My Destiny escrita por Giulia Maciel


Capítulo 7
Capítulo 7 - O Sequestro


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora pessoal... ai está o capitulo 7, espero que gostem. Boa Leitura!



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Olhei no relógio e eram 3:39, sei que é muito arriscado mais decidi ir até o escritório do meu pai talvez eu consiga entrar lá e descobrir mais alguma coisa.

Me levantei da cama, abri a porta e comecei a dar passos leves e lentos, decidi ir descalço assim não faria barulho nenhum. Segui o corredor, desci as escadas até o primeiro andar. Cheguei até a porta do escritório girei a maçaneta da porta e espiei o lugar.

Não havia ninguém. Entrei e fui até a mesa, tinha muitos papéis e fichas de dados de muitas pessoas. Alguns tinham uns X em vermelho, outros tinham um carimbo escrito “localizado” e outros “em andamento”. Ao lado tinha uma lista dos convidados para o baile, e os horários dos turnos dos seguranças. Haviam 8 tabelas, Grupo 01 (lado externo frente e lateral direita da mansão), Grupo 02 (lado externo fundo e lateral esquerda da mansão),Grupo 03 (portões ),Grupo 04 (jardins),Grupo 05 (lado interno da mansão - primeiro andar),Grupo 06(lado interno da mansão - segundo andar), Grupo 07 (lado interno da mansão - terceiro andar) e Grupo 08 (lado interno da mansão - quarto andar).

Á direita tinha uma pasta azul escura, a abri e era uma foto distante de uma garota andando em uma calçada, não dava para ver muito bem seu rosto e então comecei a ler os dados abaixo da foto.

Sara Makmacurt Kyamatto, 16 anos, localizada! Alaska – Principal City.

Era Sara! Mas como meu pai a conhece? Já eram 3:55, era melhor eu voltar antes que me vissem ali.

Deixei tudo como estava, abri a porta e segui o corredor, subi as escadas e fui até meu quarto.

Preciso ir para o Alaska, mais ainda não sei de nenhum jeito de despistar os meus pais. Além disso, agentes dele estão ocupando a casa e pelo jeito, são muitos. Mas porque eles estão vigiando Sara? Droga preciso descobrir o que está havendo.

Dali alguns minutos eu peguei no sono. O relógio despertou e já eram 6:30.

Fui tomar um banho e me arrumar pois eu tinha que ir até o escritório, meu pai queria falar comigo...me entregar algo me recordo.

Assim que terminei de me arrumar, desci até o primeiro andar e bati na porta do escritório. O mordomo dele abriu a porta.

–Entre, senhor Hitachimi.

–Obrigado.

Ele estava sentado em sua mesa.

–Bom Dia, Pai.

–Bom Dia, Filho. –Respondeu.

–Pedi para que viesse até aqui, porque quero lhe entregar algo que está em minha família há muito tempo. Shelder!

O mordomo foi até uma das portas de vidro da estante e retirou uma grande espada japonesa de lá.

–My Lorde – Disse ele a entregando.

–Ajoelhe-se! –Disse ele se levantando da poltrona e vindo em minha direção.

Então, ajoelhei.

–Perante seu grande desenvolvimento, eu lhe dou a minha primeira Katana, mandei gravar seu nome, assim como seus outros avós.

Ele puxou a espada e eu pude ver os nomes: Say Kamkuro,Jim Keiwan,Hen Kasahashi,Yatto Hitachimi e Jhonny Hitachimi. Yatto se ajoelhou abaixou sua cabeça colocando a espada diante a mim.

–Use-a com sabedoria, coragem e força.

Peguei a espada e a examinei. Ela tinha o cabo preto com detalhes em ouro, em sua lâmina tinha o desenho em ouro de um dragão e em seu olho era um pequeno diamante vermelho.Sua calda começava e seu corpo ela longo e logo em seguida a cabeça.

–Obrigado pai, é uma grande honra.

–Kaaro!

Então meu professor entrou na sala.

