms para o Arnould.
Um pouco antes de nós sairmos da sala minha mãe diz:

– Minha filha, pelo amor de Deus, eu não aguento mais isso, eu e seu pai tomamos uma decisão.- Diz minhã mãe enquanto seu olho fica úmido e uma lágrima desce de seu rosto.

– Qual decisão mãe? - Eu pergunto assustada.

– Você vai para o Colégio Brooklin, é a coisa mais sensata a fazer, assim você se afasta desses marginais. - Diz minha mãe logo após desaba em lágrimas.
– Eu odeio isso, você vive tentando controlar minha vida. – Eu lhe digo logo depois eu fico calada pensando, em seguida saímos da delegacia e entramos no carro da minha mãe.

– Filha você tá bem? - Fala minha mãe enxugando as lágrimas com tom de preocupação.

– Não mãe. Primeiro eu não acredito que você vai me abandonar e segundo meus amigos não são marginais e eu odeio tudo isso que você ta fazendo! - Eu falo com muita raiva.

– Calma filha, vai ser melhor você vai ver. - Diz minha mãe dirigindo para casa.
Chegando em casa, minha mãe desce do carro rapidamente e diz pra mim:
– Arrume suas coisas e entre no carro, não quero que os vizinhos saibam disso.
– Mae, eles vão sentir minha falta. – Eu lhe digo.
– Não importa, arrume suas coisas. – Diz ela.
Então eu corro pra dentro da minha casa, ela era grande, toda branca, era uma mansão, porque meu pai era o antigo prefeito da cidade e ele tinha presenteado minha mãe com essa casa, mas isso não importa mais, pois eu vou pra um colégio velho e fedorento.
Eu vou até meu quarto, coloco todas minhas roupas dentro da minha mala e dou uma olhadinha na janela pra ver se meus amigos estavam curiosos ou algo do tipo, eu não vejo nada, a não ser uma tempestade se aproximando.
Então eu corro até o carro e grito pra minha mãe:
– Vamos mãe, vai cair um toró.
Ela entra lentamente no carro pra me provocar, eu durmo a viagem inteira, quando eu acordo estamos finalmente no lugar mais temido da terra, digo no meu querido colégio.
– filha acorde.. – diz minha mãe.
Então eu me levanto, pego minha mala e desço do carro.
– Alguém vai vir nos atender? – Pergunta minha mãe saindo do carro.
Eu pego meu iphone e fico mandando mensagens pros meus amigos enquanto uma mulher grisalha, de pijamas e escabelada se aproxima.
– Você não vai precisar disso. –Diz ela tirando o celular de mim.
– Hei.. – Eu reclamo.
– Mãe, essa é a sua parada final, a partir daqui só os alunos, você poderá vê-la dentro de um mês. – Diz a mulher sorrindo.
– No panfleto parecia mais bonito. – Sussurra minha mãe.
Eu sorrio e digo:
– Uhul, cheguei na casa da família adams.
– Seja Bem-vinda. – Disse a senhora apontando para o grande colégio aterrorizante.


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