E Se Vc Não Lembrar? escrita por MissyCabot


Capítulo 66
Capítulo 66 - O Despertar por Lucy Amber




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Henry havia sido um grande amigo e uma otima compania enquanto esperavamos pelo fatidico dia da batalha, aquele que traçaria o destino de todos nós, mas principalmente o meu e o de Edward, eu estava enlouquecendo com todo o medo e aflição que tomavam conta do meu peito.

Haviam se passado semanas desde que eu havia visto Edward e os outros, a saudade apertava meu peito, e me fazia perder noites de sono, Henry tentava de todas as formas me manter segura e forte, mas eu já não suportava todas aquelas noites de incerteza, e pesadelos.

A noite estava clara totalmente iluminada pela lua que pairava majestosamente no céu, , vesti uma das jaquetas de Henry e resolvi sair para uma caminhada, talvez daquela forma eu pudesse esfriar a cabeça, e me convencer de que todos sairiamos vivos daquela inesperada e perigosa batalha.

Naquela noite Henry havia ido levar Gaby em casa, porque concerteza se estivesse por aqui não permitiria que eu saisse da cabana, eu sabia que haviam vampiros rondando pela floresta, e que talvez pudessem estar pela colina também, mas eu não suportaria mais um segundo trancada dentro daquele lugar, eu precisa respirar, e colocar meus pensamentos no lugar.

De repente a neblina encobriu toda a colina, e eu senti um vento gélido cortar meu rosto, o que fez com que todo meu corpo se arrepiasse, e então eu congelei, diante da neblina, ele surgiu, eu jamais havia visto um vampiro tão alto como ele, e ele tinha um sorriso malefico em seus lábios, e por mais que eu tentasse, eu parecia estar presa num daqueles pesadelos, nos quais por mas que você tente correr, suas pernas não lhe obedecem.

Eu sabia que aquele era o fim, e que não adiantaria correr ou gritar, que a única ajuda que eu poderia ter estava longe, e não chegaria a tempo, então era isso, finalmente o momento que eu tanto temia havia chegado, era apenas eu e a morte nos encarando em meio a neblina da colina.

O Vampiro se aproximou rapidamente, sem me dar tempo de alguma reação, e antes que eu pudesse correr ou gritar, suas mãos gélidas tamparam minha boca, e ele me segurava pelo pescoço, seu olhar era incisivo e incrivelmente assustador, eu podia sentir o medo percorrendo todo o meu corpo, eu até mesmo podia ouvir meu coração disparado como uma bomba relógio prestes a explodir, eu sabia e não podia suportar de que aquele era o meu fim, de que eu nunca mais veria Edward ou os outros Cullens na minha vida, de que aquele seria meu último suspiro, eu simplesmente sabia.

Fechei os olhos esperando a morte, esperando que os dentes afiados rasgassem meu pescoço, ele ainda não havia dito uma palavra sequer, apenas continuava me segurando, e então sua voz ameaçadora disse:

- Então era disso que os Volturis falavam, seu aroma é o mais doce que eu já cheirei em muito tempo, não entendo como aquele vampiro pode suportar tanto tempo, sem querer sugar todo esse sangue. Ele disse num tom completamente petulante.

- À propósito, acho que você gostaria de saber o nome daquele que irá acabar com sua existência, muito prazer sou Armand Harpers...

A dor veio aos poucos, e eu podia sentir meu coração começando a bater cada vez mais devagar, e minha respíração diminuindo, eu estava morrendo, e sabia que não voltaria mais, aquele vampiro não iria me transformar, não seu objetivo era apenas se alimentar do meu sangue, tudo começou a escurecer a minha volta, e então uma luz branca apareceu no horizonte, e lá estava ela novamente, Isabella Swan, era algo meio enlouquecedor, saber que eu estava olhando para mim mesma, que aquela havia sido eu em outra vida, que nos completavamos, eu não sabia, mas eu ainda não estava morta, meu coração estava aguetandopro alguma razão, mas seria uma questão de minutos até que o fim chegasse.

