E Se Vc Não Lembrar? escrita por MissyCabot


Capítulo 62
Capítulo 62- Uma nova batalha... Lucy


Notas iniciais do capítulo

Ei meninas, sumo mas não esqueço de vcs... Vamos q vamos q a história continua



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Acordei pela manha deitada naquela imensa cama, aos poucos me deparei com Edward sentada numa poltrona lendo um pequeno livro, ele parecia inerte , perdido na história.

- Edward.. Eu sussurrei, sua reação foi instantânea e em segundos ele estava ao meu lado.

- Lucy.. Eu sussurrou meu nome de volta

- O que aconteceu, há quanto tempo estou dormindo? Eu o indaguei

- Não aconteceu nada, você apenas estava cansada da viagem, de tudo. Ele me respondeu com um pequeno sorriso nos lábios.

- Mas eu sinto que estamos correndo perigo, e a nossa conversa na floresta? Eu o indaguei

- Sim Lucy, teremos que partir antes que Tony volte, mas nos dois sabemos que ficaremos bem. Ele me respondeu passando suas mãos gélidas em meu rosto, eu havia me esquecido como ele costumava me deixar sem fôlego.

Edward estava fazendo pouco caso da ameaça de Tony, mas eu concerteza sabia que era apenas para me manter calma, mas o pânico começara a tomar conta de mim desde que eu quase havia entrado na casa dos Cullens com o rastreador lá dentro.

Minha maior preocupação agora era a segurança da minha mãe, Edward dizia que se fossemos embora, Tony não teria tempo de rastrear meu cheiro ate a minha casa, logo minha mãe estaria segura, apesar de eu não achar isso, eu confiava em Edward.

- Edward ainda acho que devemos levar minha mãe com a gente. Eu resmunguei observando seus olhos ocres que me encaravam apreensivos.

- Lucy entenda se sua mãe entrar em nosso mundo, você só estará colocando ela num perigo ainda maior. Edward respondeu 

- Mas devíamos pelo menos levá-la daqui.. Eu resmunguei

- Lucy, então me diga qual explicação você vai dar para sua mãe se mudar, sabe que ela tem os negócios dela aqui, sabe que ela te enchera de perguntas, e você ficara sem saída a não contar a verdade. Edward disse enfático

- È talvez você tenha razão, mas ainda assim não posso partir deixando-a novamente, ela concerteza ira me encher de perguntas da mesma forma. Eu respondi

- Mas talvez ela compreenda se você inventar que ira passar alguns dias fora com seu namorado não? Alice entrou no quarto sugerindo.

- Hmm talvez possa ser uma boa idéia. Eu respondi

- Mas então para onde nos vamos? Eu indaguei

- Carlisle conversou com os Delanis, amigos de longa data nossos, e vamos passar algum tempo no Alasca, lá concerteza você estará segura. Alice respondeu

-  Mas e se o rastreador resolver me seguir ate lá? Eu disse deixando o medo transparecer em minha voz.

- Ele concerteza não se atreveria a nos seguir até lá, não sozinho. Edward respondeu

Enquanto me abraçava para que eu me acalmasse.

Pela primeira no meio daquela confusão estar abraçada com um vampiro não me incomodou, e aos poucos o choque que percorria meu corpo, me deixava saber que tudo estava aos poucos voltando ao normal.

Naquela manha as coisas estavam um pouco agitadas na casa dos Cullens, Edward e Carlisle discutiam maneiras de irmos embora sem que ninguém percebesse, Alice e os outros haviam ido caçar, e eu sabia que tinha que ir em casa arrumar minhas coisas, e dar uma boa desculpa para minha mãe, por mais que fosse difícil mentir para ela, eu teria se a quisesse segura, após me despedir de Edward, peguei a chave do carro dele e partir em direção a minha casa.

- Respire fundo , Lucy , respire fundo.. Eu repetia enquanto caminhava em direção a porta

Foi quando eu ouvi o grito mais aterrorizante da minha vida, aquele grito me encheu o peito de uma dor que ate então era desconhecida, fui tomada pelo pânico, eu sabia exatamente o que significava aqueles gritos.

