A Lenda De Chaos escrita por La Volpe


Capítulo 1
Inicio de uma Lenda




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Estava no meio de um deserto, com meu capuz cobrindo meu rosto por completo, carregava uma espada nas minhas costas, lâmina afiada o bastante para cortar as escamas mais resistentes dos dragões mais fortes, uma tempestade de areia havia engolido o grande deserto, não poderia afirmar que aquela era a tempestade de areia mais forte que aquele deserto enfrentou, sou apenas um viajante...com um passado obscuro. Bem ao Norte vi um pequeno estabelecimento, um Bar, decidi ir até lá, até porque era a unica coisa que eu vi em três dias alem de areia e mais areia. Eu percebi que a tempestade estava diminuindo conforme eu ia me aproximando do bar, na verdade, estava saindo dela. Minha visão foi ficando cada vez mais clara e percebi que não havia apenas um bar, atrás dele, a uns trinta metros, havia uma pequena cidade com casas simples de madeira, observei por alguns segundos, segundos que pareciam ter virado minutos, depois de um tempo vendo aquela simples, mais bela cidade, continuei andando em direção ao bar. Quando cheguei percebi pelas janelas que tinha pessoas lá dentro, uma delas era bem alta, talvez uns dois metros ou mais e parecia ter uma barba, uma barba de um tamanho consideravel, nem muito longa e nem muito curta. Pisei com o minha bota de couro negro na pequena escada de madeira que levava ao bar, três degraus pra ser exato, a pequena escada fez um rangido alto, acho que as pessoas de dentro do bar conseguiram ouvir, ouvi uma movimentação mas ninguem foi até a porta de entrada, fiquei parado esperando meio tenso, mas nada, então continuei subindo os degraus que continuaram a ranger, coloquei minhas mãos na pequena e fragil viga que sustentava a parte da frente do bar, eu estava usando luvas pretas que só cobriam metade dos meus dedos, eram confortaveis porém não eram as melhores luvas que eu havia usado. Peguei um pequeno empulso até a porta de entrada que, como o bar inteiro, era bem velha, tinha uns desenhos que não conseguia identificar, eram apenas borrões, borrões que um dia podem ter sido uma bela imagem, acho que nunca saberemos. estendi minha mão até a maçaneta e a girei lentamente para a direita, a porta abriu-se lentamente e um cheiro forte de vinho entrou por minhas narinas, nunca senti um cheiro tão forte assim, e olhe que eu já senti o cheiro de muitas coisas, flores, comidas...sangue. Então depois que parei de pensar no cheiro do vinho olhei para a frente e vi que todos no bar estavam me olhando com um jeito esquisito, talvez não gostassem de forasteiros naquele lugar ou eu não estava vestido com as melhores roupas, não sei ao certo. Dei o primeiro passo para dentro daquele lugar, um passo curto, não queria parecer ser um encrenqueiro, só estava precisando de uma bebida, aquele deserto não foi fácil, Em Seguida dei outro passo que também foi curto, as pessoas continuavam a me olhar, talvez por eu estar com um capuz cobrindo meu rosto palido e com uma espada de um metal reluzente (Talvez nunca visto antes)Poderiam achar que eu só sou um assassino mas, acredite, eles me davam mais medo do que eu poderia dar a eles. Continuei andando até o balcão e observando tudo e todos a minha volta, percebi que também havia uma mulher em uma das mesas de madeira velha, a aparencia dela não era das melhores, uma velha de uns cinquenta anos eu acho e com ela estavam mais dois homens, estavam sérios e pareciam não ligar para a minha presença, só continuaram a conversar, um deles era alto e o outro tinha uma cicatriz na mão direita, gostaria de saber o que poderia ter causado aqui, poderia ter sido um ataque de um Orc raivoso ou também pode ter sido uma simples cicatriz ganha em um dia duro de trabalho como ferreiro, não sei. Depois de dar alguns passos até o balcão eu vi um pequeno banco vago e o puxei para mim sentar, mas todos ainda me olhavam como se eu fosse um guarda real no meio de um exercito de orcs, mas eu apenas ignorei, tirei uma pequena garrafa de barro do meu cinto e pedi ao homem que estava no balcão que enxesse para mim com vinho, mas não obtive resposta, ele apenas ficou olhando para mim com seus olhos escuros como a noite e suas sobrancelhas grossas e bem erguidas. -O Senhor Pode por favor enxe-la para mim ? - perguntei novamente. -O Que você quer aqui ? - Respondeu o homem. -Só quero enxer minha garrafa - Eu disse. - Você acha que pode vir aqui e mandar em nós seu pivete ?- Disse uma vóz grossa vindo de trás de mim. eu senti um bafo quente, então virei para traz e vi, era o dono daquela sombra gigante que eu tinha visto pela janela no lado de fora daquele bar!, ele realmente tinha uma barba e era mais forte do que eu pensava. -Não quero problemas, só preciso de vinho. -Só precisa de vinho ? você não acha que vamos dar nosso vinho para você não é ?!. -Olha, tudo bem, eu vou embora- Então eu virei para pegar minha garrafa ainda vazia e aquele homem disse: -Olhe para mim seu merda!- e, com muita raiva, removeu meu capuz. acho que eu ainda não disse isso, mas eu odeio quando encostam no meu capuz. -Não devia ter feito isso. -O que ? Enconstado na sua roupinha suja ? hahaha - no mesmo instante todos que estavam dentro do bar começaram a rir também, gargalhadas altas e totalmente chatas, mais o proximo barulho que ouviram foi do choque do corpo do grandalhão na parede da frente do bar. Sim, eu arremessei aquele saco de ossos na parede, criando leves rachaduras na velha parede. -Desculpe pelos estragos, mas ninguem encosta no meu capuz- O Homem ficou atordoado e levantava devagar tentando voltar a sí. Todos olhavam espantados. Como um pivete conseguiria lançar um homem com muitos muscúlos e anos de luta ?. Isso é simples, não sou um simples "Pivete". Deveria ter dito isso no começo, mas não importa, direi agora, me chamam de Chaos, tenho 21 anos, e eu sou um Caçador, mas não sou um simples caçador, sou um caçador de criaturas, sim, essas mesmo que você ve por ai, Trolls, Orcs, Gigantes etc. -Você vai pagar por isso pivete! Vai pagar caro! aaaaah- Aquele monte de músculos veio na minha direção com o punho fechado, do tamanho de uma rocha, e eu simplesmente...o segurei, o impacto do punho dele com a palma da minha mão fez um barulho muito alto, e os lustres do bar até tremeram. Eu não iria machuca-lo, como disse quando entrei, não queria encrenca, só queria vinho, acabei conseguindo encrenca mais ainda nada do vinha, nunca é como a gente quer. -Que-qu-quem é você ?-perguntou o saco de músculos que agora mais parecia uma garotinha com medo do monstro do armário. -Sou aquele que não gosta que encostem no capuz- Voltei minha atenção ao resto do bar, mas todas as pessoas estavam com cara de quem acabará de ver um dragão, Estavam todas paralisadas, então eu tomei a liberdade e fui até um barril de vinho e enchi a minha garrafa de barro, á coloquei de volta em meu cinto e andei em direção a porta de entrada. O Homem que eu acabará de derrotar estava jogado no meio do bar olhando envergonhado para todos, afinal ninguem apanharia para um garoto, acho que ele vai ser motivo de píada por um bom tempo. Estendi minha mão até o Capuz atrás do meu pescoço e o coloquei de volta. Dando um sorriso monstruoso eu disse: -Obrigado pelo Vinho.

