- Vou averiguar. Eu retruquei

- Talvez não seja uma boa idéia você andar por ae sozinho Edward, leve Gary com você. Carlisle sugeriu

- Sim, então vamos, quanto menos tempo perdermos melhor. Eu retruquei enquanto sai em velocidade vampírica em direção a varanda, disparamos em direção a fazenda, nas proximidades só havia duas fazendas, e concerteza não seria difícil encontrar uma fazenda habitada por vampiros, já que sentíamos a presença de outros de nós.

- Edward eu vou verificar a fazenda ao sul. Gary disse

- Tome cuidado lembre-se que os vampiros estão vindo por lá. Eu o alertei

Segui meu caminho indo em direção a grande plantação de rosas que se estendiam pelo horizonte em direção ao leste, conforme ia me aproximando mais eu tinha certeza de que estava no rastro certo, não demorou para que dois vampiros tão rápidos como eu aparecessem e me interceptassem, não resisti concerteza assim que os Harpers vissem quem era, lembra-se de todos os perigos que enfrentamos juntos, talvez eles já estivessem alerta ao perigo da guerra iminente por isso estavam com a segurança redobrada, vampiros antigos não costumavam se envolver em grandes batalhas por nada.

Os Vampiros que me levavam em direção ao grande casarão no alto da colina, eram vampiros novatos, mas treinados exatamente para fazerem a segurança dos anciões, concerteza eu não deveria subestimá-los, assim que nos aproximamos do casarão, eles me mandarão sentar numa sala escura apenas iluminada pela luz fraca de um castiçal de velas, eu não havia percebido mas havia outro vampiro junto comigo naquela sala, alguns anciões tinham o poder de inibirem sua presença, por isso eu não havia o sentido.

As luzes então se acenderam, e assim como eu, o vampiro ficou surpreso por ver quem era o invasor de suas terras, ele se aproximou e fez um gesto para que os outros dois vampiros se afastassem.

- Edward Cullen. Augustus disse ao me abraçar.

- Augustus Harpers. Eu retruquei

- Quanto tempo não. Ele indagou sentando-se numa cadeira a minha frente

- Sim, sinto muito por invadir suas terras. Eu pedi

- Claro, agora me diga o que o traz aqui depois de todos esses séculos. Augustus me indagou

- Creio que você já deve estar sabendo da guerra que se aproxima, hoje de manhã o grupo de vampiros descontrolados estavam ao sul, porém temos que interceptá-los antes que cheguem a cidade, senão os resultados serão desastrosos. Eu disse observando sua reação.

- Sim, estou a par sobre a guerra, por isso que redobrei a segurança. Ele me respondeu

- Então viemos pedir sua ajuda, pois estamos em menor número, e já perdemos dois dos nossos. Eu respondi

- Algum dos Cullens? Ele me indagou preocupado

- Não, dois dos Delanis. Eu respondi

- Irina? Ele sussurrou

- Sim, infelizmente. Eu retruquei

- Concerteza terá minha ajuda, se isso era apenas uma batalha, acabou de se tornar uma batalha pessoal. Augustus disse enfático.

- Será bom ter sua ajuda, pois esse grupo concerteza está sendo controlado por algum vampiro antigo, só não sabemos quem é, e o que ele pretende. Eu respondi

- Mas logo descobriremos. Augustus retrucou

- Diga-me Edward, ainda está com aquela humana, Isabella? Ele me indagou me pegando de surpresa.

- Como sabe exatamente disso? Eu o indaguei

- Digamos que a visita de vocês aos Volturis percorreu por aé. Ele respondeu

- Ah sim, era de se esperar. Eu resmunguei

- Mas e a humana? Ele voltou a me indagar

- Não Augustus, Isabella morreu há muito tempo. Eu respondi deixando a dor tomar conta de minha voz

- Mas porque não a transformou? Ele me indagou

- Tive meus motivos, e não houve tempo, ela se matou. Eu retruquei

- Sinto muito, Edward. Ele respondeu caminhando até uma grande porta de madeira.