- Edward.. Eu sussurrei na esperança de que Alice pudesse ver meu futuro, ver o que estava acontecendo, de que eu precisava de ajuda.

Não demorou muito para que em meio a neblina surgissem Edward e Carlisle, eles apareceram tão rápido que quase não pude notá-los se deslocaram em direção a minha casa...

- Ele pegou minha mãe !!! Eu gritava apavorada.

- Eu preciso salva-lá.. Eu disse enquanto começava a correr atrás de Edward que rapidamente num reflexo se virou me jogando no chão.

- MÃE !!!! Eu gritava na esperança de que ela soubesse que eu estava ali.

- Lucy... Ouvi ela gritar de volta, e aquele grito me partira o coração.

Eu sabia que Edward e Carlisle concerteza dariam conta daquele vampiro, mas o medo me invadia descontroladamente, eu estava em pânico, reuni forças e me levantei do chão, e quando eu começava a correr novamente em direção a minha mãe, fui impedida por outro par de mãos gélidas.

- Não, Lucy fique aqui nos cuidamos disto. Logo reconheci a voz de Henry, que me encostou no carro e foi em direção a casa.

Enquanto as coisas pareciam completamente apavorantes do lado de dentro, eu estava inerte encostada no carro, imaginando o que estava acontecendo lá dentro, eu confiava que os Cullens e Henry poderiam salvar minha mãe, mas o que eu não sabia é que era tarde demais para isso.

Naquele momento tudo a minha volta parou, era como se o mundo passasse em câmera lenta, minhas pernas tremiam, e todo o meu corpo começava a entrar em choque, a visão que eu estava tendo não poderia ser realidade, não eu não sobreviveria aquela realidade.

Edward se deslocou em minha direção sem que eu visse, ele estava ao meu lado, eu o encarei e seu rosto era como se fosse uma pintura da tristeza imortalizada, seus olhos ocres estavam escuros, e ele soluçava, logo me recordei que aquele era o jeito que os vampiros choravam, e então a visão aterradora se tornou mais real, Henry caminhava como se suas pernas fossem falhar o que era impossível, logo meu coração se apertou, mas assim que a neblina de lagrimas que rolavam descontroladamente em meu rosto, me deram um pequeno espaço, eu pude ver, Carlisle saiu da casa carregando minha mãe em seu colo, ela estava desfalecida, completamente imóvel, foi naquele momento que meu coração se encheu de dor, e eu desabei de joelhos.

Edward se ajoelhou ao meu lado, e me abraçou, mas nem mesmo seu abraço poderia controlar a dor e a raiva que eu sentia, era como se meu corpo estivesse sendo mutilado por milhares de facas, era como se o mundo começasse a desabar a minha volta.

- Eu sinto muito. Foi tudo que a voz terna de Edward me disse.

- NÃOOOOOO!!!!!!!! O grito ecoou da minha garganta

- Mãe ... Eu sussurrava enquanto Carlisle se ajoelhava com seu corpo a minha frente, ela estava tão serena, era como se ela tivesse morrido dormindo.

- Ela viu não viu, ela sabia que ia morrer.. Eu resmunguei

- Não Lucy, ela nem sentiu quando foi atingida. Carlisle respondeu

Me inclinei beijando-a a testa, e derramando uma última lagrimas, de repente o mundo escureceu a minha volta, e eu me entreguei a essa escuridão, sem medo de que não fosse voltar.

Quando acordei estava presa a uma cama cheia de tubos que entravam em meus braços, e havia alguma coisa que apitava irritantemente no meu ouvido, aos poucos ainda despertando do que parecia um pesadelo, busquei por rostos familiares a minha volta, la estava ele sentado imóvel como se fosse uma estatua perfeita, ao perceber que eu havia acordado, levantou-se e caminhou em minha direção colocando-se ao meu lado.