–My Lorde?

–Está tudo pronto?

–Sim, My Lorde.

–Jhonny, mandei Kaaro preparar um local para você nos mostrar sua grande habilidade. Será uma grande honra filho.

–Obrigado.

Então acompanhamos Kaaro até o Tatame Japonês que ficava em uma casa de madeira ao centro do jardim japonês do Yatto.

Quando entramos, havia um rapaz sentado no tatame de pernas cruzadas, assim que nos viu, curvou-se diante de nós.

–Esse é Kiotto. Ele será seu adversário Jhonny.

–Queira me acompanhar My Lorde, nos sentaremos logo ali. –Disse Kaaro mostrando o local.

Kiotto ficou de pé.

–Jhonny, Vá ali atrás, seu kimono está lá. –Disse Kaaro.

Fui até o vestiário e tinha um pacote branco, com um cartão “Espero que goste meu querido filho, com amor Catarina.”

Era um Kimono de seda preta. Nas costas estava escrito o nome Hitachimi em letra japonesa. Assim que vesti, fui até o tatame e fiquei frente a frente com Kiotto.

–Podem começar! -Disse Yatto.

Nos cumprimentamos.

Então nos afastamos, retirei minha espada da saya e nos posicionamos.

Comecei a analisar seus movimentos, primeiro eu iria esperar seu ataque. Então ele começou a correr em minha direção, posicionou seus braços para trás e seu corpo inclinado para frente, se eu pular, Kiotto me atacará no alto então devo desviar e contra atacar.

Comecei a correr também assim q nos aproximamos, fui para a direita me abaixei e Kiotto movimentou a espada assim passando a milímetros do meu braço esquerdo.

Então começamos com movimentos rápidos alguns repetitivos. Então descobri sua tática, ele pretendia descobrir meus ataques assim me pegando de surpresa, rapidamente seu braço esquerdo tentou tocar em meu kimono e seu braço direito movimentou-se com a espada em minha direção. Desviei do braço esquerdo e então usando a mesma tática, o ataquei. Kiotto caiu no chão e sua espada caiu a poucos metros. Ele estava sem defesa alguma. Eu estava diante dele com a espada em sua garganta.

–Esplêndido! O atacou usando a mesma tática, sem ele ao menos perceber. –Disse Yatto.

–Mas nenhuma gota de sangue fora derramada, então a luta ainda não acabou. –Completou ele.

–Como? -O encarei.

–Está esperando o que? Termine com isso! -Ordenou Yatto.

Kaaro me encarava sério. Olhei para Kiotto ele me olhava com um olhar de desespero sua respiração estava ofegante.

–Não preciso tirar sangue do meu adversário para terminar a luta.

–Vamos! Acabe com isso! -Berrou Yatto.

–Eu não sou igual a você! –Berrei logo enfincando a espada no tatame.

Dei as costas e sai do tatame.

Abri a porta da casa e fui andando de volta para meu quarto. Passei pela sala e minha mãe me olhou com um sorriso.

–Como foi a luta meu filho?

Não a respondi, porque se eu parasse ali mesmo, eu iria me descontrolar e acabaria falando coisas para ela que não seriam muito agradáveis. Subi o primeiro lance de escada, segui o corredor até o segundo lance de escada, virei a direita e segui até meu quarto.

–Droga! –Bati a porta fazendo um barulho ensurdecedor e a tranquei.

–Não pode ser... ele não chegaria a esse ponto. Não seria capaz de matar alguém. –Eu pensava comigo mesmo.

Então ouço alguém bater. Era Catarina.

–Filho, abre a porta. Vamos conversar querido. –Disse ela em um tom baixo.

–Tenho certeza que você não vai querer escutar o que eu vou lhe dizer.

–Confie em mim. –Insistiu.

Então eu abri.

Ela entrou e se sentou em minha cama.

–Ele queria que eu machucasse meu adversário! Disse que se não há uma gota de sangue derramada do seu inimigo, a luta ainda não finalizou! Isso é inaceitável! Eu não sou igual a ele e nunca serei!

