Shall Never Surrender escrita por Light Angel


Capítulo 26
Chapter XXV - Is


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeeeeeeeeeey demons, como vocês es.... AAAAAAAAH SENHOR! O QUE SÃO ESSAS YAMATOS AE NA MINHA CARA?
KKKKKKKKKKKKKKKK, pois é. Eu disse que ia postar 3 ontem e acabei postando só 1, mas é que o sistema caiu. Todo o Nyah parou de funcionar no meu computador. No de vocês também? Ontem a tarde? Bem, depois a noite não consegui entrar mais.
Mas aqui estou com o segundo cap da guerra e pronto para lançar! A propósito, hoje eu termino tudo. Vou lançando regularmente. Ok? Então, ta. Bom, boa leitura a vocês. E vamos embora pro finaaal! S2



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A luta continuava fervorosamente. A guerra parecia não ter fim, não ter saída.

Meu coração estava em desespero, porque tudo pelo que lutei, eu iria colocar a prova neste exato momento.

Mas ainda assim, eu não sabia por onde começar. Ele não estaria no mesmo lugar, isso eu tinha certeza.

Sanctus deveria imaginar que eu viria atrás de Nero e o deve ter escondido muito bem. Apesar de ele ser forte o suficiente para quebra-lo em dois, alguma coisa estava acontecendo.

Nero estava muito fraco na última vez em que o vi, e meu coração dizia que ele estava ficando ainda mais. O que poderia estar acontecendo?

E o pior? Onde ele estaria?

Como se lesse meus pensamentos, Sanctus (na forma de Savior) olhou em minha direção. Seus olhos, vermelho vívidos, me encararam duramente. Um sorriso cruel formou-se em seus lábios enormes, claramente me dizendo a resposta.

Não adianta tentar, querida. Acabou. Você perdeu.

- É o que veremos – Sibilei em voz alta.

E como que guiada pela razão, misturei-me na multidão que se formava. Corpos eram rasgados, vidas eram tiradas, mas eu não sabia de qual lado era.

Torci para que eles dessem conta do recado. Por apenas alguns momentos, enquanto eu tentava encontrar a chave. A chave de tudo.

- Dante! – Agarrei-o pelo ombro. Encostei-me e em suas costas, e comecei a fazer uma parceria ombro a ombro com ele. – Chegou a hora. Não temos mais tempo. Sanctus vai tentar utilizar Nero. Eu vou impedir isso.

- Você é maluca – Ele comentou. – Mas não a impedirei. Lembro-me de quando ele fez tudo isso por você. E agora... Kyrie, você mudou. Você está totalmente forte e poderosa, e, diga-se de passagem, muito mais sexy.

- E você continua o mesmo idiota – Comentei, socando seu rim. Ele nem percebeu.

- Obrigado. Agora, vá. Eu dou cobertura aqui, mas agora é com você. Termine isso.

Assenti e apertei a sua mão.

- Não se preocupe. Nós terminaremos.

Corri dentre as multidões, me esquivando de golpes e atirando sempre que possível. Naquelas alturas, eu já estava com meus cortes abrindo novamente e ganhando novos.

Minhas costelas ainda estavam presas pelo colete, mas ainda assim, estavam me matando. Mas alguns momentos e algo grave aconteceria, como elas perfurarem meu pulmão ou algo assim.

No momento em que eu corria, comecei a pensar. Onde Nero poderia estar?

Tentei me concentrar. Será que ele estaria dentro de Savior? Seria possível ele estar lá, no mesmo lugar onde estive?

Seria muito ilógico, mas ainda assim...

De repente, algo iluminou minha mente.

O Portal!

Era isso! Ele estava na boca do Submundo, bem dentro do Portal. Sanctus deveria tê-lo tirado de lá antes que a guerra começasse. Como se ele pressentisse o que iria acontecer.

E, sendo assim, Nero não sabia de nada. Por isso, ele imaginava que eu ainda estava sendo mantida como refém de Sanctus, esperando a minha morte se ele não cooperasse.

E ele iria cooperar.

Eu precisava correr. Mas eu não tinha ideia de como sairia de lá. Pelo lugar que entrei, era impossível. Não tinha como subir tudo aquilo.

Misturando-me na batalha, comecei a procurar alguém que poderia me ajudar.

- Vergil! – Gritei. Atirei em um demônio que estava atrás dele e fiquei ao seu lado. – Sparda não tinha alguma saída? Vamos! Alguma saída para o mundo humano?

Ele ficou pensativo por um momento. Depois, fatiou dois demônios ao meio.

- Não me lembro muito bem, mas... Pode haver um jeito.

Comecei a ficar hiperventilada. Rapidamente, matamos mais dois demônios.

- Que jeito? O único que conheço é o Portal. E lá é impossível de se sair.

- Eu sei. – Ele cortou mais um demônio no meio. – Acha que se não fosse, eu não teria tentado sair? Mas, pelo que eu saiba, havia um em que Sparda usava para se encontrar com Eva. Ele ficava na mansão. Mas está inativo desde que meu pai morreu.

- Onde ele ficava? – Comecei a ficar desesperada. – Como ele se abria?

- Ele costumava ficar no sótão. Mas, depois que nascemos, nunca mais se ouviu falar dele. Pelo que eu sei, ele se ativava... Com uma chave. Não sei se vai funcionar, mas... – Ele tirou seu colar. Um cristal fino azulado, que brilhava ainda mais quando era tocado. – A outra metade está com meu irmão. Vá em frente. Eu encontro você daqui a dois minutos.