E então Bella pegou minha mão me levando em direção a luz, ela não dizia uma palavra sequer, e então antes que eu pudesse entender o que estava acontecendo, houve um clarão, ele era forte e eu não podia enxergar nada, e então a dor voltou, rasgando todo o meu corpo, eu devia saber o que estava acontecendo, mas não conseguia, e então Bella voltou a aparecer, seu espirito veio em minha direção, e por alguns segundos eu havia deixado de ser Lucy Amber, havia voltado a ser Bella, eu ainda não podia compreender porque, mas assim que ouvi a voz desesperada de Edward, pude entender, Bella tinha uma conexão com Edward, que nem mesmo eu teria, ele a podia sentir mesmo depois de morta, eu me perguntava se ele poderia me sentir também se eu morresse, mas a voz incisiva e desesperada ecoava ao longe,...

- Não Lucy, não faça isso comigo. Ele pedia e eu nunca havia percebido toda a dor que havia lá.

- Não morra, não eu não poderei aguentar se você partir... Ele dizia.

- Entenda eu não quero Bella de volta, eu tenho você, volte Lucy... E então pela primeira vez eu consegui entender que Edward Cullen amava a mim, e não a reencarnação de Bella.

- Transforme-a.... A voz de Carlisle soou incisiva....

- Carlisle, você sabe que isso iria contra tudo..... Edward tentou argumentar, mas eu ainda tinha esperança de que nosso amor falasse mais alto.

- Edward esqueça, apenas faça, traga Lucy de volta, anda logo, temos pouco tempo. Carlisle retrucou

- Me perdoe Lucy.... Edward pediu antes de cravar seus dentes em meu pescoço, e então a dor voltou, e as bordas da ferida antiga queimaram, meu corpo todo queimava, e então senti o gosto do sangue pigando na minha garganta, eu podia sentir o veneno percorrendo cada pedaço do meu corpo, eu podia sentir cada pedaço do meu corpo queimando, eu sentia todos os meus sentindos se aguçando, eu sabia o que estava acontecendo, e não tinha mais medo, eu sabia que depois de tudo aquilo, poderíamos ficar juntos para sempre.

Não demorou para que eu pudesse sentir o veneno percorrendo todo meu corpo, e a dor queimava por todo ele, era algo enlouquecedor , era como se tivessem me jogado na fogueira, eu podia sentir a queimação se espalhando, e eu não podia fazer nada, a dor era indescritivel, e o desejo de sangue crescia dentro de mim como se fosse uma praga se alastrando, aos poucos minha garganta estava seca, e queimava, eu estava enlouquecendo.

- Lucy acorde querida..... Eu podia ouvir a voz de Edward como nunca havia ouvido antes, e sua voz era muito mais fascinante do que eu podia imaginar.

De repente todos os meus sentidos começaram a se aguçar, eu podia ouvir coisas até então despercebidas como o bater de asas das borboletas, os movimentos a minha volta, e eu podia sentir o cheiro de Edward invadia minhas narinas, e fazendo com que todo meu corpo se retorcesse, seu cheiro inebriante era ainda mais enlouquecedor agora, e então aos poucos fui abrindo meus olhos, e o rosto dele estava lá aflito me encarando, e ele era algo completamente surreal, finalmente eu podia enxergar toda a sua beleza, todos os seus traços e ele era ainda mais fascinante e encantador do que eu poderia perceber quando era uma simples humana, seus olhos escuros me encaravam, esperando pela minha reação, eu sabia exatamente o que havia me tornado, e que a guerra ainda não havia terminado, eu precisava reagir a toda dor para poder lutar ao lado deles, Edward me impediu de sentar e me pegou no colo, correndo comigo em direção a mansão dos Cullens.

- Edward ... Eu consegui falar pela primeira vez, e o som da minha voz quase me deixou surda.

- Fique quieta, Lucy, vai demorar um pouco até você se acostumar com seus novos sentidos. Edward disse suavemente.

- Sim, mas a guerra ainda não acabou.. Eu resmunguei

- Não Lucy, ainda não, mas você ainda não pode fazer nada, solta-la agora seria coloca-la em perigo. Edward retrucou.

- Não...eu tenho..... Eu tentei protestar mas sabia que Edward tinha razão, agora eu não passava de uma recém-nascida completamente descontrolada, e tudo que eu conseguiria me metendo naquela guerra seria ser destruída.