Estava no meio de um deserto, com meu capuz cobrindo meu rosto por completo, carregava uma espada nas minhas costas, lâmina afiada o bastante para cortar as escamas mais resistentes dos dragões mais fortes, uma tempestade de areia havia engolido o grande deserto, não poderia afirmar que aquela era a tempestade de areia mais forte que aquele deserto enfrentou, sou apenas um viajante...com um passado obscuro.

Bem ao Norte vi um pequeno estabelecimento, um Bar, decidi ir até lá, até porque era a unica coisa que eu vi em três dias alem de areia e mais areia. Eu percebi que a tempestade estava diminuindo conforme eu ia me aproximando do bar, na verdade, estava saindo dela. Minha visão foi ficando cada vez mais clara e percebi que não havia apenas um bar, atrás dele, a uns trinta metros, havia uma pequena cidade com casas simples de madeira, observei por alguns segundos, segundos que pareciam ter virado minutos, depois de um tempo vendo aquela simples, mais bela cidade, continuei andando em direção ao bar. Quando cheguei percebi pelas janelas que tinha pessoas lá dentro, uma delas era bem alta, talvez uns dois metros ou mais e parecia ter uma barba, uma barba de um tamanho consideravel, nem muito longa e nem muito curta. Pisei com o minha bota de couro negro na pequena escada de madeira que levava ao bar, três degraus pra ser exato, a pequena escada fez um rangido alto, acho que as pessoas de dentro do bar conseguiram ouvir, ouvi uma movimentação mas ninguem foi até a porta de entrada, fiquei parado esperando meio tenso, mas nada, então continuei subindo os degraus que continuaram a ranger, coloquei minhas mãos na pequena e fragil viga que sustentava a parte da frente do bar, eu estava usando luvas pretas que só cobriam metade dos meus dedos, eram confortaveis porém não eram as melhores luvas que eu havia usado. Peguei um pequeno empulso até a porta de entrada que, como o bar inteiro, era bem velha, tinha uns desenhos que não conseguia identificar, eram apenas borrões, borrões que um dia podem ter sido uma bela imagem, acho que nunca saberemos. estendi minha mão até a maçaneta e a girei lentamente para a direita, a porta abriu-se lentamente e um cheiro forte de vinho entrou por minhas narinas, nunca senti um cheiro tão forte assim, e olhe que eu já senti o cheiro de muitas coisas, flores, comidas...sangue.

