Primrose Everdeen - O Último Jogos Vorazes. escrita por Prim
Notas iniciais do capítulo
Eu sei que está pequeno, mas se tiver reviews eu posto o próximo.
Saímos cautelosamente do porão. Liam vai na frente, para se certificar de que não haveria ninguém no navio. E Rory vai atrás de todos. Estamos todos preocupados e vigiando para impedir que alguém consiga nos pegar. Chegamos até o final do caminho, na saída do navio, quando Rory manda o sinal, – assobio com quatro notas – avisando- nos, de que havia alguém atrás de nós.
Todos saímos correndo em direção á saída, sem dar a mínima importância para o exterior. Algumas vezes me atrevia a olhar para trás, e via que alguns marinheiros corriam atrás de nós. Será que eles nos reconheceram, e estavam tentando nos capturar? Ou simplesmente, querem nos castigar por ter viajado clandestinamente com eles? Por via das dúvidas, saímos correndo, concordando que a melhor opção agora, era ficar na dúvida.
Olho mais uma vez para trás, e não os vejo, mesmo assim, acho melhor continuarmos correndo.
Paramos assim que chegamos á uma grande estátua com braços abertos.
- O que é isso? – Pergunta Kate.
- Não faço ideia. – Respondo. – Aliás... onde estamos? – Me viro para Melanie. – Você sabe Melanie?
- Nem imagino. – Ela diz andando em frente, onde há pessoas paradas olhando para uma grande estátua, fotografando, ou simplesmente olhando. – Vem, vamos perguntar para eles. – Ela olha para trás. Isabelle e Katherine estão apreensivas. – O que vocês tem?
- E se nos reconhecerem? – Katherine pergunta.
- É lógico que não vão saber quem somos. Tenho certeza que os Jogos, e toda a programação de Panem, são nacionais. – Respondo. – Vamos perguntar. Temos que saber onde estamos.
Vamos em direção aos vários homens, mulheres e crianças em volta da estátua. Paramos em frente á um casal, com duas crianças, com aparentemente nossa idade.
- Com licença. – Diz Josh. – Vocês podem nos dizer onde estamos?
- Ah, claro. – Diz a mulher, mas antes que ela possa terminar, uma das crianças responde.
- Estamos no Rio de Janeiro, Brasil. – O menino olha para todos nós, e nos lembramos de como devemos estar com uma aparência imunda.
- Vocês não são daqui, não é? – Outro menino, do lado do primeiro nos pergunta.
Balançamos a cabeça em negativa.
- Vocês são de onde? – Pergunta a mulher.
Nos olhamos apreensivos e concordamos mentalmente em mentir essa parte. Já ouvi falar de um lugar chamado Inglaterra, era o lugar que eu mais sabia sobre, depois de Panem.
- Inglaterra. – Respondo.
- E onde estão seus pais? – Pergunta o homem.
- Nós... Nós não temos. Viemos aqui para melhorar de vida. – Responde Kate rapidamente.
Todos seguramos as mãos uns dos outros, era melhor ir embora agora, não é seguro ficar mais tempo aqui, logo os marinheiros do distrito 4 podem aparecer e nos levar, e não é bom, ficar conversando tanto assim, com esses estranhos.
Assim que todos seguramos uns nas mãos dos outros, checamos rapidamente para ver se estamos todos juntos, dizemos um ‘’tchau’’ á família, e saímos correndo sem esperar para ouvir a resposta deles.
Vagamos sem rumo, pelas ruas do Rio de Janeiro, estamos sem dinheiro e sem abrigo. Pelo menos temos armas, roupas e comida.
Entre duas calçadas, há um beco, entramos nele, ignorando o cheiro, e a ‘’decoração’’, vamos em direção ao fim do mesmo. O céu já está escuro, deve ser á noite.
Como não conhecemos ninguém aqui, combinamos de dormir em média 4 horas cada. Revezando, o primeiro turno começava com Liam.
Nos ajeitamos nos sacos e dormimos.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!