- Mas você tem que voltar para ajuda-los. Eu disse encarando-o

- Não Lucy, eles irão dar conta, temos reforços, eu ficarei exatamente aqui ao seu lado. Edward disse enquanto eu tentava me recuperar da dor que ainda queimava em meu corpo.

- Minha garganta está seca. Eu reclamei.

Num piscar de olhos, Edward desapareceu e voltou com um copo de sangue em suas mãos, me encarou por algum segundo e disse:

- Beba. Ele esticou as mão com o copo para mim.

Peguei o copo, e o encarei por alguns segundos, o cheiro era incrivelmente tentador, virei o copo, e conforme o sangue percorria minha garganta, era como entrar em extase, era algo completamente enlouquecedor que me fazia desejar mais a cada gole, mas havia algo diferente naquele sangue , o seu cheiro era diferente, foi quando me dei conta de que era sangue animal, encarei Edward sorrindo, pois sabia que ele estava tentando evitar que eu perdesse totalmente o controle.

- Até que para o sangue de um leão, isso aqui não é tão ruim. Eu resmunguei

- Sim, espero que você nunca prove sangue humano. Edward disse enfático

- Eu também espero que não. Eu retruquei

- Lucy acho melhor você descansar um pouco agora. Edward disse enquanto se sentava ao meu lado na cama, e me colocava em seu peito, e pela primeira vez as temperaturas de nossos corpos se completaram, eu ainda podia sentir um pouco do frio dele, pois meu corpo ainda estava se transformando, mas já não me incomodava, eu apenas fechei os olhos e me acomodei em seu peito, pois agora eu sabia que estaríamos juntos por toda a eternidade.

Finalmente eu me sentia em paz comigo, pois agora não precisaria me preocupar com o fato de Edward me deixar por eu ser humana demais, ou frágil demais, agora finalmente eu era igual a eles, jovem e forte eternamente.

As dores ainda não haviam cessado, e todos os meus sentidos aguçados agora, estavam me deixando realmente confusa, acordei finalmente daquela que seria minha última noite de sono, porque vampiros não dormem, mas nada havia me preparado para o que viria a seguir, eu mal havia me sentado na cama , e logo pude perceber que chovia, eu podia ouvir cada gota da chuva que cai lá fora, antes mesmo de perceber o céu escuro e cinzento, era como se cada gota tivesse um som próprio, era mágico, quase surreal, e então eu ouvi vozes aflitas, vozes atormentadas, e logo as reconheci eram os Cullens, e algo havia acontecido, a batalha finalmente havia terminado?, qual seria o preço que teríamos pagado por ela, será que seríamos capazes de continuarmos unidos, será que conseguiriamos seguir em frente?...

Eram todas perguntas que eu sequer me imaginava fazer, eu mal havia despertado para a eternidade e já sentia a pressão, e todas as outras consequências que vinham com ela, permaneci em meu quarto esperando até que Edward subisse as escadas para me informar o que estava acontecendo, mas não fora preciso, houve apenas um rugido alto e furioso, e então depois um soluço seguido de apenas um nome:

- Rosalie.....

Logo reconheci que a voz enlouquecida era de Emmet, e isso bastou para que eu pudesse entender tudo que estava acontecendo, e então de repente fui puxada para o campo de batalha, as cenas eram horriveis, havia sangue por todos os lados, vampiros mortos pelo chão, e então a cena que atormentava Emmet, Rosalie havia entrado em sua frente quando um vampiro atirou uma adaga de prata em direção de Emmet, eu ainda não compreendia o que estava acontecendo, até me dar conta de que estava dentro da mente de Emmet, eu quase podia sentir toda sua dor, todo o seu lamento.

Mas de repente fui puxada para uma mente a qual eu conhecia muito pouco, mas bastou apenas alguns segundos para reconhecer a mente dele, era um lugar fascinante, nunca em lugar algum eu imaginaria ver tantas coisas sobre mim mesma, sim eu estava dentro da mente de Edward, e era confesso um pouco assustadora, era como se o mundo inteiro dele rodasse ao meu redor, e eu apenas não estava preparada para toda essa devoção.

- Lucy.. A voz doce de Edward me despertou de minha viagem pela mente dele.