Então depois que parei de pensar no cheiro do vinho olhei para a frente e vi que todos no bar estavam me olhando com um jeito esquisito, talvez não gostassem de forasteiros naquele lugar ou eu não estava vestido com as melhores roupas, não sei ao certo. Dei o primeiro passo para dentro daquele lugar, um passo curto, não queria parecer ser um encrenqueiro, só estava precisando de uma bebida, aquele deserto não foi fácil, Em Seguida dei outro passo que também foi curto, as pessoas continuavam a me olhar, talvez por eu estar com um capuz cobrindo meu rosto palido e com uma espada de um metal reluzente (Talvez nunca visto antes)Poderiam achar que eu só sou um assassino mas, acredite, eles me davam mais medo do que eu poderia dar a eles. Continuei andando até o balcão e observando tudo e todos a minha volta, percebi que também havia uma mulher em uma das mesas de madeira velha, a aparencia dela não era das melhores, uma velha de uns cinquenta anos eu acho e com ela estavam mais dois homens, estavam sérios e pareciam não ligar para a minha presença, só continuaram a conversar, um deles era alto e o outro tinha uma cicatriz na mão direita, gostaria de saber o que poderia ter causado aqui, poderia ter sido um ataque de um Orc raivoso ou também pode ter sido uma simples cicatriz ganha em um dia duro de trabalho como ferreiro, não sei. Depois de dar alguns passos até o balcão eu vi um pequeno banco vago e o puxei para mim sentar, mas todos ainda me olhavam como se eu fosse um guarda real no meio de um exercito de orcs, mas eu apenas ignorei, tirei uma pequena garrafa de barro do meu cinto e pedi ao homem que estava no balcão que enxesse para mim com vinho, mas não obtive resposta, ele apenas ficou olhando para mim com seus olhos escuros como a noite e suas sobrancelhas grossas e bem erguidas.

–O Senhor Pode por favor enxe-la para mim ? - perguntei novamente.

–O Que você quer aqui ? - Respondeu o homem.

–Só quero enxer minha garrafa - Eu disse.

– Você acha que pode vir aqui e mandar em nós seu pivete ?- Disse uma vóz grossa vindo de trás de mim. eu senti um bafo quente, então virei para traz e vi, era o dono daquela sombra gigante que eu tinha visto pela janela no lado de fora daquele bar!, ele realmente tinha uma barba e era mais forte do que eu pensava.

–Não quero problemas, só preciso de vinho.

–Só precisa de vinho ? você não acha que vamos dar nosso vinho para você não é ?!.

–Olha, tudo bem, eu vou embora- Então eu virei para pegar minha garrafa ainda vazia e aquele homem disse:

–Olhe para mim seu merda!- e, com muita raiva, removeu meu capuz. acho que eu ainda não disse isso, mas eu odeio quando encostam no meu capuz.

–Não devia ter feito isso.

–O que ? Enconstado na sua roupinha suja ? hahaha - no mesmo instante todos que estavam dentro do bar começaram a rir também, gargalhadas altas e totalmente chatas, mais o proximo barulho que ouviram foi do choque do corpo do grandalhão na parede da frente do bar. Sim, eu arremessei aquele saco de ossos na parede, criando leves rachaduras na velha parede.

–Desculpe pelos estragos, mas ninguem encosta no meu capuz- O Homem ficou atordoado e levantava devagar tentando voltar a sí. Todos olhavam espantados. Como um pivete conseguiria lançar um homem com muitos muscúlos e anos de luta ?. Isso é simples, não sou um simples "Pivete". Deveria ter dito isso no começo, mas não importa, direi agora, me chamam de Chaos, tenho 21 anos, e eu sou um Caçador, mas não sou um simples caçador, sou um caçador de criaturas, sim, essas mesmo que você ve por ai, Trolls, Orcs, Gigantes etc.

–Você vai pagar por isso pivete! Vai pagar caro! aaaaah- Aquele monte de músculos veio na minha direção com o punho fechado, do tamanho de uma rocha, e eu simplesmente...o segurei, o impacto do punho dele com a palma da minha mão fez um barulho muito alto, e os lustres do bar até tremeram. Eu não iria machuca-lo, como disse quando entrei, não queria encrenca, só queria vinho, acabei conseguindo encrenca mais ainda nada do vinha, nunca é como a gente quer.

–Que-qu-quem é você ?-perguntou o saco de músculos que agora mais parecia uma garotinha com medo do monstro do armário.

–Sou aquele que não gosta que encostem no capuz- Voltei minha atenção ao resto do bar, mas todas as pessoas estavam com cara de quem acabará de ver um dragão, Estavam todas paralisadas, então eu tomei a liberdade e fui até um barril de vinho e enchi a minha garrafa de barro, á coloquei de volta em meu cinto e andei em direção a porta de entrada. O Homem que eu acabará de derrotar estava jogado no meio do bar olhando envergonhado para todos, afinal ninguem apanharia para um garoto, acho que ele vai ser motivo de píada por um bom tempo.

Estendi minha mão até o Capuz atrás do meu pescoço e o coloquei de volta. Dando um sorriso monstruoso eu disse:

–Obrigado pelo Vinho.



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