Destinos Cruzados - Astoria e Draco escrita por Miss Potterhead


Capítulo 14
Draco Malfoy é romântico, ou não...


Notas iniciais do capítulo

Eu não demorei, pois não? Eu decidi vir postar hoje porque gente, ESSA FIC VAI FAZER 1 ANO ESTE MÊS!!! Voces nao tão entendendo, É 1 ANO!! É MUITO TEMPO! (isto so aconteceu porque eu demoro muito a postar, mas quem liga? XD)
Este episodio ficou uma MERDA, sério, quando eu o imaginei ele era muito mais engraçado :/ Me desculpe, o proximo fica melhor.
Beijos.



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Dois dias depois, eu estava numa loja de vestidos de noiva a tentar encontrar um vestido para o meu casamento. A Sophie e a Pansy tinham vindo me ajudar, mas eu não conseguia encontrar nenhum vestido decente. Eram demasiado brancos, aff porque eu não podia usar um vestido preto no meu casamento?


– Este ficou lindo - comentou Sophie enquanto olhava o meu reflexo no espelho. Era um vestido comprido, tomara que caia, apertado no peito, mas que depois ficava mais largo. Não estava "lindo" mas até agora tinha sido o melhor que eu tinha experimentado.


– Porque eu não passo usar um vestido preto? - cruzei os braços sobre o peito. Branco definitivamente nao era a minha cor.


– Porque todas as noivas usam vestido brancos - Pansy revirou os olhos farta da minha conversa e foi até à senhora da loja - A minha amiga vai levar este.


– Ei, mas eu não disse que queria este - resmunguei fazendo bico.


– Tou nem aí para a sua opiniao, ficou perfeito e você vai levá-lo. - revirei os olhos e fui me trocar.


(...)


Eu, Sophie e Pansy andavamos apressadas pelas ruas de Londres comprando tudo para o casamento. Sophie e Pansy estavam tão animadas com o "grande dia", muito mais que eu. Não me interpretem mal, eu gosto do Draco, mas eu não quero casar. Sou muito nova para isso, tenho apenas 18 anos e quero aproveitar a minha vida.


Depois de comprarmos tudo, levei-as ao Mcdonald's, foi muito engraçado ver a Pansy perguntando o que era um hamburguer e o que se fazia com as batatas fritas.


– Gente, eu tenho uma coisa para vos contar, mas não quero nada de gritinhos nem pulos ok?


– Conta! - a Pansy pediu animada enquanto mordia uma batata frita


– Hum, eu e o Draco estamos namorando - baixei a cabeça e olhei para as minhas batatas esperando os gritos começarem.


– AHHHHHHHHHHH EU SABIAAAAAAA!! EU SABIA HAHAHAHAHA EU SEMPRE SOUBE QUE VOCE GOSTAVA DELE! - a Sophie gritou e começou aos pulinhos.


– EU SABIA, EU SEMPRE SOUBE, AHHHHHHHHHHH!!!! - desta vez foi a vez de Pansy a gritar e bater palmas.


– Tá, tá, gente, calma, os trouxas tão olhando para nós. - disse tentando não rir da animação delas.


– Não mude de assunto, mocinha, pode começar a contar tudo desde o inicio.


(...)


Depois de ficarmos horas conversando no Mcdonald's, voltei para casa, onde Ginn me deu um bilhete que a coruja de Draco tinha trazido mais cedo.


"Me encontre às 20h em minha casa. Tenho uma surpresa para voce.
Ps: Pode já trazer os 50 galeões, porque eu vou ganhar a aposta. DM"


Eu ri alto e subi para o meu quarto. Eu tinha uma surpresa para estragar. Eu não ia deixar ele ganhar tão fácil assim a aposta.


(...)


Eram quase 20h e eu estava pronta, uma blusa preta dos green day, calça jean cinza e os meus adorados all stars pretos com caveiras. Eu sabia que Draco estava preparando qualquer coisa de espetacular, talvez um jantar romântico, ou um passeio ou algo desse tipo, mas eu iria fazer de tudo para ganhar aquela aposta. Por essa razão, eu estava vestida o mais simples possível.


Aparatei no hall de entrada da mansão dos Malfoy uns 5 minutos depois da hora combinada (só para fazê-lo sofrer, pois sei o quanto ele odeia atrasos).


– Você está atrasada - ouviu-o dizer enquanto se encaminhava até mim. Ele estava muito elegante e sexy (até parece, Draco Malfoy é sexy até vestido de mulher).


– Eu sei - sorri inocentemente. - Então, que surpresa é essa que você preparou? Aposto que nem vale 1 galeão - ri baixo.


– Venha e vai ver - ele caminhou pelo corredor até à sala de estar da mansão que estava decorada com muitas velas que davam um ar mágico e celestial ao ambiente e uma mesa redonda no centro da sala muito bem decorada e com flores e mais velas.


– Uau, está muito bonito. Aposto que você mandou os seus elfos domésticos fazerem tudo isto - comecei a provocá-lo e dirigi-me até á mesa.


– Não, fui eu que fiz tudo isto. - ele puxou a cadeira para eu me sentar e eu sorri fraco. - Obrigada. Mas duvido, você nem deve saber como acender uma vela.


– Até parece, a varinha serve para alguma coisa né? - ele sentou-se á minha frente.


– Ei, isso não é ser romântico, é trapacear - cruzei os braços fingindo indignação.


– Como eu deveria acender as velas então? - ele perguntou.


– Ué, como todos os trouxas fazem. - disse como se fosse muito óbvio.


