O Amor Acima De Tudo escrita por ana_christie


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal! Trago mais um capítulo!
Esse tem cenas bem quentes, uhu! Para todos que sabem o quanto gosto de escrever tais cenas! kkk
Espero que gostem! Apreciem com... bem, sem moderação! kkkk



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Alguns meses se passaram. Hannah e Richard não tinham se visto ou falado desde a noite no restaurante. Ambos sentiam saudades, e o desejo, ao invés de se afastar, só fazia aumentar, deixando-os tensos, com os hormônios fervilhando. Nunca o desejo chegara a tal ponto para ambos. Estavam de tal forma que lhes seria muito doloroso novamente se verem e não se tocarem.

Na festa de lançamento dos primeiros protótipos prontos para serem comercializados que Hannah projetara, Lauren e todos os engenheiros da Fort Worth a estavam tratando do jeito que ela merecia, como a grande projetista que ela era. Seus colegas davam, merecidamente, todos os méritos a ela. Fora ela quem projetara aquele chip que revolucionaria os mecanismos de segurança.

Após um discurso modesto, mas emocionante, e as salvas de palmas, Hannah se dirigiu a um dos garçons e pegou uma taça de champanhe. Estava muito emocionada e feliz ao extremo. Finalmente conseguira se tornar uma engenheira de sucesso! Seus sonhos haviam se concretizado. Seu revolucionário chip iria, finalmente, ser produzido em larga escala, e ela sentia como se tivesse prestado um grande favor a, pelo menos, uma parcela da sociedade. Claro que não favoreceria a maior parte das pessoas, mas ofereceria cem por cento a mais de proteção a bancos, residências e qualquer estabelecimento que usasse cofres.

O champanhe a relaxou um pouco. A felicidade estava estampada no rosto bonito, e uma alegria que havia muito não aparecia brilhava agora em seus olhos verdes.

Uma mão forte, masculina e quente lhe tocou o ombro nu. Ela se virou, crente que era algum colega que queria parabenizá-la. No entanto se enganara. Não era um colega. Nem tampouco um amigo. Era Richard Howzard.

Ao ver aqueles olhos incrivelmente dourados, nos quais havia um brilho feroz, Hannah sentiu como se o álcool do champanhe se evaporasse de seu sangue. Uma tensão crescente se espalhou por todo seu corpo. E não ajudou em nada baixar os olhos, pois eles ficaram olhando a boca carnuda que, nesse momento, se abria no sedutor sorriso de lado que ela não esquecera.

— Não vai me cumprimentar, querida?

— É... é c-claro... Olá — ela gaguejou.

— Como vai você? Fazia tempo que não nos víamos.

— Eu sei. Vou bem. Como vê, não poderia estar melhor. Esse é o dia mais feliz de minha vida.

— Posso imaginar. Gostaria de parabenizá-la por seu incrível trabalho. Eu gostei muito.

— Mesmo? Esse chip é mesmo “elegante”, não é?

— É, sim. Também sou engenheiro e posso afirmar que seu chip é muito bom.

Ficaram calados. Não sabiam mais o que falar. O desejo percorria os seus corpos, aquecendo-lhes o sangue, acelerando-lhes o ritmo cardíaco.

— Bem... Com licença. Preciso falar com alguém — ela se desculpou, afastando-se.

— Tudo bem. Eu... volto a falar com você mais tarde.

Com um movimento de cabeça, ela aquiesceu. Rapidamente saiu de perto dele. Não queria ter mentido, mas precisava se afastar a todo custo. Naqueles meses, ela rapidamente esquecera tudo o que sentira por Mark Travis, mas não conseguira esquecer Richard. Richard Howzard era um homem que ameaçava seu autocontrole.

Ardendo, Hannah foi à varanda do salão. Uma brisa fria lhe roçava o corpo, mas ela não a sentia. Não sabia o que era aquilo. Ficara poucos minutos perto daquele homem, mas fora o suficiente para deixá-la quente, trêmula, ardendo em desejo. Uma série de arrepios intermináveis lhe percorria a coluna quando se lembrava da potência do beijo de Richard. O pior era que, agora, não queria apenas o beijo dele, queria muito mais.

— Oh, céus... — murmurou. — Afastai-me daquela tentação de cabelos castanhos e de olhos dourados, afastai-me de Richard Howzard!

Quando ela voltou ao salão, manteve-se afastada dele. Sempre estava no extremo oposto de onde ele se encontrava. Parecia até cômico, pois quando ele se aproximava uns metros que fosse ela praticamente corria na direção oposta.

O clima de tensão parecia ficar cada vez mais pesado à medida que o tempo transcorria. Aos poucos as pessoas começaram a se dispersar. Como a festa acontecera numa das salas da Fort Worth, o funcionários, inclusive Hannah, continuaram lá, bebendo e festejando. Arrumaram o salão e começaram a se despedir. Hannah foi a última a deixar a empresa.

