Destinos Cruzados - Astoria e Draco escrita por Miss Potterhead


Capítulo 11
Tarde em Hogsmeade


Notas iniciais do capítulo

Olhem quem voltou dos mortos O/ E aí, tudo bem, gente?? :)
Eu podia ficar aqui me desculpando, mas vocês já sabem a razão de eu demorar tanto a postar. Eu sou muitoooooooooo preguiçosa, minha gente.
Alguém conhece alguma clínica para curar a minha preguiça? XD
Ok, agora vamos falar a sério, primeiro quero dizer que achei este capítulo muito fofo e segundo queria saber se alguém quer fazer uma capa para mim. É que embora a minha capa esteja linda ( foi a mafy que fez, é óbvio que está linda) eu já a tenho á muito tempo e já me cansei dela.
Então, alguém quer fazer? Se sim, me mandem uma mp ou assim e eu explico o que quero na capa.
É isso, agora boa leitura!



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Aquele olhar mudou alguma coisa em mim, como um “click” na minha cabeça, tudo começou a fazer sentido, como se tudo estivesse no seu devido lugar. E eu percebi, que por mais que eu tentasse negar, a verdade estava à vista de todos. Eu estava apaixonada por Draco Malfoy. Eu sabia que errado, mas o coração batendo freneticamente, aquela sensação estranha de paz, mas também de confusão, as pernas bambas, as borboletas no estômago sempre que ele se aproximava de mim mais do que devia eram a prova de que sim, era verdade.

E por um momento, aquilo pareceu-me tão certo e bom, mas depois… depois percebi que não podia, porque apaixonar-me por Draco significava sofrer, pois por mais anos que passassem, ele nunca iria mudar.

Eu queria afastá-lo de mim, rir e dizer que ele estava louco, mas eu não conseguia, porque por mais que o meu cérebro ordenasse aos meus músculos para o empurrarem para longe, todos os meus músculos e principalmente o meu coração gritavam para eu acabar com aquela distância que separava os meus lábios dos dele.

E como se ele fosse telepático, Draco aproximou-se de mim, colando os nossos lábios. Eu ainda tentei resistir, mas rapidamente mandei a lógica para o inferno e entreguei-me àquele beijo que eu tanto desejava.

Passei as mãos pelo seus cabelos, perfeitamente penteados e baguncei-os, arranhando de vez em quando a sua cabeça. Ele colocou as mãos em volta da minha cintura, puxando-me para mais perto, fazendo o meu corpo embater contra o dele. Mas não foi uma sensação dolorosa, pelo contrário, foi muito prazerosa. Era ótimo sentir o corpo dele em contacto com o meu e ouvir o coração dele bater descontroladamente dentro do seu peito.

Eu já devia ter-me habituado ao seu beijo viciante, mas mesmo assim continuava a estranhar as sensações que aquele simples toque me proporcionava. Aquele beijo era diferente dos outros que tínhamos trocado anteriormente, os outros eram mais intensos, ferozes, como se estivéssemos a lutar um contra o outro, mas este, este era mais apaixonado, porque finalmente os dois tínhamos parado de lutar contra aquele sentimento.

Deixei-me ficar a pensar sobre isso durante alguns segundos, será que Draco realmente estava a ser sincero? Será que ele sentia algo por mim? Eu esperava sinceramente que sim.

Ficamos a nos beijar algum tempo, mas não pareceu o suficiente, porque quando ele se afastou, senti uma sensação ruim. Era o momento da verdade e haviam explicações a serem dadas. Mas eu não queria confessar o que sentia, pois tinha medo de ser zuada. Afinal, ele era Draco Malfoy.

- Vai continuar a negar? – ele perguntou olhando-me de uma forma intensa que me fez arrepiar.

- Draco, eu já disse que não vou cair nos seus truques de sedução – afirmei com o resto de determinação que eu ainda tinha.

- Pequena Astoria, me faça um favor – ele sorriu maliciosamente – Cala a boca e me beija – ele afirmou, puxando o meu braço e voltamos a nos beijar intensamente.

O resto do dia foi simplesmente incrível, não falamos muito sobre o que sentíamos, apenas vivemos o momento. Passamos o dia todo em Hogsmeade, fomos ao Dedos de mel onde compramos uma grande quantidade de doces e ficamos a andar pelas ruas do vilarejo enquanto nos deliciávamos com os doces que tínhamos comprado. Eu empanturrei-me de doces e chocolate até a minha barriga começar a doer.

Depois continuamos a passear de mãos dadas, era tão estranho estar assim com Draco, mas era uma estranheza boa, enquanto conversávamos e nos conhecíamos um pouco melhor. Quem nos vissem assim, acreditaria que éramos um casal jovem de namorados. Talvez o fossemos, nem eu sabia bem.

Fomos a uma loja que tinha aberto à pouco tempo e compramos sorvete, para mim de chocolate e para o Draco de morango. Ficamos rindo e nos lambuzamos os dois de sorvete. Mas foi engraçado, principalmente quando eu obriguei o Draco a limpar o meu rosto com a língua e ele falou que eu era doce e delicioso como morango. Não resisti e o beijei em seguida.

Já no final da tarde, fomos ao Zonko’s onde compramos bombas de bosta e ficamos nos divertindo atirando em casais que passavam e depois corríamos para longe para não sermos pegos.

Provavelmente aquela foi uma das tardes mais divertidas da minha vida, nunca pensei que Draco pudesse ser tão divertido e engraçado. Mas acabei por aprender bastante naquela tarde. Aprendi que devemos pelo menos uma vez na vida fazer tudo o que nos apetece, aprendi que Draco Malfoy talvez até tenha coração e principalmente aprendi que até a pessoa mais fria e cruel, tem o seu lado divertido e cómico.

_______________________

Eram 20:30h quando eu e Draco aparatamos na sala de estar da mansão Greengrass. A tarde tinha sido tão boa que nem parecia real.

- Bom, está entregue – ele abriu um pequeno sorriso. – Adorei a nossa tarde.

- Eu também – afirmei corando um pouco. Droga, odeio me sentir uma garotinha de 15 anos quando estou com Draco, mas é isso mesmo que sinto.

- Temos de repetir. – a sua voz saiu baixa, como se ele tivesse medo do que eu fosse achar.

- Claro que sim – eu respondi, chupando um pirulito. Ok, eu parecia uma criança de 5 anos, mas quem liga?

- Então até amanhã – Draco pegou na minha mão que segurava o pirulito para afastá-la da boca e deu-me um selinho rápido.

- Até amanhã? – perguntei tentando controlar as batidas rápidas do meu coração e gritando mentalmente para as minhas pernas pararem de tremer.

- Você não disse que queria repetir? Então vamos repetir – ele abriu um sorriso misterioso e desaparatou.

Não consegui conter um sorriso quando ouvi as palavras dele e subi as escadas correndo. Quando cheguei ao meu quarto, deitei-me  em cima da cama de braços abertos ainda com um sorriso idiota estampado no rosto.

Eu estava toda e completamente apaixonada por Draco Malfoy e uma parte de mim dizia que aquele sentimento era recíproco.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Agora vêm as partes fofas e talvez até um pouco clichês. Mas todo o romance tem o seu lado clichê, não é verdade?
O que acharam? Será que o quase-namoro ainda não assumido vai durar? E o que as pessoas vão achar disto?
Comentem por favor, vocês sabem como é importante para uma escritora saber a opiniao dos outros. Se for possivel também, alguem podia mandar uma recomendação, é que até agora ainda não tive nenhuma.
E é isto, até á próxima!



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