- Onde estou? Eu perguntei meio desnorteada

- Lucy você esta no hospital, Carlisle achou melhor que você passasse a noite aqui. Edward respondeu

- Por que o que aconteceu, cadê minha mãe ? Eu o indaguei

- Lucy eu sinto muito. Edward disse me encarando com seus olhos cor de ocre , sua expressão era a própria tristeza desenhada

- Edward o que aconteceu, eu sonhei que minha mãe estava morta, que um vampiro a tinha matado. Eu resmunguei

- Sim Lucy um vampiro a matou, nos simplesmente não podemos fazer nada, era tarde demais. Edward disse me abraçando 

- NÃOOOO..... O grito ecoou da minha garganta como se fosse um pedido de socorro.

- Calma... A voz de Edward soou como um acalento naquele momento

Nem toda dor que eu havia sentido quando Edward partira podia descrever a dor que eu sentia agora, e então de repente fui tomada pelo desejo da vingança, enfiei na minha cabeça que mataria o vampiro maldito que havia matado minha mãe, de qualquer forma, o que eu não sabia era que uma guerra estava começando.

- Edward eu quero vê-la... Minha voz soou baixa e sem vida.

- Não Lucy , acho que você já passou por traumas demais num período de 24 horas. 

Edward me respondeu

- Não eu quero vê-l. Eu continuei a insistir, mas Carlisle entrou no quarto naquele momento com uma seringa, se aproximou e sem dizer nada, simplesmente me sedou.

O sono chegou como um vendaval, e eu me entreguei mesmo contra minha vontade, e de repente eu estava na clareira e havia uma luz branca, uma luz tão intensa que me cegava, e então uma voz doce que eu conhecia mas do que ninguém disse:

- Minha menina, preciso que continue, não desista, eu já sabia do segredo do seu namorado há algum tempo, mas isso não importa, o que eu preciso lhe dizer e que você tem de continuar, uma guerra se move silenciosamente, por isso você precisa superar tudo, os Cullens precisarão de você . Minha mãe disse se aproximando e beijando-me a testa, não houve tempo para perguntas, nem para nada, ela simplesmente desapareceu no horizonte.

Por mais que eu quisesse a sensação que tomava conta de mim, era de vazio, era como se tivessem me esvaziado e me jogado no vento, eu estava seca, e prestes a desabar.

- Acho melhor ela ficar aqui esta noite também. Ouvia a voz de Carlisle ao longe

- Mas eu tenho certeza de que ela ficaria melhor agora, indo lá para casa. Edward respondeu

- Ok, assim que eu for sair eu a levo junto, acho que o melhor para Lucy nesse momento será ficar sedada, assim evitaremos que ela sofra mas do que já deve estar sofrendo.  Carlisle respondeu

- Sim, eu também acho. Ouvi a voz doce de Alice concordando.

-Vamos.... Edward respondeu a Alice.

Naquele momento tive certeza de que estava sozinha novamente, mas então uma voz grave e doce invadiu meus ouvidos, logo a reconheci, era Henry..

- Minha doce Lucy... Ele disse

- Oh menina, me desculpe não podemos salvar sua mãe, tentamos, mas ele já havia matado quando entramos. Ele se desculpava.

- Descanse, isso é tudo que você precisa agora. Ele sussurrou beijando minha bochecha com seus lábios frios.

Eu continuava presa naquele sono, novamente eu estava na clareira com minha mãe, era como se a ultima visão se repetisse, ela se aproximou de mim, me encarando com o rosto repleto de lagrimas.

-Não chore mãe. Eu disse

- Lucy você não entende, você precisa evitar que tudo aconteça, a guerra já começou, os Cullens ainda não sabem. Aquela bomba explodiu como se destruísse tudo .

E novamente minha mãe desapareceu.

Era tarde da noite, quando despertei desesperada, eu estava apavorada pois sabia que eu precisava avisar Edward e os outros da guerra, eu ainda estava confusa e dopada, será que Alice ainda não havia visto nada, eu estava em pânico.

- Edward .. Eu o chamei 

- Lucy .. Ele respondeu sentando-se na minha frente, acendendo a luminária, foi quando percebi que não estava mais no hospital, estava na casa dos Cullens

- Guerra. Eu resmunguei, ele me encarou como se eu estivesse louca.