- Não, isso foi há muito tempo, encontrei outra companheira, e digamos que ela soube como me curar. Eu respondi

- Fico feliz por você, outra humana né...Ele disse petulante

- È sim, mas digamos que é uma longa história, espero poder lhe contar algum dia. Eu respondi

- E eu espero poder ouvi-la. Ele respondeu abrindo a grande porta.

- Fico feliz por você, outra humana né...Ele disse petulante

- È sim, mas digamos que é uma longa história, espero poder lhe contar algum dia. Eu respondi

- E eu espero poder ouvi-la. Ele respondeu abrindo a grande porta.

Uma linda e escultural vampira levantou-se da cadeira, e virou-se caminhando em nossa direção, seus olhos eram dourados como os meus, e ela tinha longos e belos cachos negros que lhe molduravam o rosto perfeito.

- Quero lhe apresentar minha esposa, Marie Harpers... Augustus me apresentou a bela vampira, mas notei que havia algo errado, seu coração batia, como era possível, se ela era uma de nós, a fitei curioso, e ela sorriu.

- Prazer sou Edward Cullen. Eu respondi curvando-me para beijar sua mão.

- Olá. Ela respondeu

- Devo dizer-lhe que ela é muito bela. Eu disse a Augustus.

- Sim, por isso a escolhi para me fazer compania. Ele retrucou

- Mas me diga você a transformou? Eu o indaguei

- Não, ela é uma meia vampira, por isso você ouviu seu coração bater, ela é filha de uma humana com um vampiro. Augustus me respondeu me surpreendendo.

_ Pensei que isso não fosse possível. Eu indaguei

- Talvez todos pensamos isso durante séculos, mas como você pode ver com seus próprios olhos, ela é uma realidade. Augustus me respondeu

- Você conhece seus pais? Eu a indaguei

- Não. Ela se limitou a dizer.

- Talvez este seja um assunto a se conversar, uma outra hora. Augustus me disse .

- O que aconteceu? Eu o indaguei

- Ela foi sequestrada pelos Volturis. Ele limitou-se a dizer.

- Entendo . Eu concordei em não tocar mais no assunto, Augustus havia me pedido através da telepatia.

- Então como faremos? Eu o indaguei

- Primeiro, você deve proteger sua humana, e depois eu preciso me reunir com Carlisle e os outros. Augustus disse enquanto eu caminhava em direção a porta.

- Lhe envio um recado em breve, aqui fique com nosso contato. Eu disse lhe passando os números de telefones de todos.

- Ok. Ele concordou

- Foi muito bom reve-lo. Eu disse antes de correr em direção a nossa casa novamente.

- Mande lembranças a Carlisle. Ele sussurrou mas pude ouvi-lo claramente mesmo há alguns quilomêtros dali.

Assim que entrei em casa, não foi necessário comunicar a Carlisle que Augustus iria nos ajudar, o próprio havia decidido ligar e comunicar, todos estávamos apreeensivos com a grande batalha se aproximando, eu sabia que não devia entrar em contato com Lucy agora, pois poderíamos ser rastreados, e coloca-la em perigo era tudo que eu não queria.

Sem Alice para poder nos avisar da proximidade dos vampiros, estavamos fora de vantagem, por isso nos organizamos em grupos, e cercamos toda a área próxima a floresta, qualquer um que tentasse se aproiximar concerteza seria descoberto.

Jasper me encarava pois ele sabia exatamente a dimensão da batalha que estava por vir, e tinha que lidar com todos nossos sentimentos descontrolados, eu principalmente estava receoso, com medo de perder Lucy, não aquela idéia não poderia me passar pela mente, era a última coisa que eu suportaria, eu precisava me preparar para a luta, mas minha mente insistia em voltar no tempo, em relembrar Bella, tudo que eu poderia ter evitado.

- Creio que dessa vez não poderemos evitar o envolvimento dos Volturis. Jasper disse observando nossas expressões.