- Oh, eu sinto tanto por Rosalie... Eu disse enquanto o encarava, eu esperei pelas lágrimas, mas eu havia me esquecido que agora não teria mais esse problema, elas não viriam.

- Você já consegue ouvir tudo? Ele me indagou

- Sim, e digamos que tudo isso é um pouco asustador. Eu retruquei

- È eu sei. Ele respondeu

- Tem mais uma coisa... Eu resmunguei

- O que ? Ele indagou curioso

- Acho que eu também tenho superpoderes. Eu disse num tom brincalhão, mas sua expressão de dor não mudara.

- Diga. Ele retrucou

- Eu posso entrar na mente de vocês, e ver o que aconteceu, por exemplo, eu sei que Rosalie morreu tentando salvar Emmet, a adaga cravou bem no peito dela. Eu resmunguei deixando transparecer a dor e a culpa que começavam a me invadir.

- Acho que não deviamos ter substimado você. Ele retrucou

- Não mesmo. Eu respondi de volta.

- Edward eu nunca quis destruir sua família, tudo isso é culpa minha, eu não mereço toda a devoção que você tem comigo. Eu disse assustada e completamente apavorada com tudo que estava acontecendo.

- Lucy entenda nada disso é sua culpa, e quer dizer que você também andou pela minha mente, nossa você não sabe a inveja que tenho de você, queria saber o que pensa, mas mesmo agora, sua mente continua silenciosa para mim. Edward disse enquanto segurava meu rosto entre suas mãos que agora já não eram tão gélidas, mas ainda sim faziam com que meu corpo todo se arrepiasse.

- Venha vamos, acredito que todos estão querendo conhecer a nova Lucy Amber. Edward disse me puxando pelas mãos gentilmente.

- Não sei se você sabe que não precisa mais ser tão delicado. Eu retruquei

- Eu sei, mesmo sim, ainda tenho medo de você se desfazer nas minhas mãos. Ele retrucou enquanto me arrastava pelo corredor.

Paramos no alto das escadas, e então de repente estavam todos me observando, como se eu fosse uma nova peça de museu, Carlisle me encarava encantado, e Esme completamente admirada, Alice fora a primeira a dizer alguma coisa:

- Eu sabia, nossa como você está linda, Lucy. Ela disse, concerteza ela não sabia o que estava falando, mas eu ainda sequer tinha me encarado no espelho.

- Vejo que você fez uma ótima criação , filho. Carlisle cumprimentou Edward.

- Gente será que vocês podem parar por alguns segundos, precisamos nos preocupar com Emmet. Eu resmunguei

- Lucy, nos já tentamos mas ele não quer sair do quarto de jeito nenhum. Alice retrucou

- Deixem-me tentar falar com ele. Eu disse encarando Edward

- Acredite, não creio que você vá conseguir alguma coisa. Edward respondeu

- Mas me deixem apenas tentar. Eu pedi indo em direção ao quarto de Emmet.

Me aproximei lentamente da porta, me recordando que agora eu era igual a eles, ou seja Emmet claramente sabia que eu estava indo tentar falar com ele.

- Vá embora. Foi tudo que ouvi através da porta enquanto ainda caminhava para chegar no quarto.

- Não Emmet, eu não vou embora, abra essa porta, vamos conversar, só eu e você. Eu pedi.

- Não Lucy, eu não quero conversar com ninguém. Ele retrucou

- Emmet, eu já passei por isso, e mais do que ninguém você sabe que não vai adiantar ficar se culpando ou ficar sozinho. Eu não havia percebido mas estava praticamente gritando com ele, como se fosse necessário.

Então quando eu estava quase desistindo, a maçaneta se abriu, e eu entrei no quarto que mais parecia uma zona de batalha, havia vidro por todos os lados, Emmet havia quebrado tudo que podia a sua volta, ele estava sentado num canto segurando uma foto dele com Rosalie, ele me encarou por alguns segundos antes de voltar ao seu estado de torpor.

- Emmet vem aqui. Eu disse me sentando ao lado dele.

- Lucy porque? Ele me indagou antes de perceber que agora eu era um deles.

- Uau..... Edward realmente fez um bom trabalho. Ele disse em meio aos soluços.