–Acalme-se querido, seu pai foi ensinado deste modo. Não é culpa dele, naquela época era assim no Japão. Seu avô o ensinou da forma mais horrível que pode existir.

–Mais se ele quisesse ele poderia ter invertido essa situação! Ou então aceitado o fato de que eu não sou do tipo que faz isso. Ele sabe! Sabe que eu odeio isso!

–Calma Jhonny. Ele entenderá!

–Parece impossível isso acontecer.

–Bom mãe, vou me arrumar. Tenho que ir a casa de Fellipe.

–Tudo bem meu filho. –Disse ela saindo do quarto.

Então tomei um banho mais demorado, me arrumei, peguei a mochila com os livros e fui até o seleiro. Montei em meu cavalo e sai rumo a casa dos Wolfrik.

Eu não queria voltar para casa, não tão cedo.

Chegando a casa de Fellipe, contei o que ocorrera e então seus pais me deixou passar a noite lá. Ficamos estudando durante a manhã e um pouco da tarde, depois começamos conversar a respeito do Yatto.

No dia seguinte, sai cedo da casa de Fellipe. Voltei para minha casa e assim que entrei na sala meus pais estavam sentados no sofá a minha espera.

–Sente-se querido. –Disse Catarina.

Fui até o outro sofá que ficava de frente para eles e me sentei, então olhei para Yatto.

–Quero lhe pedir perdão meu filho. Sei que eu não deveria ter o forçado a fazer o que não lhe agrada. Só queria que você fosse igual a mim. Fui criado deste modo, e vou repetir, não irei mudar meus modos. Eu o amo muito e apesar de tudo ainda tenho orgulho de você.

Como ele pode ser tão orgulhoso, não conseguia ao menos pedir desculpas. Aquilo me deixava com uma raiva imensa.

–Certo. Vou para meu quarto. –Me levantei e sai da sala.

Assim que entrei no quarto comecei a pensar e tudo que eu e Fellipe conversamos e a partir de agora, não irei descansar enquanto não saber tudo a respeito de Yatto Hitachimi.

– 7 Dias mais tarde –

Alaska, 9 horas e 30 minutos

–Sara Querida! Vou com Jhonn até o mercado e já volto.

–Tudo bem.

–Qualquer coisa te ligo, beijos. –Disse Isabell fechando a porta.

Liguei a T.V e comecei a assistir um filme.

Passaram-se três horas e então meu celular toca, era Jhonn.

–Fala Jhonn.

–Sara, apreste atenção. Eu e Isabell estamos correndo um serio risco de sermos sequestrados. Agentes do Yatto estão nos seguindo e pelo que percebi são muitos.

–Jhonn mais... –Interrompeu.

–Escute, saia dai com muito cuidado, tente disfarçar o máximo possível, vá até o local de treinamento, pegue uma arma e ligue o rastreador, ele mostrará a você onde eu e Isabell estaremos. Rápido, você não terá muito tempo.

– Ligação Finalizada –

Rapidamente fui até o quarto, vesti minha bota e uma jaqueta por causa do frio, peguei o celular e sai, tranquei a porta e entrei no elevador.

Tive sorte de ter um táxi bem na porta do hotel, entrei no carro e lhe disse para ir até uma rua antes da rua exata onde estava o bueiro.

Assim que ele parou o carro lhe dei o dinheiro e logo sai do carro, olhei disfarçadamente em busca de algo desconfiável, mais não havia nada de anormal.

Então virei a direita e segui por uma rua menos movimentada, virei a esquerda e segui em frente. Após caminhar durante 5 minutos, cheguei até o bueiro, o abri e pulei.

Segui até as escadas, subi e fui até a porta. Assim que entrei, coloquei o rastreador para localizar Jhonn e Isabell. Enquanto ele localizava, peguei duas pistolas semiautomáticas.

“Numero do servidor rastreado!” Informou o rastreador.

