Hate At First Sight escrita por Bia Red


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, e que deixem um reviewzinhos de presente *olhinhos brilhando* :D



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Eu não gosto da escola. Nem das pessoas, na verdade. Então levantar não é meu forte.

Meu nome é Amy Parker, tenho dezesseis anos, e estudo no segundo ano da STRS. Eu não sei o que significa. Nem me importo.

Meus pais, Sarah e Harry, são separados a cinco anos. Meu pai mora em Nova Iorque, enquanto eu moro em Los Angeles com a minha mãe. Uma coisinha sobre mim: odeio Sol, e odeio praia. Vejo meu pai exatamente duas vezes por ano. Sério. Passo meu aniversário com ele aqui em L.A. em parques, cinemas, tudo que eu quiser. Acho que ele meio que tenta comprar o meu afeto ou compensar o resto do ano. Ah, eu sou vendida mesmo, hehehe. E nas férias ele vem aqui e me leva para viajar com ele uma semana em lugares bem legais, ano passado foi na Disney. Nota: no avião eu fico na janela e ele do meu lado. Odeio sentar do lado de quem não conheço. E fico bem mal educada. Enfim.

Ah, é, a escola. Ok, Amy, levante-se, sua esclerosada! Você é forte, vai conseguir. Mentira, você vai ficar dormindo que eu sei.

– EMILY PARKER!!!

Essa foi a minha adorável mãe, Sarah. E sim, meu nome é Emily, não Amy, mas shhh, é segredo. Falando na minha mãe, eu não me pareço nem um pouco com ela. Em primeiro lugar, porque ela é bonita. Não que eu seja um filhote de cruscredo com jararaca, mas não sou, tipo, gostosa. E ela tem cabelos loiros divinos, sabe? Dourados, compridos e brilhantes. Já eu, tenho esses cabelos cor de cenoura feios e sempre embaraçados. Pelo menos compridos eles são (não que isso importe, eu queria cortar, mas ela não deixou). E minha mãe tem lindos olhos azuis escuros. Eu tenho esses estranhos, anormais olhos verdes que são brilhantes demais. Argh, porque é tudo tão exagerado comigo? Vermelho demais, verde demais, baixa demais, magra demais... Ah, e não se esqueça da minha pele branca feito uma zumbi (espera, zumbis não são verdes?) e cheia de sardas feiosas e chatas (demais).

Depois do berro da minha mãe, me arrastei até o banheiro junto com minha necessaire e tomei um banho rápido. Voltei de roupão para o quarto e fechei a porta. O legal da minha escola é que não temos que usar uniforme. Só coloquei um jeans skinny escuro, meu all star vermelhinho e uma camiseta dos Rolling Stones. Meu cabelo foi amarrado e tarãh! ESTOU PRONTA! Ok, esqueça o momento Bob Esponja. E eu não estou pronta nada, tenho que colocar um gloss.

~*~*~*~*~*~*

Ok, aqui estou eu, num carro com a minha mãe indo para a escola. E o silencio. Ele é tão presente quando estou com a minha mãe que comecei a chamá-lo de Sissi. Agora me lembrei daquela musiquinha “o nome dela é Sissi, Sissi, Se sentindo, se achando...”. Opa, o Sissi vai ficar irritado comigo se eu disser “o nome dela é Sissi”. Ainda bem que ele não ouve pensamentos. Eu acho.


– Então... como anda a escola, Emily? – Droga, mãe, espantou o Sissi.

– Normal.

– E os amiguinhos? – Por que os velhos gostam de falar com os mais novos dizendo “inho”? É inho isso, inho aquilo.

– Mãe, você sabe que eu não gosto daqueles idiotas da escola. São todos idiotas.

– Mas tem que ter alguém legal. E então, nem um garoto bonitinho, heim Emily? – Disse sorrindo. Por que ela insiste me chamar de Emily? E olha o “inho” de novo.

– Mãe, eu não tenho namorado, e se eu for pensar em namorar um daqueles idiotas da STRS, me interne. – “Junto com você”, acrescentei mentalmente.

GRAÇAS A DEUS ELA CALOU A BOCA! Sissi, querido, você voltou! Senti tanto a sua falta!

Chegamos na escola e eu desci do carro, que arrancou no mesmo instante. É, mãe, também te amo.

Esperei o sinal para entrar sentada perto da sala dos professores. Lá é bem legal, não tem ninguém para encher o saco (além dos professores), porque ninguém quer ficar perto da Sra. Forbes, a professora de Física (matemática, não ginástica, por favor).

O dia passou bem... devagar. Tive tantas aulas, com tais professores chatos, tirei B- numa prova (LEGAL! Ou não), e fui para a frente do colégio esperar minha mãe. Depois de me deixar esperando um tempão (três minutos, que audácia!) ela chegou e eu entrei.

A viagem aconteceu em silêncio (novidade). Entrei em casa e aí sim tive uma surpresa.

– PAI?

Ali, sentado no sofá azul com capa de crochê da minha mãe estava Harry Parker, com seus imponentes 1, 80 de altura (não sei de onde puxei meus 1,65, mamãe tem 1,70), seu Rolex de platina, terno feito sob medida, sapatos pretos irritantemente polidos, cabelos ruivos penteados de forma perfeita (é, a culpa da cor de cenoura é dele) e óculos escuros importados e de bom gosto. É, meu pai é rico. Como você acha que ele me levou pra Disney, heim?

– Amy, querida, que bom ver você! – Viu? Ele me chama de Amy. Mãe, você pode aprender algo com ele.

Olhei para minha mãe como se dissesse “que porr- droga é essa?”.

– Emily, você vai morar com seu pai.

                                            “É O QUE?”.


                    


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Notas finais do capítulo

E então, mereço reviews? DIZ QUE SIM! DIZ QUE SIM! DIZ QUE SIM! Ok, parei.