- Que Guerra? Ele me indagou

- Lucy, creio que você ainda deve estar dopada. Carlisle respondeu aparecendo de surpresa na porta

- Não, uma guerra começou, vocês precisam agir. Eu resmunguei novamente.

- Que guerra ? Edward perguntou novamente

- Não sei, a única coisa que eu sei é que minha mãe não foi a primeira e nem será a ultima a morrer. Eu respondi

- Ih vixi acho que Lucy esta tendo alucinações.. Ouvi a voz de Emmet debochando.

- Não, estou muito sã, vocês precisam acreditar, uma guerra esta começando. Eu repeti mas todos continuavam me encarando como se eu tivesse enlouquecido de vez, acho que deviam estar pensando que eu estava traumatizada com a morte da minha mãe.

- Edward porque vocês não acreditam em mim... Eu resmunguei sem perceber que as lagrimas tomavam conta do meu rosto.

- Lucy se houvesse uma guerra, concerteza a essa altura já estaríamos sabendo. Jasper disse enfático me encarando assim como todos os outros.

Eu precisava encontrar alguma forma de avisa-los antes que fosse tarde demais, até agora parecia que nada adiantaria, Edward e os outros Cullens ainda pensavam que era tudo alucinação da minha mente ferida, que eu ainda estava em choque por causa da morte da minha mãe, quer dizer não que eu não estivesse abalada, eu estava, mas se tinha uma coisa que eu iria fazer agora, seria lutar com unhas e dentes pela única família que me restou, por mais longe do normal que ela fosse, eles eram minha única razão de existir agora, eles, os Cullens, sem eles nada teria sentido.

Todos ainda me encaravam desconfiados, eu me indagava se estavam se certificando que eu ainda estava sã, antes que eu me levantasse da cama, Edward fez um sinal para que eu apenas me enconstasse na cabeceira, e Carlisle se aproximou com todo seu equipamento de médico, e acendeu uma lanterna bem na minha cara, o que me fez resmungar.

- Acredito que ela está bem melhor. Ele disse sorrindo, e de repente me dei conta de como eu queria que aquele homem a minha frente fosse verdadeiramente meu pai.

- Pai... Eu sussurrei o encarando enquanto as lágrimas voltavam a tomar conta do meu rosto.

- Lucy.. Ele chamou meu nome enquanto me envolvia num abraço terno.

- Acho que isso vai se tornar um incesto.. Emmet disse com seu jeito brincalhão

- Emmet... Todos mandaram ele calar a boca ao mesmo tempo, e por algum motivo isso me fez sorrir mesmo em meio a todas as lágrimas.

- O que aconteceu com minha mãe? Eu sabia que ela havia sido morta por um vampiro, mas eu não sabia ainda o porque de tudo aquilo está acontecendo.

- Lucy, sua mãe foi morta por um rastreador, mas ainda não sabemos o que ele queria. Edward disse cauteloso sentado-se novamente na minha frente.

- Eu sei, ele queria a mim, ao meu sangue, assim como todos sempre vão querer. Eu resmunguei

- Não Lucy, concerteza não era apenas isso que ele buscava, ele veio aqui por alguma razão que desconhecemos. Carlisle retrucou

- Porque eu? Eu deixei escapar me esquecendo que por mais baixo que eu falasse, todos naquele quarto me ouviriam.

- Não, eu quero voltar a dormir, isso só pode ser um pesadelo... Eu resmunguei me encolhendo novamente na cama, puxando as cobertas e me escondendo.

Então as mãos gélidas de Edward tocaram meu rosto enquanto ele puxava as cobertas me descobrindo, olhei para o alto, e mesmo em meio a todas as lágrimas, eu pude enxergar seus olhos ocres me encarando de forma receosa, suas mãos acariavam meu rosto delicadamente, e eu quase havia me esquecido como seu toque me fazia ficar sem folêgo, e completamente sem reação, mesmo aquilo sendo tudo que eu desejava, o medo estava ali ainda, de alguma forma eu ainda me incomodava pelo fato de estar num mundo ao qual eu não devia pertencer, o rosto dele fora perdendo a forma lentamente, e só então quando a escuridão tomou conta, que eu percebi que Carlisle havia me dopado novamente.