Logo em seguida o celular toca.

–Jhonn?

–Sara, já nos localizou?

–Sim. Esta tudo bem? O que está acontecendo?

–Acalme-se, Eu e Isabell estamos bem, agora escute com atenção, vá até o rastreador e me dê as coordenadas do ponto que você esta até onde eu estou.

–Certo, estou na Rua Foxridid, você está á 8 quilômetros de mim, Rua Hillterbag.

–Sara, quero que venha até aqui, tomando muito cuidado, durante o caminho apreste atenção no que vou lhe dizer, primeiro quando estiver á 100 metros de Hillterbag, você passara perto de uma feira, quando andar mais ou menos 50 metros vire a direita, continue reto, você chegará em uma rua que beira o mar onde há gaivotas e um navio barulhento, após uns 20 metros vire a esquerda, você irá passar ao lado de um bar onde está passando um jogo de futebol na tela da T.V. Continue reto e estacione o carro após 30 metros dali. Procure um local mais alto dessa região e espere com atenção .Dentro de um cofre ai no portão dos rifles e escopetas, tem a chave de um carro que está no estacionamento abandonado na esquina da Rua Four Brinskin. A senha é 2-5-7-4-8-3-9-7.Leve um sinalizador de navio, Tentarei retorna a ligação.

– Ligação Finalizada –

Então fui até o portão 3, o abri e avistei o cofre, digitei a senha e peguei as chaves do carro, peguei o rastreador e sai da sala. Fui até o estacionamento e comecei a subir as rampas, não havia nenhum carro, continuei a subir. Após 4 rampas, avistei o carro. Era um Focus 2011 vermelho metálico. Entrei no carro, o liguei e tomei o caminho á Rua Hillterbag.

– Á 8 quilômetros dali –

Era uma sala escura, onde tinha um tubo de ventilação que ligava até o teto. Isabell estava amarrada em uma cadeira com a boca tapada por uma fita isolante. Eu estava com o pulso amarrado por fita isolante em um cano de ferro que ia de uma parede a outra, segundo o que percebi eles eram velho, pareciam enferrujados. Meu relógio também é um celular deste modo consigo me comunicar com Sara. Mas tive que desligar, comecei a escutar passos.

Três homens entram á sala.

–Diga, onde está a menina. –Disse um deles com uma cicatriz no rosto.

–Não vou lhe dizer.

–Certo, já que não quer do modo fácil, vamos pelo modo difícil. –Disse ele fazendo um sinal para o cara parado ao lado de Isabell.

Ele foi até Isabell e fez um corte em seus dois pulsos.

–Você tem no máximo duas horas para mudar de ideia. Caso contrário, ela morre.

Os três agentes saem da sala.

–Isabell! Aguente firme!

Isabell estava ficando inconsciente. Então usei a lateral do relógio para cortar a fita.

– 13 horas e 35 minutos

–Aguente firme! Vamos Sara, atenda.

–Jhonn? -Disse ela pelo telefone.

–Sara! Onde está?

–Estou em cima de um telhado de uma casa abandonada, é o ponto mais alto que encontrei.

–Certo, trouce o sinalizador?

–Sim. –Respondeu.

–Certo, quero que lance-o em direção a leste. Ao meu comando, um...dois...três...quatro...cinco...seis...sete...oito..nove...Agora!

–dez..onze...doze (ouve um barulho ensurdecedor). –Continuei.

–E agora? -Perguntou.

–Espere.

Consegui me soltar, rasguei as duas mangas da camisa para estancar o sangramento de Isabell. Assim que terminei, voltei a falar com Sara.

–Sara!

–Estou ouvindo.

–Consegue ver algum tubo de ventilação no telhado de alguma casa?

–Sim, dois.

–Certo, procure algo que não faça muito barulho para você acertar esses tubos, procure pedrinhas pequenas.

–Achei!

–Certo, acerte um ao lado leste.

–Acertei.

–Acerte outro agora.