– Usando a varinha é mais fácil, no entanto continua a ser romântico né? - ele levantou a sobrancelha esperando a minha resposta.

– Você precisa procurar a definição de romântico, até agora não vi nada romântico aqui - eu ri baixinho adorando ver a cara dele.


– Mas calma, isto mal começou - ele abriu um sorriso e estalou os dedos e os seus elfos domésticos apareceram e começaram a servir a comida. Quando eles sairam, eu falei.


– Isto seria romântico se você cozinhasse e servisse a comida e não os seus elfos, aff - fiz bico e cruzei os braços sobre o peito. Eu estava a adorar aquilo, Draco estava a se esforçar, mas eu sabia que ele nunca conseguiria ser nem um pouco romântico.


– Você só sabe reclamar, Astória. - ele mostrou-se chateado e decepcionado.


– Eu não tenho culpa tá? Você é que nao sabe ser romântico - levantei-me da mesa começando a ficar irritada com aquela conversa.


– Eu tive a ver aqueles filmes trouxas melosos para nada é? - ele levantou-se caminhando na minha direção.


– Sério? Você esteve mesmo a ver filmes românticos para tentar me impressionar? - Merlin, aquela devia ser a coisa mais romântica que já tinham feito por mim, não que ver filmes trouxas seja um sacrificio, mas para uma pessoa como Draco que não gosta de trouxas, é uma prova de que ele está mesmo empenhado nisto.


– Sim e foi muito chato, meu merlin - ele revirou os olhos.


– Owwnnn, vem cá - eu puxei-o para mim e beijei-o intensamente e ele empurrou-me contra um móvel passando as mãos pelas minhas pernas. Eu saltei para o colo dele colocando as minhas pernas em volta da sua cintura. Afastei-me um pouco dele para pegar um pouco de ar, quando senti um cheiro estranho.


– OMG DRACO, AS VELAS!!! AS VELAS CAIRAM NO CHÃO!! - eu gritei assustada enquanto via a sala começar a pegar fogo!


– PUTA MERDA!!! - Draco resmungou chocado enquanto se afastava de mim e pegava a sua varinha do bolso.


(...)


– Eu quero os meus 50 galeões - ordenei chateada cruzando os braços.


– Eu não tive culpa que as velas tenham caido no chão - estavamos à uns 15 minutos na sala da minha casa a brigar sobre quem tinha ganho a aposta.


– Você é que me atirou contra o móvel, meu merlin, você pegou fogo à sua sala!!! - eu falei aumentando o tom de voz - Voce perdeu a aposta.


– Não, não aff e nem foi assim grande coisa, só um feitiço e ficou tudo como antes. - ele cruzou os braços me imitando.


– Não foi grande coisa? Nós podiamos ter morrido!! Os dois!! - eu estava fazendo muito drama, eu sei, mas eu queria os meus 50 galeões.


– Me deixa tentar só mais uma vez!!! - ele pediu quase implorando.


– Para você pegar fogo no meu cabelo em vez da sua sala? Não!


– Você só tá com medo de perder a aposta - ele sorriu de lado. Afffff Porque ele tem de ser assim? Ele sabe que quando me provocam, eu não consigo me controlar


– Só mais uma vez e se você pegar fogo no meu cabelo eu corto o seu Draco Júnior - ameacei-o enquanto tentava conter uma gargalhada.


– Quem é Draco Júnior? - ele perguntou confuso.


– O seu amiguinho que vive entre as suas pernas - eu ri alto e subi para o meu quarto, ouvi-o rir também e depois ele desaparatou.


(...)


No dia seguinte, acordei com um Draco muito animado (só eu que acho que com essa historia toda de "romantico" ele ainda vai virar gay?) para irmos acampar (sim, porque para ele a definição de romantismo é ficar no meio do nada). Mas tudo bem, eu aceitei.


Ficamos horas andando pela serra de mochila às costas (porque aparatar nao é tão romantico) até finalmente encontrarmos um lugar para ficar. Era um lindo prado cheio de flores e alguns metros à frente, havia uma pequena lagoa com peixes.


Decidimos acampar lá. Houve uns pequenos (grandes) problemas a montar a barraca (pois nem eu, nem Draco sabiamos fazê-lo) e acabamos decidindo ficar a dormir na rua.


– Isto não é romântico? Ficarmos aqui a dormir no meio do campo e a ver as estrelas? - ele perguntou enquanto eu estava entretida a matar mosquitos.


– Não, isto é horrível e os mosquitos não param de me picar!!!! - eu reclamei irritada enquanto um mosquito poisava no meu ombro e eu o matava. - Tenho fome!!


– Ops... - ele disse e ficou sério e pensativo.


– Ops? - Eu olhei para ele irritada e com vontade de matá-lo - ME DIZ QUE VOCE TROUXE COMIDA, PELO AMOR DE MERLIN!!!!


– Eu esqueci... - ele disse devagarinho e sorrindo assustado - Mas eu posso usar a varinha e...


– EU TOU NO MEIO DO NADA, DORMINDO NA RUA, SENDO PICADA POR MOSQUITOS E VOCE AINDA DIZ QUE NAO TROUXE COMIDA? Afff, desisto. Vou para casa e eu quero os meus 50 galeões! - assim que acabei de falar, desaparatei.


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Notas finais do capítulo

Bom ano novo e comentem!! Eu sei que tá meio chato, mas eu preciso dos vossos comentarios. O proximo episodio vai ser muito legal!!!! Voces vao gostar