A coisa tava feio pro meu lado, Castiel estava ficando muito distante de mim e a mesma coisa eu fazia com ele, era como se uma fenda surgisse entre nós e deixavamos que ela se aumenta-se sem se preocupar, Niki já tinha voltado a escola então já estava mais tranquila, não contei a nínguem sobre o caso de Castiel, nem poderia pensar em algo assim. O ruim disso tudo é que Castiel está ficando com praticamente todas as menin as desta escola, uma espécie para ele querer me causar ciúme, o pior é que não está adiantando. E mais uma vez a maldita. Andava pelos corredores cançada desejando uma bela cama onde pudesse ficar o dia inteiro até que alguém esbarra em mim e me faz cair no chão.

–Olha uma pamonha caiu no chão. - era Nina e ao seu lado Castiel.

–Nossa, bela comparação - me levantei.

–Vamos logo - disse Castiel querendo ir em bora.

–Espera amorzinho tenho coisas a dizer pra essa aí.

–Tava demorando... - praguejei contra ela.

–Olha aqui é bom não caçar confusão comigo viu!

–Tão durona que usa amorzinho numa frase, só falta andar de cor de rosa e ter bonecas da Barbie em casa.

–Aposto que na sua tem!

–Ter bonecas tem mais são de animes fantásticos que animais sem cultura como você nunca irá ver, agora se me dá licença

–Não vai me defender dela não amorzinho?

–Ai ai, Destiny será que dá pra parar?

–To tentando isso a dez minutos e vocês não deixam, ta notando não? Se eu perder o episódio da Liga da Justiça hoje eu juro que mato os dois.

–Infantil.

–Pelo menos não sou tão necessitada de querer matar alguém pra se torna superior.

–Olha aquilo foi um acidente!

–Foi tão acidente quanto eu ter poderes. - saí de lá calma e de boa.

–Ora sua - ela ia me dar um tapa mas ao ver que continuei calma parou e simplesmente deu um beijo em Castiel, enquanto eu olhava aquilo tudo fazendo beiço, olhava a mão coçava a cabeça esperando terminarem. - Ta vendo agora ele é meu.

–E que diabos eu tenho com isso?

–Não tente de maneira nenhuma rouba-lo - dei um tapa na minha própria cara.

–Nossa... essa doeu... não se rouba uma pessoa, pessoas não são objetos, se sequestram elas pelo que eu saiba e no seu sentido não seria roube os sentimentos dele? Santo pai o que é que eu fiz pra aguentar esses erros ortográficos trágicos? - saí de lá falando coisas parecidas parecendo louca, quando cheguei em casa já tinha perdido o episódio de Liga da Justiça. Que doeu o Castiel sair pegando todas, doeu... não mentira não doeu... mentira doeu um pouquinho sim, afinal ver seu melhor amigo fazendo tudo isso por que acha que vai funcionar em me fazer ciúme é um tanto dolorido, nos faz sentir culpados por tudo... culpada por dizer tudo aquilo pra ele, recusar seu amor por mim de maneira tão estupida, a culpa foi toda minha... sou mesmo um lixo humano!Campanhia tocou e eu fui atender, era Castiel.

–Oi.

–O que faz aqui Castiel?

–Vim me desculpar... eu... eu sinto muito. - estava desconfortavel por tudo.

–Me desculpe também... sou mesmo uma péssima amiga... se não tivesse deixado passar em branco simples detalhes não teria acontecido isso.

–Só... esqueça o que fiz.

–Amigos então?

–Não sei... acho melhor ficarmos sem nos falar por um tempo só até eu esquecer você - foi como uma estaca no peito, era um tipo de acusação contra mim que me deixou mais pra baixo do que se me tivesse acusado de ter matado mil pessoas e de fato ter matado todas elas por ter duas personalidas a louca e a gentil.Abaixei a cabeça na hora.

–Ok.

–Eu... acho que vou indo.

–Certo.

Agora sim meu dia estava acabado, observei ele saindo, pensei em correr atrás e mentir, mas se fizesse uma hora ele descobriria... porem não me conti... corri atrás dele e o abracei, ali mesmo, no meio do crredor com uma blusa de mangas compridas com o número 99 escrito e um short de volei preto descalço, simplesmente o abraçei por trás sem pensar nas consequencias, ele se assustou porem me abraçou também.

–Destiny... - disse suavemente.

–Castiel... - ele me beijou, pelo visto acho que deu certo, seu beijo era doce e cheio de paixão, eu correspondi, quando nos separamos não senti que ia ficar corada por isso prendi a respiração assim ficaria vermelha mas se ficasse muito tempo talvez ficaria roxa e então branca e por fim desmaíaria ali mesmo.

–Eu te amo. - não consegui responde rpor um tempo até falar o mesmo.

–Eu também... sinto muito.... eu estava confusa e tinha medo. - ele não percebeu que eu mentia e se percebeu estaria lascada. Ele me beijou mas uma vez, acho que tava começando a gostar disso, apesar de ser mentira era legal e mágico, afinal quem disse que Cinderela e a maioria das princesas sentiram amor só de olhar para os principes? Elas se apaixonaram pela beleza e tornaram isso amor, pelo menos quero acreditar assim. Ficamos a tarde inteira juntos, fizemos pipoca e ficamos vendo filmes na TV, o que eu agora pouco achei que seria legal estava me massacrando por dentro, a cada beijo, cada frase que ele executava eu me quebrava por dentro, como se algo estivesse me rasgando, eu queria correr e chorar, voltar atrás de tudo, mas não dava mais, agora iria até o fim... já estava de noite quando o celular dele tocou.

–Acho que já vou.

–Ah, dorme aqui.

–Por que?

–É bom ficar com você - menti mais ainda sim o convenci

–Ok - ele atendeu - alô? De boa mãe, não se preocupa... na casa da minha namorada - incrivel como os homens são diretos e honestos não? - mãe... ta bom... tchau.

–Olha que emocionante até você recebe ligações da mãe preocupada. - ri um pouco até ele me dizer o que sua carinhosa mãe disse.

–Ela disse para tomarmos cuidado - fiz uma cara desconfiada - e usarmos ca - só de começar a falar, lembreime do pequeno erro dessa minha farça, fiquei dura e caí do outro lado do sofa, enquanto Castiel ria.

–Sua mãe tem uma mente muito poluída sabia?

–Hey! O que posso fazer se

–Prefiro não saber! - me levantei pela metade, com as pernas ainda esparramadas no chão, enquanto me apoiava no encosto do sofa com os braços me agarrando pra não cair com os cabelos todos bagunçados.Castiel passou a mão nos meus cabelos arrumando-os.

–Minha pequena. - deu um sorriso e parecia estar delirando.

–Eu não sou pequena.

–Mas é minha.

–Não mesmo - ele me olhou indignado