E Se Vc Não Lembrar? escrita por MissyCabot


Capítulo 50
Capítulo 50 - Redescobrindo a vida... por Lucy


Notas iniciais do capítulo

Nova fic postada espero por vcs lá:
http://fanfiction.com.br/historia/339635/Drowning_My_Heart/



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Eu não conseguia me recordar absolutamente de nada e nem ninguém a minha volta, era como estar presa dentro de um quarto com completos estranhos, pessoas e criaturas que eu nunca havia visto, apesar de saber que estes faziam parte da minha vida.

– Querida vamos para casa?? Minha mãe disse toda alegre por eu finalmente ter tido alta depois de um longo tempo no hospital.

– Mãe, vamos esperar por Edward, ele prometeu que me levaria. Eu disse me sentando na cama, com os olhos perdidos no corredor do hospital a espera daquela criatura perfeita sugir na minha frente.

– Você sabe quem é Edward?? Minha mãe me indagou com um fio de esperança..

– Não, ele é apenas Edward.. Eu respondi sentindo o desapontamento na minha voz.

Então o médico perfeito apareceu na porta com um imenso sorriso, enquanto minha mãe terminava de arrumar minhas coisas para que pudessemo voltar para casa, eu esperava por Edward para que ele pudesse no levar de volta.

– Lucy você está liberada do hospital, mas tente manter o repouso em casa, seus ferimentos foram bastantes grave, portanto vai levar um tempo para poder e recuperar totalmente. O médico dise enquanto acariciava minhas bochehas e

assim como Edward, não pude deixar de reagir ao toque gélido dele em minha pele.

Ele percebeu quando me encolhi e recolheu as mãos colocando-as de volta dentro do bolso da jaqueta , que contrastava com sua pele branca tão fora do comum, assim como seus olhos.

– Edward é alguma coisa sua, Dutor, é que vocês são tão parecidos?? Eu o indaguei

– Sim, Edward é meu filho. Ele respondeu surpreso com a pergunta.

– Bom nos vemos depois, a proposito meu nome é Carlisle. O médico disse saindo em direção ao corredor.

E naquele momento Edward surgiu na porta , imponente e belo, com o que me pareceu ser um pequeno sorriso em seus lábios perfeito desenhados em seu rosto, ele se aproximou pegando as malas em cima do sofá

– Vamos Lucy, vou levar vocês..Edward disse enquanto sorria para mim

– Sra.Amber pegue as malas, meu irmão Emmet está te esperando na recpeção para ajuda-la, eu vou carregar Lucy. Edward disse enquanto se aproximou da cama, e passou delicadamente os braços em volta do meu corpo, me

levantando da cama como se eu fosse apenas uma folha de papel, ele não pareceu fazer nenhum esforço com os meus 48 quilos, reenconstei minha cabeça em seu peito coberto pela camisa e algodão, que deixava trasnparecer

as curvas de seus músculos, e mesmo através dos panos, pude sentir como não era apenas suas mãos que tinham a temperatura abaixo do normal, quando toquei seu peito, foi como se um choque eletrico percorresse todo o meu corpo, o que inves de me afastar dele, fez com que eu me segurasse ainda mais apertada ao seu pescoço, o que não pareceu incomoda-la, mesmo levando em consideração a força que apliquei em seu pescoço, qualquer pessoa normal iria gemer, mas ele sequer se mexeu.

– Pronto, vou te colocar no banco de trás com sua mãe. Edward disse enquanto eu tentava me acomodar no colo da minha mãe.

O carro partiu em silêncio, todos nós estavamos em absoluto silêncio, pareciam que haviam colocado uma redoma entre nós, de repente meus olhos se distrairam em direção do velocímetro então pude notar porque todas as arvores a volta pareciam apenas pequenos borrões, o velocimetro marcava 160km/hrs, o que fez com eu me segurasse no banco de trás.

– Edward será que você poderia diminuir a velocidade um pouco. Eu pedi notanto que ele parecia não me ouvir, mas de repente o carro parou bruscamente, e sem dizer nada ele desceu do carro parando em frente a uma casa branca de dois andares, era a única coisa que eu tinha certeza de me recordar aquele era lar, minha casa.

Ele desceu dando a volta no carro, e parando ao lado da porta abrindo-a para que minha mãe pudesse descer com as malas, enquanto ele me pegava no colo novamente, seus olhos pareciam estar mais escuros da última vez em que o vira,

como era possível que eu vivesse ao lado de criaturas sobrenaturais e não me recordasse, minha mente parecia um grande vulcão em erupção, eu tentava me recordar de coisas pequenas como qual era minha bebida preferida, mas parecia que todos esses pequenos detalhes haviam me escapado.

Edward não ousara me encarar, ele permanecera em silêncio enquanto me acomodava em minha cama, olhei em volta tentando me recordar de alguma coisa, mas nem mesmo o meu quarto me trazia alguma recordação, seu olhar estava agora num tom escuro como nuvens de tempestades, ele não dissera mas nenhuma palavra desde do hospital, se reenconstou na janela, observando a chuva que teimava em desabar lá fora, enquanto eu o observava sentada na cama, uma estranha sensação familiar me invadiu quando mesmo com o olhar sombrio, ele me olhou e deixou escapar um pequeno sorriso de canto...

Era como se aquele sorriso fosse mais do que apenas um sorriso, ele continuo me encarando, mas seus olhos não escondiam a tristeza que flutuava em sua alma, de repente ele se sentou tão rápido que nem o vi se mover, eu ainda não entendia porque ele tomava conta de mim daquela maneira, eu ainda não me recordava o que ele era, e o que nos erámos um para o outro.