- Não, você não foi capaz disso foi? Eu o indaguei

- Não Edward, e nem precisei, eles tem informantes pelas grandes cidades, e concerteza já devem estar sabendo do exército de recém-nascidos. Carlisle completou

- Mas se os Volturis descobrirem sobre Lucy, concerteza teremos que enfrenta-los. Eu indaguei

- Edward, por enquanto vamos nos preocupar em derrotar os recém-criados, eles estão fazendo uma bagunça sem tamanho. Rosalie exclamou com seu jeito petulante.

- Sim, os Delanis estão cobrindo a floresta pelo norte, temos que cobrir o cenro da floresta também, eles podem vir pelo topo das árvores. Jasper respondeu

- Alice precisa acordar, nos precisamos saber sobre quem os lidera, qual o objetivo desse louco?.. Eu indaguei

Todos me encaravam, quando de repente fomos despertos por um grande grito desesperado, não demorou para que reconhecessemos a voz, era Alice, ela finalmente havia despertado, talvez agora poderíamos saber o que estava acontecendo, quem era o vampiro que liderava os recém-criados, e o que ele queria, já havíamos entendido que seu objetivo não era nos destruir, mas estávamos em nosso território e eles estavam vindo para cá.

Entramos no quarto, e Alice estava sentada na cama encarando todos, seu olhar estava repleto de dor, de medo, de horror, concerteza o que ela havia visto a abalara, ela então voltou os olhos em minha direção, e eu me senti como se meu chão fosse ruir, naquele instante meus lábis sussurraram involuntariamente:

- Lucy....

- Sim, eu a vi. Alice respondeu

- O que você viu? Carlisle a indagou

- Sangue, muita destruição, medo. Ela sussurrava em desespero

- Todos nós, estavamos mortos. Alice disse por fim

- O que aconteceu, você conseguiu ver como? Eu a indaguei

- Sim, eles eram tantos, que não podiamos reagir, e Lucy, ela havia morrido também, todos nós. Alice gaguejava

- Calma, Alice. Jasper disse tentando acalma-la, mas seus poderes pareciam não surtir efeitos no que Alice sentia.

Ela estava completamente em choque, perdida, ela ainda nos encarava como se estivessemos prestes a desaparecer, eu sabia que tinha que esconder Lucy o mais rápido que pudesse, mas aonde, ela estava no local mais seguro que conheciamos, e mesmo assim, Alice ainda insistia que ela poderia morrer.

- O que faremos agora? Eu indaguei

- Vamos lutar contra todos eles, e proteger nossa família. Carlisle disse enfático.

Nos reunimos em volta de Alice, e começamos a discutir várias maneiras de interceptarmos aqueles recém-nascidos antes que estes chegassem na cidade, o que concerteza atrairia a atenção dos Volturis.

E ter a atenção dos Volturis agora, concerteza era algo de que não precisávamos, concerteza Aro ficaria curioso em relação a Lucy, e novamente iria nos pressionar para nos juntarmos a eles, o que era a última coisa que faríamos.

Tudo estava rápido demais, o tempo parecia ter se descontrolado, finalmente os vampiros recém-nascidos haviam chegado a nossa cidade, agora não havia qualquer escapatória, só nos restava enfrentá-los e defender nossa cidade e nossa família, e principalmente protegeríamos Lucy á qualquer custo, porque nenhum de nós aceitaria perde-la novamente.

Estávamos patrulhando cada pedaço da floresta, quando ouvimos eles se aproximando, o som era aterrador até mesmo para um vampiro, podíamos ouvir os gritos dos humanos que estavam na floresta e foram pegos desprevenidos, gritos de horror, de dor, gritos de medo, nos reunimos em um grande grupo, não demorou para Augustus se juntasse a nós, com alguns de seus descendentes, haviam pelo menos uns 10 vampiros junto com ele, alguns eram recém-nascidos também, mas pareciam estar completamente sobre controle, os Delanis estavam reunidos para vingar a morte de Irina e Tanya.

Eu também estava sentido com a morte das duas, logo aquela batalha havia se tornado muito mais pessoal, do que devia ser, eu ainda lutava para manter a concentração, mas meus pensamentos vagavam em direção a mente de Henry, procurando saber sobre Lucy, eu precisava saber que ela estaria segura idenpendente das conseqüências da batalha.