Assenti e comecei a recuar. Mantinha-me sempre escondida, para Savior (ou Sanctus) não me ver. Apesar de que com aquele tamanho, ele poderia ver tudo.

Corri entre as multidões e comecei a atirar. Quanto mais eu disfarçasse, mas fácil seria.

Quando eu estava próximo à colina, eu já não via muito mais a grande estátua. Era um ponto cego.

Vergil apareceu atrás de mim, sem dizer nada. Colocou um colar com um cristal vermelho em minhas mãos e depois olhou em meus olhos.

- Faça o que tem de fazer, mas traga meu filho de volta.

Assenti.

- Darei até a minha própria vida, se for preciso.

- Boa sorte.

Ele me abraçou. Um abraço rápido, mas ainda assim, bem caloroso. Depois, ele sorriu na minha direção, apertou minha mão e saiu correndo.

Com lágrimas nos olhos, subi a colina. Eu queria poder ter a certeza de que dessa vez, eu o teria de volta.

Queria poder ter certeza de que nós poderíamos vencer. Mas ainda assim... Arrisquei olhar para trás. E me arrependi no mesmo momento.

Nosso exército estava sendo domado, e eu não via mais da metade das pessoas que haviam vindo conosco.

Solucei em agonia. Minha culpa. Era tudo culpa minha.

Todas aquelas mortes... Eu nunca iria me perdoar.

Enxugando as lágrimas, continuei a subir. Eu precisava continuar. Precisava ter força o suficiente para pelo menos poder tentar.

Eu sabia que o trajeto até a mansão de Sparda poderia demorar, mas corri o que meu corpo permitia.

Comecei a ver pontos negros dançando em meus olhos. As dores nas minhas costelas e em minha clavícula estavam me matando e eu não sei se eu conseguiria passar dali.

Mas ignorei-as completamente, me lixando para o que acontecesse.

Tudo o que eu queria era poder cumprir o que prometi.

E eu iria cumprir.

O caminho era longo, mas eu continuei correndo. O ar estava me faltando, mas eu não desisti. Eu iria conseguir.

Depois de meia hora de corrida, avistei a mansão de Sparda ao longe.

Respirando aliviada, comecei apertar ainda mais o passo. Avancei pelas rochas negras e praticamente voei até a porta.

Os colares pareciam querer esquentar em minhas mãos. A chave para o Portal de Sparda.

O colar que se formava, era a chave. Eles poderiam nunca ter tentado, mas fora para isso que Sparda deixara o colar. Por este motivo.

Agora eu sabia.

Minhas esperanças começaram a aumentar e meu coração a acelerar.

Quando parei em frente a grande porta dupla, meu coração falhou uma batida.

Ouvi passos largos em minha direção.

Virei-me e confirmei minhas suspeitas.

Savior estava atrás de mim.

Rugindo feito louco, Sanctus (que estava se apossando da estátua) veio em minha direção. Seus olhos estavam vermelhos, com um ódio demoníaco incrustado.

Faltavam poucos metros...

Entrei como um raio dentro da casa e subi correndo as escadas.

A escadaria era imensa, mas eu precisava subir.

Primeiro andar. Correndo feito maluca, ouvi as mãos da estátua socando a mansão. Senti o chão tremer e as paredes cederem.

Gritei de puro terror e continuei correndo.

Subi mais dois lances, de três em três degraus. Senti minhas costelas estalarem e gritei de dor.

Meus olhos começaram a ceder, mas eu continuei correndo. Precisava chegar lá antes que virasse sanduíche de estátua.

O primeiro andar ruiu inteiro e aos meus pés, eu vi a grande cabeça da estátua, com a expressão tão demoníaca que eu quase vomitei só de olhar para ela.

Quando cheguei ao último andar, corri direito para a escada do sótão, a escada base.

As mãos de Savior apareceram bem aos meus pés e eu quase desmaiei. Atirei nelas, mas nada aconteceu.

Abri a porta do sótão e tirei os colares.

Eles estavam pegando fogo, brilhando como o magma de um vulcão.

- Se foi para isso que você me trouxe aqui, agora é a hora! – Berrei. – Portal, revele-se.

Os colares pegaram fogo em minhas mãos. O sótão começou a ficar estranho. Uma luz vermelha e preta começou a circundar o cômodo.

Com um último soco, o teto ruiu pelas mãos de Sanctus.

Joguei-me para o lado bem na hora da queda, e na parte norte do sótão, a face de Savior estava presente.

Ele me olhava com um ódio escrito. Seus dentes estavam arreganhados e seus olhos em convulsão.

Ele quebrou a parede e veio com a mão na minha direção.

Acabou. Disse a mim mesma. Vou virar costeleta de estátua.

Nesse momento, um redemoinho percorreu o sótão. Os colares voaram de minhas mãos e juntos, juntaram-se no ar.

A sombra dos colares destacava-se na luz avermelhada. Mas, com o tempo, ela ia crescendo e abrindo.

O Portal!

Bem na hora em que Sanctus estendeu a mão, eu pulei para dentro do Portal.

A última coisa de que me lembro era do grande rugido do demônio, demorando-se em minha mente.

As sombras me sugaram com meu último pensamento.

Leve-me até Fortuna.


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Notas finais do capítulo

E entãããão? Gostaram? O que acharam dessa nova fase? Ah, então, não vamos enrolar. Vou lançar o terceiro cap da guerra e depooois nos falamos. Estou indo já! Me aguardem! Beeeeeijos!



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