Me deitei na cama afudando a cabeça que ainda doia devido aos pontos no travesseiro, enquanto Edward permanecia sentado contemplando meu rosto, como se eu fosse alguma estátua em um museu, eu tinha milhões de perguntas, mas não ousei quebrar o silêncio, muito menos aquele momento, eu poderia permanecer a eternidade ali observando Edward sentado naquela cadeira imóvel, como uma escultura, e seu olhar era tão profundo que logo eu soube que de alguma forma eu estava ligada a ele.

A noite me pareceu longa demais, me revirei na cama diversas vezes buscando encontrar alguma recordação na minha mente ferida, mas tudo que eu conseguia ver era escuro como um apagão, eu buscava por lembranças minhas com Edward, mas tudo que eu podia me lembrar era apenas daquele sorriso que eu sabia que de alguma forma era especial, quase amanhecendo deixei com que as lágrimas rolassem encharcando o travesseiro, Edward ainda repousava na cadeira imóvel, apesar de toda a sua preocupação, ele parecia dormir profundamente, enquanto as lágrimas embaçavam minha visão, fitei Edward imovel na cadeira, e então uma dor que eu nunca sentira antes invadira meu peito fazendo com que esse queimasse loucamente, de repente senti uma pontada na cabeça, e por mais lucinante que fosse aquela dor, eu tentei me controlar para não despertar Edward, mas fora como se ele soubesse que eu não estava bem, num segundo ele já estava ao meu lado na cama, me segurando contra seu peito gélido, e escultural, e por mais estranho que fosse eu me senti segura ali.

– Durma minha menina...Ele falou suavemente depois de todo aquele tempo de silêncio, e sua voz pareceu como uma melodia aos meus ouvidos,mas uma melodia carregada de dor e angústia, porém eu acabei me acalmando e deixei com queo cansaço me vencesse plenamente.

De repente eu estava no meio de uma floresta escura, molhada e perdida, sentia algo pegajoso descendo pela minha testa, e quando encarei minhas mãos eu estava coberta de sangue, então eu entrava em pânico e sai correndo, alguma coisa me perseguia, e essa coisa era parecida com Edward, mas então ele aparecia e me salvava, eu ainda não entendia o que estava acontecendo, mas sabia que apesar de sobrenatural Edward não era o perigo ali, eu sabia que ainda corria perigo, e mesmo não me recordando de nada, meu instinto fez com que eu acordasse gritando em meio ao choro, meu corpo todo estremeceu quando suas mãos gélidas tocaram meus ombros me segurando, e como num passe de mágica ele me encarou e seus olhos mudaram de cor, para um dourado quase ouro, fazendo com que eu me acalmasse.

– Lucy, acalma-se..Ele limitou-se a dizer.

E novamente eu voltei a me sentir segura em seus braços.

O tempo havia passado, já haviam quase dois meses desde do acidente e eu ainda não me recordava de nada e nem ninguém, era como se um grande apagão tivesse ocorrido, sim era esse o termo perfeito para minha amnésia traúmatica como o Dr.Carlisle chamava, Edward estava distante de mim, eu não sabia porque mas parecia que eu o havia perdido de alguma forma, em todo esse tempo, nem eu e nem ele nos sentamos para que pudessemos conversar sobre o que ele era para mim e o que ele e sua família verdadeiramente eram, porque eu não sabia porque mas sabia que eles nao eram humanos.

Acho que ele seguia os conselhos de Carlisle que dissera para que ele não interferisse na minha memória, pois poderia ser prejudicial a minha recuperação, eu precisava de tempo para poder me recordar dos fatos como eles realmente haviam ocorrido, e por mais traúmaticos que eles pudessem ser, eu teria que suportar, mas o que eu mais queria me recordar era quem eram os Cullens e o que eles significavam para mim.

Com a minha mãe eu aos poucos havia recuperado de certa forma o sentimento por ela, afinal de contas ela era minha mãe, mas com que Edward era diferente, eu sentia que o amava de alguma forma, mas não sabia como, eu não conseguia descobrir o que ele significava verdadeiramente para mim, mas eu tinha medo de perde-lo de alguma forma, e isso estava acontecendo.

Faltavam poucos meses para o meu aniversário, no qual estariam todos os amigos dos quais eu não me recordava, eu estava a todo custo tentando evitar a escola e principalmente os meus amigos, seria completamente esquisito eu estar numa festa na qual todos seriam estranhos para mim.

– Lucy.. Minha mãe me chamou da cozinha, e limitei a ir caminhando, afinal meu corpo ainda estava se recuperando de todo o trauma.

– O que foi? Eu perguntei me sentando na mesa ao lado dela.

– Creio que você tem visita...Ela disse olhando na direção a varanda

Desviei meu olhar na direção da varanda e lá estava ele imponente e belo como sempre, sentado na rede da varanda observando a noite estrelada que iluminava o céu, não sei porque mas naquele momento meu coração se apertou dentro do peito e então como uma bomba explodiu-se em milhares de pedaços, eu estava completamente confusa com a dor que invadira meu peito quase que me fazendo parar de respirar, minha mãe percebeu que eu não estava bem, e então pegou-me um copo de água, e mesmo que eu quisesse eu não conseguiria segurar o copo, pois os olhos escuros como tempestade me encaravam, e neles haviam mais dor do que qualquer um poderia superar.


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