(Escuto um barulho no tubo)

–É este! Vá até ele e desça-o.

–Do lado de fora-

Como os telhados das casas eram muito próximos, consegui ir até o tubo, com algumas dificuldades, mais consegui chegar. Tirei a grade do tubo e desci com cuidado.

Na sala vi Jhonn ao lado de Isabell que estava despertando.

–Esta na hora de você desfrutar de seus treinamentos Sara. Fique atenta pois há muitos agentes por aqui.

Isabell se apoiou em Jhonn e então saímos da sala. Seguindo o corredor, um agente nos avistou, Jhonn deu dois tiros em sua cabeça. Então, com o barulho, os agentes começaram a vir até onde estávamos.

–É agora que a porra vai fica muito louca! Há Há! –Disse Jhonn.

Isabell pegou uma de minhas armas e então fomos até o corredor principal e nos escondemos nos posicionamos para atacar.

Logo os agentes foram chegando, começamos a atirar, eram em 5. Então a munição de Jhonn acabou.

–Me dê cobertura! Disse ele olhando para mim.

Jhonn se lançou para cima de um dos agentes que já estava morto, assim pegando a arma que carregava.

Era uma metralhadora. Se virou e começou a atirar.

Assim que matou o ultimo agente, Seguimos para o lado de fora da casa abandonada onde haviam os prendido.

A poucos metros dali estava o carro, entramos dentro dele. Eu fui dirigindo.

–Siga de volta para a Rua Foxridid.

Dei partida para o carro e então se ouve mais disparos. Havia mais agentes, eles estavam montados em duas motos e um fusion preto.

Durante 4 quilômetros Jhonn trocou tiros com os agentes. Conseguiu matar os rapazes das motos.

–Mais rápido!

–Não dá! –Respondi.

–Jhonn está vindo um trem! –Informei aos berros.

–Pise fundo! Rápido! Rápido! -Ordenou.

Pisei o mais fundo que pude, o trem passou milímetros do nosso carro, assim acertou em cheio o fusion.

Dali sete minutos, chegamos até o bueiro, fomos até a sala e logo em seguida Jhonn pegou a mala de primeiros socorros e socorreu Isabell. Em seguida Kurt liga em meu celular, coloquei no viva voz.

–Isabell?

–Fale Kurt! -Respondeu ela.

–Localizei o garoto, Andril James Walker, levaram-no para uma mansão ai no Alaska, ela está localizada ao Oeste do hotel onde vocês estão, Daqui vinte minutos meu filho Henrique estará chegando no aeroporto do Alaska. Ele está com todas as informações que vocês precisaram para chegar ate o garoto.

–Certo! Obrigada Kurt.

–Não precisa agradecer. Henrique também está trazendo passaportes para vocês voltarem para cá.

–Certo. –Disse Isabell.

–Boa Sorte!

– Ligação Finalizada -

–Jhonn fica com a Isabell, eu vou até o aeroporto buscar Henrique e no caminho eu te ligo.

–Tem certeza que pode fazer isso? -Perguntou ele.

–Claro. -Respondi pegando as chaves do carro.

–Certo, vá e assim que pegar ele no aeroporto me liga.

–Ok. -Respondi saindo da sala.

Fui até o carro, dei partida e tomei o caminho rumo ao aeroporto.

chegando lá recebi uma mensagem de Jhonn, dizendo que era para eu parar discretamente no estacionamento e nao sair do carro. Entrei no estacionamento, estacionei o carro perto dos demais. Acho muito arriscado colocar o carro muito longe.

Então a porta do lado direito abriu e um garoto se sentou no banco, travou as portas e colocou o sinto.

–Porra, que susto garoto!

–Ah, oi Sara! -Disse ele.

Dei partida no carro e liguei para Jhonn.

–Sara?

–Oi Jhonn.

–Venha de volta para cá na sala de treinamento. No hotel está muito arriscado.

–Certo.

–Qualquer coisa retorne.