- Esquece, Emmet eu preciso saber se você ficará bem? Eu o indaguei

- Não, Lucy, eu nunca ficarei bem sem Rose. Ele retrucou antes de sumir pela janela, e por mais que meus sentidos estivessem aguçados agora, eu não pude vê-lo fugindo, apenas senti o vento cortar minha pele.

- Lucy deixe-o, ele precisa passar um tempo sozinho. Edward disse parando em pé na porta.

- Lucy deixe-o, ele precisa passar um tempo sozinho. Edward disse parando em pé na porta.

- Venha você ainda tem muito o que aprender. Ele disse enquanto me pegava no colo e corria comigo em velocidade vampirica pela casa.

Eu tinha que confessar que aquilo era divertido, apesar de ainda estar me acostumando com tudo aquilo, com a nova forma de encarar o mundo, e com necessidade de consumir sangue, a sede era algo que estava me enlouquecendo, eu já havia acabado com quase um estoque de sangue animal, dentro de algumas horas, Carlisle parecia preocupado, eu ainda não havia ousado perguntar o que estava errado, mas ele me chamou para um exame completo, depois de alguns minutos dentro do consultorio dele, ele fechou a porta e me encarou.

- Lucy temo que você ainda não tenha completado a transformação , isso pode ser perigoso, por isso creio que a manteremos em observação. Carlisle disse me encarando.

- Eu vou morrer? Eu perguntei notando que o quanto aquilo soava irônico.

- Farei de tudo para que não aconteça. Carlisle disse enfático.

- Não, eu não posso deixar vocês, eu não quero. Eu resmunguei entre soluços, então agora eu sabia como era chorar ao modo dos vampiros, e não era nada agradavel a sensação de angústia que me invadia o peito.

Antes de sairmos do consultório, Carlisle segurou minhas mãos entre a dele, e me abraçou, seu olhar paterno dizia que havia algo mais acontecendo comigo, mas que ele estava me poupando para me proteger.

- O que? Eu disse encarando-o.

- Ainda não posso dizer. Ele completou.

- Não eu preciso saber, me diz a verdade, o que mais está acontecendo? Eu perguntei

- Em breve vamos saber. Ele se limitou a responder

- E agora? Eu perguntei

- Venha, vou te levar para o quarto, vamos começar a te tratar logo. Carlisle respondeu

Assim que a porta se abriu, Edward me encarou por alguns segundos e me abraçou tão forte que se eu ainda fosse humano, teria me quebrado em milhares de pedaços, ele havia ouvido toda a conversa entre Carlisle e eu, ele ainda não dissera nada, mas não precisava, seus olhos cor de bronze diziam tudo, ele estava com medo assim como eu, me pegou no colo, e me colocou na cama, aonde Carlisle começou a me ligar a vários tubos e bolsas de sangue.

- Mas isso não é sangue humano? Eu o indaguei notando que a coloração do sangue era completamente diferente.

- Não Lucy, é sangue de vampiro, só assim seu corpo poderá completar a transformação. Carlisle respondeu

- Mas como assim? Eu o indaguei

- Nos precisamos envenenar seu sangue novamente, para que o veneno complete o ciclo, assim seu corpo irá se reajustar, e você irá parar de sentir essa sede absurda. Carlisle disse enquanto aplicava um sedativo para que eu pudesse suportar a dor do veneno se espalhando novamente no meu corpo.

Não demorou para que eu apagasse por completo, todo o meu corpo estava inerte, eu não sentia, e a realidade era algo completamente fora de si, eu estava presa na escuridão, e o medo de que nada desse certo e de que dessa vez eu morresse e não visse mais Edward, e nenhum dos Cullens, fez com que meu coração se despedaçasse em milhares de pedaços.

Então de repente fui puxada para a luz, e novamente lá estava ele , o anjo que emanava calor, Jake, aquele que havia se sacrificado por mim, ele pegou minha mão agora gélida, e mais do que antes, agora eu podia sentir todo o calor que vinha dele, então ele sorriu.

- Não se preocupe Lucy, você não vai morrer. Ele disse aproximando-se e beijando levemente meu rosto frio.

- Você e ele ainda terão muito pelo que passar, mas agora você já sabe do que são capazes. Jake disse antes de partir.

Então fui puxada novamente para a clareira repleta de flores, então eu soube que não iria morrer dessa vez.


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