Aos poucos fui entrando num lugar completamente estranho, era escuro e frio, havia uma pequena neblina que cobria todos os lados daquele lugar, e o vento soprava forte e furioso, cortando meu rosto, não apenas no sentido figurado, ele estava realmente cortando meu rosto, eu podia sentir o sangue escorrendo quente e viscoso pela minha bochecha, mas então com a ventania, senti outra gota de sangue brotando na minha testa, estiquei as mãos para conter o sangue, só então percebi que aquele sangue não era meu, mas eu ainda não conseguia enxergar da onde vinha todo aquele sangue, aos poucos eu estava ficando completamente ensopada de sangue, o vermelho rubro tomava conta de todo o meu vestido branco, e então no horizonte um som ecoou, era uma gargalhada doce mas ao mesmo tempo arrepiante, senti todos os pelos do meu corpo se eriçarem, dei alguns passos em direção a escuridão, e meu corpo pareceu me alerta fazendo minhas pernas tremerem e me travarem no lugar em que eu estava, mas eu insisti, e dei mais alguns passos em direção da escuridão.

De repente havia dezenas de corvos negros voando por cima de mim, me encolhi na esperança de me proteger, e eu jamais gostaria de ter dado aquele próximo passo, eu tropecei em algo, para ser exata algo grande, mas parecido com um corpo, foi então que todos os meus pesadelos se realizaram de uma só vez, não aquilo não podia ser verdade, no meio da escuridão houve luz suficiente para que eu pudesse ver seu rosto, ele parecia um anjo adormecido, seu rosto pálido estava tão branco como a neve e manchado por lágrimas de sangue, por mais absurdo que pareça, já que vampiros não choram, suas mão seguravam uma adaga enfiada em seu peito, daonde sai todo o sangue que escorria e inundava tudo a sua volta, eu começava a sentir o grito do desespero crescer dentro de mim, e eu sbaia extamente o que aconteceria a seguir, o grito ecoou dentro de mim, mas eu não consegui liberta-lo, meus lábios sussurravam sem que eu percebesse:

-Edward... Eu dizia tentando acorda-lo mesmo sabendo que isso não aconteceria, mas não aquilo não podia estar acontecendo, ele era imortal, ou seja, ele não morria, então por fim, o grito se libertou e toda a dor tomou conta do meu peito, tudo parecia ter perdido o sentido, eu encarava o céu escuro, e quando puxei a adaga do peito dele, e a direcionei para o meu, fui interrompida por uma luz branca, que iluminou toda a escuridão, eu já havia sonhado com anjos, então sabia exatamente o que veria a seguir, a luz foi se tornando mais intensa, e então de repente enormes asas brancas apareceram na minha frente, não demorou para que eu reconhecesse o anjo que estava a minha frente, era Bella novamente, mas antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ela desapareceu.

De repente a luz voltou a aparecer então um anjo mais lindo que qualquer um que eu tivesse visto apareceu, ele era moreno, sua pele era quase avermelhada, seus olhos escuros me encaravam e ele emanava calor por todos os lados, eu o encarava buscando reconhecer aqueles traços, mas eu não fazia idéia de quem seria aquele anjo.

- Oi Bella. O anjo disse com sua voz terna.

- Oh eu não sou Bella, quer dizer fui Bella, mas me chamo Lucy agora. Eu respondi

- Quem é você? Eu o indaguei

- Sou Jacob Black. Ele respondeu e assim que disse seu nome, eu não sabia explicar mas alguma coisa dentro do meu peito pareceu queimar.

- Jake... O Nome saiu involuntariamente de minha boca.

- Você se parece tanto com ela. Ele indagou

E então ele se aproximou ponda a mão sobre Edward, e eu podia sentir o seu calor emanando por todos os lados, eu podia sentir Edward começando a despertar em meus braços, eu só não sabia como explicar ainda, mas ele estava vivo.

- Porque? Eu indaguei Jake

- Porque eu aprendi que nada poderá separar vocês dois, nem mesmo a morte foi capaz. Ele disse num tom triste.

- Agora vão, vocês tem uma guerra para vencer, e lembrem-se não substime os seus inimigos. Jake disse antes de desaparecer.

De repente eu podia ouvir passos pesados, vindo em nossa direção, eu podia sentir todo meu corpo tremendo, então Edward desapareceu em meio a escuridão, e eu estava sozinha novamente, despertei em meio aos gritos e a tremedeira, eu estava encharcada, e gritava desesperadamente por Edward, demorou alguns segundos até que ele aparecesse na minha frente, suas mãos gélidas fizeram todo meu corpo tremer novamente, ele me enrolou numa toalha secando o suor que escorria pelo corpo, e eu ainda me tremia toda, eu ainda não havia percebido que eu ainda não havia aberto os olhos, ainda estava presa no pesadelo, depois de alguns minutos , meus olhos abriram, hesitantes, e sob a luz fraca, tive um lampejo de consciência por alguns segundos, minha respiração frenética foi se acalmando, e eu me reconstei, descansando a cabeça no ombro dele, ele me abraçou, passando as mãos sobre meus cabelos, e só então quando ele se aproximou dando-me um beijo na testa, que começei a sentir meu coração se acalmar...

- Shiiii...Acalma-se meu amor... Edward sussurrava em meus ouvidos

- Não, Não, Não...... Eu gritava.....

- Lucy, tudo ficará bem... Edward disse num tom sereno.

- Não, vocês não entendem. Eu gritei com ele mesmo sem querer

- Lucy será que vou ter que mandar Carlisle te sedar novamente. Edward disse enfático.

- Vocês precisam agir, a guerra está se aproximando. Eu repetia.

- Lucy não há guerra alguma, se houvesse algum conflito nós já saberíamos. Edward respondeu desconfiado

- Não, vocês precisam acreditar, eu vi vocês morrerem, porque estavam despreparados. Eu disse encarando seus olhos ocre que me observavam atentamente.

- Ok, Lucy pedirei aos outros para investigarem se há algo acontecendo por ai, que Alice ainda não viu. Edward respondeu me puxando para mas perto dele, ele nunca havia me puxado para tão perto dele.

- Acho que você precisa de um banho para relaxar, vou preparar a banheira pra você. Ele disse levantando-se e indo em direção ao banheiro.

- Edward posso te pedir uma coisa? Eu o indaguei

- Claro. Ele respondeu

- Eu preciso que vocês me contem toda a verdade, nada de me pouparem. Eu pedi e observei seus olhos dourados ficarem escuros, pois ele sabia que de um jeito ou de outro eu daria meu jeito de descobrir as coisas.

- Sim, pode deixar. Ele respondeu me chamando para a banheira.

Assim que entrei no banheiro, Edward começou a recuar saindo em direção ao quarto, mas o puxei pelo braço, tirando minha camisola, e ele me envolveu em seus braços me puxando para perto de seu corpo gélido, antes que eu pudesse ter percebido, ele já havia tirado a blusa, e seu abdomen gélido enconstava no meu, causando calafrios por todo o meu corpo, ele me pegou em seu colo e caminhou até a cama comigo, pela primeira vez, ele não teve cuidado ao me colocar na cama, e então nos envolvemos com uma intensidade que eu nunca havia sentido antes, só deus sabia como eu havia esperado por aquele momento, passamos a noite inteira nos amando.

- Você está feliz? Ele indagou me encarando, enquanto eu brincava com os dedos deslizandos pelo seu peito nu.

- Muito mais do que eu poderia expressar. Eu respondi percebendo algumas penas de travesseiro espalhadas pela cama.

- O que aconteceu aqui? Eu resmunguei

- Tive que extravasar em algo que não fosse o seu pescoço. Ele respondeu

- Hmm quer dizer que você queria me morder? Eu provoquei

- Lucy não brinque com isso. Ele retrucou rispido

- Bom Edward sabe que um dia você terá que me transformar né? Eu resmunguei

- Não, Lucy não repita isso, sabe que nunca farei isso, simplesmente não posso. Ele retrucou

- Porque Edward? Eu o indaguei

- Não posso tirar sua alma. Ele respondeu com tristeza nos olhos. 