–Ligação Finalizada-

Após 15 quilômetros, o mesmo carro que eu vi no estacionamento do aeroporto, um fiesta hatch preto, estava nos seguindo.

Olhei para Henrique e ele tirava um aciona bomba do bolso.

–O que está fazendo? -Perguntei em um tom ameaçador.

–Se eu fosse você... Eu acelerava essa coisa. -Henrique aciona o botão.

–Dez...Nove..Oito...Sete... -Contagem da bomba.

–Droga! -Eu disse acelerando.

–Cinco...Quatro...Três...Dois...Um... -O fiesta explode logo em seguida.

–Mais que droga! você é maluco ou o quê?

–Um pouquinho... -Respondeu.

Após dois quilômetros chegamos ao bueiro.

Andamos até a sala, Jhonn e Isabell estavam sentados diante de um notebook.

–Bom, aqui está os passaportes, vamos entrar na mansão hoje de madrugada.

–Opaaaa! perae cara! Eu quero dormir! -Disse Jhonn.

–Jhonn não vai, será eu e você. -Respondi olhando para Henrique.

–Então tá. -Respondeu.

–Quais são as informações que você tem? -Perguntou Isabell.

–Sequestraram Andril achando que você ainda era namorada dele. Andril ta com o celular na mansão, mais é quase impossível dele utiliza-lo, ele está no quinto andar. O cara até que é esperto, ele deu as dicas através das ligações que fez, uma para um garoto chamado Harry, dizendo que onde estava era frio e que não havia feito muitas amizades, e quando ligou para você Sara, através do local da chamada, conseguimos rastreá-lo. Nós projetamos um outro chip com o mesmo numero que o seu, nos passamos por você e conseguimos nos comunicar com ele através de mensagens. Ele disse que há dois homens na porta do quarto onde ele esta preso, um tem um tampão no olho direito e o outro está com um aparelho no ouvido, há muitos homens transitando pelos corredores entre cinco da manhã e duas da madrugada.

–Ou seja, temos três horas mais ou menos para conseguir achar Andril?

–Exato.

–Como vão conseguir entrar?

–Segundo eu e Kurt, a melhor maneira é por fora, mais temos que tomar cuidado com as câmeras e os agentes. No fundo da mansão há o muro mais alto, através de um aparelho que eu tenho aqui, eu consigo bloquear a corrente elétrica da cerca por cinco minutos. O muro tem 6 metros aproximadamente e a cerca um metro.

–Temos 5 minutos para pular uma cerca de um metro? -Perguntei.

–Não, temos cinco minutos para escalar um muro de seis metros e pular uma cerca de um metro.-Respondeu Henrique.

–Porque não cortamos os fios assim que você bloquear a eletricidade?-Perguntei.

–Porque os agentes irão descobrir, não há outro jeito.-Respondeu ele.

–Ok, vou encarar.-Respondi.

–Ei garoto, qual é sua idade? -Perguntou Jhonn.

–Bom, podemos considerar que já tenho 17.

–Quando é seu aniversário?

–Daqui dois meses.

–Opa! sinto muito rapazinho, mas não podemos considerar o seu... Pois o meu aniversário será daqui uma semana Há Há! -Respondi dando uma risada sarcástica.

–Pode até ser verdade, mais sou mais auto que você!

–Tamanho não e documento. -Respondi.

–Certo crianças, hora de trocar as fraudas. -Disse Jhonn.

–Onde vamos ficar? -Interrompeu Isabell.

–Está vendo aquela parede desenhada ali? -Disse Jhonn apontando para uma parede com um desenho estranho.

–Vá até ela e bata nela sete vezes. -Completou Jhonn.

Fui até a parede e fiz o que ele pediu, a parede entrou no solo e um quarto com 5 camas de solteiro,uma T.V e uma geladeira surgiu.

–Podemos descansar aqui até a madrugada. -Disse Jhonn.

–Certo. A madrugada será longa. -Disse Henrique.


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Notas finais do capítulo

Por favor, comentem... Bjos (: