Pov.Elena Gilbert

Senti o gosto dos lábios dele nos meus, sua língua percorria cada canto de minha boca, com desespero, paixão, aquela sensação de queimação percorreu minhas veias, eu fiquei ofegante, logo Stella começou a chorar e então, quebramos o beijo.

–O que foi meu amorzinho? – Perguntei, ainda emocionada de ver a minha filha, ela tinha saido de mim, era fruto de meu imenso amor, o tempo que fiquei longe dela doia e ecooava em minha cabeça, ela já tinha 3 meses, eu a cherei, sentindo aquele aroma quentinho, e cheiroso de talco, sorri instantaneamente.

–Ela ta com fome né nenem? – Damon falou com voz de bebê, o que me fez rir. Logo depois ele me fitou com um olhar tão carinhoso, eu senti vontade de chorar, ter ele e ela na minha vida, fazia com que eu tivesse vontade ve viver, viver para eles.

–Me conte sobre ela, quem cuidou dela? Me fale tudo amor – Falei me aconchegando nos braços de Damon e fazendo carinho no rosto dela.

–Bom eu cuidei dela, não deixei ninguém cuidar, perguntei para minha mãe, mas ela não me cuidou, então eu pesquisei tudo na internet – Ele falou meio tímido, não sei porque – Nós primeiros meses, ela chorava toda noite, sentindo falta de você, pois um bebê sempre sabe quem é sua mãe, e quando ela ta perto. Agora como ela ta mais grandinha ela dorme toda noite, 6 horas mais ou menos. Ela já me reconhece, e os brinquedos dela também, Ela gosta que leiam de noite com sotaques, vozes, ela gosta que faça carinho nos pés. Ela ainda não fala mas quando eu chego do trabalho e ela me vê ela grita, e começa a rir, ou seja eu tenho cara de palhaço – Ele falou botando a língua para ela,o que me fez rir meigamente – Ela tem a mania de se olhar no espelho e começar a rir, ela dá muita rizada e adora se olhar, eu pesquisei e isso é muito normal, ela sente falta da sua voz, mas eu tinha algumas mensagens de voz gravadas no meu telefone, então ela ficou mais acostumada com sua voz, mesmo que eu não tivesse ela saberia que é você. Ela adora música, e cachorros, há comprei um para ela, sei que é cedo, mas eu quero que ela tenha contado para animais. – Por fim, ele concluiu com um suspiro, e com o choro dela.

–Não chore – Falei ainda sem jeito beijando a testa dela, logo ela se acalmou e começou a rir – Você é um pai maravilhoso Damon, você é maravilhoso, eu te amo tanto, tanto, tanto. – Falei beijando sua boca suavemente mas com receio.

–Eu te amo mais do que existem estrelas no céu, e cuidar da Stel, é a melhor coisa que me aconteceu, ela me deu forças pra sobreviver sem você, eu tinha pensado em disistir de tudo, mas ela me fez ver que não conseguiria ser ninguém sem vocês – Ele disse olhando para ela.

–É, ela é nossa heroina, graças a ela eu recuperei a memória tão rapidamente – Eu falei – Mas você ia me deixar? Deixe, o importante é que você não me deixou – Falei acariciando o rosto dele redecorando suas maças do rosto e sua covinha que apareceu com um sorriso graudo.

–Ih, ela ta com fome mesmo – Ele falou enquanto a bebezinha chorava.

–O que ela come? – Perguntei.

–Ela toma leite, e adivinha você tem bem ai – Ele falou olhando para meus seios e sorrindo maliciosamente, o que não sei porque me deixou constrangida. Abaixei o roupão do hospital, e coloquei meu seio em direção a boca da menina, ela sugava famintamente, o que foi como se Damon estivesse ali, pois os olhos dos dois era iguais, o que me fez corar olhando ele olhar para mim – meus seios – Pois ele já havia feito aquilo, e então eu tirei os pensamentos maliciosos de minha mente e acariciei a menina, então ela parou, e eu me ajeitei.

–Me dá um pouquinho? – Ele falou chegando mais perto, o que me deixou surpresa, como ele era bobo.

–Não né Damon, agente está em um hospital, e daqui a pouco a Dra. Fell estará aqui. – Falei dando um tapinha no braço dele e olhei sorrindo, ele pareceu decepcionado, mas sorriu, e então escutei uma batida na porta.

–Posso entrar? – Dra.Fell falou entrando de mansinho no quarto.

–Falando no diabo – Damon susurrou ao meu ouvido fazendo brotar um pequeno sorriso em meu rosto.

–A senhorita já recuperou a memória? – a Dra Falou pegando uma prancheta e analisando os aparelhos.

–Sim, me recordo de tudo – Assenti.

–Bom, você precisa ficar mais com aparelhos, para se estabilizar – Ela falou pegando um comprimido e um copo d’agua e dando para mim – Você tem que tomar isso, pra previnir osteoporose, pois uma criança tira muito cálcio de uma mulher, e aliás que linda sua filha Senhorita Gilbert – Ela falou sorrindo para Stella.

–Obrigada – Falei sorrindo, e me deitando nos braços de Damon, como eu sentia falta daqueles afagos, daquele cheiro de colônia, mas na verdade, seu corpo tinha um cheiro próprio, único, e eu gostava mais.

–Dra. Não posso levar para casa os aparelhos, em um quarto? – Damon perguntou com curiosidade e serenidade.

–Pode sim, tenho que falar com o Diretor do hospital, e logo mandaremos os aparelhos para lá, mas ela deverá se deslocar na ambulância – A Dra falou saindo rapidamente da sala indo falar com o diretor.

É, eu estava indo para minha casa,ou a casa de Damon, não sei, só sei que meu coração acabara de se apaziguar, minha vida tomaria um rumo novo, mas o rumo que sempre estivera em meus sonhos, eu tinha uma nova família agora, eu os amo mais que tudo.