- Mas você não irá, pois você tem uma. Eu indaguei

- Não vou discutir isso com você. Ele fora rispido

Depois da pequena discurssão, nos acomodamos na cama, e eu finalmente me deixei vencer pelo cansaço de uma longa noite de amor, e apesar do medo, o sono tomou conta.

Desta vez não houve escuridão apenas uma longa tarde de sono, até que acordei despertada pelo caos que invadia o quarto, me sentei na cama, e tentei prestar atenção na barulheira que estava me deixando surda.

Levantei e caminhei até o corredor, um vento cortou meu rosto, demorei alguns segundos até perceber que fora Jasper passando correndo em velocidade vampírica a minha frente, Emmet subia as escadas com alguém no colo, me aproximei percebendo ser Alice, ela estava imóvel e inconsciente, aquilo já acontecera uma vez, mas desta era diferente porque Alice sangrava pelo nariz e pela boca, eu nunca ouvira dizerem que vampiros também podiam sangrar daquele jeito, meus olhos se voltaram para o olhar agoniado de Esme, observei todos percebendo que Edward e Carlisle não estavam ali, eu queria caminhar até o quarto, mas meus pés pareciam não quererem me obedecer de forma alguma, me movi alguns centimetros até que Esme parou ao meu lado sem que eu percebesse, e me carregou até o quarto, me sentei num pequeno sofá que havia ao lado da cama, e encarei Alice, e então meus lábios se moveram involuntariamente:

- A Guerra, ela está presa na visão que eu tive em meus sonhos...... Eu disse deixando todos abismados, ninguém parecia ter acreditado em mim antes, mas agora sabiam que o que eu vinha sonhando, eram avisos da guerra que estava para acontecer.

- Alice nunca tivera uma visão tão violenta como esta. Jasper resmungou

- O que faremos? Emmet indagou

- Aonde estão Edward e Carlisle? Eu perguntei

- Os dois foram ao hospital para buscarem alguns suplementos, para ajudar Alice. Esme respondeu

- Eu sei quem pode ajudá-la. Eu retruquei

- Quem? Me indagaram

- Nâo sei se vocês lembram que Henry a ajudou uma vez, vou ligar para ele. Eu disse enquanto discava o número do celular dele no telefone.

Demorou algum tempo até que ele atendesse, mas assim que eu contei o que havia acontecido, ele rapidamente saiu do hotel e veio , não demorou muito para que ele entrasse pela porta, assim que ele apareceu senti meu coração bater aliviado, ele se aproximou e tocou na testa de Alice, de repente era como se eles tivessem ligados, Henry podia enxergar o que Alice estava vendo.

De repente Henry parecia estar vendo um filme de terror daqueles, que fazem você querer sair correndo do cinema, ou se esconder atrás do cobertor, eu podia sentir Jasper tentando controlar o medo de todos no ambiente, então no instante em que Edward e Carlisle entraram, Henry começou a narrar o que estava vendo como se fosse um conto, e as cenas descritas eram aterrorizantes, e eu já sabia disso, pois eu também havia sonhado com aquelas cenas tão terríveis, vampiros mortos por todos os lados, e Edward... 

Pensar que talvez ele morresse fez com meu coração se esperemesse dentro do peito, e então as mãos frias pousaram em meus ombros, e um choque percorreu todo meu corpo, eu não havia percebido mais estava chorando, as lágrimas escorriam involuntarimente pelo meu rosto, enconstei a cabeça no peito dele, e fechei os olhos.

- Vamos ficar bem? Eu perguntei

- Sim.. Ele se limitou a dizer.

- Alice ela vai acordar? Eu sussurrei

- Não sabemos, mas Henry está ajudando. Edward respondeu passando a mão em meu rosto.

Ficamos ali em silêncio enquanto todos absorviam a notícia da guerra, e principalmente o fato de que talvez Alice não acordasse nunca mais.


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