Eram duas horas da manhã quando ela saiu da Fort Worth e telefonou para uma empresa de táxis. Alguém a abordou por trás e ela estremeceu. Na certa era um marginal, era o que ela pensava.

Lentamente se virou, trêmula. Não era um marginal, entretanto. Era Richard. O ódio que a invadiu no momento foi tão intenso que ela começou a lhe socar o peito. Ele lhe segurou os punhos.

— Você está maluca?! Precisa me bater desse jeito?!

— Solte-me!

Ele a soltou.

— Você que está maluco! Como me aborda assim, a essa hora da madrugada, num lugar tão deserto?! Pensei que fosse um assaltante!

— Desculpe-me. Não era minha intenção assustá-la. Longe disso.

— O que quer?

— Algo muito simples. Você.

Os olhos dela se arregalaram. Como ele tinha aquela audácia?!

— Você é um sujeito muito atrevido! Faz meses que não me via e já diz que me quer?

— Digo, sim. Porque nunca deixei de te querer. Se você soubesse o que passei durante esses meses, Hannah! Quanto mais o tempo passava, mais meu desejo aumentava. Meu corpo todo dói de desejo. Eu a quero muito!

Ao dizer isso, ele a tomou nos braços. Como um raio, o desejo percorreu os dois corpos ansiosos. Agora não havia mais como evitar. A união de seus corpos teria que ser feita. Era inevitável.

Os lábios de ambos estavam trêmulos, entreabertos de desejo. Lentamente se aproximaram. Quando se tocaram, foi como se acontecesse uma explosão.

— Oh, Hannah... — ele murmurou, rouco, momentos antes de penetrar sua língua na boca ansiosa que se oferecia.

O beijo, então, passou a ser como um incêndio. As duas línguas duelavam, exigiam. Eles sorviam o mel da boca do outro sofregamente, como se suas vidas dependessem daquele delicioso beijo.

As mãos de Richard envolveram os seios rijos de desejo de Hannah, que começou a ofegar e se pressionar nele. Quando sentiu a vigorosa excitação sexual que ele apresentava, estremeceu. Levou os lábios ao ouvido dele e murmurou, rouca:

— Na minha casa ou na sua?

— Onde você quiser...

— Então vamos para a minha...

Entraram rapidamente no carro dele e, depressa, partiram. A urgência que sentiam era extrema. Tão extrema que ela esqueceu até que chamara um táxi que, nesse momento, dava voltas procurando quem o chamara.

         Quando chegaram à casa de Hannah, eles não foram nem mesmo ao quarto. Começaram a se despir na sala mesmo, as mãos ansiosas procuravam sentir cada parte de seus corpos trêmulos.

— Não vou aguentar esperar... — ela murmurou, enroscando-se no corpo dele com as pernas, escalando-o até estar com as pernas em torno de sua cintura.

Ele nada falou, ofegante. Segurando-a pelos glúteos, levou-a até a parede e pressionou-a fortemente contra ela. Suas mãos ficaram livres, e seus dedos desceram entre os corpos de ambos, para lhe acariciar com desejo o quente e úmido sexo, enquanto seus lábios devoravam seus seios. Hannah gemeu e seu corpo se retesou.

— Agora, Richard! — ela protestou contra a demora, contra as preliminares que só a torturavam com a promessa do êxtase.

Ele a penetrou rapidamente, entrando completamente em seu corpo acolhedor. Richard fechou os olhos ao sentir o relâmpago de prazer que lhe desceu pela coluna. Ela era tão estreita, aveludada e quente contra seu membro latejante... Ele não conseguiu ser gentil. Começou os embates profundos, rápidos e furiosos, e ela lhe agradecia a impetuosidade gemendo, arfando e dizendo palavras sem sentido contra seu ouvido, o rosto pressionando os perfumados cabelos castanhos e despenteados. O cheiro dele, uma mistura de sol, sândalo e mel, a embriagava.

Hannah passou a acompanhar os movimentos, firmando-se e fazendo seu corpo subir e descer com desejo. Era bom o fato de as paredes serem cobertas por ladrilhos de lisa cerâmica, senão suas costas já estariam arranhadas. De repente, o mais poderoso orgasmo de sua vida se iniciou e ela gritou, agarrando-se a Richard. Seus músculos internos o apertaram tanto que precipitaram o orgasmo dele também. Abraçando-a com força e grunhindo, os olhos fechados, ele gozou intensamente.

Com cuidado, Richard a fez descer e a abraçou para mantê-la equilibrada. Arfando, encostou a testa na dela.

— Isso foi tão... tão incrível...

Hannah aconchegou o rosto no peito forte dele.

— Sim... Jamais senti tanto prazer...


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Notas finais do capítulo

Até o próximo, e, por favor, sejam gentis e me permitam saber o que estão achando. Todo comentário é bem vindo!
Bjs da Ana