Surpresas do Destino escrita por gabie augusto10, gabie augusto


Capítulo 7
O que faz aqui?




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Algum tempo se passou, a poeira havia baixado um pouco e como eu imaginava muitas coisas mudaram, a pequena Camile havia vindo morar comigo, eu tinha um apartamento grande, bem grande por sinal, mas aquele não era o ambiente certo para uma criança, resolvi comprar um apartamento maior, e o fiz, a garota havia reagido bem diante da noticia da morte do pai, pelo ao menos por enquanto, minha preocupação era de que no futuro próximo a pequena não tivesse uma boa perspectiva de vida.


 


 


Eu levantei em mais um dia, orientei a senhora que cuidava de Camile com algumas coisas e fui fazer uma caminhada matinal, pra falar a verdade eu fui correr, eu já disse isso, mas correr me fazia sentir tão bem. Como de costume parei no lugar de sempre para tomar um suco e descansar um pouco, logo avistei Melissa.


 


- Bom dia, senhorita Rodger.


 


- Ah bom dia, Vick. O que faz por aqui?


 


- Quase todo dia de manhã eu passo aqui, é que eu corro pra relaxar um pouco e paro aqui pra tomar um suco, ler um jornal e coisas do tipo. Antigamente eu sempre te via.


 


- Ah, eu nunca vejo nada nem ninguém, vivo de trabalho, acho que em mais um ano eu chego onde quero e assim vou relaxar um pouco!


 


- Você tem um dos cargos mais altos daquele jornal, e tem dinheiro, pra quê tudo isso?


 


- Eu sei, ma eu não vou descansar enquanto não chegar á chefia não que eu precise financeiramente, pelo contrário, mas é uma questão de honra, nunca ninguém acreditou em mim, e essa é minha hora de “calar a boca” de todos!


 


- Nossa, é difícil encontrar pessoas como você!


 


- Vai fazer alguma coisa sexta- feira de noite?


 


- Não que eu me lembre, por quê?!


 


- Vamos jantar? Ah, como está a Camile? Tem gente pra ficar com ela?


 


- Ah, ela tá reagindo melhor que o esperado, melhor até de mais.


 


- Então, vamos na sexta?


 


- Ta bem! Mas agora eu preciso ir, ainda vou pra redação!


 


- Até sexta! –  Ela disse isso e beijou minha face, e me abraçou em seguida.


 


- Até.


 


 


 


 


Eu saí de lá e fui para minha casa, quando cheguei Camile estava terminando o café da manhã, sentei um pouco e conversei com ela.


 


A semana passou normalmente, até que a minha “nova vida” não era tão ruim, eu só não saía tanto quanto antigamente, consequentemente não tinha tantas mulheres como antigamente, aliás, pouco me importava isso, eu tinha todos os pensamentos direcionados a uma só pessoa. Melissa.


 


Sexta havia chagado, quando eu saí do trabalho passei na escola de Camile e a peguei e logo fui para  casa, tomei banho me arrumei e liguei para ela, perguntei onde ela queria ir, peguei meu carro e fui.


 


 


- Boa noite, Victória. – Eu ouvi sua voz enquanto bebi um gole de minha bebida, quase me engasguei, mas consegui disfarçar.


 


- Boa noite, Mel... Posso te chamar assim? – Enquanto disse isso, minha face queimou, minha pele que é quase albina, se transformou em um tom avermelhado imediatamente, como sinal de “respeito” eu levantei para que ela se sentasse.


 


- Claro que pode, meu bem! Eai, tudo bem?


 


- Tudo ótimo, e contigo?


 


- Bem também.


 


 


Foi uma noite maravilhosa, nós conversamos sobre tudo e todos, ela nem parecia aquela que me atirou pedras por causa de um artigo, eu não sabia o que havia feito ela mudar, mas ela realmente tinha mudado e isso era bom. Depois de muito tempo de conversa, bebida e comida, nós resolvemos ir embora.


 


- Vou ao banheiro retocar a maquiagem.


 


- Também vou, espere.


 


Ela me alcançou, nós fomos rindo para o banheiro, eu abri minha bolsa e peguei meu estojo de maquiagem, enquanto ela fazia o mesmo, fiquei lá me maquiando por um bom tempo até que quando fui passar o lápis de olho, eu me atrapalhei e acabei acertando-o no meu olho, ela logo percebeu e veio tentar me ajudar, eu sentia uma ardência, ela me fez jogar água em meus olhos, pegou uma toalha de rosto e começou a passar carinhosamente minha face, meu coração disparou, eu comecei a tremer, fiz de tudo para nossos olhares não se encontrarem, mas foi inevitável, assim como o beijo que veio logo depois, assim como o convite que ela me fez para ir sua casa.


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