Então eu finalmente pude ler a mente do vampiro que liderava o grupo, hoje não haveria negociações apenas ataques.

- Vejo que vocês não entenderam nosso recado. A voz do Vampiro soou em minha mente.

- Carlisle rápido eles estão perto. Alice gritou desesperada.

- Sim se dividam, precisaremos atacá-los de surpresa. Carlisle ordenou a todos mentalmente.

Não demorou para que víssemos o grupo aparecer em meio a floresta, nenhum deles sabia o que estava fazendo, observei notando que todos eram recém-nascidos, completamente descontrolados, completamente insaciáveis em sua sede de sangue.

De repente eles abriram um corredor, e então a presença do vampiro fora tão forte, que naquele momento soubemos que se tratavam de um dos anciões, ele era antigo, bem antigo, Augustus deu alguns passos a nossa frente, e fez um gesto para que não atacássemos imediatamente.

- Não posso acreditar que depois de tudo que lhe ensinei, você resolveu agir desta maneira, Armand. Augustus nos surpreendeu ao dizer seu nome, o vampiro rapidamente nos encarou, e então voltou seus olhos para Augustus, e o encarou com ódio, eu nunca havia visto tanto ódio em um ser, ele ainda o encarava, e então sorriu sarcasticamente.

- Augustus Harpers. Ele disse o nome de Augustus num tom completamente petulante.

- Agora eu me recordo porque não perdi meu tempo com você. Augustus respondeu furioso

- Você o conhece? Eu o indaguei

- Sim, Edward, deixe-me te apresentar meu neófito, e também meu filho biológico. Augustus disse nos surpreendendo.

- Você está dizendo que este é o seu filho de quando você era humano? Carlisle indagou

- Sim, este é Armand Harpers. Augustus disse enfático.

- Eu devia saber, eu vi o brasão. Alice resmungou num tom que nenhum humano ouviria.

- E nada vai nos impedir de dominar essa cidade, assim como dominamos a outra. Armand respondeu petulante

- Ainda não entendo sua guerra é comigo, não com os humanos. Augustus retrucou

- Não minha guerra é com todos vocês. Ele retrucou furioso

- Os humanos são apenas refeições. Armand respondeu

- Porque você não para com isso, acho que podemos resolver certas coisas. Augustus tentou argumentar, mas na mente de Armand havia apenas um objetivo, destruir seu pai, e todos os outros vampiros que cruzassem seu caminho.

- Não podemos chegar a um acordo? Carlisle o indagou numa última tentativa.

- Não. Foi a última coisa que Armand disse antes de que o exercito de recém-criados voassem para cima de nós.

De repente ouviasse gritos por todos os lados, o choque de nossos corpos fora abafado por uma tempestade que não havia sido prevista, Augustus havia ido atrás de Armand que tinha disparado para dentro da floresta desaparecendo deixando seus recém-nascidos, completamente descontrolados para nos atacar, eu corria em direção de um deles que se aproximava como um felino, entrei em posição de ataque, mas o novato era bem mas forte do que eu como eles costumavam ser, mas de repente ele havia sido jogado contra uma arvore, foi quando vi Emmet se aproximanado por trás, corremos em direção ao outro grupo, haviamos sido atingidos diversas vezes, mas estavamos todos de pé ainda,.

E então como um raio eu havia sido atingido, a dor que infligia meu corpo era excruciante, tentei me por de pé mas ainda estava tonto com o golpe, Carlisle rapidamente se aproximou me puxando para fora do campo de batalha, eu não esperava, mas Henry apareceu me ajudando a ir para um lugar seguro para que eu pudesse me recuperar, enquanto eu me regenerava me dei conta de que se Henry estava ali, era porque algo havia acontecido com Lucy, não eu não poderia suportar perdê-la assim, desta vez seria o fim, mas antes que eu pudesse lhe perguntar ele sumiu em direção a batalha.